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Parabéns, SANFERRPRESS!!

JORGE AMADO.

CEM ANOS DE VÁRIAS ESTÓRIAS QUE FIZERAM A HISTÓRIA

DE UMA BAHIA CANTADA (E CONTADA) EM VERSO E PROSA.

     Merecidamente, sem comentários (nem à favor, já que não precisa, e muito menos contra), por unanimidade, o mês de agosto - ao menos aqui na Bahia - deveria se tornar conhecido como da Cultura. Foi neste mês ( no qual, preconceituosamente, muitos dizem trazer mau-agouro e desgosto, logo no mês da Assunção de Nossa Senhora, vê se pode!) que nasceu (o imortal) e morreu (o imortal) um dos maiores gênios da literatura mundial, filho de uma (boa) terra que já nos deu grandes marcas (nomes) das letras, a exemplo de Dias Gomes, João Ubaldo Ribeiro e tantos outros. Cria-se tantas leis, coloca-se os neurônios (criativos ou não) para funcionar - e, na maioria das vezes, dificultar (ou até mesmo prejudicar) a vida, o dia-a-dia das pessoas - então porque, senhores parlamentares, autoridades de plantão (muitos leitores desta coluna virtual) não se criar esta justa homenagem a um criador (sem trocadilho) que levou nossa arte, a cultura de nossa gente para mais de 55 países e 49 idiomas? (Tudo que se fizer por este baiano arretado, será o pouco de nada). Em números editoriais, só tem outro brasileiro que o superou, o (eterno) mago Paulo Coelho. Quando alguém se tranca em casa por meses seguidos na solidão de seus pensamentos para colocar "o preto no branco", fazer as gerações atuais e futuras deliciar-se com suas estórias e viajar nos sonhos (possíveis e inimagináveis) este alguém merece todas as honrarias não importando qual a linguagem ou gênero literário - seja para escrever o que for, no formato que for, até mesmo um texto científico - que vai-se utilizar na criação destes sonhos. Diz uma frase do escritor uruguaio Eduardo Galeano que "existe uma tradição que vê o jornalismo como algo exercido nos porões da literatura. Creio que toda mensagem escrita seja parte da literatuda, o que inclui as pichachões"... Imaginem! Se, segundo Galeano, pichachão é literatura (?) - e não faço pouco caso, não duvido da possível intelectualidade das boas - o que não se é capaz de criar usando as letras, palavras e frases coerentemente ligadas para escrever um conto, romance, peça teatral, crônicas, citações (pensamentos)? E este baiano talentoso foi tudo isso: pichou no papel o que muitos pichadores escrevem nas paredes. Ele abriu caminho e espaço para, anos depois, surgirem novos expoentes da literatura do "azeite", como, por exemplo, Cyro de Matos, Ildásio Tavares, Fernando Ramos, Guido Guerra, Capinam, José Falcón, etc e tal. E então? Somos ou não um povo genial?

     Para aquele que se propões a escrever - um dom que, infelizmente, não é para todos - e, consequentemente, levar cultura e informação (como escritor, dramaturgo, jornalista, roteirista, pensador) ao povo, tudo que ele criar terá seu valor; e tudo que aparecer ao povo pela frente será devorado com os olhos ávidos por conhecimento e saber. Enfim, o único caminho recomendável para se tornar um (quase) intelectual, é ler de "bula" de remédios, passando por panfletos distribuídos nas ruas, chegando (até mesmo) aos jornais e (boas) revistas velhos pelo tempo e gastos pelas várias mãos que os manusearam. O importante, o "ovo de Colombo", o insight, é se "aculturar"... (?) ... "Ler, ler e ler sempre, comendo as palavras com prazer", diz um de meus pensamentos. Não foi à toa que o historiador Jorge Ferreira pesquizou - e se "aculturou" - por cerca de dez anos a vida pública e privada de João Goulart para escrever o (excelente) livro "João Goulart, Uma Biografia" (ed. Civilização Brasileira). Dez anos!... E depois nos deu uma obra de valor histórico e cultural sem precedentes nas biografias dos estadistas brasileiros. Se não fosse a arte milenar (e sábia) da escrita, nunca iríamos saber - através de Pero Vaz de Caminha, que transmitiu a notícia para Portugal com uma (histórica) carta - que nossos ancestrais, os índios brasileiros, chamavam as redes (de dormir) de ini. Então? É ou não é salutar, de bom tom, esmiuçar velhas e novas publicações em busca de cultura? Todos os grandes escritores fizeram (e continuam fazendo) isso. Foi lendo, esmiuçando (pesquizando) que descobri que existiu um quilombo (pasmem!) no Leblon - hoje um sofisticado bairro carioca - através do livro "As Camélias do Leblon" (ed. Cia. das Letras). O inimitável Rui - apesar de seus herdeiros pleitearem que se escreva o nome do gênio baiano com "y" - Barbosa, a Águia de Haia, se tornou quem foi (e sempre será), além de sua formação acadêmica como advogado, agindo assim: pesquizando. Hoje, décadas depois de sua morte, em 1923, Rui deve se orgulhar - aonde quer que ele esteja - por ter deixado um legado, o qual pode ser visto (e pesquizado) na Casa de Rui Barbosa. Quem quizer se informar, "aculturar-se", é só procurar a instituição que funciona na rua São Clemente, a qual começa na praia de Botafogo e termina próxima ao Corcovado, na cidade (sempre maravilhosa e culturalmente encantadora) do Rio de Janeiro.

