quinta-feira, 27 de outubro de 2011

APLAUSOS! APLAUSOS!




                                               CÁSSIA KISS MAGRO,
                  A AULA-SHOW DE INTERPRETAÇÃO DE UMA PROFESSORA
                                               NA VIDA E NO PALCO.


     Assistir televisão no canal aberto, uma das raras - junto com a praia, o passeio público e a "pipoca" no carnaval - diversões do pobre e assalariado, já se tornou um hábito cultural de nosso povo e, mais ainda, um prazer quando as emissoras nos presenteia com uma programação de qualidade, a qual, além de entreter, nos informa e fáz pensar. Com produções bem escritas e produzidas direcionadas a uma classe que não tem acesso fácil - ou, por comodismo, falta de interesse, não quer ir - aos bons espetáculos teatrais, óperas, ballet, concertos e museus, a televisão brasileira é considerada (e premiada!) uma das melhores do mundo. Geralmente, para atrair patrocinadores e público, tais produções escalam um elenco "estelar", grandioso; e grandioso não apenas em excesso de personagens, mas, sim, no nível, na categoria de astros e estrelas consagrados, os quais tem talento, competência e experiência de sobra para transformar pequenos e (aparentemente) insignificantes papéis em atuações inigualáveis, magistrais. Sem dúvida alguma, o Brasil é um verdadeiro celeiro de bons atores. Intérpretes com tarimba suficiente para dar vida, fazer crescer àquele personagem que desde a sinopse tinha tudo para ser apenas mais um inexpressivo coadjuvante do coadjuvante. Personagens irrelevantes que à princípio, na estréia, o telespectador - cada vez mais curioso e antenado com o meio artístico - pergunta-se ao se deparar com um grande ator ou atriz desempenhando tal papel: "mas por que esse(a) artista tá fazendo isso?" Foi justamente o que aconteceu há pouco tempo na novela "Morde e Assopra", da TV Globo, com o personagem Dulce interpretado (e defendido com garra) competentemente pela genial atriz Cássia, antes somente Kiss e agora, de uns tempos para cá, Magro. Só no sobrenome, já que, diga-se de passagem, o show de representação (ou viver o papel, como queiram) que ela deu em cada capítulo transformou Dulce em "galinha gorda e dos ovos de ouro" numa trama com enredo simples e de certa forma previsível no desenrolar das estórias paralelas. A maioria dos personagens do folhetim global que chegou ao the end na semana passada, um tanto quanto caricatos, burlescos, foram representados por atores escolhidos à dedo, dirigidos com maestria e perfeição, seguindo a tradicional receita da boa e velha comédia de costumes. Mesmo distante de ser uma (quase) reencarnação de cueca da inimitável Janete Clair, Walcyr Carrasco mais uma vez deu conta do recado e soube criar situações no tom e ritmo exato do dramalhão (bem diferente do mexicano, graças à Deus!) em meio a tantos conflitos (?) e cenas nas quais a gargalhada do telespectador sempre era a reação mais provável.
     Cássia Kiss Magro, decididamente, foi o grande diferencial num elenco gabaritado e "Dulce" o divisor de águas na sua vitoriosa carreira, fazendo-nos sepultar definitivamente qualquer recordação (in memorian) de Lulu ou Adma. "Marcas" como Elisabete Savalla, Walderez de Barros, Ary Fontoura, Adriana Esteves, Marcos Pasquim, Mateus Solano, Flávia Alessandra, Paulo Goulart, Cissa Guimarães, Marina Ruy Barbosa, Carla Marins, Nívea Stelmann, Luís Mello, Paulo José, Emiliano Queiróz, Narjara Turetta, Vanessa Giácomo, André Gonçalves, Jandira Martini, Carol Castro, Suzy Rêgo, Paulo Vilhena e tantos outros deram conta do recado, mas nenhum desses mestres da arte de representar foi páreo para Cássia. Madura, segura de si e com total domínio cênico, Cássia roubava naturalmente, sem grande esforço, o brilho da performance de quem estivesse contracenando com ela e soube conduzir com uma realidade impressionante os momentos de angústia, decepção e dor de sua Dulce. O tom de voz, a postura e o olhar tornaram-se aliados de Cássia para compôr um dos melhores personagens já vistos na teledramaturgia brasileira nos últimos tempos, competindo de igual para igual com outros que marcaram época, a exemplo de Odete Roitmann (Beatriz Segall, Vale Tudo), Idalina (Natália Thimberg, Força de Um Desejo), Nazaret (Renata Sorrah, Senhora do Destino), Odorico Paraguassu (Paulo Gracindo, O Bem Amado), viúva Porcina (Regina Duarte, Roque Santeiro), Clô Hayalla (Tereza Raquel, O Astro), Maria de Fátima (Glória Pires, Vale Tudo), Leôncio (Rubens de Falco, Escrava Isaura), Salviano Lisboa (Lima Duarte, Pecado Capital), Perpétua (Joana Foom, Tieta do Agreste), Júlia Mattos (Sônia Braga, Dancing Days), Carmem (Lucélia Santos, Carmem), Juma Marruá (Cristiana Oliveira, Pantanal), Timóteo (Bruno Gagliasso, Cordel Encantado), Ana Raio (Ingra Liberato, Ana Raio e Zé Trovão), Lampião (Nélson Xavier, Lampião e Maria Bonita), Léo (Gabriel Braga Nunes, Insensato Coração), Isaura (Lucélia Santos, Escrava Isaura) e por aí vai a lista, uma pequena amostra grátis, desta mágica e deliciosa mistura de ficção (grandes personagens) com o mundo real (grandes atores). Cássia Kiss Magro, ao dar voz, corpo e sentimentos a Dulce, abriu caminho para sua (será?) irmã-gêmea Griselda (Lília Cabral, Fina Estampa), só que esta tem o "couro" mais duro - e é dura! - não se deixando abater, sofrer, com as maldades do ser humano. Cássia, numa composição e interpretação digna do Oscar, fez escola e mostrou o que é interpretar, "viver o personagem", para um grupo (nada seleto) de "atores carreiristas" que só querem aparecer na mídia, ganhar dinheiro, esquecendo-se de uma regra fundamental nesta e em qualquer outra profissão: talento não é para quem quer, mas para quem tem.
     E pensar que nada foi fácil na trajetória de vida, no início de carreira desta grande e imprescindível mulher e atriz. Ao contrário de umas e outras por aí (as carreiristas), verdadeiras beldades que se acham o que não são, nunca foram e jamais serão. (Vão ser "normais", bater ponto num trabalho comum, sem o glamour dos holofotes, mas digno!). Confiam demais no corpo escultural, no rostinho gracioso e esquecem do preparo artístico, intelecto-cultural para se tornarem (boas) atrizes.( A era do curso Jayme Barcellos já era mesmo e nem toda hora surge uma Glória Pires). Cássia nasceu em Uberaba em 06.01.1958, descendente de húngaros e foi casada duas vezes. A primeira com João Alberto Fonseca com quem teve dois filhos: Joaquim e Maria Cândida. Depois se uniu a Sérgio Brandão e desta união teve mais dois herdeiros, Pedro Gabriel e Pedro Miguel. Atualmente - daí o novo sobrenome - está casada com o psiquiatra João Baptista "Magro" Filho, seu parceiro e amigo leal, o qual a ajuda no tratamento da bulimia e transtorno bipolar. Desde que chegou ao Rio aos 16 anos, Cássia passou pelas piores provações que a vida pode impôr a uma pessoa. Vendeu sandwiches na praia e quando as vacas estavam magérrimas trabalhou na cozinha de um restaurante (pasmem!) em troca de comida e dinheiro para o transporte. (Como a vida dá voltas, hein!). Mas, como diz o vox populi, "nada como um dia após o outro" - e o talento no meio para ajudar! - e logo Cássia recebeu convite da TV Bandeirantes para atuar na novela "Cara a Cara". O ano era 1979, início de uma nova era para esta guerreira obstinada que sabia aonda queria chegar quando deixou a Faculdade de Matemática para se dedicar a arte. Dois anos depois ela se mudou com "a cara, coragem e muito talento" na bagagem para a cidade maravilhosa, sendo recebida de braços abertos pelo Cristo Redentor. Destino: TV Globo, 1983, estreando num Caso Especial, o qual serviu de trampolim para a minissérie "Padre Cícero". Wolf Maya, expert em descobrir novos talentos, não iria desperdiçar um assim e logo Cássia "bateu ponto" na novela "Livre para Voar". Depois das portas devidamente escancaradas para a nova revelação (quem tem mesmo talento logo é descoberto, reconhecido) e a "bacia do sucesso" entornou de tão cheia: Roque Santeiro, Brega e Chique, Vale Tudo, Barriga de Aluguel, Pantanal, Fera Ferida, Por Amor, Pecado Capital (remake), Porto dos Milagres, Esplendor, Sabor da Paixão, Escrito nas Estrelas, Morde e Assopra, sem contar os inúmeros Especiais e seriados. No cinema, seu talento iluminou ainda mais o escurinho das salas em filmes como Memórias do Cárcere, Ele o Boto, O País dos Tenentes, etc.
     "Quem tem mesmo talento logo é descoberto, reconhecido"... Ao contrário dos falsos talentos, arranjados e fabricados, os quais não se perpetuam, explodem (com direito a fogos de artifícios) apenas na ilusão dos quinze minutos de uma fama tão falsa como as congratulações dos invejosos, ruindo como castelo de cartas logo depois, mergulhando para sempre no mar do ostracismo. Assim como centenas de outras mulheres, Cássia Kiss Magro é, realmente, imprescindível, necessária na profissão que escolheu para brilhar. E encantar.
     Au-revoir para todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!

