quinta-feira, 30 de junho de 2011

A GRAÇA ( E A VOZ ) DA BAHIA

                                                          GAL COSTA,
                 "QUANDO SURGI, ME CHAMARAM DE JOÃO GILBERTO DE SAIAS", disse ela.


     A cantora baiana que deu vida (musicalmente falando) à sensualidade de Gabriela - interpretada por Sônia Braga na televisão com o inesquecível Armando Bógus e no cinema com o galã internacional Marcelo Mastroianni, os Nacib de sua vida ficcional, criada pela genialidade do imortal Jorge Amado - também é uma das deusas que cantam (e encantam!) no Olimpo da música popular brasileira. Aos 65 anos, pode-se dizer que Gal Costa vivencia com sabedoria a plenitude da vida como uma "jovem senhora", linda de viver (e até de morrer-se por ela, se fosse o caso) como diz a apresentadora Hebe Camargo. De bem com a vida, está amando - o filho Gabriel, adotivo, uma benção que Deus lhe deu - e sendo igualmente amada (pelos fãs) em todo o Brasil e nos quatro cantos do mundo. Do alto de sua mais recente moradia (ela muda frequentemente de csa como uma nômade, cigana, certamente buscando vislumbrar novos horizontes e,agora, a baía de Todos os Santos está logo ali embaixo, banhando seus pés elegantemente manicurados), Gal está confortávelmente instalada num dos espaçosos e elegantes apartamentos do sofisticadíssimo edificio Morada dos Cardeias, no largo do Campo Grande na capital baiana, onde mora também outra celebridade "cantante" - e estonteante, admirada por todos os funcionários do condomínio - do universo musical, a irreverente Ivete Sangalo. Gal, literalmente falando,  pode se dar ao luxo de olhar - do alto, e bota alto nisso - com tranquilidade para trás e ver que todo seu esforço, desde o difícil começo lá nos dourados (não tanto para muitos) anos 60, valeu a pena. Hoje é uma artista consagrada pela critícia e público - mesmo tendo recebido muitos comentários nada elogiosos, até mesmo depreciativos, por sua postura e aparência hippie - como uma das vozes mais respeitadas (e requisitadas pelos compositores) da MPB. Voz esta que não precisa ir além da primeira nota para que todos saibam quem está ao microfone.
     Maria da Graça Costa Pena Burgos - ou, melhor dizendo, desde que mudou seu nome em 1990 - Gal Maria da Graça Pena Burgos Costa, a filha de Arnaldo Burgos (pai que não chegou a conhecer e morreu quando ela tinha 15 anos) com Máriah Costa Pena (também já falecida), foi acostumada desde quando ainda se encontrava no ventre da mãe a ouvir boa música (clássica), pois d. Mariah passava horas cantarolando para o ser que crescia dentro de si. Com um comportamento, digamos, profético assim, a filha não poderia ter seguido outro caminho senão o de ser cantora, tornar-se um "monstro" da música popular brasileira, "batizada" pelo refinamento e bom gosto ao ouvir casualmente em 1959 o mestre João Gilberto sussurrar melodiosamente "Chega de Saudade" no rádio. Diz o sábio ditado - um dos poucos, já que a maioria não fáz sentido algum - que "filho de peixe, peixinho é". Dona Máriah, infelizmente, não teve seus dotes musicais reconhecidos, mas vingou-se na carreira mais do que vitoriosa da filha. Abençoado àquele dia quando, sem nada para fazer, Gal prestou atenção naquela canção interpretada por um homem de voz