     Baianos talentoso e célebres à parte, se fáz necessário "dar nome aos bois" ao pai de todos os gêneros literários da terra dos coronéis do cacau, onde - não por acaso - ele nasceu em 10.08.1912 na fazenda Auricídia, no distrito de Ferradas, em Itabuna, batizado pelos pais, João Amado de Faria e Eulália Leal, como Jorge Leal Amado de Faria. Mais popularmente conhecido como Jorge (o) Amado depois de ter decidido "tocar por letra"; não como (será?) algum personagem obsceno e devasso de suas incontáveis estórias, dado aos prazeres carnais do tradicional (e antigo) "cinco por um", mas "tocar por letra" na velha máquina de escrever, presenteando-nos com obras (textos mais imortais do que ele) como Cacau, Suor, Jubiabá, Mar Morto, Capitães de Areia, Terras do Sem Fim, Os Pastores da Noite, São Jorge dos Ilhéus, Bahia de Todos os Santos, Seara Vermelha, Gabriela, Cravo e Canela, O Compadre de Ogum, Dona Flor e Seus Dois Maridos, Tenda dos Milagres, Teresa Batista Cansada de Guerra, e por aí vai a fartura de títulos neste cardápio redigido a quem aprecia um banquete servido à mesa da boa leitura. Membro da ABL (Academia Brasileira de Letras) desde 1961, ocupou a cadeira 23, a mesma que pertenceu ao (não menos genial) - mas, infelizmente, não baiano - José de Alencar.

     Jorge (o) Amado era - como a maioria dos criadores, já que não existe faculdade para "diplomar" escritores - autodidata nos textos, apesar de advogado profissionalmente. E exerceu o cargo (também) de jornalista, elegendo-se (também? O minino grapiúna foi tudo, oxenti!) deputado federal pelo PCB (Partido Comunista Brasileiro) em 1945. Reconhecidamente apaixonado pelo sexo (nada) frágil, casou-se com uma mulher forte, guerreira e (também) escritora, além de fotógrafa, a paulista Zélia Gattai, com quem conviveu durante (felizes) 56 anos de vida produtiva, produzindo, além de obras inesquecíveis, dois filhos, Paloma e João Jorge. Um amor que, creio eu, está acontecendo por toda a eternidade. Devia estar escrito nas estrelas, já que não demorou muito e o luto da viúva (mixto de saudade e impotência) - mulher arretada que gostava de beliscar a bunda do marido quando ele, digamos, se "assanhava" para outra - fosse deportado (também) para o céu para se encontrar com seu princípe encantado, menos de oito anos depois. Lá o casal deve estar vivendo sobre as nuvens, junto aos cupidos, a sua bela (e inacabada) estória de amor nas "terras do sem fim". Desde que se conheceram durante um congresso de literatura em São Paulo até a morte do escritor em 06.08.2001, Zélia (a ciumenta esposa, amada e amante) soube driblar - e afastar - do, digamos, "garanhão" todas as possíveis investidas das desavisadas que teimavam aproximar-se do seu "corcel" indomável.

