quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O CARA QUE FEZ A CARA DA GLOBO.


BONI.
OUSADO, PERSEVERANTE E VISIONÁRIO, ELE REINVENTOU A TV BRASILEIRA.


     Roberto Marinho - não como o poderoso e já conceituado empresário dono de um dos jornais mais influentes do país (O Globo), mas o fundador de uma das quatro maiores redes de televisão do mundo - não teria conseguido sequer ter tido o direito de sonhar, muito menos ousar e chegar aonde chegou transformando a TV Globo no que é hoje, sem a ajuda de três importantes e distintos cavalheiros, os quais poderiam ser chamados como "os três mosquiteiros": Walter Clark, o americano Joe Wallach e José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, carinhosamente apelidado pelos íntimos como Boni. Certamente, já que o Brasil é uma nação de memória curta e que (infeliz e equivocadamente) acha que o passado não teria importância, já foi e "já era" - sem passado não estaríamos aqui - muitos desinformados, culturalmente falando, irão se perguntar: quem é esse cara? Esse cara é O CARA, um homem inteligente e talentoso, obstinado, perseverante, criador (entre centenas de outros) do famoso jingle "Varig, Varig, Varig", além de várias outras idéias geniais. Idéias estas que, juntamente com Walter Clark, deu formato, conteúdo e estilo a grade de programação da TV Globo logo no início das primeiras transmissões. Tempos inovadores - e obscuros para a televisão - particularmente difíceis, quando a maior empresa de comunicação do país estava como um avião na cabeceira da pista com a ameaça de não ter a decolagem autorizada por problemas financeiros. Foi aí, então, que surgiu em cena - privada, para poucos expectadores e não sob à luz dos refletores para o grande público - a figura relevante de mr. Wallach, ou, simpllesmente, Joe. Aquele outro dos três mosquiteiros, responsável pela parte mais importante em qualquer empreendimento: as finanças.
     Acabei de ler ainda ontem o excelente livro "Meu Capítulo na TV Globo" (Topbooks Editora), de sua autoria, e descobri (boquiaberto) entre tantas outras informações importantíssimas que também um homem de insights formidáveis como Roberto Marinho teve seus momentos de dificuldades no início do processo de implantação da TV Globo. Era o cacique Marinho no comando da aldeia global, Walter Clark e Boni batendo tambores para chover idéias tipo "rosebud" nas suas criativas cabeças e o milagreiro Joe Wallach "cortando um dobrado" para controlar o dinheiro, para que a empresa recém inaugurada não mergulhasse no caos, num mar de dívidas e credores batendo à sua porta. Em certos trechos do livro histórico para o meio televisivo tupiniquim, o autor (Joe) conta-nos que além de Moreira Salles e José Luiz Magalhães Lins, até o famoso empresário-apresentador Sílvio Santos emprestou dinheiro ao grupo com juros de 8% ao mês. Mesmo Roberto Marinho nunca ter ficado à par desta pequena ajuda... (?) ... E pensar que tudo começou - a pedra fundamental da TV Globo - com o dinheiro injetado na empresa pelo grupo americano Time-Life em 1965. Quatro anos depois os americanos mandaram cobrar de Roberto os retornos dos investimentos de U$ 5 milhões.
     Todas estas estórias estão no livro de Joe Wallach e fazem parte da história da TV Globo. Até mesmo nomes famosos da cultura são citados como, por exemplo, Otto Lara Resende (1922-1992) "que escrevia os discursos e cartas para dr. Roberto e fazia estritamente o que o patrão queria"; Nélson Rodrigues (1912-1980) dava a impressão "de ser o office-boy no jornal" (O Globo) e dizia-se nos corredores que Roberto Marinho o usava para trabalhos menos importantes, além, claro, de Joe citar Boni. Com um carinho todo especial, Wallach retrata no livro o ex-superintendente geral da emissora assim: "o brilhantismo de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho é difícil de ser descrito por completo. Sua mente capta tudo que se passa ao seu redor e sua memória é excepcional"... Ah! O que seria da história sem as estórias dos bastidores onde fica-se sabendo tudo de todos. Mentiras e verdades publicadas em letras garrafais com a credibilidade da verdade ou então ditas à boca pequena em tom de fuxico nos círculos sociais, onde a mentira é tão maledicente quanto prazerosa. Para quem ouve, of course!.
