quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O COELHO NA CARTOLA DO DOMINGO GLOBAL.




FAUSTO SILVA
A ALEGRIA (E A IRONIA) DE UM MESTRE DA COMUNICAÇÃO.


     As tardes dominicais fáz tempo que estão gloriosamente diferentes, ao menos na televisão. Tudo pode continuar no mesmismo, no "maria vai com as outras" da praia lotada e decadentemente farofeira, do churrasco (esfumaçando a vizinha) na laje, do futebol agressivo e mercenário (?), sem falar nos espetáculos (?) de baixaria, vulgaridade e falta de talento (mas excesso de mediocridade) de cantores e bandas sem desconfiômetro e sem noção de ridículo, que dão um show de muitas m... uma atrás da outra, formando um "belissimo" repertório à altura da incompetência e incapacidade de quem está se apresentando no palco da falta de vergonha na cara... (?)... Para os pequenos, graças à Deus, tudo é farra e termina no mesmo play-ground de sempre: o parquinho e o zoológico. Enfim, no contexto geral, tudo continua como antes, mas no cenário televisivo as coisas realmente mudaram e para (bem) melhor. Especialmente na TV Globo, desde que a direção-geral teve a feliz (e genial) idéia de convocar um peso-pesado (ate bem pouco tempo, em todos os sentidos falando) para competir de igual para igual, com muito talento, competência e credibilidade, além de um carisma sui generis, com o apresentador mais sorridente da televisão brasileira, o homem do baú, Silvio Santos. Já não era sem tempo, pois - bem lá no passado, a nova geração óbviamente nem se lembra - a tarde domingueira global estava numa pasmaceira de dar dó e com baixa audiência. Ao contrário dos embalos das tardes de sábado nos (quase) também dourados anos 80, quando Chacrinha "balançava a pança" nos brindando com o animado (e movimentadíssimo) "Cassino". Bons tempos!
     Naqueles idos a única diversão para o telespectador, principalmente no interior onde "Judas perdeu as botas" - e todas as atrações da tv! - era despedir-se do domingo assistindo "Os Trapalhões", com Renato Aragão, Dedé Santana, Zacarias e Mussum, depois de uma tarde de indefinição, sem saber em que canal ficar, se no "Qual é a Música?" (de Silvio) ou, o mais provável para os homens, as partidas de futebol. O tempo passou, a vida provinciana tupiniquim foi acompanhando as mudanças das várias épocas e, só então, a TV Globo decidiu que havia chegado o momento de apresentar uma (boa) atração para disputar os números do Ibope com o homem-sorriso, mesmo sendo o baú de SS muito mais pesado com relação a preferência dos telespectadores desde o início dos anos 70. Foi quando ocorreu a famosa "convocação". Não da seleção de craques do futebol, mas de um único craque (da comunicação), o qual chegou discretamente sob os holofotes do Teatro Fênix (como se isto fosse possível com todo aquele excesso de fofura!), devafarinho, como quem não quer nada - mas com objetivos bastante definidos e ansiosamente desejados por todos, da direção da casa aos telespectadores, cansados de viver trocando de canal - para dominar a telinha do plim-plim no horário vespertino e início da noite, fazendo o papel de ante-sala para outro fenômeno de audiência, o "Fantástico". (Boni, homenageado há poucos dias aqui na coluna, como sempre deu provas de sua genialidade ao chamar esta "figuraça" para dar ritmo, voz e audiência ao domingo global).