                                                                                                                                                                          SANFERR, 27.10.2011

a ESFINGE:
     "Fala-se em Deus com tanta facilidade, mas na hora de fazer o que Êle nos pede, coloca-se tanta dificuldade".

                                                                                                                                                                          SANFERR, 26.08.2010

de SANFERRPRESS para todos os leitores e colaboradores (patrocínios e doações):

     Muito obrigado a todos! Se eu já sabia, tenho provas documentais da repercussão que esta coluna está tendo dentro e fora do Brasil, para quem duvidar que um blog com apenas 01 (hum) ano de existência já conseguiu credibilidade em todas as esferas da sociedade. O segredo - além de botar os neurônios para funcionar, correr atrás de entrevistas, pesquisar, dar o melhor de si - é a simplicidade da home-page, sem nenhum exagero no design, na diagramação, mas, graças à Deus, bastante conteúdo cultural, informativo, estilo próprio e conhecimento da vida das personalidades aqui retratadas. Depois do artigo da semana passada - sobre a ex-Secretária de Estado (EUA) Madeleine Albright - fiquei ainda mais satisfeito, recompensado e feliz ao saber que meu trabalho como colunista independente (aqui na internet) está acontecendo do jeito que eu previ que aconteceria. A caixa de entrada do meu email público (e até mesmo o privado, apenas para os amigos íntimos) ficou cheia de tantas mensagens à favor e contra o artigo. Bom, excelente! Meu objetivo, graças à Deus, está aos poucos sendo alcançado: chamar a atenção, mostrar o que um colunista autodidata é capaz de fazer. Isto prova que, além de homenagear uma grande e "imprescindível" mulher (Madeleine), levando informações sobre sua trajetória pessoal e profissional para quem não sabia, também causei polêmica. As opiniões se dividiram. Quem é esclarecido - gosta do hábito da leitura e aprofunda-se nele, nem que saiba devorando as incompreensíveis palavras de uma "bula" de remédio (se é que me entendem!) - entendeu o texto e soube logo de cara que eu estava apenas elogiando as mulheres que não nasceram, vieram ao mundo apenas "à passeio", esperar marido, casar e ter filhos. Querem muito mais que isso. Talentosas e competentes, fizeram (ou ainda fazem) algo de aproveitável nas suas vidas, criando seus projetos relevantes, deixando suas marcas para a posteridade. Deram ou continuam dando orgulho para seus companheiros, os amigos e a família. Já quem não entendeu - ou simplesmente gosta de criticar sem conhecimento de causa, sem capacidade para ler nas entrelinhas e julgar adequadamente, sábiamente - levou "a carapuça" (palavrinha chula, deselegante!) e se enquadrou no bloco daquelas que não estudam, não lêem, não se informam e, consequentemente, não crescem na vida fazendo a própria estória de sucesso e reconhecimento, seja em que área for.
      Sem a mulher não existiríamos, óbviamente. Mas - pensem, botem os neurônios para funcionar, minha amigas - existiu Eva e Maria Santíssima. Uma destruiu, derrotou, humilhou, envergonhou o homem. A outra, sábia e inteligente com os dons que lhe foram dados pelo Espirito Santo (assim como todos os talentos), honrou, dignificou e deixou seu nome para a eternidade, com um trabalho (esposa, mãe e criatura) glorificado na terra e no céu.
     Qual destas duas mulheres, minha amiga, você quer se tornar?
     Trocando de assunto, desejo muitas M... para a belíssima, talentosíssima, alegre e queridissima Claúdia Raia, que estréia o espetáculo "Cabaret" em São Paulo.
     Claúdia foi a homenageada da coluna no último dia 11 de agosto. Sucesso!
     E, por outro lado, meus pêsames à família Telles Velloso pela perda de Eunice (Nicinha).