estranha, suave, agradável de se ouvir, que saía do rádio posicionado com toda honraria (era o home-teather da época) num lugar de destaque na sala. Um instante mágico que ficou para sempre guardado (na boa) lembrança de Gal e, tempos depois, já trabalhando como balconista da famosa loja Roni Discos, ela voltaria a ter contato (auditivo) com a mesma voz e tantas outras, inclusive Dolores Duran - que muitos a acusaram injustamente de imitar - as quais serviram para aprimorar os dons de autodidata talentosa e competente, mesmo ela já tendo uma certa iniciação no mundo musical tocando instrumentos como o piano e violão.
     Em 1963, Gal foi apresentada a Caetano e nasceu daí uma grande, proveitosa (e eterna) relação afetiva-musical entre os dois; uma parceria de bons amigos que sempre se entenderam e sabem o que um espera do outro com uma simples troca de olhares. Com esse "apadrinhamento", Gal teve acesso ao que de melhor se produzia na época em termos de Bossa Nova, MPB e (até) o samba. Conhecer Caetano Veloso através de suas amigas, as irmãs Sandra e Dedé (posteriormente esposas de Gilberto Gil e do próprio "Cae") foi um passo decisivo para incentivar Gal a traçar seu futuro como uma das maiores cantoras brasileiras de todos os tempos. Versátil, boa de ouvido, Gal Costa não se limitou a um único gênero musical, sendo desde sempre influenciada por nomes como Jacques Biel, Tom Jobim, Baden Powell, The Beatles, Nina Simone, Elis Regina e o próprio João Gilberto. A soteroplitana nascida no bairro da Graça em 26 de setembro de 1945, estreou no espetáculo "Nós" em 22 de agosto de 1964 no templo das artes baianas, o Teatro Vila Velha, ao lado de Gil, Caetano, Maria Betânia e Tom Zé. Depois - como todos faziam naqueles idos - pegou a estrada e tomou o caminho da cidade maravilhosa em busca do reconhecimento nacional, participando "com muita honra e prazer" do disco de estréia da "mana" Betânia em 1965, um ano marcante para Gal já que foi no finalzinho dele que conheceu, finalmente, João Gilberto, seu deus, seu ídolo, sua referência musical.
     Com uma carreira consagrada em gravadoras do porte da Odeon, Emi, Universal, RCA e Trama, Gal conquistou seu "lugar ao sol" lançando compactos. O primeiro foi "Eu vim da Bahia" (de Gil) e "Sim, foi Você" (de Caetano). Depois vieram vários long-plays (lps) e canções que ficarão para sempre na memória daqueles que sabem o que são "pérolas" da MPB, como: Domingo (1967), Tropicália (1968), Gal Costa (1969, primeiro disico solo com canções de Jorge Ben, Caetano, Roberto Carlos, etc.), Fa-Tal (1971, ao vivo, show dirigido por Wally Salomão), India (1973, teve a capa vetada pela censura), Cantar (1974), Gal Canta Caymmi (1976), Caras e Bocas (com a música It's all over now, baby blue), Água Viva (1978, que lhe rendeu o primeiro disco de ouro) e Gal Tropical (1979). Foi com esse trabalho, orientada por Guilherme Araújo, que Gal mudou seu estilo (tanto no repertório e, principalmente, no visual) transformando-se numa elegante e charmosa "estrela", adepta dos saltos Luís XV e roupas assinadas por renomados costuureiros. Uma mudança drástica que lhe rendeu bons frutos, pois logo a seguir vieram Aquarela do Brasil (1980, me arrepio até hoje quando ouço), Fantasia (1981), Minha Voz (1982), Baby