     José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, nome grande e pomposo para um homem também grande em caráter - segundo quem o conhece de perto - e idéias. Pesquisando sua vida descobri que Boni nasceu em 30 de novembro de 1935, em Osasco (SP), filho de Joaquina e Orlando de Oliveira, herdou o sobrenome do tio (?) e que depois de ter brincado quando criança de cineminha em casa com luz de velas e figuras recortadas no lençol, chegou aos 15 anos - acreditem se quizer! - para Dias Gomes, então diretor da Rádio Clube do Brasil, e disse com a ousadia e determinação que lhe marcaria por toda a vida que queria trabalhar; mas não um trabalho qualquer e sim como diretor da rádio...(?)... Certamente - o tempo, senhor absoluto da razão, confirmaria anos depois - ele estava tendo uma premonição, pois tornou-se responsável pela TV Globo entre 1967 e 1996, na qual Dias Gomes foi um de seus funcionários. (As voltas que a vida dá!). Isto depois de ter ouvido muitos "não", ter portas fechadas, ninguém querer lhe dar a primeira chance e, consequentemente, dificuldade para ser valorizado. (Coisas do início da carreira de qualquer um). Mas Boni não desistiu, perseverou no seu sonho e conseguiu chegar até a Rádio Nacional (SP) como redator. Tempos depois foi a vez da TV Tupi, onde viveu seus dias de ator (?) na época do AO VIVO. (Pena que a carreira dele "morreu" antes dos aplausos). Logo a seguir Boni transferiu-se para a TV Paulista e se tornou, finalmente, "um grande", apesar do salário ser pequeno: apenas pneus e passagens de ônibus. Como não tinha carro, ele vendia os pneus. Diz o velho e sábio ditado popular que "quem é bom já nasce feito" e - outro muito melhor ainda - "nada como um dia após o outro", depois de muitos percalços, mas sem jamais deixar de sonhar e esforçar-se ao máximo para ser notado, reconhecido, Boni chamou a atenção do cacique da aldeia global e sua vida mudou quando a fama e ele foram definitivamente apresentados um ao outro. Junto com Walter Clark criou o padrão Globo de qualidade entre uma dose e outra de whisque (coisa de gênio chique!) nascendo assim o Jornal Nacional, Fantástico, além do famoso plim-plim, mundialmente reconhecido por quem não tem problema de audição.
     Esmiuçar, ou melhor dizendo, "garimpar" na trajetória de vida de Boni é um deleite, literalmente falando, já que o distinto último cavalheiro mosquiteiro do trio é um cozinheiro de mão cheia, apreciador da refinada cozinha francesa e vinhos de excelente safra. Hoje, afastado da direção da TV Globo desde 1997, quando foi substituído por Marluce Dias da Silva - a qual tive a honra de conhecer na sede da TV Globo na Lopes Quintas em junho de 2000 - Boni é sócio de seus quatro filhos na TV Vanguarda, afiliada da Globo no interior de São Paulo. Um deles, Boninho, continua na TV Globo como diretor de núcleo e é casado com a belíssima Ana Furtado, que apresenta o Vídeo Show com o fofíssimo André Marques. Se fosse retratar todos os feitos memoráveis da vida deste brasileiro que soube lutar bravamente para atingir seus objetivos, duas ou três semanas consecutivas falando sobre ele aqui na coluna não seriam suficientes.
     Boni não é passado, sinônimo do "já era", pois homens de grandes realizações não passam; ficam imortalizados nas suas obras, tornando-se exemplo e espelho para quem desejar provar que sonhar não é vergonha e sim motivo de orgulho. Vergonha é taxar o outro (o gênio) de visionário, dom Quixote, maluco e ficar de braços cruzados vendo a vida e a banda passar. Sem tocar. E Boni "tocou" a TV Globo para o lugar de destaque que ela tem hoje com talento, competência, sem dar ouvidos a quem torcia para que ele "desse com os burros n'água". Sem Boni as novelas, minisséries, Especiais, humorísticos e o jornalismo global não teria o formato de hoje e muitos menos crediblidade. Ele foi o precursor e muitos que vieram depois, mesmo em outras emissoras, pegaram carona no "seu jeito Boni de ser", audacioso e observador, para tentar fazer algo parecido, mesmo muitas vezes (esses sim) "dando com os burros n'água". Boni, além de ser o "pai" (me perdoe Assis Chateaubriand) da moderna televisão brasileira é responsável pelo que ela tem de melhor: qualidade. Amado ou odiado, respeitado ou temido, com amigos verdadeiros e falsos, Boni escreveu um dos mais importantes capítulos na história da comunicação deste país. Querendo ou não, somos obrigados a tirar o chapéu para seu talento e competência. Boni foi um dos "cabeças", fez "a cara" e "maquiou" a TV Globo.
     Au-revoir para todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!