     Não se fáz necessário - mas, por outro lado, nunca é demais - dizer, nestas alturas do campeonato, que trata-se de um excelente comunicador e apresentador (oriundo do rádio), com estilo próprio, talvez um pouco (elegantemente) debochado, dono de um humor refinadíssimo que se fáz presente nas entrelinhas de seus comentários sempre engraçados e pertinentes. Esta pessoa, este artista de múltiplas facetas, atende pelo glorioso nome de Faustão. Ou - melhor apresentando o "monstro" da comunicação - Fausto Correa da Silva. Um gigante em altura, no coração (segundo quem o conhece de perto) e talento suficiente para dar brilho às tardes tediosas da TV Globo.
     Nascido em 02.05.1950 na cidade paulista de Porto Ferreira, Faustão é radialista (dos bons), jornalista (com personalidade), além de apresentador (um dos melhores de todos os tempos), seguidor de exemplos marcantes como, por exemplo, Flávio Cavalcanti, Raul Gil, Chacrinha e o próprio Silvio Santos. Foi casado durante onze anos com a ex-modelo e artista plástica Magda Collares, com quem tem uma filha, Lara. Atualmente divide o lar com a (também) ex-modelo e jornalista Luciana Cardoso, vinte e sete anos mais jovem, com a qual teve mais dois herdeiros: João Guilherme e Rodrigo. Objetivo e transparente nas suas opiniões, Faustão sempre foi generoso e deu o famoso "empurrãozinho" na carreira de novos artistas e do seu palco (este, sim, não envergonha ninguém, ao contrário, dignifica o verdadeiro artista) muitos foram direto para os píncaros da glória. (Nossa! Essa eu fui buscar no fundo do baú mesmo!). Seus comentários, sobre os mais diversos assuntos ocorridos durante a semana, são de uma imparcialidade ímpar e repercute com credibilidade em todo o país, mesmo ele não deixando de colocar uma pitadinha do "estilo Faustão de ser" neles. Irreverente, uma de suas marcas, Faustão sabe conduzir com maestria e inteligência popular (isto é, tem o dom de ser compreendido por todas as classes sociais) o "Domingão", fazendo do mesmo não somente um programa de entretenimento a mais na grade da emissora. Mas o diferencial numa tarde que poderia se tornar repetitiva, monótona e desagradávelmente vazia de atrações interessantes, o que acontece com outros programas do gênero. Faustão e a câmera se namoram, se entendem, são cúmplices. Não seria nem necessário a presença das belíssimas moças do balé, pois Fausto Silva já é o show. (Só não coloque collant e shortinho pra dançar, pelo amor de Deus!). Principalmente quando assume o microfone e solta o vozeirão (de tenor que não teve vez na ópera!) fazendo a platéia calar para ouvir suas "pérolas" impagáveis. Um vozeirão que se fáz ouvir desde quando começou, aos 15 anos, como repórter da Rádio Centenário de Araras (SP), depois continuou em Campinas durante cinco anos na Rádio Cultura apresentando o glorioso New Pop International. Após passar pela área esportiva, tanto na Rádio Record como no jornal "O Estado de São Paulo", Fausto Silva viu-se apresentando o programa "Balancê" (1983), o que lhe deu mais experiência e credibilidade para ser levado por Goulart de Andrade para apresentar "Perdidos na Noite", na TV Gazeta. Depois transferiu-se "de mala e cuia" para a TV Bandeirantes (1986), a qual apresentou o programa para todo o país. A "convocação" para a maior emissora do país (TV Globo) aconteceu em 25.03.1989, depois da cúpula da casa ter observado o talento e a competência do rapaz durante algum tempo.
     Uma trajetória de sucesso que, sem sombra de dúvidas, estava escrito nas estrelas, como de todas as pessoas com talento, as quais, mais cedo ou mais tarde, chegarão ao topo. Os bons se reconhecem, se atraem, confundem-se em talento e, tanto Goulart de Andrade como Osmar Santos, sentiram-se atraídos por esse astro-rei que - eles sabiam disso - iluminaria todo o Brasil, de norte a sul, de leste a oeste.
     Au-revoir para todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!

