DAVID NASSER.
AO CONTRÁRIO DE TODAS
AS PROFISSÕES,
PARA ESCREVER NÃO É
NECESSÁRIO DIPLOMA.
Que estudar é primordial, fundamental para
quem deseja seguir uma carreira, ser alguém na vida, não é novidade para ninguém.
(Olhe o ninguém e alguém aí, gente!). Mas - e sempre tem o diplomadérrimo (?)
"mas" no meio de qualquer entrave intelecto-cultural - existem
pessoas que já são preparadas, aptas a exercer a profissão. Para escrever
(colunista, jornalista, redator, etc.), que fique bastante claro! (Inclusive
recebi fáz pouco tempo do STF uma nota de esclarecimento sobre a decisão - vou
falar sobre isso daqui a pouco - tomada por esta Corte Suprema em 2009). Tais
pessoas, apadrinhadas pelo talento, foram premiadas antecipadamente - antes do
famigerado "vestibular-loteria" - com todos os gabaritos, digo,
requisitos necessários para escrever (e bem) sem jamais ter pisado em
território universitário, acadêmico. (E o que tem de estudantes pisando
diáriamente os campus que envergonham posteriormente a educação nacional!)...
Não é à toa o grande número de "doutor honoris causa" concedidos a
pessoas de nível médio ou, em alguns casos, sem estudo (quase) nenhum, como,
por exemplo, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e Raimunda Gomes da
Silva, quebradeira de côco no Tocantis, que recebeu o título da Universidade
daquele Estado, além de já ter sido indicado para o prêmio Nobel da Paz. Para
todas as demais profissões é crucial a formação universitária, pois, em sã
consciência, ninguém vai confiar em alguém - novamente o ninguém e alguém, um
divisor de águas que separa, infeliz ou felizmente, os seres humanos - que não
tenha o diploma de dentista, médico, advogado, engenheiro, administrador,
enfermeiro-chefe, analista de sistemas, psicólogo, pedagogo, fisioterapeuta,
nutricionista, assim como dezenas de outros profissionais. O pedreiro e o
mestre-de-obras, por mais competente que seja - geralmente sem nenhuma formação
intelecto-cultural - não vai ter credibilidade no exercício do seu ofício se
não tiver a orientação do engenheiro e arquiteto.
Quem tem o diploma, tem tudo; mas, neste
caso específico que vou falar hoje, não se deve desprezar quem apresenta um
texto de altíssimo nível, um artigo ou matéria de excelente qualidade e conteúdo,
por que simplesmente quem o escreveu não tem diploma. O que é preferível: um
bom texto sem diploma ou o diploma com um péssimo texto?
Quem tem o diploma dependurado na parede
ou emoldurado sobre a escrivaninha, tanto no consultório ou no escritório, é
sinal que trata-se de um profissional gabaritado e respeitado, com "seu
lugar ao sol". Sem o estudo, conhecimento e, consequentemente, a
qualificação profissional, ninguém vai a lugar nenhum - ou será que alguém vai
ou já foi? - mesmo com a história (recente) da civilização provar que "nem
todos que brilham tem diploma"... (?)... Ao menos no que se refere aos
famosos e (últimamente) requisitados competentíssimos autodidatas - uma classe
rara e previlegiadíssima - que estão comprovando possuírem cultura,
intelectualidade e profissionalismo anos-luz à frente do que os simples mortais
são capazes de aprender (ou não) em anos de estudos trancafiados nas salas de
aulas das universidades. Muitos saem, no mínimo - como a mídia tem mostrado -
sem saber sequer separar o O do fundo da garrafa. Vergonha das vergonhas! E de
quem é a culpa? Do vestibular-loteria, dos X.
Mas, o autodidatismo está em alta,
engrandecendo a nação com expoentes de valor inimitável, e somente é válido (e
respeitado) na área da Comunicação Social. No Jornalismo, especialmente.
O STF (Supremo Tribunal Federal) em
decisão histórica (e polêmica) tomada em 17.06.2009 resolveu entender que
escrever não é mérito apenas dos diplomados. Assim, depois desta data, a maior
instância jurídica da nação, através dos Excelentíssimos Srs. Ministros (da
época) Carmem Lúcis, Ellen Gracie, Eros Grau, Ricardo Lewandoswki, Carlos Ayres
Britto, César Peluso e Celso Mello - liderados por Gilmar Mendes, presidente -
decidiram (quase) por unanimidade extinguir a obrigatoriedade do diploma de
Jornalismo. Na histórica audiência estiveram ausentes os Ministros Joaquim
Barbosa e Menezes Direito. O Ministro Marco Aurélio Mello foi o único (vejam
bem, apenas hum voto!) a votar à favor do diploma. Hoje, três anos depois, cabe
ao STF tomar providências para que os sindicatos obedeçam sua decisão suprema.
