segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

O CHACRINHA, DO PÚBLICO, NÃO VIVIA, NA INTIMIDADE, NA CHACRINHA!

UM BLOG MUITO BONITO, MAS SEM UM BOM TEXTO E NENHUM CONTEÚDO, 
VAI SERVIR APENAS PARA SER VISTO E LOGO ESQUECIDO.
SIMPLESMENTE PORQUE TODO MUNDO NÃO VAI ENCONTRAR NELE
NADA DE BOM PARA SER SEMPRE LIDO.



"POR INVEJAR, AS PESSOAS
CRIAM MITOS E LENDAS
QUE NUNCA IRÃO SE CONFIRMAR".


FELIZ ANO ANO NOVO!
UM 2015 DE SAÚDE, PAZ,
E FORÇA PARA TRABALHAR 
NO QUE GOSTA.




CHACRINHA.
O HOMEM MAIS ANIMADO DO PAÍS 
ERA RECLUSO E VIVIA NA SOLIDÃO COM A FAMÍLIA.


       O mundo, as pessoas - e o que elas fazem de suas vidas - se transformou numa eterna (e impagável) piada; a "chacrinha" tomou conta, definitivamente, do universo. Em todos os setores. (A atual música baiana - os novos ritmos que atocham e pagodeiam com a moral, os bons costumes, é o que, senão uma chacrinha de péssimo e irreversível gosto?). Diz o "pai dos burros e analfabetos" (pegou pesado, hein, seu Aurélio?) que chacrinha é um grupo de pessoas para fins pouco sério. E, sendo assim, estamos no caminho certo para a desgraça calamitosa da humanidade, já que a safadeza - de toda ordem e espécie - corre solta nos quatro cantos do planeta. Na moral (ou falta dela) ou total imoralidade do ser humano.Principalmente dentro de nossas casas, na intimidade privada (e, em muitas delas, pode-se levar esta palavra ao pé da letra, já que certas "casas" dão mais a impressão de serem o esgoto, a latrina, o lixo, a escória de tudo que é ruim, pernicioso e vê tudo na sociedade atual) de certas famílias. A qual - não todas, vejam bem!, porque se conhece a família direita, decente e honrada pelo seu comportamento diário, as pessoas que frequentam a casa, o silêncio, e não a vagabundagem, a esculhambação de quem fáz de uma casa banheiro público, e sujo - está (cada vez mais) deteriorada, denegrida; vivendo dias de recesso ético, dando férias sem tempo determinado para terminar ao caráter, dignidade. (Verdade ou mentira?). Tem família que estão transformando - infelizmente, na minha terra, a Bahia, pelo que se ouve tocar dentro delas, o que se pode observar é que estão permitindo que sejam transformadas em bordéis "de família"- as suas casas num antro de vadiagem, no epicentro da devassidão, promiscuidade, mais frequentada do que motel de beira de estrada. A música que se toca hoje na Bahia - cito sempre a minha terra, já que ela está exportando para o mundo o que de pior existe em termos de música atualmente, envergonhando o axé music de Luís Caldas e Sarajane - é a degeneração da cultura. Mas, certamente, faria parte do que se costuma chamar de Chacrinha...
     Mas - e como sempre tem o famoso "mas" -, depois de tantos anos depois do famoso "Cassino do Chacrinha", dos anos 80, hoje já estaria sepultado (os ritmos que pagodeiam e atocham a musicalidade baiana) nos esgotos da lama fétida do pântano musical!... Ah, o Cassino do Chacrinha! Bons tempos! Quem não lembra de ter deixado qualquer programa de sábado á tarde para ficar em casa e assistir, na TV Globo, este programa que hoje deveria ser reeditado? (Carlos Henrique Schoroder, Xuxa ficaria ótima apresentando um programa deste formato, com público, ao vivo, dançarinas, calouros e jurados). E o "pai" deste programa fazia uma (boa) chacrinha sendo, ele próprio, o CHACRINHA. Mas, a chacrinha do Chacrinha era de responsa. Apesar que, na sua vida privada, ele recebia as visitas em casa, de cueca. Chacrinha, o nosso saudoso Abelardo Barbosa da música-abertura do seu programa de sábado, era um homem decente, de respeito, que jamais gostou de encher a sua casa com pessoas de moral duvidosa, transformando-a num local desqualificado; a sua "chacrinha" era feita no palco do Teatro Fênix, profissionalmente. Mesmo alguns, daquela época, torcendo o nariz para as chacretes. Dançarinas. Profisionais. Diferentemente das "garotas de programa" que, hoje em dia, sobem nos poleiros (digo, palcos) dançando como profissionais. Ao contrário do que se pensa 9até hoje) não eram (nunca foram) putas que qualquer um pegava, usava e abusava. Nem antes, muito menos depois do show. Se davam ao respeito. E Chacrinha, o pai zeloso de todas elas, não era  um cafetão que as fazia se prostituir. Rita Cadillac - mesmo depois da morte do "paizão", em 30.06.1988 - fez, sim, alguns filmes pornôs. Para sobreviver. (As ditas "moças de família", dentro de casa, não levam os "namoridos" para transar nos quartos, debaixo das barbas do pai?. E por descaração, já que elas tem quem lhes dê o pão). Sobre Rita, o mestre de bordões famosos, como, por exemplo, "alô, alô, dona Raimunda, como vaaaaaaai... vai bem?", disse certa vez: "Tem que ser boazuda, ter coxões e peitos grandes, porque homem só gosta de magra para casar!"