Gal (1983, best of the best), Profana (1984, sem comentários para a "vaca das divinas tetas") e Bem Bom (1985). De lá pra cá, Gal Costa tem nos presenteado com obras (também) de excelente qualidade, mas - graças ao péssimo gosto musical que tomou de assalto os ouvidos do povão em termos de música nacional ou, então, as internacionais, que não entendem bulhufas - a nossa diva tem feito mais shows elitistas (para um público selecionado, de extremo bom gosto) e menos populares (para grandes platéias), apresentando-se com frequência no exterior. Infelizmente para nós e felizmente para as platéias da Europa, EUA e Japão que sabem apreciar o que é bom e não o baticum infernal de músicos (?) malucos que acham que fazem som e cantores (as) que pensam que cantam. Se bem que, tanto aqui como acolá, tem sempre a platéia dos menos afortunados (culturalmente falando) que dão ibope as presepadas (infelizmente) exportadas por um Brasil tão rico de bons artistas. Hoje em dia esses (os bons) não tem vez, a não ser que cantem canções (?) sem letra, sem nexo, sem tudo (ou melhor, tudo que não presta musicalmente falando) e mostrem seu talento "bundante" requebrando eróticamente, "a dois passos do paraíso" da imoralidade (e da total falta de comprometimento com o artístico, visando apenas o sucesso sem merecimento - e meteórico - e lucro financeiro). (Se é que me entendem!)...
     Canções viraram clássicos, se eternizaram na voz inimitável de Gal "La" Costa, a exemplo de Coração Vagabundo (Caetano), Meu Nome é Gal (Roberto/Erasmo, considerada por muitos seu hino oficial), Bom Dia (Gil), Dadá Maria (Renato Teixeira), Baby (Caetano), Gabriela, a Mais Bela (Roberto/Erasmo), Divino e Maravilhoso (Caetano/Gil), Sua Estupidez (Roberto/Erasmo), Oração de Mãe Menininha (Dorival Caymmi, dueto com Betânia) e tantas outras. O sucesso, felizmente - entre mais acertos que tropeços (natural em qualquer carreira) - chegou para a filha de d. Mariah. A Bahia e o Brasil sentem orgulho dela - tão criticada, menosprezada e, até certo ponto, marginalizada no inicio - tanto que Gal tornou-se referência para a nova (?) geração de (boas) cantoras como Zizi Possi, Adriana Calcanhoto, Marisa Monte, Vanessa da Mata, Ana Carolina, a "baby" Maria Gadú e até mesmo a sempre indecifrável (e maravilhosa!) Angela Rorô. Gal Costa, além da excelente cantora que é, mostra-se também ser uma pessoa generosa, querendo ajudar quem precisa (ela sabe o que passou antes de ter seu valor reconhecido), simpática e atenciosa com todos (conhecidos ou não), sem modismos ou estrelismos (tão comuns em várias por aí que se acham, sem nunca terem sido), sem manias absurdamente ridículas de "estrela" decadente que só sabe exigir (no camarim) e não tem nada a oferecer (no palco)...
     Gal Costa é uma personalidade internacionalmente conhecida, uma "marca". Não se vangloria de ter sido a única cantora brasileira a participar do Hall of Fame, no Carnegie Hall. È uma artista do grand-monde, apresentando-se com desenvoltura (e sendo aplaudida de pé) nos mais famosos palcos, como o fez em 2006 na casa de shows Blue Note, de Nova Iorque e logo a seguir no Japão, lançando o CD "Gal Costa live at The Blue Not".
     Au-revoir para todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!