                                                                                                                                                                                 SANFERR, 27.10.2011

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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

THE WOMAN ARE INDISPENSABLE.


                                              Foto by FRANCE PRESS
                                               MADELEINE ALBRIGHT,
                A FORÇA DAS MULHERES QUE VIERAM PARA PENSAR,
                                                 CRIAR E DECIDIR.
                      E NÃO ESQUECERAM DE "MALHAR" OS NEURÔNIOS.


     Que as mulheres são imprescindíveis, como diz o título acima, isso todos nós sabemos, apesar do texto bíblico (Eclesiástico 42, vs. 12-14) dizer que "não se detenha na beleza de um ser humano, nem se assente no meio das mulheres, porque da roupa sai a traça e da mulher a malícia feminina. É melhor a maldade do homem do que a bondade da mulher: a mulher cobre de vergonha e chega a expôr ao insulto"... (?)... Mas, contrariando este trecho da Bíblia, a maior criação humana do Todo-Poderoso (Maria) é a prova crucial que Deus agiu muito bem (e quem somos nós para dizer o contrário?) ao retirar a costela de Adão dando vida àquele espécime de criatura que viria a ser a mãe, literalmente falando, de todas as gerações da humanidade. E, principalmente depois da recente revolução feminina (e, talvez, nem tanto ou quase nada feminista como os preconceituosos alardeiam por aí) certas mulheres - e não (vejam bem!) mulherZINHAS que, vulgares de exibicionistas, cobrem de vergonha e são um insulto mortal para seus companheiros, pois fazem de um tudo para se mostrar belas e interessantes (?), malhando seus corpos nas academias e (quase sempre) a vida dos demais nas esquinas, esquecendo-se do principal que é "malhar" sua capacidade intelectual e criativa para não se tornarem um fardo de humilhação e decepção para eles - vieram mesmo para deixar sua "marca" (tanto o nome como o trabalho relevante desenvolvido com talento e capacidade para melhorar um mundo já falido (?) pela arrogância e a pseudo superioridade machista) provando que sua presença em todos os segmentos da sociedade é mesmo preponderante para o crescimento, o engrandecimento do povo. Mulheres geniais, de todas as épocas, lugares e nas mais variadas situações, a exemplo de Eve Curie, Eliana Calmon, Princesa Izabel, sorór Joana Angélica, Simone de Beauvoir, Dilma Rousseff, Zilda Arns, Irmã Dulce, Irmã Dorothy, Ana Néri, Madre Tereza de Calcutá, Maria Adelaide Amaral, Glória Perez, Indira Gandhi, Olga Benário Prestes, Johanna Sigurdardottir, Anita Malfatti, Marina Silva, Greta Garbo, Tarsila do Amaral, Raimunda Gomes da Silva, Maria Esther Bueno, Leila Diniz, Anita Garibaldi, Daiane dos Santos, Condoleesa Rice, Wallys Simpson, Rute Cardoso, Yeda Maria Vargas, Sarah Kubitschek, Marília Gabriela, Joana D'Arc, Hortência, Raquel de Queiróz, Ellen Gracie, Ana Maria Braga, Oprah Winfrey, Rute de Souza, Lu Alchmin, Marlene Dietrich, Zuzu Angel, Clarice Linspector, Maria da Penha, Lúcia Flexa de Lima, Barbara Cartland, Madame Pompadour, Luiza Bairros, Bernadete Chirac, Jacqueline Kennedy, Margarida Luz, Zélia Gattai, Fátima Bernardes, July, Hildegard de Angel, Leda Nagle, Carmem Mayring Veiga, Regina Marcondes Ferraz, Twiggy, Lia Telma (anônima, do povo, que ao apagar das luzes de sua vida terrena tornou-se grande, importante, "personalidade", ao dar a vida por tantas crianças na recente tragédia de Itaparica, Bahia) e tantas outras - a lista é enorme, cheia de preciosidades! - que ontem, hoje e sempre honram a saia que vestem com inteligência, cultura e realizações de porte nas mais diferentes áreas.
     Juntando-se a todas estas originais e não genéricas, importantes e dignas mulheres, temos que dar espaço (e muito espaço!) para aquela que marcou uma nova era nas decisões mais relevantes da atual história política da maior potência do planeta. Seu nome é Madeleine Albright, a primeira mulher a ser Secretária de Estado nos EUA. Sem deixar de mencionar também outra grande descendente de Eva, respeitada e admirada em todo o mundo, conhecida como "a dama de ferro" por suas decisões polêmicas: Margarete Tchatcher, a ex-Primeira Ministra da Inglaterra. Duas senhoras de estilos diferentes que souberam - como ninguém jamais o fez - dinamizar e dar contornos, cores e formas humanitárias ao governo de seus respectivos países. Quer dizer, no caso de Albright, que nasceu tcheca e migrou para os EUA aos 11 anos, a América do Norte logo descobriu que precisava do poder de fogo do tailleur de uma (quase) estrangeira - já que Madeleine foi naturalizada cidadã americana - para mostrar aos "engravatados" nos gabinetes preconceituosos que tanto o batom como o blush tem (e como!) seu lugar de destaque na política internacional.