     Agosto é, quer queiram ou não, o mês de Jorge (o) Amado. Amado na Bahia, no Brasil e no mundo, onde se fez conhecer (e respeitar) como o gênio das letras da terra de Todos os Santos. O baiano que - mesmo sendo da terra de Todos os Santos - não era católico e sim materialista, simpatizante de "santos" (?) do camdomblé, seita ou religião (?) na qual era reverenciado por nomes como Menininha do Gantois e mãe Stella de Oxossi. "Cabela feita" para os santos da fé de origem africana, além de "cabeça pensante" para a literatura, Jorge (o) Amado é hoje o autor brasileiro mais adaptado para a televisão. Tanto que estamos assistindo "Gabriela", adaptação de Walcyr Carrasco na tela global, onde a (boa em todos os sentidos) atriz Juliana Paes dá vida ao personagem-título revivendo a performance de (a boazuda) Sônia Braga na produção original de 1975. As duas, diferentes, são as Gabrielas que nas páginas do livro o turco Nacib quer devorar e, na vida real, para a cama todos os homens gostariam de (se fosse possível) levar.

     Au-revoir para todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!

                                                                                                                                                                 RENÉ SANFERR, 02.08.2012

a ESFINGE:

     "Quando você escreve e as pessoas lêem a verdade com toda sua profundidade, geralmente elas preferem interpretar ao seu bel-prazer e desmoralizar o texto como uma mentira com toda sua vã superficialidade".

                                                                                                                                                                 RENÉ SANFERR, 18.02.1997

de SANFERRPRESS para todos os leitores e colaboradores (patrocínios, doações):

     O mundo está mais pobre de talento e cultura com a morte do escritor Gore Vidal, nos EUA, o qual não se fez de rogado em escrever sobre o homossexualismo em seus textos. Escritor, ensaísta e roteirista de Hollywood, tudo que ele escrevia era sinal de polêmica e sucesso. Requiem in pace!

     Hoje, no blog (mensal) SANFERRARTSCRIPT, o término do conto "Maria Bruxela, a Pequena Vadia" e o conto "La Belle d'Camamu".

                                                                                                                                                                  RENÉ SANFERR, 02.08.2012

"Quando nas bodas de ouro alguém é lembrado por todos estes anos de morto, é a prova que vivo soube escrever sua história com letras de ouro, deixando um nome no livro do povo".

             (Em homenagem à tio Júlio Borges, o maior artista, mesmo sem fama, que Camamu conheceu em todos os tempos).

                                                                                                          SANFERR, 02.08.2012

"Quem não rouba um Banco, rouba a consciência, a honra e a moral do outro; portanto, todos são bandidos, sem caráter e marginais aos olhos de Deus, pois ninguém tem moral suficiente para chamar o outro de amoral". - SANFERR, 18.03.2005

"Quem diz que o outro não merece nada, é quem merece o menos de tudo". - SANFERR, 13.01.2004

"Eu sou o que sou e nunca vou ser o que os outros esperam que eu seja, porque jamais vou deixar de me amar para agradar quem quer que seja". - SANFERR, 20.08.2010

"O amigo por você traído que ontem esteve bem perto, hoje está longe e amanhã por você não será mais visto". - SANFERR, 20.12.2010

"Enquanto quem você detrata sobe conquistando os degraus para o TUDO, a mesma escada você desce despencando nos mesmos degraus para o NADA". - SANFERR, 18.12.2011

"Não aponte o dedo para os erros do outro que ontem errou, já que hoje você com as duas mãos continua errando e amanhã seus filhos vão errar mais ainda com o corpo todo". -SANFERR, 21.09.1987

"Um gigante se fáz crescendo centímetro por centímetro". - SANFERR, 03.01.2012

"Melhor publicar um livro mesmo atrasado, do que nunca ter o devido talento para escrever mesmo adiantado". - SANFERR, 06.04.2001

"A mulher é sempre o personagem principal, seja como doméstica ou como profissional liberal". - SANFERR, 18.10.1997

"O erro do passado pode ser um estudo para você acertar na escola que vai ensinar no futuro". - SANFERR, 19.11.2010

"Se você gosta de se doar para todos, antes tenha certeza que se dando com apenas um não vai estar errando". - SANFERR, 05.01.2010

"O monstro que não existe e falam dele à você, não é tão maldoso como o monstro perigoso que existe e falou do outro para o desmerecer". - SANFERR, 04.10.2010

"O amor é lindo. Até aparecer um invejoso no meio para fuxicar, com mentiras o tornar feio e o casal afastar". - SANFERR, 24.12.2007

"Não chame o outro de descarado, se você tem cara suficiente para cometer também seus pecados". - SANFERR, 09.08.1990