                                                                                                                                                                                   SANFERR, 24.11.2011

a ESFINGE:
     "O autodidatismo é a formação natural dos diplomados na universidade do talento e da competência".

                                                                                                                                                                                   SANFERR, 28.6.1999

     O pensamento de hoje foi dedicado ao aniversariante do próximo dia 30.

                                                                                                                                                                                    SANFERR, 24.11.2011

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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O EMBAIXADOR DO AMOR.





foto by
ANTONIO VIANNA

ROBERTO CARLOS
O MAIS ROMÂNTICO DE TODOS OS ETERNOS APAIXONADOS.

     Quando ele se apresenta arrasta multidões levando os súditos ao delírio. Suas  canções são ouvidas, conhecidas e admiradas em todos os lugares, em todas as classes sociais, por milhões de pessoas (até mesmo em alguns países da América Latina), fãs enlouquecidos que o chamam há décadas de rei e - por que não? - também padrinho de amores eternos ou passageiros e muitos, muitos casamentos. Quem disser que nunca chorou - estando sofrendo as dores do amor - ouvindo os versos apaixonados, românticos, de músicas que parecem ferro em brasa em ferida que não quer cicatrizar, está mentindo. A tristeza da alma, a solidão de pensamentos que martelam dolorosamente na cabeça povoada de recordações - e, na maioria das vezes, enfeitadas com outro tipo de adereço - fazem com que o doente acometido pelo mal da paixão entre na UTI (da decepção, desespero e depressão) e pense, tenha certeza absoluta que nunca mais vai sair de lá. (Quantos crimes passionais não já ocorreram nestas circunstâncias?). Nestes momentos dolorosos, difíceis e que (quase sempre) levam à degradação moral, o único remédio capaz de amenizar tamanho sofrimento é ouvir as sábias palavras transformadas em versos poéticos ditas por um soberano que não se chama Salomão, mas sim Roberto Carlos. O eterno rei brasileiro da dor de cotovelo, da paixão platônica e do amor que nem sempre é correspondida. Ao menos integralmente (na sua mais pura essência e expressão) como se quer ser amado nas diversas formas de amar, sem preconceito sexual ou situações. (Se é que me entendem!).
     Independentemente deste ou daquele amor, desta ou daquela relação entre duas pessoas adultas e maduras (não necessáriamente nesta ordem) é sempre bom acordar ouvindo "Café da Manhã", depois de uma deliciosa noite de "Cavalgada" onde se ouviu com prazer por diversas vezes o(a) amado(a) repetir "Eu te Amo, Eu te Amo, Eu te Amo..." São pequenos "Detalhes" de vários tipos de "Emoções" que fazem a "Cama e Mesa" tremer transformando qualquer "Fera Ferida" num animalzinho dócil ao ponto de deixar mágoas e ressentimentos para trás e confirmar em alto e bom som: "Como é Grande o Meu Amor por Você", "Não quero ver Você Triste" e "Esqueça"; lógicamente as brigas e desavenças, as quais (não se pode negar) dão um gostinho todo especial a culinária do amor e servem como palha na fogueira da paixão. Canções assim ficam para sempre na memória de quem viveu esses momentos intimamente com a pessoa amada, mesmo que hoje tudo tenha acabado - nada nesta vida ingrata e surreal é eterno - e a única letra que tenha restado no saudoso repertório seja "Só vou Gostar de Quem Gosta de Mim"... (?) ... Mas, a vida continua e (tendo-se bom gosto), mesmo não estando mais apaixonado como antes, por que não ouvir outras fantásticas criações como Papo Firme, As Curvas da Estrada de Santos, Amada Amante, Falando Sério, Olha, Os Seus Botões, Jesus Cristo, A Montanha, Fé, Guerra dos Meninos e tantas outras. Quem sabe, um dia, "Nossa Senhora" não interceda e "cubra com seu manto" esse (aparente) amor impossível e não se tenha a chance de perguntar "Como vai Você?" ao "Amigo" que fez alguém chorar de "Tanta Solidão?"
