quinta-feira, 14 de junho de 2012

DE CAMELÔ A JORNALISTA ( AUTODIDATA ).





DAVID NASSER.
AO CONTRÁRIO DE TODAS AS PROFISSÕES,
PARA ESCREVER NÃO É NECESSÁRIO DIPLOMA.



     Que estudar é primordial, fundamental para quem deseja seguir uma carreira, ser alguém na vida, não é novidade para ninguém. (Olhe o ninguém e alguém aí, gente!). Mas - e sempre tem o diplomadérrimo (?) "mas" no meio de qualquer entrave intelecto-cultural - existem pessoas que já são preparadas, aptas a exercer a profissão. Para escrever (colunista, jornalista, redator, etc.), que fique bastante claro! (Inclusive recebi fáz pouco tempo do STF uma nota de esclarecimento sobre a decisão - vou falar sobre isso daqui a pouco - tomada por esta Corte Suprema em 2009). Tais pessoas, apadrinhadas pelo talento, foram premiadas antecipadamente - antes do famigerado "vestibular-loteria" - com todos os gabaritos, digo, requisitos necessários para escrever (e bem) sem jamais ter pisado em território universitário, acadêmico. (E o que tem de estudantes pisando diáriamente os campus que envergonham posteriormente a educação nacional!)... Não é à toa o grande número de "doutor honoris causa" concedidos a pessoas de nível médio ou, em alguns casos, sem estudo (quase) nenhum, como, por exemplo, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e Raimunda Gomes da Silva, quebradeira de côco no Tocantis, que recebeu o título da Universidade daquele Estado, além de já ter sido indicado para o prêmio Nobel da Paz. Para todas as demais profissões é crucial a formação universitária, pois, em sã consciência, ninguém vai confiar em alguém - novamente o ninguém e alguém, um divisor de águas que separa, infeliz ou felizmente, os seres humanos - que não tenha o diploma de dentista, médico, advogado, engenheiro, administrador, enfermeiro-chefe, analista de sistemas, psicólogo, pedagogo, fisioterapeuta, nutricionista, assim como dezenas de outros profissionais. O pedreiro e o mestre-de-obras, por mais competente que seja - geralmente sem nenhuma formação intelecto-cultural - não vai ter credibilidade no exercício do seu ofício se não tiver a orientação do engenheiro e arquiteto.
     Quem tem o diploma, tem tudo; mas, neste caso específico que vou falar hoje, não se deve desprezar quem apresenta um texto de altíssimo nível, um artigo ou matéria de excelente qualidade e conteúdo, por que simplesmente quem o escreveu não tem diploma. O que é preferível: um bom texto sem diploma ou o diploma com um péssimo texto?
     Quem tem o diploma dependurado na parede ou emoldurado sobre a escrivaninha, tanto no consultório ou no escritório, é sinal que trata-se de um profissional gabaritado e respeitado, com "seu lugar ao sol". Sem o estudo, conhecimento e, consequentemente, a qualificação profissional, ninguém vai a lugar nenhum - ou será que alguém vai ou já foi? - mesmo com a história (recente) da civilização provar que "nem todos que brilham tem diploma"... (?)... Ao menos no que se refere aos famosos e (últimamente) requisitados competentíssimos autodidatas - uma classe rara e previlegiadíssima - que estão comprovando possuírem cultura, intelectualidade e profissionalismo anos-luz à frente do que os simples mortais são capazes de aprender (ou não) em anos de estudos trancafiados nas salas de aulas das universidades. Muitos saem, no mínimo - como a mídia tem mostrado - sem saber sequer separar o O do fundo da garrafa. Vergonha das vergonhas! E de quem é a culpa? Do vestibular-loteria, dos X.
     Mas, o autodidatismo está em alta, engrandecendo a nação com expoentes de valor inimitável, e somente é válido (e respeitado) na área da Comunicação Social. No Jornalismo, especialmente.
     O STF (Supremo Tribunal Federal) em decisão histórica (e polêmica) tomada em 17.06.2009 resolveu entender que escrever não é mérito apenas dos diplomados. Assim, depois desta data, a maior instância jurídica da nação, através dos Excelentíssimos Srs. Ministros (da época) Carmem Lúcis, Ellen Gracie, Eros Grau, Ricardo Lewandoswki, Carlos Ayres Britto, César Peluso e Celso Mello - liderados por Gilmar Mendes, presidente - decidiram (quase) por unanimidade extinguir a obrigatoriedade do diploma de Jornalismo. Na histórica audiência estiveram ausentes os Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. O Ministro Marco Aurélio Mello foi o único (vejam bem, apenas hum voto!) a votar à favor do diploma. Hoje, três anos depois, cabe ao STF tomar providências para que os sindicatos obedeçam sua decisão suprema. Só nos resta esperar, já que no Brasil as leis demoram a pegar.
     Escrever é um dom, um talento nato e - ao menos que eu esteja errado - não existe faculdade para talento. Temos - a imprensa nos apresenta diáriamente - excelentes profissionais na área, renomados, como Hermano Henning, Lillian Wite Fibe, William Bonner, Marília Gabriela, Alexandre Garcia, Zileide Silva, Luís Datena, Chico Pinheiro, Renata Vasconcelos, Leda Nagle, Renato Machado, Sandra Annenberg, Evaristo Costa, Sandra Passarinho, Sandra Moreyra, Ana Paula Padrão, Patrícia Poeta, Fátima Bernardes, Bóris Casoy, Renata Capucci, etc. e tal. Por outro lado, os autodidatas não ficam devendo nada aos "diplomados". Os sindicatos devem defender o bom profissional, àqueles que apresentam um bom texto, um artigo de qualidade, independente do diploma ou não. Ao menos é esta a ordem do STF. O diploma, reafirmo, e imprescindível para inúmeras profissões, mas é irrelevante para quem sabe colocar "o preto no branco". Existe faculdade para escritor? Quantos autodidatas (e não são poucos) são tradutores, enquanto os diplomados estão por aí afora nas salas de aula ensinando errado, envergonhando a classe?
