quinta-feira, 19 de maio de 2011

UM VIP ENTRE OS VIPS




                                         JOÃO GILBERTO,
     UM MALUCO PARA A PLEBE E UM GÊNIO PARA A REALEZA CULTURAL.
    


     Se existe uma personalidade brasileira que sempre foi a mais internacional de todas, esta é João Gilberto. Cortejado, admirado e respeitado por cabeças coroadas, chefes de Estado, os maiores nomes do showbusiness e socialites do jet-set mundial, o baiano de Juazeiro - ao contrário de sua conterrânea, a também cantora Ivete Sangalo - nunca foi popular, carismático, dado a simpatias gratuitas (?) com a imprensa e muito menos com o público, mostrando cedo uma personalidade forte, marcante e extremamente singular. Enquanto Ivete - intérprete de canções de fácil entendimento e aceitação popular que caem como uma luva no gosto musical (nem um pouco apurado e muito menos exigente) do povão - é "arroz de festa", autora de declarações e um palavreado não tão, digamos, políticamente (em todos os sentidos) correto como ele, João poderia ser classificado como o prato mais requintado de um banquete servido à MPB. No caso, "lagosta à termidor" e não o vatapá (que adoro!) - literalmente falando, tapando os ouvidos - servido no jantar de gala com o comandante no cruzeiro vip (para quem não sabe, very important personal) das celebridades tupiniquins, onde a entrada, saladas e, principalmente, as sobremesas são para os mais variados paladares, gostos ou a total falta deles. João, o nosso querido Gilberto ou, simplesmente, o pai da Bossa Nova, é um cara que todas as gerações, das passadas às vindouras, dos mais eruditos aos menos favorecidos pela intelectualidade e refinamento musical, chamarão eternamente de O CARA. Séculos, milênios passarão e o meio artístico-cultural brasileiro (e internacional, of course) deverá render glória e homenagens a esse showman que veio ao mundo para ser o diferencial entre o grau mais alto da cultura, talento e genialidade, em discordância ao mesmismo, mediocridade  de letras e canções (?) sem nexo, pé (e muito menos cabeça), absurdamente emburrecedoras - e constrangedoras, dependendo do gênero musical - que nos agridem acintosamente intelectual, social e moralmente dia após dia, hora após hora, nas rádios e vizinhança do país afora.
     Deus, certamente, deve ter perdido a fôrma com a qual fez João Gilberto, mas ele, sem pestanejar, não perdeu a oportunidade de deixar seu nome (e marca) para a posteridade. Ontem, hoje e sempre, em todo o mundo, pessoas espalharão orgulhosas aos quatro ventos que tiveram o prazer e a honra de ouví-lo cantar, conversar (mesmo ele não sendo de dar atenção a qualquer um), que o conheceram de perto, ao menos o viram passar em algum canto (sem trocadilho) e lugar. Para muitos ele sempre foi - e será sempre - arrogante, presunçoso, vaidoso e cheio de vontades como um menino-grande que brinca com o sucesso como se fosse presente de aniversário. Para outros, João sempre foi um rei acima do bem e do mal, irritando-se com facilidade com o súdito louco que não atendesse suas "vontades", num reino fantasioso chamado de música popular brasileira. Opiniões e discussões à parte, todos sabemos que João Gilberto sempre foi um gênio, mesmo não precisando de nenhuma lâmpada maravilhosa, neste caso, uma orquestra afinada, bastando apenas para ele um banquinho e o violão. Com esse trio no palco, a platéia (de todas as épocas) se rende à superioridade deste músico que está aquém do (básico) dó-ré-mi-fá-sol-lá-si. Ele nunca foi até as notas, são elas que o buscam ansiosas para serem (re) inventadas, criadas nos passos e compassos de um maestro que não se deixa seduzir pela insignificância de rimas chulas, de duplo sentido, um verdadeiro atentado terrorista à boa música, a arte defendida por mestres de todas as épocas e lugares, de Vivaldi, Bach e Beethoven, até Caetano, Djavan, Chico e Gil, dentre centenas de outras mentes criativas, pensantes, previlegiadas.