                                                                                                                                                                               SANFERR, 30.06.2011

a ESFINGE:
     "Os interesseiros, aproveitadores, oportunistas e dissimulados pensam que estão enganando, traindo; mas não passam de idiotas, tolos e patéticos nas mãos de suas (possíveis) vítimas inocentes que, inteligentemente, fingem que estão sendo enganadas".

                                                                                                                                                                                SANFERR. 10.05.2010

de SANFERRPRESS para todos os leitores e colaboradores (patrocínios, doações):

     Na última quinta-feira (dia 23) no artigo sobre Gabriel Braga Nunes eu dizia que - por falta de leitura e o mínimo de conhecimento da língua portuguesa - o povo (nós) está falando mal, escrevendo pior ainda e as universidades despejando profissionais incapacitados no mercado de trabalho nas mais diversas áreas. Amigos, vocês não imaginam a quantidade de e-mails, SMS e até mesmo telefonemas que recebi criticando a minha opinião. Verdadeira, diga-se de passagem, tanto que na edição do Jornal Nacional da última segunda-feira (dia 27), William Bonner e Fátima Bernardes apresentaram a triste reportagem sobre os universitários (incompetentes) que não estão conseguindo estágio nas empresas por que não estão conseguindo (meu Deus, o que é isso?) escrever corretamente palavras corriqueiras, bobas. (Fiquei estarrecido diante da TV). Até mesmo estudantes de Comunicação, "aspirantes" à jornalistas...(?)...
     A culpa é do ensino fundamental deficitário que temos em nosso país, infelizmente, pois tudo começa na base, do primeiro degrau. E depois do famigerado vestibular-loteria (dos X), o qual é bom para a correção das provas e excelente para quem não tem conhecimento algum, pois pode ter a sorte de riscar na letra (A,B.C.D ou E) certa e entrar na faculdade sem merecimento algum. O Ministério da Educação tem de tomar uma posição urgentemente, reformular o vestibular, já que esse tal de gabarito está se transformando em "BURRARITO". As provas tem de ser aplicadas com perguntas (como são) e as RESPOSTAS escritas com as próprias palavras dos vestibulandos, acabando de uma vez por todas com as OPÇÕES, o "UNIDUNITÊ", a SORTE. Quem sabe, sabe, vai lá e dá conta do recado, provando com o preto sobre o branco. fáz ao VIVO, como diz Faustão.
     Sei que vou causar nova polêmica, mas defendo minhas opiniões até debaixo d'água, goste quem gostar e morro abraçando as mesmas. Sou contra o sistema de cotas nas universidades, pois lá é lugar de quem, realmente, sabe e não porque é branco, negro, pardo, moreno, azul, roxo, índio, periquito, papagaio... Temos, sim, de melhorar o ensino público no país e não sair distribuindo cotas para agradar a população, fazer figura e, futuramente, ser responsável por profissionais incompetentes no mercado. Aliás, as cotas - eu entendo assim - é uma forma de discriminação. Ou não? Uma pergunta se fáz necessária e não quer calar: existem cotas para pessoas que não sejam afrodescendentes, índios, pobres, etc?
     Sou pardo, pobre, de origem humilde, do povo, mas nem assim me acho no direito de tomar o lugar de quem, realmente, sabe, está gabaritado para cursar a faculdade de Medicina, Direito, Engenharia, Administração, etc. Não é a minha área. (Se é quem me entendem!)...
     O estudo e a leitura - sempre, sempre!, e eu digo com a experiência de autodidata - é a única maneira de se adquirir conhecimento, cultura e (quem sabe?) futuramente se tornar um intelectual. A massa encefálica de todo ser-humano é igual, não tem cor, etnia. (Ou tem?).
     Trocando de assunto, parabéns aos autores Gilberto Braga e Ricardo Linhares. Gostei de assistir esta semana os capítulos nos quais os personagens Léo (Gabriel Braga Nunes, homenageado da coluna semana passada) e Horácio Cortez (Hérson Capri) estão começando a serem punidos pelo seu mau-caratismo, desonestidade. A era do "vale tudo" já era mesmo.
                                                                                                                                                                                SANFERR, 30.06.2011
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                                                        P    A     T     R     O     C     Í     N     I     O

26 comentários:

  1. Estou em paz, tranquilo, e, de certa forma, feliz, apesar da falta que ainda sentimos, eu, Saulo, meu irmão e todos os parentes, amigos, vizinhos, de minha mãe. A vida me reservou esta perda, mas, por outro lado, sinto-me amparado por um grande amor e com esperança no futuro que nós dois, com fe em Deus, teremos juntos. A saudade é que dói quando estamos longe um do outro, mesmo com telefonemas, emails, sms. Mas, como disse meu irmão Saulo para amenizar minha saudade, cada tempo à seu tempo e eu entendo. Precisamos ter paciência pra aguardar as coisas acontecerem. Toninho, já de SP.

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  2. Concordo plenamente com Sanferr. Acabei de ler a mensagem enviada por ele logo abaixo do artigo sobre a excepcional Gal Costa, As pessoas estão entrando nas universidades sem a menor qualificação e a culpa, realmente, é do vestibular que, sábiamente, SANFERR intitulou de vestibular-loteria. E é mesmo. Hoje ele deu uma sugestão e eu apoio: a reformulação das provas do vestibular, tirando as opções e colocando o vestibulando para responder com suas próprias palavras. PastoraTT.