... Nossa! O Chacrinha "chacrinou" com as mais "cheinhas". O que será que ele quis dizer com isso? Deixa pra lá!... E bote o espelho pra lhe olhar!... Preconceito puro, escandaloso, mestre da comunicação...
     Filho de Surubim, em Pernambuco, nascido a 30 de setembro de 1917, Chacrinha saiu do nada para dar TUDO, em forma de 60 pontos, no Ibope à TV Globo. Tanto que Boni (José Bonifácio de Oliveira Sobrinho), chefão global por mais de 30 anos, diria: "Chacrinha advinhava o que ia dar certo. Era pura intuição". Abelardo Barbosa queria ser médico. Mas tinha medo de sangue. E, quis o destino, que se tornasse "doutor" na arte da comunicação. Mesmo, na década de 40, ter ouvido de um dos diretores da Rádio Vera Cruz, no Rio de Janeiro, onde era locutor: "Sua voz é terrível e você não tem talento para a comunicação"... (?)... Erros de um empresário sem visão. Tanto que Chacrinha se tornou o "rei da comunicação"... Demitido, foi contratado pela Rádio Clube, de Niterói, onde criou o programa "O Rei Momo na Chacrinha", que ia ao ar, às 11 da noite, porque estava recheado de palavrões.
     Tudo bem que - correndo na contramão das famílias que se dizem moralistas - mesmo sendo o rei dos palavrões (a História nos revela vários deles), Abelardo Barbosa nunca transformou a sua vida pessoal, sua intimidade, a sua casa, numa chacrinha. "Muitos conhecidos e poucos amigos", disse ele certa vez a um interlocutor. "Na festa do programa, cheio de gente, e uma solidão, silêncio, na minha casa", diria à outro. (Ler, estudar e pesquisar a vida de Chacrinha, é um garimpo de surpresas, emoções). Não foram poucas as vezes que Chacrinha foi censurado sob a acusação de pronográfico, alienado, e respondia com sabedoria: "Eu sei o que o povo precisa para se divertir"...
      "Terezinha, uuuuhhh!"... Quem não se lembra?... O must - dos must - da televisão brasileira em todos os tempos. Chacrinha dizia, de pés juntos, que era uma invenção fictícia para rimar com Águas Clarinhas, sua patrocinadora. Mas, Jarbas Barbosa, seu irmão, discordava dizendo que era uma fã obcecada que perseguia diáriamente o Velho Guerreiro, apelido dado à ele por Gilberto Gil, na música "Aquele Abraço". Pois é. Abelardo Barbosa, o Velho Guerreiro, o "paizão" das chacretes, era - ao contrário daquela se transformou as pessoas, o mundo de hoje em dia, a música (novos ritmos) da Bahia - o Chacrinha do bem. A chacrinha do Chacrinha era debochada, jamais vulgarizada. Leleco Barbosa, seu filho, sempre soube que teria boas lembranças do "velho pai". Chacrinha, o Abelardo Barbosa, o que daria hoje a chacrinha mequetrefe, perniciosa e baixa, que as famílias estão promovendo dentro de suas casas?  O famoso troféu abacaxi. E o que diria ao mundo, tão cheio de chacrinhas, em todos os cantos, de toda ordem e espécie? "Vocês querem bacalhau?"... Ser Chacrinha - se é que ele pode ser imitado (e o que tem de apresentador descarado, na Bahia, querendo dar uma de Chacrinha) - é um orgulho. E fazer da nossa vida, do nosso mundo, da nossa família e casa, saguão de rodoviária - onde aparece todo tipo de gente, dos piores tipos imaginados - uma chacrinha, é a vergonha das vergonhas. 
     O rei das multidões, ao contrário, no recesso do seu lar, era solitário. Vivendo apenas com o convívio dos seus. Discreto, não permitindo que a chacrinha tomasse conta de sua sala e cozinha. Elke Maravilha - "Bença, painho!" - foi uma das raras, poucas pessoas que teve acesso, frequentava, a casa do Velho Guerreiro. Sabia que o rei dos palavrões e bordões não gostava de associar a intimidade de sua casa com a popularidade do seu palco.
     Au-revoir para todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima semana, se Deus quizer - boa passagem de ano à todos! -, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!