Só nos resta esperar, já que no Brasil as leis demoram a pegar.
Escrever é um dom, um talento nato e - ao
menos que eu esteja errado - não existe faculdade para talento. Temos - a
imprensa nos apresenta diáriamente - excelentes profissionais na área,
renomados, como Hermano Henning, Lillian Wite Fibe, William Bonner, Marília
Gabriela, Alexandre Garcia, Zileide Silva, Luís Datena, Chico Pinheiro, Renata
Vasconcelos, Leda Nagle, Renato Machado, Sandra Annenberg, Evaristo Costa,
Sandra Passarinho, Sandra Moreyra, Ana Paula Padrão, Patrícia Poeta, Fátima
Bernardes, Bóris Casoy, Renata Capucci, etc. e tal. Por outro lado, os
autodidatas não ficam devendo nada aos "diplomados". Os sindicatos
devem defender o bom profissional, àqueles que apresentam um bom texto, um
artigo de qualidade, independente do diploma ou não. Ao menos é esta a ordem do
STF. O diploma, reafirmo, e imprescindível para inúmeras profissões, mas é
irrelevante para quem sabe colocar "o preto no branco". Existe
faculdade para escritor? Quantos autodidatas (e não são poucos) são tradutores,
enquanto os diplomados estão por aí afora nas salas de aula ensinando errado,
envergonhando a classe?
O vestibular-loteria - responsável pelo
futuro duvidoso de muitos profissionais (?) - tem colocado muitos incompetentes
para dentro das salas de aulas. O Ministério da Educação precisa rever
urgentemente o atual formato, "peneirar", para somente assim fazer
"a prova dos nove". (È por essas e outras que muitos estão saindo das
universidades envergonhando o curso que escolheram). E esta prova só poderá ser
possível - saber quem realmente sabe - com respostas diretas, escritas à mão e
não (como no formato atual) riscando o X da justiça para quem sabe e da sorte
para quem arrisca. (Ou será que depois de formados os problemas profissionais
serão resolvidos assinalando o X da questão?). Se escrever fosse para qualquer
um, no vestibular a redação não seria responsável por tantos "chorando
pelo leite derramado". Neste caso, tantas letras e palavras mal colocadas.
Marcas (nomes) de expoentes na arte da
escrita aparecem frequentemente, formados ou não. A decisão do STF - não custa
lembrar - foi para quem provar estar devidamente credenciado para enfrentar o
papel em branco. A escola dá a técnica, mas sem talento, não existe técnica que
se sustente. A mesma técnica e talento que não faltou - como lhes faltou o
diploma, apesar de, no caso deles, não ser necessário - a autodidatas do nível
de Ibrahim Sued, Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta), Millôr Fernandes,
Guilherme de Almeida, Tavares de Miranda, e tantos outros. Eles fizeram escola
e são referência até hoje. Mas, o maior exemplo de autodidatismo tem nome e se
chama David Nasser.
Filho de mascate libanês, David nasceu em
Jaú, no interior de São Paulo, e provou durante os 63 anos de vida (1917-1980)
que "quem é bom, já nasce feito". (Muitos precisam ser lapidados,
outros são uma verdadeira jóia). E como ele provou isso? David era camelô,
vendia pentes e giletes na Central do Brasil (centro do Rio de Janeiro), quando
assistiu a polícia retirar violentamente os ambulantes do local. Para sorte
sua, um repórter foi agredido e ficou impedido de levar a matéria para a redação.
David pegou as anotações que o rapaz tinha feito num caderno e, chegando lá, o
diretor lhe perguntou se seria capaz de alinhavar àquilo, transformando num
texto. Não por acaso a redação era de "O Jornal" (dos Diários
Associados, de Assis Chateaubriand, mestre para descobrir novos talentos).
Depois do artigo pronto, David ouviu a proposta do redator-chefe: "Você
quer ser repórter?". Ele não pestanejou e aceitou de imediato a nova
função. De "O Jornal" - depois de ter mostrado durante algum tempo
todo seu potencial, imagine se naquele época tivesse internet, site e blogs! -
David Nasser foi contratado por O Globo em 1937. Algum tempo depois, com a
publicação de um artigo sobre a morte de Noel Rosa, David teve seu texto
reproduzidos nos anais da ABL (Academia Brasileira de Letras) e ninguém mais
segurou este cara que veio para ser alguém no mundo das comunicações. David era
bom (e bota bom nisso!) na arte de escrever e melhor ainda de fazer (bons e
famosos) amigos, tornando-se íntimo de celebridades como Carmem Miranda e Ary
Barroso.