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  3. É isso aí, brother. Manda ver com seus textos cada vez melhores e suas mensagens mais atuais ainda. Tenho colegas universitários que não deveriam estar lá, passaram por conta dos X mesmo. Rafa.

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  4. Ainda não tive tempo de ler o artigo. Só tava esperando SANFERR publicar pra dar minha presença como leitor e amigo fiel. KK, de ILHÉUS.

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  5. Gal Costa e Maria Betânia são mesmo o orgulho de uma terra abençoada por Deus como a Bahia. Estão na mídia há décadas e nunca caíram. Sinal de vieram para ficar eternamente no exlusivissimo rol das grandes cantoras brasileiras. Gal é muito querida aqui no sul e, desde ontem, quando publicamos o artigo na coluna SANFERRPRESS aqui no jornal, a repercussão foi muito boa. Como todas as quartas-feira, as vendas do nosso jornal tem aumentado considerávelmente, pois é o dia que publicamos a coluna do nosso querido SANFERR. Francisco, editor-chefe.

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  6. Dá-lhe, Sanferr! Arrebentando, como sempre, a boca do bolão, sem trocadilho com as recentes festas juninas, hein! Está cada vez mais dando um show de colunismo aqui na internet, nos dois jornais do sul do país que estão reproduzindo sua coluna. Sou fã, adoro Gal Costa e é bom saber de coisas que não sabia, como ela ter adotado um filho. Que coisa boa! Domênica.

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  7. Acabei de ler o artigo sobre Gal Costa. Maravilhoso, como sempre. Não tem jeito. Sanferr já provou que é um dos melhores colunistas do país e, infelizmente, porque nem todos tem acesso a internet, ainda não está escrevendo nos grandes jornais, onde o povão tem mais facilidade de saber das coisas. O sul já deu chance, oportunidade a ele, e não vai demorar muito outras regiões do Brasil. Agora, mais importante ainda foi o que ele escreveu na mensagem sobre a educação no país. É isso mesmo, sem tirar nem pôr. Temos de ter cuidado com a "distribuição" de diplomas em formaturas que não passam só da festa. Competência, profissionalismo, passou longe. Um abraço à todos. Cornostibia.

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  8. Gal Costa é tudo isso e muito, muito mais, porque tem talento e não é como outras por aí que não são cantoras e se acham.

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  9. Sanferr é, sem dúvida alguma, um dos melhores textos de jornalismo que o país está conhecendo nos últimos tempos em termos de mídia virtual. Não tem mais o que se discutir. Em poucos meses de criada, a coluna SANFERRPRESS é a melhor coisa que temos hj em dia na internet em termos de informação e cultura. Parabéns, meu amigo. Vc merece tudo de bom que está acontecendo, e ainda vai acontecer na sua vida, por causa do seu talento. Seu amigo, PP da Nova DD.

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  10. Não tenho palavras pra definir o que sinto por esta maravilha de cantora que é Gal Costa. Embalou muitos momentos especiais de minha vida. Ai, que delícia de cantora. É mesmo, Sanferr, a voz da Bahia. Maria Eduarda, Porto Alegre.

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  11. Sanferr tem escrito sobre as maiores personalidades do país e do mundo. Conversando com ele por email, ele me disse alguns nomes que estão vindo aí e são os melhores mesmo. Gal Costa e Betânia são as minhas ídolos. Adoro as duas. Beijos em todos.

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  12. Já tive o prazer de assistir a alguns shows de Gal e não tem nada comparado. Uma artista completa. Só falta participar como atriz de alguma novela. Marcela, Manaus.

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  13. Sanferr não gosta quando postamos comentários a favor dele, mas como negar que ele é bom mesmo, tá dando um show aqui na internet toda semana. Quem não gosta dele como pessoa, porque todo mundo tem afetos e desafetos, não pode negar o talento dele como colunista, que tá demonstrando pro Brasil e pro mundo como é ter talento, competência e criatividade. Chico.