     O vestibular-loteria - responsável pelo futuro duvidoso de muitos profissionais (?) - tem colocado muitos incompetentes para dentro das salas de aulas. O Ministério da Educação precisa rever urgentemente o atual formato, "peneirar", para somente assim fazer "a prova dos nove". (È por essas e outras que muitos estão saindo das universidades envergonhando o curso que escolheram). E esta prova só poderá ser possível - saber quem realmente sabe - com respostas diretas, escritas à mão e não (como no formato atual) riscando o X da justiça para quem sabe e da sorte para quem arrisca. (Ou será que depois de formados os problemas profissionais serão resolvidos assinalando o X da questão?). Se escrever fosse para qualquer um, no vestibular a redação não seria responsável por tantos "chorando pelo leite derramado". Neste caso, tantas letras e palavras mal colocadas.
     Marcas (nomes) de expoentes na arte da escrita aparecem frequentemente, formados ou não. A decisão do STF - não custa lembrar - foi para quem provar estar devidamente credenciado para enfrentar o papel em branco. A escola dá a técnica, mas sem talento, não existe técnica que se sustente. A mesma técnica e talento que não faltou - como lhes faltou o diploma, apesar de, no caso deles, não ser necessário - a autodidatas do nível de Ibrahim Sued, Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta), Millôr Fernandes, Guilherme de Almeida, Tavares de Miranda, e tantos outros. Eles fizeram escola e são referência até hoje. Mas, o maior exemplo de autodidatismo tem nome e se chama David Nasser.
     Filho de mascate libanês, David nasceu em Jaú, no interior de São Paulo, e provou durante os 63 anos de vida (1917-1980) que "quem é bom, já nasce feito". (Muitos precisam ser lapidados, outros são uma verdadeira jóia). E como ele provou isso? David era camelô, vendia pentes e giletes na Central do Brasil (centro do Rio de Janeiro), quando assistiu a polícia retirar violentamente os ambulantes do local. Para sorte sua, um repórter foi agredido e ficou impedido de levar a matéria para a redação. David pegou as anotações que o rapaz tinha feito num caderno e, chegando lá, o diretor lhe perguntou se seria capaz de alinhavar àquilo, transformando num texto. Não por acaso a redação era de "O Jornal" (dos Diários Associados, de Assis Chateaubriand, mestre para descobrir novos talentos). Depois do artigo pronto, David ouviu a proposta do redator-chefe: "Você quer ser repórter?". Ele não pestanejou e aceitou de imediato a nova função. De "O Jornal" - depois de ter mostrado durante algum tempo todo seu potencial, imagine se naquele época tivesse internet, site e blogs! - David Nasser foi contratado por O Globo em 1937. Algum tempo depois, com a publicação de um artigo sobre a morte de Noel Rosa, David teve seu texto reproduzidos nos anais da ABL (Academia Brasileira de Letras) e ninguém mais segurou este cara que veio para ser alguém no mundo das comunicações. David era bom (e bota bom nisso!) na arte de escrever e melhor ainda de fazer (bons e famosos) amigos, tornando-se íntimo de celebridades como Carmem Miranda e Ary Barroso.
     Naquela época, ainda pobre, devendo mais do que recebendo, David fez o que para muitos falsos moralistas (?) seria uma prova de oportunismo, mau-caratismo. Seu irmão, gravemente doente do coração, precisava ser operado e ele não tinha dinheiro. O que fez David? Compôs "Meu Jardim" e inscreveu-se num concurso musical, confidenciando a Villa-Lobos (que era membro do júri) a situação desesperadora que se encontrava. Não deu outra: David ganhou o concurso e perdeu a amizade de Ary Barroso, autor de Aquarela do Brasil. E aí? O que vale mais? A honestidade ou a vida de um ser humano? Em 1944 foi para a revista O Cruzeiro e ano após ano, artigo após artigo, a fama lhe abraçou e o dinheiro lhe acarinhou, pulando em seu colo aos milhões. Estórias - e muitas inventadas - não faltam desta época, como aquela que estava num avião sobrevoando uma tribo xavante e os índios atacaram a aeronave com flechadas. David não perdeu tempo e nem o senso de oportunismo. Escreveu - texto primoroso, histórico - todo o terror vivido à bordo por todos e o texto foi reproduzido em 44 países.
     Este é o autodidata - jornalista, poeta (letrista), contista - David Nasser. Então? Existe escola para talento? Por mais que frequentem durante anos cursos de qualquer faculdade, é notório - e ridículo, constrangedor até - que muitos universitários não "cheguem aos pés" de poucos autodidatas que não precisaram "alisar o banco da ciência" para fazer melhor do que uns e outros por aí que escondem sua total incompetência atrás de um pedaço de papel. Não um papel para escrever e provar talento. Mas um papel assinado por outros e que os credencia ao nada que sabem.
     A escola é extremamente necessária para todos, mas alguns (poucos) já nascem - ou aprenderam na faculdade da vida, observando, lendo tudo que lhes cai em mãos - sabendo o be-a-bá de todas as lições, tornando-se mestes, doutores (honoris causa) entre os doutores.
     Au-revoir para todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!