     Amar é sublime, divino. A traição, por sua vez, sorrateira, satânica. E o perdão - ao menos na literatura e em muitas canções - uma dádiva de quem aprendeu a diferença entre a paixão egoísta e o amor verdadeiro que sacrifica-se pela felicidade do outro. As canções que RC fez pra mim, pra você e para todos nós emocionam e encantam há décadas falando de todas essas coisas e um pouco mais. Principalmente nos dias atuais, quando assistimos (infelizmente) de camarote a degradação da MPB por culpa de alguns (felizmente) poucos compositores e cantores (?) que criam verdadeiras obras-primas da mediocridade e do extremo mau gosto, transformando nossos ouvidos em pinicos (perdoe-me a expressão chula, deselegante) na maioria dos locais públicos onde estejamos, à mercê de sons absurdamente desagradáveis e emburrecedores. Roberto sobreviveu tanto tempo assim no topo das paradas de sucesso porque "bebeu na fonte" e, acima de tudo, é exemplo vivo daquela velha máxima: "talento não é para quem quer, mas para quem tem". Criticado por uma minoria (esses devem ter uma pedra no lugar do coração) e taxado como brega, o fato é que RC poderia ser a sigla de o "rei continua", enquanto "os cães ladram e a caravana passa"... Suas músicas caem fácilmente no gosto popular e perpetuam-se no imaginário dos jovens e velhos (eternamente) românticos e apaixonados, atravessando (inatingíveis) os modismos das mais variadas épocas.
     Roberto Carlos Braga, nascido em 19.04.1941 na cidade de Cachoeiro do Itapemirim (ES), estreou na TV Record (pasmem!) no programa Jovem Guarda direcionado a um público admirador do rock. Mas quis o destino que ele seguisse por outro caminho, sempre com muita determinação, talento e a força de uma parceria que já dura décadas com àquele que - mesmo não sendo de sangue - é considerado irmão-camarada: Erasmo Carlos. Juntos, a dupla presenteou o público com jóias da MPB. Sempre falando de amor. Amor entre os casais, entre amigos e até mesmo familiar, como nas composições Lady Laura e Meu Querido, Meu Velho, Meu Amigo, feitas para os pais ou, então, homenageando os filhos em As Flores do Jardim da Nossa Casa, Quando as Crianças Saírem de Férias e Fim de Semana. Filhos estes que são um capítulo à parte e uma benção na vida do rei. Roberto Carlos !! (Dudu ou Segundinho, como queiram) e Luciana, além de Ana Paula - falecida recentemente e filha de Cleonice Rossi - além de Rafael Torres, o qual foi reconhecido como herdeiro por RC. Um homem assim, que canta e pratica o amor como poucos, não poderia se deixar abater com a separação de Cleonice em 1979 e logo seu coração voltou a bater mais forte quando se uniu a atriz Mirian Rios, com quem viveu por onze anos. Vai-se saber os motivos que fez o casal de artistas seguir caminhos diferentes e depois desta nova separação, Roberto conheceu àquela que foi - segundo os integrantes da corte azul celeste - o grande amor de sua vida: a pedagoga Maria Rita. Infelizmente - parece que o destino (cruel) nunca ouviu suas canções românticas para entender o quanto sofre um coração despedaçado - a "rainha" morreu vitimada pelo câncer em dezembro de 1999, deixando RC à beira de uma quase depressão. O tempo, senhor absoluto da razão, dirá se o trono ficará desocupado por muito tempo.
     Este é o nosso rei. Dos corações apaixonados, desiludidos e, principalmente, da música popular brasileira. Música esta que sempre teve ídolos. Alguns com merecimento, como Altemar Dutra, Fagner, Nélson Gonçalves, Agnaldo Timóteo, dentre outros, que nunca seduziram seu público, suas fãs desvairadas, por conta de um corpo e rosto bonito, mas sim por aquilo que não se vê nos dias atuais: talento. O que sobra hoje em dia são coreografias beirando o vulgar, roupas coladas ao corpo de bailarinas e bailarinos (?) que dão a impressão de estarem vendendo seus belos corpos nas esquinas da vida... (Se é que me entendem!)... e uma parafernália eletrônica capaz de transformar gralha em bem-te-vi. Um autêntico circo musical (?) dos horrores, no qual a platéia se deixa (emburrecida) hipnotizar pelo mesmismo de letras (?) com apenas duas ou três palavras constrangedoramente repetitivas, de refrões acintosamente deploráveis, baixos (em todos os sentidos) e vulgares, os quais devem causar vergonha até mesmo nos pais dos compositores e cantores (?) que tem a ousadia, a cara-de-pau de assinar estes verdadeiros atentados musicais ao bom gosto da excelente música popular brasileira.
     Tendo RC na música, Pelé no esporte, Fernanda Montenegro no teatro, Glória Pires na televisão e Sônia Braga no cinema, meus queridos e jovens "promissores talentos", mirem-se neste - e dezenas de outros - exemplos.
     Au-revoir para todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!