Naquela época, ainda pobre, devendo mais
do que recebendo, David fez o que para muitos falsos moralistas (?) seria uma
prova de oportunismo, mau-caratismo. Seu irmão, gravemente doente do coração,
precisava ser operado e ele não tinha dinheiro. O que fez David? Compôs
"Meu Jardim" e inscreveu-se num concurso musical, confidenciando a
Villa-Lobos (que era membro do júri) a situação desesperadora que se
encontrava. Não deu outra: David ganhou o concurso e perdeu a amizade de Ary
Barroso, autor de Aquarela do Brasil. E aí? O que vale mais? A honestidade ou a
vida de um ser humano? Em 1944 foi para a revista O Cruzeiro e ano após ano,
artigo após artigo, a fama lhe abraçou e o dinheiro lhe acarinhou, pulando em
seu colo aos milhões. Estórias - e muitas inventadas - não faltam desta época,
como aquela que estava num avião sobrevoando uma tribo xavante e os índios
atacaram a aeronave com flechadas. David não perdeu tempo e nem o senso de
oportunismo. Escreveu - texto primoroso, histórico - todo o terror vivido à
bordo por todos e o texto foi reproduzido em 44 países.
Este é o autodidata - jornalista, poeta
(letrista), contista - David Nasser. Então? Existe escola para talento? Por
mais que frequentem durante anos cursos de qualquer faculdade, é notório - e
ridículo, constrangedor até - que muitos universitários não "cheguem aos
pés" de poucos autodidatas que não precisaram "alisar o banco da
ciência" para fazer melhor do que uns e outros por aí que escondem sua
total incompetência atrás de um pedaço de papel. Não um papel para escrever e
provar talento. Mas um papel assinado por outros e que os credencia ao nada que
sabem.
A escola é extremamente necessária para
todos, mas alguns (poucos) já nascem - ou aprenderam na faculdade da vida,
observando, lendo tudo que lhes cai em mãos - sabendo o be-a-bá de todas as
lições, tornando-se mestes, doutores (honoris causa) entre os doutores.
Au-revoir para todos que me criticam ou
aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e
vocês daí. C'est la vie!
RENÉ SANFERR, 14.06.2012
a ESFINGE:
"No roteiro de sua vida, decida a
cena que quer fazer, a que não quer, com quem quer contracenar e ser o escritor
para decidir com quem vai ficar".
RENÉ SANFERR, 20.09.2009
"Corno motorista é aquele que dirige tudo, menos os
outros carros que sua mulher entra e ele finge não saber nada sobre a direção
que ela toma". - SANFERR, 24.06.1988
"Pra que ser ninguém dirigindo um carro que não sai
da cidade, se você pode ser alguém sentado num avião que voa para todo o
mundo?" - SANFERR, 18.01.2010
"Não viva para morrer com a sua morte. Viva para
viver depois da sua morte". - SANFERR, 18.01.1999
"Os malucos chamam o outro de maluco, por o maluco
não ser doido de se misturar com os malucos". - SANFERR, 27.02.1988
"Se você é um rei, não se preocupe por a casa que
comprou ter caído. O importante é que não é um plebeu e o palácio que alugou
continua de pé". - SANFERR, 07.03.1989
"A árvore do talento não balança, não cai e muito
menos pode ser cortada. Portanto, trate de ficar à sua sombra e esperar cair
uma folha seca sobre você". - SANFERR, 17.06.1989
"O silêncio e o esquecimento se fáz necessário
quando você não é mais lembrado". - SANFERR, 10.12.1999
"Quando a tempestade passar, deixe no mar a
tripulação que contra você se rebelou". - SANFERR, 21.03.1988
"Não critique quem escreve e vai deixar várias
estórias para em todo mundo ser lembrado, se você vai ser logo esquecido por
não saber escrever sequer uma frase para o mundo lembrar de sua passagem".