                                                                                                                                                                                       RENÉ SANFERR, 14.06.2012


a ESFINGE:
     "No roteiro de sua vida, decida a cena que quer fazer, a que não quer, com quem quer contracenar e ser o escritor para decidir com quem vai ficar".

                                                                                                                                                                                       RENÉ SANFERR, 20.09.2009


"Corno motorista é aquele que dirige tudo, menos os outros carros que sua mulher entra e ele finge não saber nada sobre a direção que ela toma". - SANFERR, 24.06.1988

"Pra que ser ninguém dirigindo um carro que não sai da cidade, se você pode ser alguém sentado num avião que voa para todo o mundo?" - SANFERR, 18.01.2010

"Não viva para morrer com a sua morte. Viva para viver depois da sua morte". - SANFERR, 18.01.1999

"Os malucos chamam o outro de maluco, por o maluco não ser doido de se misturar com os malucos". - SANFERR, 27.02.1988

"Se você é um rei, não se preocupe por a casa que comprou ter caído. O importante é que não é um plebeu e o palácio que alugou continua de pé". - SANFERR, 07.03.1989

"A árvore do talento não balança, não cai e muito menos pode ser cortada. Portanto, trate de ficar à sua sombra e esperar cair uma folha seca sobre você". - SANFERR, 17.06.1989

"O silêncio e o esquecimento se fáz necessário quando você não é mais lembrado". - SANFERR, 10.12.1999

"Quando a tempestade passar, deixe no mar a tripulação que contra você se rebelou". - SANFERR, 21.03.1988

"Não critique quem escreve e vai deixar várias estórias para em todo mundo ser lembrado, se você vai ser logo esquecido por não saber escrever sequer uma frase para o mundo lembrar de sua passagem". - SANFERR, 20.05.1987

"Não torne a atender quem tanto lhe fez sofrer, fazendo esta pessoa entender que você não a quer mais ver". - SANFERR, 20.04.2011

"No espetáculo da vida, ou você é aplaudido pelo que fáz ou aplaude quem fáz". - SANFERR, 22.02.1984

"Não faça, escreva. O que você fáz é esquecido, mas o que escreve é sempre lembrado". - SANFERR, 08.08.2002

"Não diga que o outro é baixo, se nem com uma escada você vai chegar no alto aonde ele está". - SANFERR, 17.07.1988

"Quem nasceu para comer dez milhos, jamais vai provar um milhão". - SANFERR, 21.06.1982