     Nomeada pelo (então) presidente Bill Clinton, esposo da atual Secretária de Estado do governo Barack Obama (Hillary Clinton), mrs. Albright exerceu o cargo de 1997 a 2001, logo após deixar o posto de Embaixadora dos EUA na ONU (Organizações das Nações Unidas), onde permaneceu de 1993 a 1997. Extremamente competente, culta, com uma larga experiência na diplomacia e no meio acadêmico, Madeleine é atualmente diretora da consultoria Albright Stonebridge Group e professora na Escola de Relações Internacionais da Universidade Georgetown, além de integrante do Council on Foreign Relations. Um curriculo invejável, à altura de uma mulher que soube se fazer respeitar por grandes líderes mundias, como, por exemplo, Iasser Arafat, Kim Jong-IL e o próprio Clinton, o qual a tinha durante seu tumultuado governo como um alicerce, a base necessária nas decisões governamentais. (E pessoais!). Sabe-se que o ex-presidente da maior (e temida) nação do mundo não fazia nada, não pegava na caneta para assinar qualquer decreto presidencial sem antes não ter ouvido os sábios conselhos de Madeleine, saber o que ela faria se estivesse no seu lugar. Amiga de Hillary, ela "tirou de letra" a crise - o famoso escândalo - com a tal estagiária da Casa Branca (o típico exemplo de mulherZINHA, que aproveita-se demais do próprio corpo e de menos dos neurônios), fazendo a intermediação em todo o processo de desavença conjugal e, óbviamente, "segurando as pontas" para que o caso não tomasse grandes proporções (mais?) na imprensa internacional desestabilizando assim o controle social e econômico dos EUA. O certo é que mrs. Albright foi uma das responsáveis pelo episódio não ter destruído o casamento e, o que é pior, deixar a Casa Branca numa terrível "saia justa", literalmente falando (e abaixando!), "de quatro", na exposição ridícula (e imoral) que uma simples plebéia deixou o poderoso "rei da corte norte-americana". Por essas e outras é que a política e diplomacia internacional deve (e muito) a esta "pequena grande mulher" - não como a "dama de ferro" inglesa, mas, do seu modo, uma valente, determinada e ousada mrs. Liberty da terra do tio Sam - que sempre estava à postos, pronta para dissipar qualquer futura tempestade resolvendo com um simples conselho ou uma ordem sem direito a réplica as mais controversas situações. Talvez por ser humana como qualquer um de nós e com direito de errar, Madeleine "pecou" algumas vezes e o resultado o mundo viu (e sentiu) em alguns determinados momentos.
     Com um temperamento forte, decidido e nada sentimental, emotivo - mesmo sendo uma mulher - típico de quem nasceu na Europa, em 1937, durante o "estouro da boiada" da Segunda Guerra Mundial, Madeleine Albright sabe até hoje resolver com uma tranquilidade desconcertante qualquer pendência, dando com autoridade (e ao mesmo tempo um carisma admirável) a última palavra nas questões para as quais é convocada a opinar. Então? O que dizer de uma dama "imprescindível" como esta? Que veio ao mundo para eternizar o fruto do seu talento, competência e capacidade, sobressaindo-se diante de tantas mulheres que "vivem por viver", cruzando os dias, meses e anos sem fazer nada de aproveitável, nada criando ou fazendo porque nada sabem, e um dia vão-se embora, como todos nós iremos, deixando únicamente como lembrança para outras gerações (in memorian) a mediocridade e insignificância de seus atos (?) irrelevantes, invejando àquelas que também irão, mas seus nomes (marcas) ficarão. Mesmo abusando da vaidade, da elegância e do charme que lhe é peculiar aos 74 anos, no auge de toda formosura (como mulher), sabedoria (de conciliadora) e experiência (na vida), Madeleine pode-se dar ao luxo de dizer que não veio ao mundo para envergonhar, denegrir e ridicularizar a classe feminina, apenas pentear os cabelos, retocar a maquiagem, ir à academia, ficar correndo atrás de macho, desfilando pelas ruas e salões à sombra, atrás de um grande homem, sempre (burramente) impassível, calada como as pobres e deploráveis "Ofélias" da vida, as quais já deveriam ter nascido com os lábios costurados. Ela esteve (e sempre estará) à frente, ditando as regras, "botando ordem" na casa, digo, em qualquer instituição pública ou privada que esteja sob seu comando. Palestrante de renome, ela viaja dando orientações a quem deseja um dia ser tão competente como ela. Patriota de "carteirinha", capaz de comprar briga com quem atestar o (futuro) declínio dos EUA, a decadência da maior economia global, Madeleine também tem humildade para reconhecer o crescimento de vários países, como o Brasil, e acreditar que o governo Dilma Rousseff irá deixar importantes marcas políticas, econômicas e sociais para as gerações vindouras. Palavra de quem sabe o que diz, sabe "onde tem o nariz" e - muito mais ainda - sabe dar valor a quem realmente merece. Neste caso, os países considerados emergentes, os quais estão surpreendentemente dando a volta por cima, saindo da incômoda situação de terceira mundo para tomar definitivamente assento na mesa do banquete ao lado dos poderosos.
     Madeleine Albright é o tipo de mulher que, contrariando a sabedoria bíblica, devemos, sim, assentar-nos ao seu lado e, mais ainda, jamais cobrirá de vergonha o país que tiver a honra de tê-la como consultora. Ela ceio com a missão de HONRAR e não ridicularizar, escandalizar uma classe (a feminina) que cresce a cada dia que passa com personalidades talentosas, competentes, cultas e dignas, sem o mesmismo, a mediocridade de algumas que teimam em ser vulgares e mulherZINHAS, se expondo ao nada, a coisa nenhuma. Mas, graças à Deus, temos no outro lado da balança uma constelação de estrelas grandiosíssimas à brilhar no firmamento das que possuem neurônios. No lugar certo. (Se é quem me entendem!).
     Au-revoir para todos aqueles que me criticam ou aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!