     Autor de pérolas da MPB como os famosos (e imortais, não poderia ser diferente vindo dele) discos "Chega de Saudade" (1959), "O Amor, o Sorriso e a Flor" (1960), "João Gilberto" (1961), "Orfeu do Carnaval" (1962), além dos mais recentes "The Legendary João Gilberto" (CD lançado nos EUA pela World Pacific, em 1990), "O Mito" (1992) e "38 Titres de Bossa Nova", também lançado pela Pacific (1993). Admirador de outros "reis" como Orlando Silva, Lúcio Alves e Dick Farney, João Gilberto causa emoções diversas nas pessoas, como contou Claúdia Faissol, mãe de uma filha dele: "As pessoas chegam perto e nem falam. Veem ele e choram"...(?)... Da MPB à Bossa Nova, passando pelo samba (ele sempre foi versátil), João deu seu toque todo especial interpretando "Coqueiro Verde" (Fernando Martins Filho/José Marcílio), "Louco" (Wilson Batista) e "Deus Salve a América" (Irving Berlin, versão Braguinha). Esse é o homem de todos os tons e, como disse Nélson Motta, "nessas coisas de som ele está sempre certo". Numa nota distribuída à imprensa no início do ano passado pela EMI brasileira, a gravadora traduziu em poucas palavras a importância do cidadão mitológico chamado João (nascido na boa terra) Gilberto: "João desfruta de irrestrito respeito e admiração, não só por parte da EMI Music Brasil, mas por todos os apreciadores da boa música, em todo mundo". Mais não foi dito e nem precisava.
     Inacessível, polêmico e solitário - pouquissimos amigos privam de sua intimidade, tanto aqui como no exterior - e no melhor estilo Greta Garbo, João é adepto fervoroso  do famoso ditado "antes só do que mal acompanhado". Autoconfiante, visionário (ele profetizou, anos atrás, o apogeu e o declínio da música brasileira) e, salvo raríssimas excessões, como a nata da nata da MPB, João acertou em cheio quando vemos e ouvimos (infelizmente) hoje em dia "cantores" (?) estuprando nossa audição com o que de pior produzem nos estúdios de fundo de quintal. Por essas e outras - e sempre será assim com todos que se mostram capazes, à frente de seu tempo com talento, criatividade e, na sua área, entende do riscado - ele foi e é taxado como maluco, narcisista, megalomaníaco e provocador, como na careta (foto acima) que ele fez para a platéia na estréia de um show no Credicard Hall, São Paulo (1999). Tratando-se de João Gilberto, tudo para ele é irrelevante, mesmo sendo ele próprio "relevantíssimo" para a MPB, o que o fáz amado por uma legião de fãs de extremo bom gosto musical e odiado por tantos outros que gostariam de ser - mas nunca serão - um João Gilberto da vida. Quem é nascre, e quem não é, se acha. (Se é que me entendem!)...
     Baiano atipico, nada influenciado pelo axezismo e o som ensurdecedor do trio elétrico, mesmo assim ele sabe admirar Ivete, Daniela Mercury, Margarete Menezes e Claúdia Leitte, dentre tantos outros (os bons) baianos. Rico (aos poucos, de grão em grão, discretamente, conseguiu juntar uma fortuna razoável), sofisticado e elegante (sempre impecável nos blazers Dior, Valentino, Yves Saint-Laurent e sapatos italianos), João sabe como ninguém apreciar um bom vinho e um legítimo scotch, enquanto bota sua "cachola" pra funcionar. Está mais para um belíssimo cruzeiro pelas ilhas gregas tomando champagne francês admirando o pôr-do-sol em Delos, que (não poderia ser diferente) um passeio de escuna ao som - contagiante, para quem gosta - do baticum típico de um sambão domingueiro pelas águas da baía de Todos os Santos. Já disseram certa vez "que é mais fácil ver o Papa que João Gilberto", mas, de vez em quando, dá o ar da graça na Bahia, no calçadão de Copacabana, como também na elegantérrima Avenur Foch, em Manhattan ou no Hyde Park. É um baiano que, com talento, persistência e muito trabalho (apesar de muitos o taxarem como preguiçoso), pôde chorar suas mágoas e saudades nos lugares mais famosos do mundo. (João é um previlegiado, um abençoado por Deus com talento, que veio à Terra para mostrar seu trabalho e ser muito bem pago por isso, ao contrário de todos nós, pobres mortais que tem de "ralar" para ganhar "o pão nosso de cada dia"). Enfim, João Gilberto é um homem para ser amado ou odiado. Não por seu estilo "diferente" de vida e muito menos por sua arte, mas pela intolerância de seus opositores, tão invejosos e medíocres como a sua (deles) falta de talento e criatividade.
     Au-revoir para todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!