                                                                                  RENÉ SANFERR, 29.12.2014

a ESFINGE:
(UMA CITAÇÃO É APENAS A OBSERVAÇÃO DO PENSADOR
SOBRE FATOS, PESSOAS E ACONTECIMENTOS. 
E, NA MAIORIA DAS VEZES, O AUTOR NÃO COMPARTILHA DA MESMA OPINIÃO
SOBRE O QUE FOI POR ELE OBSERVADO, ESCRITO E PUBLICADO)
"Quem não tem moral e respeito, é que transforma o refúgio sacrossanto do seu lar num antro de imoralidade, um puteiro, com homens e mulheres entrando e saindo o tempo inteiro".

                                                                                    RENÉ SANFERR, 10.05.2000



OPORTUNIDADE É O QUE PRECISA QUEM TEM TALENTO DE VERDADE
PARA MOSTRAR TODO SEU CONHECIMENTO E CAPACIDADE.


"SINAL VERDE, 
 sinal vermelho".


..... todo BLOGUEIRO é um COMUNICADOR. E alguns, como no meu caso, COLUNISTA/JORNALISTA. Portanto, precisa ser pago pelo seu trabalho qualificado, já que não é um funcionário contratado. Continue colaborando. NÃO GOSTA do que lê, de cultura e informação? Então? Faça sua doação para este funcionário do qual você é o patrão. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. AG. 0063 - CONTA 02300012630-9. Se inclua na lista dos leitores-doadores. (SINAL VERDE)

.... agora, sim. É A HORA da festa da esbórnia, da cachaçada, dos embriagados cair na rua largados. NATAL É DE FAMÍLIA! Uma festa, como diz a música, cristã, de família. No recesso do lar. E não do brega que querem - muitos por aí! - em suas casas instalar. Feliz 2015 à todos! Que, no próximo ano, as amizades sejam verdadeiras, sinceras. Qualidade e não quantidade. E, acima de tudo, a sinceridade, honestidade; e não a falsidade, para ser simpático, agradável. Prefira ser como os gênios: solitários. E não como os medíocres: acompanhados pela vulgaridade. Que, em 2015, você saiba selecionar com quem vai se misturar, relacionar. Que o s seus relacionamentos sejam (se é que me entendem!) um "pinico cheio"; e não um urinol cheio - de pessoas de péssima procedência! - de merdas. (SINAL VERMELHO)

..... O SEXO DOS ANJOS!? Pra que discutirmos isso? O relevante é o NOME DOS ANJOS. E, aqui na terra, entre nós, temos um. E na forma de criança, menino. Deus do Céu! Como O Senhor manifesta-Se das maneiras mais imprevisíveis; onde menos se espera. Uma criança! O nome deste GRANDE CIDADÃO brasileiro? João Vítor. Assistiram o FANTÁSTICO (TV Globo) ontem à noite? Preciso comentar? Jão,meu querido, você se preocupa com coisas que os homens, burros velhos, "ditos" adultos (?) não estão nem aí: com o menos favorecidos. (SINAL VERDE)