                                                                                                                                                                                      SANFERR, 20.10.2011

a ESFINGE:
     "O talento e a cultura lhe transforma numa águia, admirado, respeitado e voando cada vez mais alto, chegando a lugares nunca antes imaginados. Já quem não possui esses dons, caminha à passos de tartaruga, nunca chegando a lugar algum".


                                                                                                                                                                                      SANFERR, 12.05.2011

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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O REI DO HIGH-SOCIETY. EXEMPLO DE TALENTO E SUCESSO.

                               OLACYR FRANCISCO DE MORAES,                             
                          TAXADO COMO CALOTEIRO (?), ELE É UM PROTEGIDO
                                       PELA SORTE E ABENÇOADO PELOS
                                                       DEUSES.


     A alta sociedade e o mundo empresarial brasileiro sempre o conheceu como "rei da soja" nos anos 80, no auge da fama, no apogeu de uma imensa fortuna calculada em (por baixo) U$ 2 bilhões. Enfim, era o tempo das vacas gordíssimas, época na qual o "doutor" Olacyr circulava com bastante desenvoltura - e dando "as cartas" - nos salões e gabinetes do poder federal, em Brasília, quando era recebido com toda pompa e circunstância pelo primeiro escalão do governo, autoridades estrangeiras (Embaixadores, diplomatas), além de trânsito livre até mesmo no gabinete presidencial. Os tempos, realmente, eram outros. Dr. Olacyr, tido como rei disso e daquilo, reverenciado e bajulado, não por subalternos, funcionários de suas inúmeras empresas, mas por personalidades do meio empresarial, político e social de uma nação que aprendeu, desde o Baile da Ilha Fiscal - mesmo despedindo-se, derrotando-se - que povo pisa no chão e os ricos, famosos e poderosos vivem nas nuvens, sem jamais perder a pose; são endeusados, admirados e invejados, mesmo destronados do poder de uma realeza ilusória, falsa, onde coroas e títulos valem o mesmo que o choro de uma valsa de despedida, que os acordes finais da orquestra nos últimos instantes de uma festa suntuosa... (?)... Comem, bebem e dançam nos salões que nós, pobres (e assalariados) mortais construímos anos e anos seguidos à base de muito suor, lágrimas e chibatadas para, num último baile, eles (os ricos) despedirem-se da corte do fausto, da opulência e do "nariz empinado". Salões estes que a classe dominada (os pobres) só tem acesso para servir e depois, vassouras nas mãos, limpar a sujeira material e moral que reina no país desde a época do Império. Dr. Olacyr, óbviamente, não teve o prazer - e nem a Corte do velho e decadente Império à ele - de conhecer o glamour dos nobres de dois séculos atrás, de desfilar sua elegância e influência entre os "coroados"; mas, se tivesse nascido um pouquinho antes, com toda sua lábia de homem sábio, certamente os rumos do Brasil teriam sido outros. (Se é que me entendem!).
     Já mais recentemente, nos anos 70/80, as fotografias e notícias sobre seu dia-a-dia eram (e ainda o são) disputadas à tapa pelos colunistas; mentiras e verdades são ditas aos "quatro ventos", tornando-o - desde que se fez conhecido no meio empresarial e social - uma lenda (viva), um mito, exemplo de vida a ser seguido (ou não, dependendo do ponto de vista moral de cada um) por muitos jovens empreendedores. Toda essa notoriedade, esse fascínio em torno de sua pessoa - junto com a repercussão que suas idéias e ações causam no mundo econômico, divulgadas em notas quase diárias nas maiores colunas da terra que sobreviveu ao pós-Baile da Ilha Fiscal - fazem-no imbatível, um "deus" dos negócios, acima de todos os cifrões. Não tão culto como audáz, inteligente, dr. Olacyr tem uma "mão boa" para transformar em ouro tudo que toca. Por sí só, a "marca" Olacyr Francisco de Moraes é uma legenda, um slogan de retorno garantido, sinônimo de um trio (competência, sucesso e riqueza) desejado por muitos e atingido apenas por poucos previlegiados, escolhidos à dedo pelo pai destino e a mãe sorte. Competência como administrador ele sempre demonstra nas reuniões e almoços de negócios onde a última palavra é a sua; sucesso em todos os segmentos da sociedade capitalista, desejado pelas mais belas mulheres do jet-set e admirado pelos engravatados do poder, nos escritórios onde fala-se em milhões de dólares e euros com uma naturalidade desconcertante, constrangedora para nós, míseros assalariados, que ganhamos por mês o que eles gastam numa refeição regada a um vinho de excelente safra.  E, finalmente, a riqueza de alma. Dr. Olacyr é conhecido por ter um coração "do tamanho do mundo", generoso, capaz de ajudar quem precisa no início de qualquer carreira, um verdadeiro mecenas. Basta ele sentir que está diante de um talento promissor.