                                                                                                                                                                                 SANFERR, 17.11.2011

a ESFINGE:
     "Em que pese a dessemelhança de idioma e paisagem, nada mais parecido com um idiota do que outro idiota. Todos são gêmeos, estejam uns aqui, outros em Cingapura".

                                                                                                     NÉLSON RODRIGUES (1912-1980), jornalista e dramaturgo.

de SANFERRPRESS para todos os leitores e colaboradores (patrocínios, doações):

     Eu disse semana passada que iria publicar, aos poucos, os meus pensamentos juntamente com das personalidades brasileiras e internacionais. Só que, à pedidos, vou antecipar a postagem de alguns mais. Vejamos:

"Nada como ter os pés no chão e a auto-estima nas alturas" - SANFERR, 24.09.2011

"Já que desta vida nada se leva a não ser a boa vida que levamos, é melhor morar num palácio alugado do que numa casa de papel passado". - SANFERR, 20.03.1990

"As mulheres são uma dádiva divina. Com elas começou a estória da humanidade e sem elas o mundo não teria graça". - SANFERR, 08.03.2007.

"Pessoas sem educação, sem classe e sem estilo morando em condomínio, tem o mesmo valor que a lata do lixo" - SANFERR, 16.10.2001

"Não se vanglorie do emprego bom de hoje, pois amanhã ele poderá se transformar em desemprego e no seu pior pesadelo". - SANFERR, 06.10.2009

"Tenha prazer em conversar com uma pessoa de rua inteligente do que com um novo rico bossal, burro e exigente" - SANFERR, 23.03.1986

"A opinião dos outros não vale nada para mim. O que pesa muito é a do Outro: Deus". - SANFERR, 16.05.2001

"Prefira aventurar-se no labirinto do Minotauro do que conhecer o vai e vem dos sentimentos humanos". - SANFERR, 10.05.2010

"A cultura e o talento do homem leva-o a ultrapassar fronteiras inimagináveis, fazendo seu nome ser reconhecido e admirado nos quatro cantos do mundo". - SANFERR, 14.05.2011

"A pior das mulheres, desavergonhada e sem moral, é àquela que vê o marido chegar com presentes e afirma que ele só tem um amor na vida: ela". - SANFERR, 17.01.2001