"Não se orgulhe do muito que você tem, se tem vergonha do pouco que consegue ser". - SANFERR, 19.09.2004

"Quem fala que é bom, não consegue escrever que é melhor ainda". - SANFERR, 22.03.1988

"Se você não come farelos, os porcos não lhe aceita no chiqueiro deles". - SANFERR, 02.02.1991

"Seja um gênio solitário e não um burro acompanhado por vários asnos". - SANFERR, 16.04.1988

"É pela frente que o falso se mascara e pelas costas que ele se declara". - SANFERR, 08.07.2003

"A ausência do seu inimigo lhe torna forte e a presença lhe deixa fraco". - SANFERR, 08.03.1997

"O homem não quer perder o mundo em que vive; mas vive fazendo tudo para o mundo se perder". - SANFERR, 09.09.2007

"O homem pede, o gay dá e a mulher que não tem vergonha na cara recebe do homem o que o gay mandou lhe entregar". - SANFERR, 23.04.2010

"No roteiro de sua vida, decida a cena que quer fazer, a que não quer, com quem quer contracenar e ser o escritor para decidir com quem vai ficar". - SANFERR, 20.09.2009

"Quem é inteligente sabe a hora certa de dar dois passos para trás, deixando o ignorante dar dez para a frente na hora errada". - SANFERR, 18.06.2010

"A solteira feliz é esperta. E a casada infeliz é burra". - SANFERR, 13.06.2002

"Com talento o ninguém de hoje transforma-se no alguém de amanhã". - SANFERR, 17.04.1984

"Não ame por amar. Ame por querer amar". - SANFERR, 12.06.1989

"O futuro é o nosso destino. Faça tudo para ser melhor que o presente. Crie uma estrada asfaltada e não esburacada". - SANFERR, 22.07.2007

"Depois dos setenta, o de trinta só quer os cem que você tem para dar". - SANFERR, 29.05.2012

"A minha maior felicidade é me sentir gente fazendo um indigente feliz, sem que o povo saiba o que fiz". - SANFERR, 07.09.2011

"Quem só quer lhe ver para receber, critica por você sempre ter e pouco ver o que gostaria de receber". - SANFERR, 13.06.2012

"Não se sinta no páreo, se é o animal e seu rival o cavaleiro". - SANFERR, 20.03.2012

"Um belo dia de sol e você triste. Prefira estar alegre num dia de chuva". - SANFERR, 21.02.1982

"Prefira abraçar o necessitado, do que cumprimentar um ricaço". - SANFERR, 24.12.2011

"Não faça nada escondido por ninguém se o ninguém vai sempre contar para alguém". - SANFERR, 11.06.2012

"Não se sinta princesa, se só acha plebeu para reinar em seu coração de sangue nada azul". - SANFERR 07.02.2012

"Os burros não são diplomados. São recompensados pelo esforço". - SANFERR, 01.01.1989

"Burro manco com égua no cio, apenas o garanhão vizinho para resolver". - SANFERR, 10.08.2010

"Quem lhe diz que não quer mais nada com o outro, diz ao outro que você é idiota por acreditar em tudo que ele conta". - SANFERR, 13.06.2012

"Pule de bengala bêbado e o vizinho vai pular sua janela esperto para brincar na cama com sua mulher". - SANFERR, 27.07.2010

"Mulher safada sabe que está sendo enganada, gosta de ser explorada e se ilude achando que é desejada". - SANFERR, 29.02.2012

"Mulher iludida em casa, amante explorada na rua e com o gay o gigolô rindo das duas". - SANFERR, 03.06.2012

"Quando mãe e filho interesseiros se unem para explorar a abestalhada, corra dos safados que lá vem pedradas". - SANFERR, 04.06.2012

"Para pensarem que está sendo enganado, finja que está tudo terminado e juntos riam dos otários". - SANFERR, 17.05.2012

"Todos nós somos atores no teatro da vida. Uns protagonistas, outros coadjuvantes, mas todos com um papel bem escrito pelas mãos do Destino, autor da comédia ou drama que interpretamos. Uns saem de cena mais cedo, outros mais tarde. Mas, todos sabem a hora exata de se recolher aos bastidores do teatro que é a nossa vida". - SANFERR, 01.05.2012

"Prefira continuar no porto esperando encalhada o navio chegar com o princípe encantado no comando, do que se atirar no brejo com o primeiro sapo que aparecer". - SANFERR, 12.06.2005

"Se beber fosse bom, o efeito não seria tão ruim". - SANFERR, 10.06.2000

"Mostre que quer manter-se distante de quem não merece estar próximo de você". - SANFERR, 19.09.2010