     Olacyr Francisco de Moraes trabalhou com agronegócio, cana-de-açucar, algodão e um dia foi batizado como o "rei da soja". Isto no apogeu da sua recheada conta bancária com muitos zeros à direita. O início não foi nada fácil, teve de sacrificar-se, economizando, poupando cada vintém para atingie seu objetivo, chegar aonde chegou. Sagáz, considerado por muitos como o "mestre dos (bons) negócios" e um faro de cão perdigueiro para descobrir com antecedência a árvore (empresa) que daria bons frutos, neste caso, bons lucros. Como prêmio a sua intensa labuta, agora ele pode se dar ao luxo da companhia de belas mulheres. Casado com d. Edna por trinta anos, dr. Olacyr sempre a respeitou, mas - isto é incontestável, quase folclórico - nunca dispensou (e gosta até hoje) a presença de moças de finíssimo trato, verdadeiras beldades que desfilam ao seu lado nos grandes eventos do hight-society. Moças que recebem dele apoio para custear os estudos em boas Universidades, cirurgia plástica para melhorar ainda mais os atributos físicos, entre outros mimos. Uma das atuais companhias, e talvez a mais íntima de todas, é a loirissima Vanessa Nunes, um estonteante espécime de fêmea, mais de cinco décadas a menos que ele, a qual mora em Nova Iorque e irá em breve (se é que já não o fez) lançar um CD. Lógicamente patrocinado por dr. Olacyr. Outra de suas amigas, a elegantérrima Regina Aquilino, nega a fama que o bom "moço" (?) ganhou - de garanhão da terceiríssima idade - e jura de pés juntos que dr. Olacyr não se aproveita da proximidade (e intimidade) de nenhuma das moçoilas. É apenas - e nada mais, maliciosos de plantão! - gentil, cavalheiro, um verdadeiro gentleman, disposto únicamente a propiciar uma dolce vita à todas elas, como, por exemplo, jantares nos mais requintados restaurantes de São Paulo, além, óbviamente, de uma "viagenzinha" de vez em quando para espairecer da rotina estressante (?) - pobre "espairece" na praia lotada, no churrasco de filé-miau na laje ou, então, enchendo a cara de cachaça (barata) na domingueira, né? - em Paris, Côte-D'Azur (com uma esticadinha no "balneário" de Monte Carlo, ali) ou Gstaad. (Talento, sucesso e money, ô trio difícil de ser achado!). Sempre viajando em jatinho particular ou, na pior (?) das hipóteses, na first-class dos aviões de carreira, como manda os 10 mandamentos de todos os poderosos. E chiques, of course!
     Dr. Olacyr, além de saber como poucos aproveitar as excelentes coisas que a vida pode oferecer, é considerado por (alguns previlegiados) quem o conhece de perto, como "o melhor amigo que alguém poderia desejar". Não foi à toa que fez um acordo inusitado com o comandante Rolim Amaro, da TAM, "irmão camarada", que se os negócios de um deles desse errado, o outro ajudaria com U$ 10 mil por mês. Mas, como se sabe, dr. Olacyr nunca precisou desta cesta básica de rico, mesmo não sendo mais hoje em dia o bilionário de outrora. Seus ativos rendem a bagatela de dois milhões de reais por mês. Com uma saúde de ferro e uma vitalidade de fazer inveja a qualquer jovem atleta, dr. Olacyr acabou de completar 80 primaveras no último dia 01 de abril. (Mentira? Bata com ele de frente e confira). A festa aconteceu no exclusivissimo Clube A - reduto das cabeças coroadas (não àquelas do Baile da Ilha Fiscal, que foram "banidas" de seus títulos, poses e situações) da sociedade - ao som da Banda Groove Samba e do coral Groove Allegro. Um evento recheado de celebridades que foram render-lhe homenagens (e pensar que no início não era assim, hein!), a exemplo de Helena Mottin e o marido, Eder Veneziani, Ciro Batteli e Gizele Bolla, dentre tantos outros que brilham no Olimpo dos colunistas. Caixas e mais caixas de champanhe Môet Chandom, servida na temperatura ideal em taças de puro cristal, alegrou os convivas durante toda a noite.
     Mesmo tendo sido acusado em 1996 de dar o calote em investidores internacionais que haviam confiado na empreiteira Constran, dr. Olacyr continua - como todo "rei que jamais perde a majestade", a pose - dono da situação, subindo e descendo, indo e vindo, charmoso, elegante e "não tô nem aí" para seus detratores. Claro que o famoso calote (?) lhe trouxe um pouco de dor-de-cabeça e ele teve de vender o Banco Itamaraty ao BCN, a fazenda no Mato Grosso do Sul ao INCRA e a outra que sobrou está arrendada a Blairo Maggi. A Constran agora pertence a UTC e a Usina de Cana-de-Açucar está no nome de Ana Claúdia, sua filha. Jogada de mestre, pois o "caloteiro" (palavra típica do nosso vocabulário de pobres) agiu assim para se livrar dos credores, dos processos. O certo é que dr. Olacyr Francisco de Moraes, pomposo e circusntante como sempre, um lorde, continua "dando as cartas", sorrindo para uma vida que gargalha para ele, ajudando-o a subir cada vez mais alto ao Olimpo dos bem sucediros, onde a maioria dos mortais jamais chegará.
     Au-revoir para todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!

                                                                                                                                                                                     SANFERR, 13.10.2011

a ESFINGE:
     "O importante numa amizade não é a quantidade dos falsos, desclassifcados "amigos"; mas, sim, a qualidade dos classificados como verdadeiros amigos".

                                                                                                                                                                                   SANFERR, 21.07.2010.




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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A CULTURA DA CALÚNIA.




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                                          DOMINIQUE STRAUSS-KAHN,    
FALAR MAL, INVENTAR ESTÓRIAS, TODOS SABEM. AGORA PROVAR, É QUE "SÃO ELAS".