"Marido burro e cego chama o amante da mulher para fazer um trabalhinho em casa e ainda dá "um agrado". Precisava?". - SANFERR, 17.09.2010

"É risível como a mulher burra pula tanto e balança as longas madeixas na academia. Ah! Deve ser para fazer os neurônios funcionar, pegar no tranco". - SANFERR, 18.01.2008

"A Inveja é mãe da Mentira e da Calúnia, inimiga mortal do poderoso casal chamado Tempo e Verdade, pais dos gêmeos Paciência e Sabedoria, os quais não dão credibilidade ao que as três inventam". - SANFERR, 11.07.2010

"Aplaudimos nas igrejas o Jesus invisivel, ao mesmo tempo que criticamos, apedrejamos, julgamos, condenamos e crucificamos em praça pública o Cristo visivel". - SANFERR, 01.01.2001

"Frase famosa dita aos menos favorecidos nas sinaleiras da vida: vai trabalhar, vagabundo. E a última frase que será dita por Jesus a quem gritou a primeira: vai procurar sua turma". - SANFERR, 12.10.1986

"Se não tiver amigos de excelente procedência, qualidade e nível, prefira ficar sózinho esperando o momento certo que o destino os colocará em seu caminho". - SANFERR, 01.07.2010

"Tem pessoas que pensam que enganam e outras que fingem que não sabem de nada". - SANFERR, 12.11.2011

"Quando perceber que o barco vai naufragar, pula n'água e se afaste o mais rápido possível, isolando-se numa ilha distante, desconhecida, onde ninguém irá lhe achar". - SANFERR, 14.06.2010

"Seja modesto e humilde sempre. Mas não burro para deixar o invejoso e arrogante montar em você". - SANFERR, 06.06.2010

"Mulher feia adora salão de beleza e homem perna-de-pau um campo de futebol. E se resolverem inverter os papéis?" - SANFERR, 18.01.2007

"Religioso verdadeiramente piedoso e cristão é como o vinho: quanto mais velho melhor". - SANFERR, 06.09.2004

"A mulher é o maior presente que Deus nos deu, senão não estaríamos aqui". - SANFERR, 09.02.1984

"No Natal esqueça o caminho do shopping e siga o da caridade ajudando o Cristo que está nas ruas precisando do único e mais barato presente que Ele quer de você: amor". - SANFERR, 06.12.2007

"Não valorize seu passe e ele será comprado a preço de banana". - SANFERR, 25.06.1989

"Não vá atrás da opinião do falso amigo que diz que você é idiota por que não toma providências com a dívida do outro. Ele só quer duas coisas: lhe ver perder a cabeça e depois na cadeia". - SANFERR, 01.01.1988

"Abra o olho para quem envenena o seu relacionamento com alguém, fala mal pelas costas, destrói o amor. Das duas uma: ou é inveja ou paixão recolhida". SANFERR, 14.02.2008

"Pobres e infelizes aqueles que detratam a Mãe de Deus. Imaginem o que não falam da sua". - SANFERR, 15.08.2001

"Não tripudie sobre o infortúnio alheio, rindo-se; quem hoje chora amanhã poderá lhe dar sorrindo o ombro para você chorar". - SANFERR, 07.01.1999

"O dia de hoje é espelho do dia de ontem e ensaio do dia de amanhã". - SANFERR, 10.07.2010

"As vezes um amigo recente é mais parente do que os de sempre". - SANFERR, 04.01.2008

"Chorando pitangas, às vezes você colhe uvas". - SANFERR, 13.11.2001

"Seja educado e fino com as pessoas sem educação e grossas". - SANFERR, 17.01.2010

"A arraia miúda de hoje pode virar o tubarão de amanhã". - SANFERR, 06.02.2011

"A jóia mais preciosa de uma mulher é ela mesma. Valorize-se". - SANFERR, 4.4.1983

"Fuja hoje de um amor verdadeiro e amanhã o verdadeiro amor não lhe encontrará". - SANFERR, 04.04.1982