                                                                                                                                                                              SANFERR, 19.05.2011.

a ESFINGE:
     "Neste mundo cão, movido pela inveja, calúnia e maledicência, quando alguém vier lhe dar informações sobre outra pessoa, não dê crédito. Pode ser um amigo querendo esconder os defeitos ou um inimigo querendo botar defeito. Conviva com a pessoa e tire suas próprias conclusões".


                                                                                                                                                                              SANFERR, em 14.07.2010.

de SANFERRPRESS para todos os leitores e colaboradores (patrocínios, doações):

     Gostaria, antes de qualquer coisa, agradecer às pessoas que estão acreditando no blog e colaborando com doações generosas. Muito obrigado!
     Domingo próximo, dia 22, a Bahia e todo o país estará em festa com a beatificação da "Santa" (já o é para o povo, assim como João Paulo II, quer queiram ou não nossos irmãos evangélicos) Irmã Dulce "dos pobres", numa grande celebração eucarística presidida pelo Cardeal Emérito d. Geraldo Majella Agnelo no parque de Exposições, aqui em Salvador.
     Irmã Dulce foi uma das primeiras personalidades retratadas aqui na coluna e recomendo que leiam o artigo publicado em 16.12.2010.
     Este momento mágico na história da Igreja católica baiana não é para ser vivenciado como mais uma festa, um evento, um carnaval (me perdoem a comparação) onde todos vão, participam e depois passou, acabou, esqueceu-se. Não! É, ao contrário de outra qualquer comemoração, um momento para se pensar e refletir em quem foi e o que fez Irmã Dulce. E, se possível - claro que (quase) ninguém terá o dom e a coragem dela - tentar-se fazer o mesmo, nem que saiba um pouco. Olhe para seu lado e veja seu irmão em Cristo. A dor, o sofrimento, as angústias e privações que ele passa. Pense: como posso fazer para amenizar esse sofrimento? Claro que palavras de conforto são sempre bem vindas, mas perdem-se no vento, no tempo e, principalmente, na boa vontade de quem o fáz. É como a velha estória: "ensinar a pescar e não dar o peixe". Ora! Irmã Dulce ensinou e DEU o peixe, pois ela sabia que se a pessoa não tiver fortalecida - tanto espiritual como físicamente (alimentada) - como vai ter forças para pescar e manter-se de pé, vivendo com dignidade? Eu, particularmente, sempre achei essa desculpa muito confortável para muitos (e muitas) Pôncio Pilatos que existem por aí, dentro e fora de qualquer religião, que vai lá, passa a mão na cabeça, dá um abraço (falso, hipócrita, na maioria das vezes, e isto não é julgamento, é a realidade) com nojo porque a outra pessoa está doente, mal vestida e cheirando mal, "oferta" um conselho da boca para fora e vai embora achando que praticou a maior das caridades. Depois, ao sair da Missa, do culto, ou de qualquer outra reunião de sua religião ou seita, vira para o pedinte na rua e esbraveja orgulhoso de sua superioridade (?) social e financeira: "vai trabalhar, vagabundo, não vou sustentar seu vívio, não". Como você sabe, irmão, que àquela pessoa é viciada? Que moral cristã você tem para julgar? Principalmente pela aparência?
     O "cristão" de hoje (católico, evangélico, todos nós, enfim) somos tudo na vida, menos cristãos. Achamos que somos, mas jamais fomos ou seremos, salvo raras excessões de pessoas que se doam ao próximo. Eu, graças à Deus, tenho um exemplo vivo em família, pois minha tia Daisy se anulou para à família. É uma cristã verdadeira, no sentido radical da palavra. No mínimo, se fizermos - e quando fazemos - uma caridade, um gesto generoso, saímos alardeando para Deus e o mundo. "Não deixe que sua mão esquerda saiba o que fez a sua direita"... É para se pensar ou não? E as esmolas, as doações para instituições filantrópicas, para as catástrofes que ocorrem? Somente coisas velhas, sem utilidade, e o que não vai fazer falta em nossa casa, nossa família, nosso bolso. Essa não é a verdadeira doação. O que adianta ajoelhar ajoelhar, orar e pedir perdão à Deus, meu povo? Cuidado com o egoísmo, a arrogância (eu Tenho, eu Posso, eu Sou) do dia-a-dia, a mesa farta e o povo passando fome na sua porta, na esquina de sua rua. Chegará o Dia que, partindo desta vida num caixão luxuoso e coberto de caríssimas coroas de flores, levado para o suntuoso mausoléu para o seu "descanso final", irá - chegando diante d'Ele - pedir perdão e, certamente, Ele lhe responderá: "Como você quer ser perdoado, se não perdoou, se não ajudou seu irmão a se levantar e viver como você vivia?"
     Irmã Dulce perdoou, ajudou e deu chance - tirando do pouco que ela tinha - a muitos por aí. Ela ganhou o mundo (fazendo o bem), mas não perdeu a alma. Lembre-se que esta vida é curta, passageira. Depois... a eternidade. E aí?
     Paz! Perdão! Amor! Caridade! Faça destas palavras seu lema de vida. E esqueça a calúnia, a difamação, a mentira, a inveja, o dedo em riste para apontar, discriminar. O dedo do Pai vai apontar para você.