"Quem não tem berço, não sabe se deitar quando a vida lhe dá um". - SANFERR, 10.05.1989

"Na guerra do dia-a-dia, todos nós somos heróis por vencermos uma batalha a cada novo dia". - SANFERR, 10.03.2001

"Se uma pessoa é especial, diferente e inteligente, quem se acha diferente por não ser inteligente, vai falar mal para como ela ser igual e nem um pouco especial". - SANFERR, 03.10.2000

"Quem diz que o outro não presta e manda você vazar, quer na verdade é lhe afastar daquele que tem tudo para fazer sua vida mudar". - SANFERR, 02.07.2010

"Para que querer tudo se vai terminar como nada, no fundo de um túmulo que será para sempre o tudo para todos nós que sempre fomos nada?". - SANFERR, 09.12.2001

"O erro do passado pode ser no presente motivo de estudo para o aluno que vai virar mestre e ensinar na escola do futuro". - SANFERR, 19.11.2010

"O saco que você hoje quer deixar no lixo, pode ser o mesmo que vai querer amanhã puxar". - SANFERR, 20.01.2004

"Se você ouve falar mal de alguém, mas não vê nada de ruim acontecer, foi a inveja que falou através de um ninguém". - SANFERR, 19.08.2010

"Se nos menores frascos vem os melhores perfumes, é no fracasso que surgem as melhores idéias". - SANFERR, 18.04.1981

"Colecione poucos amigos verdadeiros e não muitos interesseiros". - SANFERR, 10.12.2001

"Não adianta tentar meu trabalho desmerecer, por que o que Deus me ensinou a fazer, Ele não se lembrou de mandar você aprender". - SANFERR, 08.04.2012

"O que você espera da vida, se a vida não lhe prometeu nada para você esperar dela?". - SANFERR, 10.11.2003

"Deus dá oportunidade de saber à todos, mas apenas poucos se empenham em aprender com as muitas chances recebidas". - SANFERR, 15.07.2004

"Todos falam que os tesouros do céu são para todos, mas o tesouro que tem aqui na terra dizem que é para poucos". - SANFERR, 06.05.2010

"Mestre é quem mostra todos os dias como se fáz e bem. E quem nem com todos esses dias aprendeu a fazer, mesmo mal, é o aluno que só quer aprender". - SANFERR, 06.05.2011

"Não diga que seu inimigo está devendo a cabeça, se a cabeça dele é Banco de Talento, Competência & Capacidade, no qual você nunca vai puder entrar para sacar o que lá está depositado". - SANFERR, 13.12.2002

"Quem tem estória para contar, fez a sua história no passado. E quem não teve estória no passado, nunca fará parte da história que no futuro irão falar". - SANFERR, 20.02.2011

"A tradição poderosa de um grande nome, não combina com a exibição pequena do poder do dinheiro". - SANFERR, 07.07.1999

"Não abra a  boca para cantar, se ao se ouvir vai se envergonhar e quem está ouvindo se decepcionar com sua falta de notas musicais para mostrar". - SANFERR, 13.02.2012

"Como mostrar humildade, se querem com arrogância a sua intelectualidade classificar como falta de humildade?". - SANFERR, 08.01.2002

"Se você criar para difamar o outro por inveja, o despeito também vai lhe invejar, inventar e caluniar". - SANFERR, 20.06.2010

"Abrace uma causa, mas não se afaste de um problema". - SANFERR, 18.05.2002

"Quando se tem má vontade, não se vê vantagem em quem tem boa vontade". - SANFERR, 23.08.2000

"Não se sinta humilhado com as palavras daquele que não precisa dizer nada para você se sentir ofendido por não saber nada escrever". - SANFERR, 17.05.2007

"Ensine tudo que sabe ao humilde, mas não diga que não sabe ao arrogante". - SANFERR, 18.09.2009

"Se a sua terra não aduba seu talento com medo da grande árvores que vai crescer, procure aparecer e plantar em outras terras que o seu talento vai querer plantar e adubar". - SANFERR, 10.06.2012

"Se intelectualmente você está por baixo, não diga nada. Ria alto". - SANFERR, 17.10.2011

"Não tente ler um pensamento agora, se só vai entender daqui a cem anos". - SANFERR, 11.09.2004

"Não apague uma boa idéia logo de cara. Risque na cara de quem acha uma idéia ruim". - SANFERR, 20.01.1989