"Antigamente as mulheres viviam no dentista e os maridos acreditavam. Hoje elas vivem no shopping e eles continuam acreditando. Mas amanhã, quando elas disserem que foram ao motel, eles não vão acreditar". - SANFERR, 06.06.1999

"Rico tem tudo do bom e do melhor, enquanto o pobre procura ser o melhor e bom em tudo". - SANFERR, 21.08.1993

"Não pesquize os valores dos presentes natalinos. Pesquize sua consciência e se seus valores estão corretos". - SANFERR, 14.11.2009

"O meu maior tesouro é a minha família. O resto são trocados que vou acumulando durante a vida". - SANFERR, 17.02.1987

"Você se sente bem com a ceia farta na mesa, o excesso de presentes e o mendigo passando fome na noite de Natal?" - SANFERR, 21.12.2010

"Mulher imprescindível é aquela que anda não atrás do marido, mas ao lado, cabeça erguida, dando-lhe orgulho". - SANFERR, 07.08.2011

"Música ruim envenena a alma e mata o compositor". - SANFERR, 17.07.2008

"Conversar com uma pessoa insípida é mais prazeroso do que com a desprovida de ideais". - SANFERR, 11.02.2010

"A mulher é criação divina, o amor do coração e a traição do homem". - SANFERR, 01.02.2009

"Cultura, talento e a internet são as jóias da coroa do século XXI". - SANFERR, 12.05.2011

"O que adianta se ajoelhar no culto religioso e pisar o seu irmão na saída?". - SANFERR, 21.10.1985

"Confesse a Deus seus pecados e tenha certeza do perdão; confesse à sua mulher e tenha certeza da separação". - SANFERR, 15.12.2004

"Não tire a cadeira do lugar se não tiver certeza que veio para ficar". - SANFERR, 03.02.2001

"O novo rico, mas pobre de espirito, deslumbrado e sem cultura, exibe seu poder; o velho pobre, rico de conhecimentos, vê sua cultura exibida". - SANFERR, 17.01.1998

"Olhe-se no espelho e se veja como é, não a falsa imagem passada aos demais". - SANFERR, 06.02.2008

"Carnaval é a festa da carne, da bebida e de todos os vícios, na qual as doenças, a ressaca e o arrependimento são os últimos convidados a chegar". - SANFERR, 24.01.2002

"Por um grande amor, eu mato e morro... nem que saiba de susto e prazer". - SANFERR, 13.04.1998

"A língua que beija no casamento é a mesma que insulta na separação". - SANFERR, 30.12.2001

"Tem pessoas que para alcançar sucesso e riqueza acendem duas velas: uma para ser perdoado por Deus e a outra para não ir para o inferno por O ter traído". - SANFERR,02.05.2005

"Prefira ser um pobre elegante que sorri discretamente, ao invés de um rido deselegante que gargalha escandalosamente". - SANFERR, 21.04.1985

"Por conta do preconceito sexual, muitos provam da banda podre da maçã e se contaminam com a infelicidade". - SANFERR, 17.06.2008

"O estudo é fundamental. Agora aprender é mais ainda". - SANFERR, 27.01.2004

"Doe o melhor de si. Se não puder, peça doação cultural". - SANFERR, 14.10.2010

"A mediocridade persegue o talento como um cão atrás do gato". - SANFERR, 12.05.2011

"Um homem ameaçado de perder poder, status profissional e social, é capaz de cometer o pior dos desatinos: vender a própria alma". - SANFERR, 28.12.2005

"Um exército de pessoa sem idéias, não é páreo para um único homem inteligente, culto e talentoso". - SANFERR, 16.08.1993

"Não veja a vida passar olhando da janela. Abra a porta e force o destino a entrar". - SANFERR, 17.08.2006

"Quem remexe muitos os quadris, esquece de mexer com a cabeça". - SANFERR, 18.08.2010

"Seja caridoso com seu amigo e não insulte a inteligência dele com a sua burrice". - SANFERR, 16.02.1998

"Doença não é castigo. É a reação do corpo aos nossos próprios erros físicos". - SANFERR, 23.09.2011

"Ajude quem bate à sua porta. Depois de amanhã outras poderão ser abertas ou fechadas para você". - SANFERR, 15.05.2010