                                                                                                                                                                            SANFERR, 19.05.2011.
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25 comentários:

  1. Sanferr merece, realmente,ser muito bem pago pelo trabalho que vem apresentando ao Brasil e ao mundo semanalmente nos artigos publicados na coluna Sanferrpress. Autodidata que está surpreendendo muitos jornalistas em várias redações por aí. O talento dele está sendo comentado em todos os lugares, dentro e fora do país. Tenho amigo que estão lendo a coluna no exterior e os elogios são muitos. Francisco.

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  2. Arrasa, Sanferr!Mostre quem tu é do que é capaz. Tapa a boca de quem não nasceu pra deixar o nome na história, para a posteridade. Eu e muita gente por aí vamos morrer um dia e logo esquecidos, vc, amigo, não. Será lembrado eternamente pelo trabalho que tá fazendo e por muitos que virão por aí. Ah, antes que esqueça, amigos! Estive outro dia na nova residência de Sanferr e gostei. Além do presente que ele acabou de receber, Mas isso é segredo, só poucos sabem. Esperto como é, Sanferr vai saber aplicar muito bem pro futuro. Domênica.

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  3. O que aconteceu com os comentários postados semana passada no artigo sobre a Virgem Maria? Bom, espero que esta semana não suma também. Gostaria de dizer que abençoado foi o dia em fevevreiro de 2010 quando eu e Sanferr no conhecemos. Estava escrito nas estrelas mesmo. De lá pra cá, mesmo morando em cidades diferentes, sinto que a nossa relação se estreita a cada dia, a cada minuto, a cada segundo. Uma pessoa dessa é pra gente guardar eternamente no lado esquerdo do peito, passar por cima de qualquer tipo de preconceito e nunca mais se afastar dele. Nunca gastei tanto telefone diáriamente como tenho gasto nessa nova fase de minha vida. Até minha ex-mulher já o considera um grande amigo, eu brinco com ela perguntando se ela também se apaixonou por Sanferr, pois só vive falando nele. Estou feliz, apesar da perda de minha mãe, mas fáz parte da vida. Ganhei uma nova família! Acredito que num futuro não muito distante assim estaremos todos juntos. Um abraço a todos. Toninho, SP.