"Prefira alugar para morar bem, do que comprar para viver mal". - SANFERR, 21.03.2010

"Quem mora longe, está longe de morar". - SANFERR, 10.10.2007

"Todos irão falecer. Mas alguns não deixarão o nome morrer". - SANFERR, 09.12.2001

"Tenha coragem de dizer adeus definitivamente e não até logo repetidamente". - SANFERR, 31.05.2010

"Quem não sabe sonhar, não pode arriscar. E se não arriscar, jamais irá realizar". - SANFERR, 21.12.1989

"Por que lembrar do passado se o correto é sonhar com o futuro?". - SANFERR 20.08.2010

"Esqueça de quem passou na sua vida e não prestou. Lembre apenas de ter prestado para àqueles que sua vida cruzou". - SANFERR, 04.07.2010

"Quem hoje da briga você salva, amanhã não vai lhe salvar das intrigas". - SANFERR, 01.01.2010

"A professora vida ensina o que a escola deixa de lecionar". - SANFERR, 07.01.2003

"Não dê atenção a quem não merece a sua atenção". - SANFERR, 06.08.2007

"Não ocupe o trono ao seu lado, se até agora só apareceu plebeu". - SANFERR, 27.01.2004

"Quem não quer ser visitado, não visita". - SANFERR, 10.08.2000

"A maquiagem que colocam no diabo é mais feia que o próprio". - SANFERR, 16.03.2000

"Não me procure, pois eu não quero ser achado por um chato que não vale a pena ser lembrado". - SANFERR, 08.02.1989

"Apague da sua memória quem não merece estar na sua lembrança, transformando a lembrança em falta de memória". - SANFERR, 10.12.2010

"Esqueça o bem que fez no passado, para no presente não voltar a ser apunhalado por novamente o bem ter praticado". - SANFERR, 27.03.2011

"Aproveite esta primeira e última comemoração, que não passa de uma triste decepção, para você que tudo doou, desde a alegria de fazer a festa até a mais profunda emoção no fundo do coração, recebendo como agradecimento apenas falsidade e traição". - SANFERR, 15.05.2010


                                                                                                                                                                RENÉ SANFERR, 14.06.2012

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                                                                      P    A     T     R     O     C     Í     N     I     O                                                   


4 comentários:

  1. Sanferr descobre cada personalidade. Hj em dia, quem não é do meio, certamente não deve saber de quem se trata, mas David Nasser foi um dos pioneiros no autodidatismo jornalístico do país. TONINHO, SP.

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  2. DAVID NASSER fez escola, realmente. Era adolescente e lia os textos dele em jornais, revistas, sabia escrever com uma competência, uma qualidade nos textos. Só muito depois é que o povo ficou sabendo da estória dele. Como tudo começou. A estória da música que desbancou Ary Barroso. Quem, na necessidade, e necessidade de morte, não faria a mesma coisa que ele fez? Contar ao júri a situação desesperadora que estava enfrentando? Se houve alguma desonestidade, então, a culpa é dos jurados. Um grande homem, um grande jornalista, que não ficou devendo nada a quem passou pela sala do curso de jornalismo. Cornostibia.

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  3. Discute-se hj competência, capacidade, talento... Enfim, quem não tiver essas qualidades na profissão, dança. E não adianta ter diploma, cursos, doutorados. O diploma só serve para abrir as portas iniciais, mas as demais ficarão eternamente escancaradas se a pessoa provar todas estas qualidades no exercício de sua profissão. Pra mim, o que vale é capacitação, qualificação e experiência. Diploma deve ficar, como disse SANFERR, para os doutores, profissões que precisa-se saber mesmo todo o be-a-bá. Para escrever, diploma é pegar o sujeito, colocar diante de uma folha de papel em branco e mandar ele mostrar o que sabe. Rogério, de São Paulo.

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  4. Grandes escritores, redatores, jornalistas, colunistas, enfim, os homens e mulheres da escrita, das palavras, nascem aonde menos se espera. Discordo da não necessidade de escola. È salutar saber-se um pouco mais e a universidade tem, e sempre terá, seu lugar. Mas, concordo também, quando no texto de hoje, SANFERR diz que para escrever - e, realmente, o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL determinou isto - não há obrigatoriedade do diploma... para algumas pessoas, aquelas que provam ter uma redação primorosa, um texto coerente, de bom entendimento, enxuto. No mais, estudar - e muito - sempre. Se não fosse o estudo, hj eu não seria a profissional da Justiça que sou. Graças à Deus. "Wallace".

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