"Não use seu latim com pessoas ininteligíveis. Prefira isolar-se com os cães, pois com eles terá o que ensinar depois aos outros: latir". - SANFERR, 27.10.2001

"Não admire sua beleza exterior, pois um dia ela vai virar pó. Cuide da beleza da alma para que um dia ela se transforme em luz na casa do Pai". - SANFERR, 18.04.2010

"O sol nasce para todos, mas a beleza da lua pode não ser vista por muitos. Aproveite aquele que pode ser o seu último dia". - SANFERR, 14.08.1984

"A solidão é a melhor companheira para pensar, criar e agir; muitas pessoas juntas atrapalham esse processo". - SANFERR, 18.07.2011

"Dê o melhor de si (amor) para quem tem o pior (traição) para lhe oferecer". - SANFERR, 15.05.2010

"Certos religiosos dão lição de moral nos templos iluminados, mas, na calada da noite, praticam as piores imoralidades na escuridão da sua falta de caráter". -SANFERR, 13.12.1983

"O idiota diz que tem, pode; o sábio que precisa, quer". - SANFERR, 10.01.2010

"Para se tornar grande, relevanta, o homem tem de se isolar em seu pequeno mundo e criar". - SANFERR, 15.08.1988

"Quem não tem berço e educação, exibe-se com a chave do carro e o celular na mão; ao contrário do elegante e fino que usa o celular para chamar o motorista". - SANFERR, 14.10.2007

"Escrever e criar é voar livremente sobre a fronteira da loucura com a realidade". - SANFERR, 06.07.2009

"Se a inveja matar, a língua ferir e seus olhos forem balas... você é um bandido". - SANFERR, 06.08.2010

"A fé nos lábios dos adultos hipócritas é como doce na boca de uma criança: desaparece rapidinho". - SANFERR, 17.03.1997

"O amor é sábio por que não admira a beleza exterior e burro quando escolhe a pessoa errada". - SANFERR, 25.12.1995

"A bola da vez de hoje certamente vai ser o sem bola de amanhã. Tudo passa". - SANFERR, 07.10.2010

"Deus é convidado de honra na tristeza e esquecido na alegria". - SANFERR, 01.01.2010

"A dor de cabeça depois da ceia do Natal, não é ressaca. É a consciência". - SANFERR, 28.12.1985

"Se você confia, tem mesmo fé em Deus, deite numa prancha, durma tranquilo e deixe a onda te levar num mar cheio de tubarões". - SANFERR, 13.05.2010

"Até para falar da vida alheia, tem-se de estudar: para aprender o português". - SANFERR, 07.03.2010

"Amizade falsa, invejosa e mentirosa, é como lábia de fofoqueiro: destrói tudo à sua volta". - SANFERR, 05.08.2010

"Não queira ser o que o outro é. Seja aquilo que você tem competência e capacidade para ser". - SANFERR, 07.02.2010

"Mulher perigosa usa lenço na cabeça para esconder seus pensamentos, óculos para disfarçar o olhar de víbora e a língua para envenenar quem chama de amigo". - SANFERR, 15.11.2010

"Uma relação à dois é como as quatro estações: no início tudo são flores, no verão o amor pega fogo, chega o outono com tapas e beijos e, finalmente, a separação no frio do inverno saudoso". - SANFERR, 18.08.1983

"Homem burro e velho deixa a mulher beber com outro jovem e discreto". - SANFERR, 23.06.2010

"Não se afaste nos dias de feijão com arroz e muito menos reapareça no banquete. Você pode ter uma indigestão". - SANFERR, 06.07.2010

     Pronto, amigos e leitores. Agora só mesmo aos poucos, semana sim, semana não, juntamente com as citações dos famosos.
     Agradeço as dezenas de emails, SMS, telefonemas que recebi pedindo para publicar. Á vocês, meus agradecimentos por estarem me dando essa força e oportunidade. E aos demais, detratores, criem algo de útil e provem que são capazes. Fui.

                                                                                                                                                                                   SANFERR, 17.11.2011
    
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