"Não converse merda com quem não sabe o que é pinico". SANFERR, 03.10.2011

"Antes de pintar o cabelo para fingir que é bonita, procure iluminar o cérebro para deixar de ser enganada e iludida". - SANFERR, 11.04.2012

"Puta de família bebe com os amigos na frente dos filhos e se embriaga no quarto dos fundos com o seu preferido". - SANFERR, 30.07.2012

"Se você mal olha os outros na cara, só se eles não tiverem vergonha na cara para admitir que você é bom e O CARA". - SANFERR, 10.11.2007

"Não queira mais contato hoje que está de pé e por cima, com quem no passado lhe deixou de quatro e por baixo". - SANFERR, 19.04.2011

"Antes que o grande amor que sente por alguém se transforme em decepção, esqueça no fundo do seu grande coração e pense que tudo não passou de uma pequena ilusão". - SANFERR, 17.08.2010

"Para não envergonhar a pessoa que aparenta ser boa, deixe-se ser chamado de ruim, pois esta vergonha vai ser orgulho para o seu bom caráter e vergonha pro mau-caratismo desta pessoa ruim". - SANFERR, 23.07.2010

"Não se orgulhe do belo homem que tem ao lado na cama, pois vai se envergonhar quando descobrir que ele fica lindo por baixo em outras". - SANFERR, 19.10.2010

"O pior burro é aquele que tráz o diploma de asno debaixo do braço". - SANFERR, 10.01.2008

"Por mais que se tente esconder o pulo do gato, o gato sempre mia em cima de outro telhado". - SANFERR, 14.06.2012

"Panela velha com tampa usada, a comida azeda e não dá para ser provada". - SANFERR, 10.03.2012

"Não espere cansado o que o outro recebe descansado". - SANFERR, 10.03.2012

"O frango que ontem você saboreou e fora os ossos jogou, hoje a cadela fica à espera e fáz a festa roendo o que sobrou". - SANFERR, 21.02.2012

"Pitbull com cara de mau fáz em casa a vaca de palhaça, enquanto a gazela na rua não passa de uma gata danada, doida para ser mordida e domada". - SANFERR, 21.10.2010

"Os lábios que ontem em casa em silêncio lhe beijava e chamava de querido, hoje na praça aos berros lhe detrata com seus inimigos". - SANFERR, 20.09.2010

"Bordel familiar é quando se abre as portas do motel de respeito para os amigos do peito beber, comer e de prazer se fartar". - SANFERR, 16.07.2012

"Quando em casa o homem nada fizer e disser que está cansado, pode ter certeza que na rua ele já foi usado e o bagaço para você deixado". - SANFERR, 09.03.2011

"Aquele que mostra os podres alheios, esconde o seu próprio mal-cheiro". - SANFERR, 17.09.2005

"Gajão que gosta de bater em casa na sua mulher, adora apanhar na rua do seu machão". - SANFERR, 11.10.1995

"Quem descobre o passado do outro, está escondendo o seu presente". - SANFERR, 17.10.2010

"Se quer ver o outro se danar, antes vai enxergar a má sorte de você se aproximar". - SANFERR, 10.11.1988

"Quem bate com um porrete, apanha muito com o cacete". - SANFERR, 09.02.1995

"Quando o homem não quer enxergar o que está à sua frente, a mulher pode até os óculos lhe emprestar, mas o que ele vai ver é o vizinho dos fundos para chamar, beber e comemorar o corno que ele próprio deveria se intitular". - SANFERR, 29.07.2010

"A galinhada que você come sózinho à noite, o galo vizinho já provou durante o dia". - SANFERR, 04.08.2010

"Quem nunca se enxergou no passado, não se vê como é também no presente e não consegue enxergar a visão que o outro tem do futuro". - SANFERR, 10.12.1999

"Palhaço é quem pensa (?) como asno e acha graça das palhaçadas que o outro vê nele". - SANFERR, 09.01.2001

"Não deixe sua inveja por incompetência inventar e caluniar. Deixe o talento alheio criar e com competência se mostrar". - SANFERR, 10.01.2011

"Se você tem um emprego, o que pode esperar que o mundo faça cair em suas mãos é a aposentadoria. Agora, se tem talento, o que pode esperar é o mundo cair aos seus pés". - SANFERR, 21.03.2009

           Estão contando as citações (pensamentos) escritas por mim ao longo da vida? São anos de observações sobre situações, momentos e pessoas.

                                                                                                                                                                           

RENÉ SANFERR, 02.08.2012

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