- SANFERR, 20.05.1987
"Não torne a atender quem tanto lhe fez sofrer,
fazendo esta pessoa entender que você não a quer mais ver". - SANFERR,
20.04.2011
"No espetáculo da vida, ou você é aplaudido pelo que
fáz ou aplaude quem fáz". - SANFERR, 22.02.1984
"Não faça, escreva. O que você fáz é esquecido, mas
o que escreve é sempre lembrado". - SANFERR, 08.08.2002
"Não diga que o outro é baixo, se nem com uma escada
você vai chegar no alto aonde ele está". - SANFERR, 17.07.1988
"Quem nasceu para comer dez milhos, jamais vai
provar um milhão". - SANFERR, 21.06.1982
"Não se orgulhe do muito que você tem, se tem
vergonha do pouco que consegue ser". - SANFERR, 19.09.2004
"Quem fala que é bom, não consegue escrever que é
melhor ainda". - SANFERR, 22.03.1988
"Se você não come farelos, os porcos não lhe aceita
no chiqueiro deles". - SANFERR, 02.02.1991
"Seja um gênio solitário e não um burro acompanhado
por vários asnos". - SANFERR, 16.04.1988
"É pela frente que o falso se mascara e pelas costas
que ele se declara". - SANFERR, 08.07.2003
"A ausência do seu inimigo lhe torna forte e a
presença lhe deixa fraco". - SANFERR, 08.03.1997
"O homem não quer perder o mundo em que vive; mas
vive fazendo tudo para o mundo se perder". - SANFERR, 09.09.2007
"O homem pede, o gay dá e a mulher que não tem
vergonha na cara recebe do homem o que o gay mandou lhe entregar". -
SANFERR, 23.04.2010
"No roteiro de sua vida, decida a cena que quer
fazer, a que não quer, com quem quer contracenar e ser o escritor para decidir
com quem vai ficar". - SANFERR, 20.09.2009
"Quem é inteligente sabe a hora certa de dar dois
passos para trás, deixando o ignorante dar dez para a frente na hora
errada". - SANFERR, 18.06.2010
"A solteira feliz é esperta. E a casada infeliz é
burra". - SANFERR, 13.06.2002
"Com talento o ninguém de hoje transforma-se no
alguém de amanhã". - SANFERR, 17.04.1984
"Não ame por amar. Ame por querer amar". -
SANFERR, 12.06.1989
"O futuro é o nosso destino. Faça tudo para ser
melhor que o presente. Crie uma estrada asfaltada e não esburacada". -
SANFERR, 22.07.2007
"Depois dos setenta, o de trinta só quer os cem que
você tem para dar". - SANFERR, 29.05.2012
"A minha maior felicidade é me sentir gente fazendo
um indigente feliz, sem que o povo saiba o que fiz". - SANFERR, 07.09.2011
"Quem só quer lhe ver para receber, critica por você
sempre ter e pouco ver o que gostaria de receber". - SANFERR, 13.06.2012
"Não se sinta no páreo, se é o animal e seu rival o
cavaleiro". - SANFERR, 20.03.2012
"Um belo dia de sol e você triste. Prefira estar
alegre num dia de chuva". - SANFERR, 21.02.1982
"Prefira abraçar o necessitado, do que cumprimentar
um ricaço". - SANFERR, 24.12.2011
"Não faça nada escondido por ninguém se o ninguém
vai sempre contar para alguém". - SANFERR, 11.06.2012
"Não se sinta princesa, se só acha plebeu para
reinar em seu coração de sangue nada azul". - SANFERR 07.02.2012
"Os burros não são diplomados. São recompensados
pelo esforço". - SANFERR, 01.01.1989
"Burro manco com égua no cio, apenas o garanhão
vizinho para resolver". - SANFERR, 10.08.2010
"Quem lhe diz que não quer mais nada com o outro,
diz ao outro que você é idiota por acreditar em tudo que ele conta". -
SANFERR, 13.06.2012
"Pule de bengala bêbado e o vizinho vai pular sua
janela esperto para brincar na cama com sua mulher". - SANFERR, 27.07.2010
"Mulher safada sabe que está sendo enganada, gosta
de ser explorada e se ilude achando que é desejada". - SANFERR, 29.02.2012
"Mulher iludida em casa, amante explorada na rua e
com o gay o gigolô rindo das duas". - SANFERR, 03.06.2012
"Quando mãe e filho interesseiros se unem para
explorar a abestalhada, corra dos safados que lá vem pedradas". - SANFERR,
04.06.2012
"Para pensarem que está sendo enganado, finja que
está tudo terminado e juntos riam dos otários". - SANFERR, 17.05.2012
"Todos nós somos atores no teatro da vida. Uns
protagonistas, outros coadjuvantes, mas todos com um papel bem escrito pelas
mãos do Destino, autor da comédia ou drama que interpretamos. Uns saem de cena
mais cedo, outros mais tarde. Mas, todos sabem a hora exata de se recolher aos
bastidores do teatro que é a nossa vida". - SANFERR, 01.05.2012
"Prefira continuar no porto esperando encalhada o
navio chegar com o princípe encantado no comando, do que se atirar no brejo com
o primeiro sapo que aparecer". - SANFERR, 12.06.2005
"Se beber fosse bom, o efeito não seria tão
ruim". - SANFERR, 10.06.2000
"Mostre que quer manter-se distante de quem não
merece estar próximo de você". - SANFERR, 19.09.2010
"Prefira alugar para morar bem, do que comprar para
viver mal". - SANFERR, 21.03.2010
"Quem mora longe, está longe de morar". -
SANFERR, 10.10.2007
"Todos irão falecer. Mas alguns não deixarão o nome
morrer". - SANFERR, 09.12.2001
"Tenha coragem de dizer adeus definitivamente e não
até logo repetidamente". - SANFERR, 31.05.2010
"Quem não sabe sonhar, não pode arriscar. E se não
arriscar, jamais irá realizar". - SANFERR, 21.12.1989
"Por que lembrar do passado se o correto é sonhar
com o futuro?". - SANFERR 20.08.2010
"Esqueça de quem passou na sua vida e não prestou.