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  14. Depois de um feriadão de festas juninas comendo todas aquelas delícias, água de côco e passeando bastante por praias deslumbrantes e cidadezinhas próximas muito bonitas, estou sentindo falta do ar puro aqui em SÃO PAULO. Eu e Toninho, meu irmão, vivemos dias maravilhosos, voltamos mais gordinhos e, além do corpo, ele com a gordura do amor. Saudades de tudo de bom que vivemos. Saulo, SP.

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  15. Gal é uma grande artista e tudo que for dito a respeito do talento e da expressividade dela no palco, será pouco. Não perco um show dela quando está aqui em São Paulo. Um abraço, Rogério.

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  16. Ainda estou sob o efeito das delícias, comestíveis e vividas, que passei agora nos feriados. Depois posto meu comentário com mais calma e tranquilidade. Bjs, Bjs, Vi.

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  17. Sanferr tem o dom, o talento necessário para transformar dados sobre uma personalidade num texto magistralmente escrito, gostoso de se ler e saber das novidades, da vida e da opinião do retratado em sua coluna. É isso que o diferencia dos demais. Um artigo dele é uma verdadeira aula de colunismo. E dos bons, sem nada que faça nos desinteressar da leitura. Débora, de Fortaleza.

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  18. O Brasil é um país cheio de grandes artistas e rico em talento, nas mais diversas áreas. Falar de cantoras como Gal Costa é fácil porque a moça sabe de tudo em termos de interpretação musical, tem uma postura de palco, cênica, como poucas e as músicas dela tocam profundamente os corações dos mais românticos, de todas as classes sociais. Sanferr escreveu um texto, um dos melhores até agora, desde que a coluna começou. Parabéns, amigo. Sucesso cada vez mais. Maria Lúcia.

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  19. Há muitos anos tive o prazer de conhecer Gal pessoalmente e posso dizer que é um mulherão, um tipão, que fáz a cabeça de qualquer um, independentemente do que seja. Grande cantora, ouço suas músicas e a que mais gosto é Vaca Profana. Um abração, Sanferr. A cada semana que passa suas personalidades estão melhores e vc só coloca em sua coluna os melhores dos melhores mesmo. A nata da nata das celebridades nacionais e estrangeiras. Quem não aparecer em SANFERRPRESS não é INN. Aguardemos a próxima semana para sabermos quem será o felizardo (a) da vez. "Urso".

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  20. Sou estudante de Direito, já postei aqui. Concordo com o que disse Sanferr na mensagem de hj sobre o péssimo nível dos universitários. E não é só ele que diz, não. Ele falou na quinta-feira passada e agora, na segunda, o JN mostrou a reportagem sobre isso. Então? Temos mesmo que repensar o modo de aplicação do vestibular no país e melhorar o ensino fundamental, senão, futuramente, teremos sérios problemas com os novos profissionais que irão (e já estão) surgindo no mercado de trabalho. Assino embaixo em todas as palavras de Sanferr. Pode parecer uma opinião antipática à principio, nada popular, mas é verdadeira, e não hipócrita, para agradar, para alguns políticos conseguir votos nas eleições com a estória das cotas. Sanferr tem o pensamento dele e está corretissimo. O que tem de colegas meus aqui cursando Direito que não deveriam estar aqui... Antonio.

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  21. Já li o artigo sobre a maravilhosa Galllllllllll Costa da Bahia, essa terra que só tem dado cantores bons pro mundo. Inclusive aquele deus de ébano chamado Léo Santana. Não tenho nada contra o ritmo, apenas acho que certos músicos deveriam melhorar suas performances, conhecimentos, etc. Sou eclética, gosto de música, apesar de preferir outras mais do que certas. Como diz Sanferr, se é que me entendem... Malu de Castro.