     Em janeiro de 1982 estava eu passeando no Rio de Janeiro e tive a oportunidade - pela primeira vez - de ir a um grande espetáculo teatral. No centro da cidade, no teatro Maison de France, assisti o excelente drama "Calúnia", da dramaturga Líllian Helmann, com Silvia Bandeira e Lídia Brondi encabeçando um grande elenco, no qual estava também a (já falecida) atriz Ariclê Perez. Até bem pouco tempo guardava na minha caixa de "recordaçõs" o programa desta grandiosa e inesquecível produção, cuja estória se passava num colégio e tratava da mentira espalhada irresponsávelmente (como todos os falsos testemunhos) por uma aluna (Brondi) acerca da relação entre duas professoras (Perez e Bandeira). Passados exatos vinte e nove anos, vi-me há poucos meses refletindo - diante de um acontecimento revoltante e mesquinho que abalou o mundo todo, ao menos deixou indignadas as pessoas de bom senso que se interessam por economia e política internacional - sobre o quanto aquele teme é (clássico?) e eterno na vida de todos nós: o poder maquiavélico, destrutivo da inveja e o que uma língua ferina, maledicente, é capaz de provocar na vida das pessoas. Infelizmente, o bicho-homem - ao contrário do animal irracional - mexe mais com a língua para o pior (denegrir seus semelhantes, criticar e julgar, apontar telhados de vidro, esquecendo-se dos seus e de seus parentes) do que o melhor, ou seja, simplesmente saborear os alimentos. Incapazes de elogios às qualidades do próximo, o bicho-homem só vê os defeitos e - nem todos, graças à Deus - prefere inventar, criar estórias com o intuito de destruir a idoneidade, o caráter do outro por algum motivo banal, fútil. Principalmente se sua vítima - geralmente inocente das acusações que lhe são feitas e indefesa, pois nunca sabe o que fala-se e é tramado às suas costas - tiver lhe negado um favor, lhe decepcionado durante o curso da falsa "amizade" (?), a qual sempre foi baseada no interesse e oportunismo. Sendo assim, em "dois tempos" a moral da infeliz vítima do predador (digo, caluniador) estará no meio de uma tempestade, sentada no centro de uma roda-gigante subindo cada vez mais à caminho da desmoralização e descrédito. Diz - e ao mesmo tempo pergunta - um ditado popular: "caveira, quem te matou?", com a seguinte resposta, lógica e extremamente vingativa: "a língua". (Vingativa, sim, pois, mais cedo ou mais tarde, o caluniador sofrerá gravemente as consequências de seu ato cruel e desumano, pagando caro por destruir o próximo).
     Esta mesma língua que beija - e, pensando bem, na maioria das vezes o ósculo é símbolo de traição mesmo, desde que Judas o usou como meio de "apunhalar" Jesus Cristo pelas costas - promovendo (será?) o amor romântico, é a mesma língua que semeia a mentira, a desconfiança e, consequentemente, a discórdia, colocando em perigo a vida de qualquer um que tenha a má sorte, a infelicidade de estar sob à sua mira. Os motivos são os mais variados, torpes e camuflados sob à proteção da mãe (ou não será madrasta?) de todos os males - visíveis e sobrenaturais - que afligem a humanidade: a inveja. Talento, sucesso, posição social e financeira, cultura, relacionamentos pessoais e afetivos, o vizinho ou o amigo que é mais competente, a beleza, e até mesmo (pasmem!) o modo de se vestir, comportar-se... (?) ... Se for introspectivo e reservado, então, gostar de privacidade, pouco "diz-que-diz" e manter distância do mesmismo, das conversas inúteis de ponta de esquina, das "maria vai com as outras no bloco da mediocridade", aí é taxado de tudo que possa desabonar, macular seu caráter, mesmo injustamente, sem provas, apenas para difamar. Irmãs-gêmeas, inveja e calúnia andam sempre de mãos dadas, buscando unidas a realização de seu único (e terrível!) objetivo: a derrota, a destruição de alguém.
     A vítima mais recente (e famosa) destas duas parceiras e representantes do mal, atende pelo nome de Dominique Gaston André Strauss-Kahn, nascido em 25.04.1949, em Nevilly-sur-Seine, na França. Economista, advogado e político (nossa! que prato cheio para os invejosos de plantão!), membro do Partido Socialista. A história de vida de Strauss-Kahn, é típica daqueles que irão, mais cedo ou mais tarde, despertar a inveja, a ira dos incompetentes, condenados pelo destino ao "nada" e "coisa nenhuma", justamente por não terem tido a sorte de ser talentoso e capaz como ele. E isso - "nadar, nadar e morrer na praia", ou seja, passar pela vida lutando, labutando e não chegar à notoriedade na sua área, não conseguir deixar seu nome, sua "marca" registrada para sempre na história - incomoda muitos por aí. Strauss-Kahn foi professor de Economia na Universidade de Paris, onde era titular do curso no Instituto d'Etudes Politiques, de 2000 a 2001, depois de ter sido eleito deputado em 1986. Ministro da Indústria e do Comércio Exterior (1991-1993), também assumiu a pasta do Ministério da Economia, Indústria e Emprego (1997-1999). Homem culto, admirado e com credibilidade nos meios econômicos, sociais e políticos da França, Strauss-Kahn perdeu em 2006 para Ségolene Royal a indicação para disputar como candidato socialista as eleições presidenciais daquele país em 2007. E pensar que sua estrela (quase) foi ofuscada - mas "quem nasceu para rei jamais perde a majestade" - por uma camareira de hotel em Nova Iorque (EUA) que o acusou de estupro em maio passado. Verdade ou mentira, se houve ou não o referido ato sexual, o certo é que - depois de ter passado pelo vexame de ser retirado da first-class de um avião da Air France prestes a decolar rumo a Paris por agentes do FBI no aeroporto JFK (Nova Iorque) - Strauss-Kahn foi liberado da acusação e em 01.07 saiu da prisão e logo depois retornou a sua casa em Paris, como mostra a fotografia que ilustra este artigo, do ASSOCIATED PRESS.
     O que leva uma pessoa a inventar e divulgar estórias sobre o outro propositadamente? Trata-se de uma mente perversa ou doentia? Será que esquece das voltas que a vida dá e tudo - mas tudo mesmo - volta ao ponto de partida? Que o círculo se fecha e, mais dia e menos dia, irá chorar as lágrimas que fez brotar nos olhos alheios? O homem - criado à imagem e semelhança de Deus - na sua essência não é total mente bom e muito menos ruim. Talvez - dependendo da índole, da formação espiritual de cada um - os fatos e algumas pessoas indiquem o caminho (certo ou errado) a se tomar na vida. O certo é que todos nós estamos suscetíveis a erros e acertos, ninguém ficam em cima do muro como um rei inatingível no trono, acima do bem e do mal, apontando os defeitos alheios. Se não se tomba (erra) para um lado, tomba para o outro. O bicho-homem se acha racional, inteligente, prega o amor, mas joga os filhos recém-nascidos na sarjeta; alardeia aos "quatro ventos" que abomina a mentira e mente, calunia, difama e desmoraliza sem o menor constrangimento; diz-se honesto, incapaz de roubar, quer ser o baluarte da moralidade, jogar os corruptos na fogueira, e não devolve na padaria o décimo-primeiro pão que, equivocadamente, o padeiro colocou no pacote e cobrou só dez. O bicho-homem é misterioso, indecifrável e hipócrita. Grita "hey, hey, hey, Jesus é o Nosso Rei" nas Missas e cultos evangélicos, por que SABE que Ele é O Senhor, O Deus Todo-Poderoso. Mas, ao sair, depara-se com o pedinte - nem todos, vejam bem, portam-se assim - na porta do templo e soberbamente, arrogantemente brada "vai trabalhar, vagabundo", sem nem imaginar que poderia ser o próprio Cristo disfarçado de mendigo a testar sua generosidade, caridade.
     Dominique Strauss-Kahn sofreu humilhação e constrangimento, foi acusado, preso e chorou sózinho numa cela a dor provocada pela irresponsabilidade, inconsequência e maldade de uma mulher que - por almejar notoriedade ou algum outro objetivo espúrio - quase destruiu sua vida, tanto moral como profissional, a qual foi abalada ao ponto de perder o cargo de diretor do FMI (Fundo Monetário Internacional), orgão que assumiu de 28.09.2007 a 19.05.2011. Hoje está reabilitado socialmente, mas o crime praticado por uma simples camareira deixou marcas indeléveis na sua história. O gigante das finanças mundiais foi atingido pelo poder demoníaco de uma anã dos serviços gerais de um hotel. È trágico o que uma mente má. energúmena, pode provocar no seio de uma família, no círculo de amizades, na credibilidade profissional.
     Au-revoir para todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!