                                                                                                                                                                          SANFERR, 08.12.2011

a ESFINGE:
     "O intelectual é um operário braçal das palavras, sem emprego, sem carteira assinada, sem hora para entrar e sair, já que trabalha em casa, mas com um salário que todos gostariam de receber".

                                                                                                                                                                          SANFERR, 08.08.2000

de SANFERRPRESS para todos os leitores e colaboradores (patrocínios, doações):

     Hoje, 08 de dezembro, a Santa Madre Igreja está em festa homenageando a Rainha do Céu e da Terra, a Mãe de Deus, aqui denominada Nossa Senhora da Conceição.
     É um dia para reflexão, meditação (e não ferveção!), quando todos nós temos a obrigação de repensar nossos valores (geralmente erradissimos), principalmente nos dias que antecedem o Natal. A Mãe dO Salvador deve apreciar (e muito!) a partilha do pão, o doar-se (com sinceridade) sem estardalhaço e a mídia espocando os flashes sob à luz dos holofotes, à favor daqueles mais necessitados. Ela gosta de rosas, claro, mas admira quem distribui com os pobres o que gastam enfeitando a Sua imagem de madeira e gesso, a qual, óbviamente, é uma alusão À Sua pessoa, como se fosse uma fotografia. Ela gosta de hinos, cânticos, mas admira mais quem sai da Sua casa, a Igreja de Seu Filho Jesus Cristo, abençoando, abraçando e não apedrejando os pobres infelizes que estão ali em busca do mínimo: " o pão nosso de cada dia ". Na mesa sempre vazia deles. Vazia de alimentos e vazia de afeto do próximo, do abraço, da palavra de conforto. Não adianta aplaudir A Mãe de Deus, dO Salvador, e desagradar profundamente Ele (Jesus) e Sua Santíssima Mãe.
     Maria não quer demonstrações hipócritas de aplausos, louvores. Ela quer gestos, atos de amor ao próximo, pois todos são seus filhos.
     Ela quer paz, amor e caridade, a união entre todos. E não a desunião. Para Ela e, principalmente, para Seu Filho, este será o melhor presente que nós, que gostamos de mostrar nossa (falsa) fé aos demais, temos o DEVER de Lhes dar.
 
                                                                                                                                                                         SANFERR, 08.12.2011

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                                                      P    A     T     R     O     C     Í     N     I     O                                                   


20 comentários:

  1. Faustão é um grande apresentador e as tardes de domingo já tem a cara dele. Ninguém que fica em casa, sem ter um programa fora, deixa de ligar a tv e assistir o Domingão. Ele sempre apresenta quadros novos, tráz artistas com estórias interessantes e, claro, as dançarinas são muito bonitas. Um colírio pros olhos. Paulo Ricardo, hj na Boa Terra.

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  2. Lembro do Fausto desde os velhos tempos do Perdidos na Noite. Sempre dormi tarde, por conta do trabalho ou por opção de leitura, assistir tv ou um bom filme, e naquela época Fausto conseguiu chamar minha atenção. Gosto do jeito dele se comunicar com o público, as piadas, então, que ele gosta de dizer na hora certa. Washington.

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  3. A tv brasileira tem, assim como a internet, coisas boas e ruins, populares e com conteúdo mais refinado, para todos os gostos, culturas e classes sociais. Não vou dizer que assisto o programa do Fausto Silva, mas sei que é um apresentador competente e que leva alegria, entretenimento e coisas sérias ao povo. César.

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  4. Faustão é a prova viva que todo gordo pode se olhar no espelho e dizer: amanhã vai ser um novo dia. Márcio, do Ceará.

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  5. Aquelas gatas rebolando na nossa televisão é um colírio dos bons, mágico, capaz de fazer qualquer cego enxergar na hora. Brincadeira. Mas que são boas, são. Quanto ao Fausto, ele tem um jeito todo especial de comandar o programa, um estilo próprio, com ironia. Só fala um pouco demais, interrompendo os entrevistados. Junior Correia.

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  6. Quem sabe fáz ao vivo... Esta frase se tornou famosa em todo país dita por um dos homens mais competentes, querido e respeitado do meio artistico. No programa dele só vai os melhores e porisso ele pega o pessoal de surpresa, na saia justa, para improvisar. Grande Faustão. Saulo.

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  7. Como sou do meio, me sinto mais à vontade para falar deste artista genial e do cidadão Fausto Silva. Ele é unanimidade na classe artistica, gosta de estender a mão para os bons talentos que necessitam de uma oportunidade. Faustão é gente como a gente, apesar de carregar nas costas o peso do seu nome. Lya, Rio de Janeiro.

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  8. Algumas pessoas metidas a intelectuais,dizendo-se elas cultas, gostam de menosprezar, criticar o veículo televisão. No meu entender, de cultas elas não teem nada, pois a televisão é a forma mais popular de cultura, em nosso país. Livro, teatro, bons CDS, DVDs, estão pelo preço da morte. E morto não consegue aprender nada, não é mesmo? Parabéns, Faustão. E viva a tv brasileira. A melhor do mundo. Aninha.