Lembre apenas de ter prestado para àqueles que sua vida cruzou". -
SANFERR, 04.07.2010
"Quem hoje da briga você salva, amanhã não vai lhe
salvar das intrigas". - SANFERR, 01.01.2010
"A professora vida ensina o que a escola deixa de
lecionar". - SANFERR, 07.01.2003
"Não dê atenção a quem não merece a sua
atenção". - SANFERR, 06.08.2007
"Não ocupe o trono ao seu lado, se até agora só
apareceu plebeu". - SANFERR, 27.01.2004
"Quem não quer ser visitado, não visita". -
SANFERR, 10.08.2000
"A maquiagem que colocam no diabo é mais feia que o
próprio". - SANFERR, 16.03.2000
"Não me procure, pois eu não quero ser achado por um
chato que não vale a pena ser lembrado". - SANFERR, 08.02.1989
"Apague da sua memória quem não merece estar na sua
lembrança, transformando a lembrança em falta de memória". - SANFERR,
10.12.2010
"Esqueça o bem que fez no passado, para no presente
não voltar a ser apunhalado por novamente o bem ter praticado". - SANFERR,
27.03.2011
"Aproveite esta primeira e última comemoração, que
não passa de uma triste decepção, para você que tudo doou, desde a alegria de
fazer a festa até a mais profunda emoção no fundo do coração, recebendo como
agradecimento apenas falsidade e traição". - SANFERR, 15.05.2010
RENÉ SANFERR, 14.06.2012
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Sanferr descobre cada personalidade. Hj em dia, quem não é do meio, certamente não deve saber de quem se trata, mas David Nasser foi um dos pioneiros no autodidatismo jornalístico do país. TONINHO, SP.
ResponderExcluirDAVID NASSER fez escola, realmente. Era adolescente e lia os textos dele em jornais, revistas, sabia escrever com uma competência, uma qualidade nos textos. Só muito depois é que o povo ficou sabendo da estória dele. Como tudo começou. A estória da música que desbancou Ary Barroso. Quem, na necessidade, e necessidade de morte, não faria a mesma coisa que ele fez? Contar ao júri a situação desesperadora que estava enfrentando? Se houve alguma desonestidade, então, a culpa é dos jurados. Um grande homem, um grande jornalista, que não ficou devendo nada a quem passou pela sala do curso de jornalismo. Cornostibia.
ResponderExcluirDiscute-se hj competência, capacidade, talento... Enfim, quem não tiver essas qualidades na profissão, dança. E não adianta ter diploma, cursos, doutorados. O diploma só serve para abrir as portas iniciais, mas as demais ficarão eternamente escancaradas se a pessoa provar todas estas qualidades no exercício de sua profissão. Pra mim, o que vale é capacitação, qualificação e experiência. Diploma deve ficar, como disse SANFERR, para os doutores, profissões que precisa-se saber mesmo todo o be-a-bá. Para escrever, diploma é pegar o sujeito, colocar diante de uma folha de papel em branco e mandar ele mostrar o que sabe. Rogério, de São Paulo.
ResponderExcluirGrandes escritores, redatores, jornalistas, colunistas, enfim, os homens e mulheres da escrita, das palavras, nascem aonde menos se espera. Discordo da não necessidade de escola. È salutar saber-se um pouco mais e a universidade tem, e sempre terá, seu lugar. Mas, concordo também, quando no texto de hoje, SANFERR diz que para escrever - e, realmente, o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL determinou isto - não há obrigatoriedade do diploma... para algumas pessoas, aquelas que provam ter uma redação primorosa, um texto coerente, de bom entendimento, enxuto. No mais, estudar - e muito - sempre. Se não fosse o estudo, hj eu não seria a profissional da Justiça que sou. Graças à Deus. "Wallace".
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