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  22. Gal é uma grande artista, sem dúvida alguma. Uma cantora que sabe interpretar e não apenas cantar. Como ela, apenas poucas, inclusive Maria Betânia, a qual eu, particularmente, considero também uma grande atriz. A Bahia sempre nos deu excelentes artistas, em todas as áreas. Agora, então, com essa nova geração de atores, Lázaro Ramos, Wagner Moura, Vladimir Brichta, e os cantores, bandas, bailarinos do balé do TCA. Já os assisti aqui em minha cidade e cada vez mais eu me convença que é verdade que na 'BAHIA não se nasce, estreia-se". Parabéns, Sanferr. Seu texto está esplêndido, irretocável. Solange.

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  23. Sanferr já provou tudo o que tinha de provar em termos de bom colunismo aqui na internet. Ele não gosta quando fazemos comentários sobre ele, apenas sobre as personalidades retratadas, mas como não falar de um colunista que escreve tão bem como ele num meio, a internet, onde raramente vemos coisas boas, profissionais tão competentes como ele? wASHINGTON.

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  24. Quando Gal ou Betânia vem fazer um show aqui na Europa, é casa cheia na certa. Vou aonde elas estiverem, tanto aqui na França como em qualquer outro país. Pego o trem, avião, e lá estou eu aplaudindo uma conterrânea que fáz muito sucesso por aqui. SANFERR não precisou passar pelo crivo do vestibular para mostrar a todos quem é ele, seu talento e sua capacidade, criatividade. Infelizmente ele tem razão quando diz que o Brasil precisa mudar urgente a forma de aplicar as provas do tal vestibular. Leio muito e estou informada que as coisas, em termos de Educação, não estão nada boas por aí. Aurora, Nice (France).

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  25. GAL COSTA é minha deusa, maravilhosaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!! E Sanferr o meu colunista preferido na internet. Com ele no páreo, não tem pra mais ninguém. Ele vai me telefonar hj mesmo que eu sei reclamando por causa desse comentário, mas se é verdade? Ele é bommmmmmmmmmmmmmmm mesmo. Vá escrever assim lá em casa, my friend. Nossa! Arrasei no inglês. Bbado fortissimo, gente. Vou fazer fofoca enquanto não lanço meu blog. Eta blogzinho demoroado de sair, hein. Rarará! Sanferr tá nas nuvens, felicissimo, amando e sendo amado como nunca. A distância não é impecilho pra ninguém. Eu li outro dia, não sei em que jornal aqui da Bahia uma matéria sobre pessoas que se veem uma vez por ano, moram distantes, cada uma em um país... Quanto mais ali, pertinho, em outro Estado. E pra que existe email, telefone, SMS? e É ATÉ MAIS ROMÂNTICO, NÃO ACHAMMMMMMMMMMMMM????? rARARÁ. bJS, bJS, TÔ IGUAL A vi. DB, ainda arrasado do São João divinoooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!

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  26. Sanferr é um luxo de pessoa. Como ser-humano, então, irrepreensível. Amoroso com a mãe e a tia, as quais ele ama de paixão, respeita e, sempre soube disso, tive oportunidade de observar diversas vezes, as coloca acima de tudo. Elas, então, colocam ele num pedestal. Falei outro dia com a mãe dele, d. Maria Amélia, e pude observar, mais uma vez, o amor que ela tem por ele. Aliás, todos nós que o conhecemos à fundo, há anos, e sabemos quem ele é. Um amigo como poucos. Cada vez que ele vem me visitar, tanto aqui em casa como lá no MP é uma farra. Dos funcionários da recepção até meus assesores, colegas, todos sõ elogiam a elegância, o comportamento, a inteligência dele, notada nas primeiras palavras que ele pronuncia. SANFERR, eu sei que vc. não gosta, mas o mundo precisa conhecer vc na intimidade. Quem é o autor de artigos tão magistralmente escritos a cada semana nesta coluna. Vc sabe que somos, eu e toda minha família, seus amigos e agora fãs. Sucesso. Beijos da amiga, àquela que vc sabe que pode contar sempre, querido. Felicidades. "Wallace".

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