                                                                                                                                                                       SANFERR, 06.10.2011

a ESFINGE:
     "Os medíocres comem, bebem, carregam pedras e criam calos nas mãos; já os sábios comem, bebem e carregam inteligência, criam o futuro".

                                                                                                                                                                         SANFERR, 03.06.1999

de SANFERRPRESS para todos os leitores e colaboradores (patrocínios, doações):

     No último sábado, dia 01, o blog SANFERRPRESS comemorou seu primeiro aniversário, graças à Deus!
     Durante o decorrer deste ano meu objetivo - levar informação, cultura, divulgar meu trabalho e conseguir, como diz um amigo, a duas IDADES, visibilidade e credibilidade - foi atingido. Hoje o Brasil e o mundo conhece e lê os artigos da coluna, depois de um intenso (e inacabado) trabalho de divulgação, marketing. Para vocês terem uma idéia, possuo um arquivo onde consta mais de 1.500 (hum mil e quinhentos) endereços de e-mail. Pessoas de todos os segmentos da sociedade, anônimos e renomados, sites, editoras, orgãos de imprensa (inclusive a Associação Nacional de Jornais e Associação Brasileira de Jornais), orgãos dos governos Federal, estaduais e municipais, Embaixadas e consulados, sindicatos e associações de classes, empresas, comunidades brasileiras no exterior, Academia Brasileira de Letras e outras de vários Estados, produtoras de cinema, televisão, partidos políticos e muitas outras instituições, estão acompanhando a trajetória da coluna SANFERRPRESS todas às quintas-feira aqui na internet e também nos dois jornais que a reproduz. È o começo. E, graças à Deus, um excelente começo. Eu posso até dizer que este ano, sem sombra de dúvidas, foi o meu ano. Em todos os sentidos, abençoado por Deus e sob à proteção da Santíssima Virgem. Falta muito, mas, como disse, é o começo.
     Tenho que agradecer aos amigos, principalmente (poucos) àqueles que, semanalmente, postam seus comentários. Digo "poucos" já que nem todos tem coragem de escrever publicamente o que acham dos artigos. E, por que não?, àquelas pessoas que não acreditaram na proposta, fizeram - e ainda fazem - críticas depreciativas. Para vocês a minha resposta é silenciosa, simples e eficáz, apenas - não poderia ser diferente - colocando "o preto no branco". Respondo semanalmente aos meus (mal intencionados) críticos, detratores, fazendo algo que gosto: escrever. Por que não fazem o mesmo? Criam algo de útil para a sociedade, algo que - assim como o blog SANFERRPRESS - se perpetue, fique para a posteridade, mostrando seu valor e capacidade?
     Tenho que agradecer também (e muito!) aos colaboradores que - assim como os maiores sites e blogs do mundo fáz - depositam (generosamente) suas doações na minha conta-poupança. O meu emprego atualmente - como qualquer outro colunista - é o blog. Não tenho carteira assinada, mas trabalho e vocês me pagam por isso.
     A vida é uma pirâmida: Deus (no topo, acima de tudo, até a família, o amor) - SAÚDE (no meio, até o dia que Deus quizer) e, finalmente, DINHEIRO (na base, abaixo de tudo, e isso é consequência de qualquer empreendimento, trabalho).
     Obrigado às minhas queridissimas e amadas mãe e tia Daisy, meus amigos íntimos e familiares.
     Enfim, todos que, direta ou indiretamente, tem me dado forças. Bruno e Lucas, meus novos VELHOS AMIGOS e todos os demais que me respeitam como pessoa e profissional.
     Aos milhares de admiradores, os quais, das mais diversas partes, mandam e-mails, SMS, telefonam.
     Conto com vocês sempre.
     Deus os abençõe e proteja sempre.
     Um abraço fraternal do amigo,

                                                                                                                                                                                   SANFERR. 06.10.2011

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