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  4. A sociedade brasileira está mudando e, graças à Deus, para melhor. Como chefe de família e também advogado, devo dizer que já não era sem tempo o preconceito ser joggado na lata de lixo e as pessoas serem mais tolerantes com os relacionamentos homossexuais. Se o homem e a mulher podem se casar, porque não o gay com seu parceiro, a lésbica com sua companheira, se há amor verdadeiro entre eles? Sou simpático a causa, minha esposa e filhos também, até a sogrona. Não somos liberais, somos uma família justa, que acredita que o amor entre um homossexual e um homem não tem de ser apontado, criticado. Tem de ser aplaudido. O amor está tão fora de moda últimamente, que é uma benção vê duas pessoas se amando. PP, da Nova.

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  5. pOR MAIS que a gente tente,não conseguimos encontrar um defeito em Sanferr como colunista. O cara é bom mesmo, escreve como ninguém, nasceu pra isso. Sou um devorador voráz de vários jornais e revistas e sei que ele tá no nível dos melhores do país. Como gente, não tenho o que dizer dele nesses anos todos de amizade. A patroa sempre puxa assunto sobre ele fáz os melhores elogios aqui em casa, desde que o conheceu no ano passado. Nesses anos de casamento, nunca vi uma pessoa conquistar tanto a simpatia dela. E olhem que ela é difícil de ser conquistada. KK, Ilhéus.

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  6. Sanferr é um desses cronistas que vai fundo buscar a essência do entrevistado, neste caso aqui, do retratado em sua coluna. Com um talento e criatividade fora de série para mexer com as palavras, ele sabe como poucos falar sobre religião, artes, sociedade e pessoas com uma personalidade tão estranha, difícil, como a de João Gilberto. Sanferr tem provado que, além do excelente ser-humano que ele é, também é um excelente colunista, mestre de uma arte que não precisou de escola para dominar com total segurança. Rogério, SP.

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  7. João Gilbertofáz parte de um seleto grupo de artistas brasileiros, os quais se posicionaram no topo, no alto da montanha, no Olimpo dos deuses e nãos descem para nada, principalmente com tanta coisa ruim na música popular brasileira nos últimos tempos. A cada semana tiro o chapéu para Sanferr, pois ele só escreve sobre os melhores, os bons.

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  8. Sanferr, culto, refinnado e inteligente, sabe como poucos passar para o papel a trajetória de um artista tão polêmico, discutível, como João Gilberto. Também! Só faltam jogar pedras nas boas coisas que o Brasil produz, quando as ruins se proliferam por aí como ervas daninhas. Não tenho nada contra, mas o que fáz uma pessoa de bom senso, que lê e estuda, dançar ao som de um arrocha, um pagode, essas músicas bregas que não deveriam ter saído do poleiro onde foram criadas? Os bordéis.

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  9. Aqui em Brasília tem, dependendo do ponto onde vc mora, coisa que não presta musicalmente falando, é claro! Mas, na maioria, as pessoas são esclarecidas, cultas e sabem o que é bom em todos os sentidos. Graças à Deus no prédio onde moro e aonde frequento, meus ouvidos não são ultrajados com o que de pior se ouve por aí nos quatro cantos do país. Paulo Ricardo, Brasília.

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  10. A MPB tem seu lugar prestigiado no mundo e graças a artistas como João Gilberto e vários outros que nos enchem de orgulho, apesar da nova geração desconhecer o que é música de qualidade, harmonia, lirismo. Hj em dia qualquer um é cantor, compositor e fazem disso um meio para subir na vida, sem a menor noção do básico, das notas musicais. Infelizmente as rádios e as gravadoras vivem do péssimo gosto do povão e esta doença, esta praga da péssima música está se alastrando entre nós. Marcela, Manaus.

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  11. Gosto de MPB, Bossa Nova, jazz, blue e um bom tango. Tanto que vez ou outra atravesso a fronteira e vou lá exercitar meus pés. Não discrimino nenhum gênero musical, cada um gosta do que melhor lhe apetece, portanto... Parabéns, Sanferr, pelo texto magistral sobre um dos melhores artistas brasileiros. Washington.

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  12. Sanferr é uma destas pessoas previlegiadas que vieram ao mundo para ganhar espaço e reconhecimento com o talento que Deus lhe deu, sem precisar fazer muito esforço, pois para ele é só sentar em frente ao computador e o trabalho sai pronto em questão de minutos. Talvez seja porisso que, segundo comentam aqui, algumas pessoas tem inveja dele, porque, certamente, precisam batalhar 8 horas por dia num emprego que não lhe traz nenhuma satisfação, muito menos reconhecimento.