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  9. Viajo muito por conta do meu trabalho, mas sempre que posso e estou no Brasil, gosto de deitar no sofá e rir com as tiradas geniais do Faustão. Desde a época que estava casada com Toninho, Marco Antonio, que também comenta aqui na coluna, nós ríamos muito. Ele é demais, a alegria do domingão, principalmente quando não temos solzão. Um beijão pra todo mundo. Ariane, hj de Lima (Peru).

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  10. Quem mora numa cidade ppequena do interior, assim como eu, não tem muitas opções no final de uma tarde como o domingo. Ou se dorme, lê um bom livro, ouve uma boa música, ou, então, senta diante da tv pra assistir o que as emissoras decidem nos apresentar. Fuastão é uma destas opções e assistimos sempre aqui em casa. PP, da Nova DD.

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  11. Ah, o domingo do pobre! De manhã reunimos a família e alguns amigos para um churrasco na laje esfumaçando a casa dos vizinhos, como SANFERR disse no artigo de hj, ou coisa parecida, isto se não formos à praia, aqui na city, bem distante, diga-se de passagem. A tarde, cansados e doidos para relaxar, dorminos um pouco. Quando acordamos, o que nos resta? Assistir televisão. Faustão é o programa que todo brasileiro gosta de assistir. Este é o retrato do domingo. De todos os domingos. Chico.

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  12. Domingo pra mim é praia mesmo, o sol brabo queimando minha pele, a cervejinha gelada. Depois, voltar pra casa, almoçar e dormir um pouco. De preferência bem acompanhada, se for possível, é claro. No início da noite, parece que todo mundo pensa a mesma coisa: ligar a televisão pra assistir o engraçadissimo Fuastão. Adoro as vidieocassetadas, e morro de inveja daquelas bailarinas, vendo tanto artista gato de perto. Bjs, Bjs, Vi.

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  13. Na falta do que fazer, é legal assistir Faustão, principalmente se tiver uma gata linda do lado, comendo uma pipoquinha, ou uma boa e gostosa pizza. Essas coisas. Se não tiver, só olhar as gatas do balé, já fáz a gente ganhar o domingo. Valeu. Rafa, Paraná.

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  14. Não tem PRA MAIS NINGUÉM, GENTEEEE. É FAUSTÃO NA CABEÇA MESMO E O DOMINGÃO É DELE. DOMINGO LEGAL SÓ ASSISTINDO O GORDO MAIS bonito e sexy da televisão brasileira. Domênica.

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  15. Geralmente, quando não estou de plantão no trabalho aos domingos, prefiro dormir, descansar um pouco, ou então colocar a correspondência, e-mail e telefonemas em dia. Principalmente com Sanferr, lá na Bahia, em Salvador. Gosto de dar uma olhada no programa do Fausto por que tem muitas estórias interessantes das personalidades. TONINHO, SP.

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  16. O bom no programa de Fausto Silva é saber tantas coisas da vida dos artistas, a emoção deles lembrando do passado, quando ainda não eram famosos, as dificuldadese que enfrentaram para chegar onde estão. É um estímulo para quem batalha por um lugar ao sol nesta carreira tão difícil que é a artística. Feliz Natal pra todos. Favo de Mel, a melosa.

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  17. Domingo é dia de tá na praia, junto com a galera, as gatinhas, tomando aquela cervejinha, batendo uma bola, se bronzeando, né. Só dá pra ver o programa quando tá chovendo. MAS é legal, vale a pena, galera. Tem muita coisa boa e as minas são 10. Bonitas, cada pernão... Tô ligado nelas. "A", da ilha de Itaparica.

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  18. O programa não tem nada de original, de novo. Mas é bom, agradável de se assistir. A única coisa chata, desagradável, são aquelas competições. Troco de canal ou, então, vou ler um bom livro, assistir um filme no canal fechado, da minha coleção de DVDs, etc. Mas, de qualquer forma, Fausto Silva é um bom aparesentador. Francisco, editor-chefe.

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  19. Faustão, deixe os convidados falar, mano. VC interrompe mesmo toda hora. KK, Ilhéus.

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  20. Faustão é discípulo atento aos ensinamentos aprendidos ao longo da carreira dos grandes comunicadores como Chacrinha, Aerton Perlingeiro, Moacyr Franco, etc... Ele sabe como conduzir o programa, dar ritmo e não deixar a platéia e os telelspectadores entediados. Como atração televisiva, é um programa como outro qualquer. Solange, da Redação.

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