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  13. João Gilberto, Chico Buarque, Djavan, Caetano, Gil e tantos outros são os representantes masculinos da boa música brasileira aqui na Europa. João fez escola e seus pupilos aprenderam direitinho a lição. Parabéns a Sanferr. Outra vez ele nos presenteia com um texto de primeirissima qualidade, com uma técnica toda especial, só sua, de dar inveja aos melhores jornalistas do mercado. Fabricio, Lisboa, Portugal.

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  14. Sanferr se supera mesmo a cada semana com um texto melhor do que o outro. Acessamos a internet, lemos a coluna dele e temos a impressão que estamos lendo os melhores jornais do mundo. Sinto orgulho de ser amigo dele e assino embaixo em todos os comentários favoráveis sobre ele, porque o conheço há muitos anos. "Urso".

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  15. João Gilberto é sucesso em qualquer lugar do mundo. Não entendo porque o gosto musical do meu povo (brasileiro) continua tão primário, provinciano, pré-histórico. Será a falta de um banho de civilização, de conhecer as coisas boas da vida? Não sei. O certo é que o povo brasileiro precisa ter mais acesso ao teatro, a ópera, as vernissagens, aos museus. Só assim crescerão cultural e intelectualmente falando, aprenderão a gostar da boa literatura, boa música e terão chance de crescer na vida. AURORA, Nice (France)

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  16. bROTHER, VC TÁ arrasando, não é à toa que tá fazendo o maior sucesso nesses dois jornais aqui do sul. Devagar, devagarzinho, tu tá, guri, chegando onde tu quer, hein, mano? Já soube que tá de casa nova, longe daquele condomínio que tu odiava, GANHOU O PRESENTÃO, hein! Amigos, esse meu brother é o CARA mesmo. E quietinho, caladão, na dele, ele tá começando a colher o que vem plantando desde que estreiou o blog SANFERRPRESS. Tá tomando juízo, ficando de bico calado, parecendo mineiro, comendo quieto, se arrumando pro futuro, hein! Tõ contigo, brother, e não se esqueça de nós, hein, mano! Brincadeira, pessoal. É pra todo mundo ver como esse cara é abençoado por Deus, querido por todos nós, amigos, familiares, o orgulho de nossas vidas. Demorou, demorou, mas ele tá ganhando seun espaço. Parabéns, brother. Rafa.

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  17. Adoro o axé, pagode, arrocha, MPB, música internacional, mas nunca ouvi a Bossa Nova, não. Mas se Sanferr teve o trabalho de escrever sobre esse cara, é porque ele é bom mesmo, senão não estaria aqui. Vcs já observaram que só os melhores dos melhores são retratados nessa coluna? E ainda vem muita gente boa por aí, segundo Sanferr me contou. É só esperar pra ver. Bjs, Bjs, Vi.

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  18. Conheci Sanferr outro dia aqui no elevador do prédio e ele me falou sobre o blog. Acessei, gostei e recomendei pra todo mundo. Estou indo pra uma temporada fora e quando voltar vou continuar postando comentários aqui no blog deste meu novo amigo. Sanferr é um doce de pessoa, elegantérrimo, apaixonado pela mãe e a tia, de quem ele me falou muito quando tomamos um chocolate quente aqui em casa. Sou dona de uma loja aqui perto na Barra, onde moro, e a melhor coisa que me aconteceu foi ter conhecido Sanferr. Que papo! Que cultura, quanta inteligência! Merece todo o sucesso que está fazendo. E apartir de agora sou uma colaboradora também do blog. E vou incentivar meus funcionários a fazerem doações também. Um cheiro cheio de axé baiano, diretamente do Porto da Barra, pra todo mundo. Cristiane, Salvador. P. S.: Nestes dias de viagem, quando estarei fora, não postarei nenhum comentário, porque quero descansar, ficar longe de computador, celular, mas ME AGUARDEM, meu povo, Um cheiraço em todos.

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  19. João Gilberto é um dos maiores artista brasileiros de todos os tempos e SANFERR o melhor colunista da internet. Precisamos de mais do que isso? Esse meu amigo dá um SHOW toda semana aqui. Um abraço a todos. Débora, Fortaleza.

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  20. João Gilberto é um dos artistas mais polêmicos que já apareceu no cenário artístico brasileiro. Difícil de lidar, conseguir uma entrevista com ele é uma dificuldade, quando conseguimos. Mesmo para os jornalistas mais renomados não é nada fácil arrancar alguma declaração dele. Não é dado a conversa com quase ninguém, vive recluso, criando entre uma dose de whisque e um bom vinho, pouco sai, não vai a festas, eventos. Por mais que seja convidado, lembrado, João Gilberto é um deus que nós, pobres mortais, só o vemos, quando vemos, de longe, não se aproxima de quase ninguém. Mas, é um gênio, um grande compositor, cantor, intérprete. O Brasil se orgulha muito dele. Solange, Jornalista.

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  21. Espero que esta semana os comentários postados por nós, leitores e admiradores de SanferrPress, não sumam como os da semana passada. Porque? O que foi que houve? Um abraço a todos, Antonio.

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  22. Sou irmão de Marco Antonio(TONINHO) e fáz tempo que já era pra ter postado um comentário aqui. Mas, nunca é tarde. Falar o que de Sanferr, da mãe e da tia dele? Pessoas maravilhosas, gente fina, que já fazem parte da minha família. Toninho está feliz, e é isso que importa. Adorei conhecer a Bahia quando estive lá com meu irmão já por duas vezes e espero ter a oportunidade de voltar em breve. SANFERR é o tipo de brother que a gente não quer perder nunca mais. Graças a Deus ele já é TAMBÉM da minha família. SAULO, SP.

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  23. Bom, sou Ariane, fui casada com Toninho durante um bom tempo, mas, infelizmente, não deu certo e hj somos grandes amigos. Soube de Sanferr, algum tempo depois o conheci aqui em São Paulo, nos encontramos depois no enterro da mãe de Toninho, e ficamos grandes amigos. Pode parecer estranho o que vou dizer, mas estou feliz pela felicidade de meu ex, que hj é mais que um amigo, é um irmão. A vida dá tantas voltas, meus amigos, e nunca devemos dizer desta água não beberei. Perdi um marido maravilhoso, um gatão lindo de viver como diz Hebe, que pára o comércio, mas fico feliz por saber que ele está feliz. Quanto a Sanferr, apesar do pouco tempo que nos conhecemos, e da distância entre Sampa e Salvador, sinto que já somos grandes amigos. Deus o abençõe e o faça cada vez mais feliz como eu sei que ele está sendo, pois Sanferr merece tudo de bom que está acontecendo na vida dele e o que mais vier por aí. Sou comissária de bordo e hj estou na Cidade do México. Um abraço à todos e podem acreditar no que nós, amigos dele, postamos aqui: Sanferr é demais, tudo de bom como ser-humano e como amigo. Beijos, Ariane, México City.

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  24. Falar de Sanferr é a mesma coisa que falar de um ente muito querido da nossa família, porque ele é muito querido por todos nós, desde sempre. O conheço há mais de 20 anos e ele é tudo isso que estão falando aqui na coluna SANFERRPRESS e muito mais. Bom amigo, bom filho (não é à toa que a mãe, a tia e todos adoram ele), parceiro, confidente, e um talento como sem igual para a arte de colocar o preto no branco. Já era pra tá postando comentários há muito tempo, mas, enfim, hj é o dia de falar sobre esse amigo que mora no lado esquerdo do meu peito. O Brasil já tinha que saber da existência dele há mais tempo. Como colunista, ele tá provando a competência todas as semanas neste blog - SANFERRPRESS. E como autor, roteirista, criador de projetos geniais, no outro blog - HTTP://SANFERRPRESS.BLOGSPOT.COM Um abraço a todos e continuem acompanhando esse TALENTO que é autodidata no Jornalismo, mas não fica devendo nada a ninguém. Muito ao contrário. No ano passado, quando eu, Vi, a mãe dela e Sanferr estavámos viajando numa belíssima viagem e ele falou que ia criar o BLOG nós sabíamos que seria sucesso. JUNIOR, Salvador.

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