..... CLAÚDIA LEITE a melhor cantora do Brasil? Estou tendo um pesadelo? Nada contra o trabalho da conterrânea, mas todos que acompanham o meu blog já sabem - estão carecas de saber - que "dou a César o que é de César", não preciso ser falso para ser agradável, simpático. Falo a VERDADE. Doa a quem doer. E não imploro por "sorrisos" hipócritas. Comigo a hipocrisia não se cria. Prefiro a pessoa antipática - da mesma forma que Deus também gosta - mas sincera, leal e honesta, do que a simpática - que o diabo admira - mas tão falsa como uma nota de três reais. (Porisso alguns - pobres coitados! Como se eu estivesse preocupado com isto, pensando neles!). Gosto, admiro o trabalho de Claudia. Mas, cantora é o que é? Voz, diafragma, interpretação, empostação de voz. Uma, digamos assim, partitura musical, vocal e ambulante. E desde quando - reitero, gosto e admiro o trabalho dela como ARTISTA, vejam bem! - a baiana CLAUDIA LEITE tem tudo isto a mais (a não o que acha os malucos que votam pensando nas belas pernas dela, e não no gogó) que Maria Bethãnia, Nana Caymmi, Virginia Rodrigues, Maria Rita, Alcione, Simone, Gal Costa, Bete Carvalho, Marina, e outras, outras, outras?... Tem cantora (as boas! boas de voz, vejam bem!) que canta com o útero. E tem outras que cantam exibindo quase o útero. (Se é que me entendem!). Com roupas chocantes, devassas, ultra sensuais, para chamar a atenção do público - "gostosaaaaaaa!!" - do público masculino. Exibem, sem o menor constrangimento, para fazer sucesso, dar Ibope, público, as suas partes íntimas. Ou seja, "cantoras" (?) que cantam com a xereca. Cantam, literalmente, o público masculino. "La" Leite, nada contra, chérri. Até já lhe fiz uma homenagem aqui no blog. E aqui só é homenageado a nata da nata! Na qual - como ARTISTA - você está incluída. Merda - como os novos ritmos baianos - eu mando para a privada, o esgoto, a latrina. Graças à Deus você existe como ARTISTA para honrar a MPB, Música Popular Baiana. Mas, darling - vamos combinar, né? - você está abaixo (e bota abaixo nisto!) de todas estas cantoras de verdade citadas anteriormente. Me desculpe, Claudia, mas - junto delas - nem de salto alto você chega aos pés delas. Mesmo elas usando sandália rasteira. O TRoféu do Faustão, ontem - para quem sabe o que é música, cantar com o útero - teve um cheiro, um sabor de consolação. Tudo bem. Você tem fama. Merecidamente. Como artista. E fama de boa em tudo. Menos cantora, chérri. Vai ter que comer muito vatapá, carurú, bobó de camarão, acarajé e feijão de azeite com peixe frito para chegar a "cheirar" mais que o cocô de Maria Bethânia. Você, darling, é ARTISTA. Intérprete é coisa ainda bem distante de sua realidade vocal. E como hoje todo mundo DIZ que canta!... Você é artista e das boas. O mundo inteiro sabe disto, aplaude; eu também. Mas, cantora!?... Nem você mesma acredita nisso. Me desculpe. Eu falo a verdade. Doa a quem doer. Quer a prova dos nove? No carnaval, na Bahia, mude seu figurino e prove, apenas no gogó, na capela, que pode desbancar - duvido, já que o público de hoje não sabe o que é música de nível, boa -, po exemplo, Gal Costa. O povo lhe aplude pelas belíssimas pernas, o rosto de deusa grega, a roupa que mostra tudo, escancara, lá de cima do trio elétrico, para os marmanjões embaixo, o que não deveria mostrar. E só. Pt. Sou seu fã. Como ARTISTA. Como cantora, intérprete, acho que vou ter de morrer, ressuscitar, para ver este dia chegar. Mas, aproveite o sucesso que o mundo lhe dá. Sorte é para quem tem. Talento, ao contrário, não é para qualquer um. Para ser cantora, darling, você vai precisar deixar a fama de lado, o glamour, e tomar umas aulinhas com Virginia Rodrigues, a belíssima (vocalmente falando) negona. Suas conterrâneas - Maria BetHãnia, Gal Costa e Virginia Rodrigues - podem lhe ensinar o que é ser cantora de verdade. Não vou lhe dar os parabéns por ontem. Mas, simplesmente, dizer que "sinto muito" por você, com este falso prêmio, deixar se iludir. Quero lhe ver muitos nos programas, nas rádios, como CANTORA. Pense nisto. (SINAL VERMELHO)


..... está chegando a hora para o MAIOR REVÉILLON do BRASIL: de COPACABANA. Não é porque sou baiano - não sou maluco e nem otário para falar isto - que direi que é o de SALVADOR. Comparado ao do Rio de Janeiro? Nunca. Só o espaço geográfico da orla da mais famosa praia do Brasil já ajuda, dá as credenciais. E o som, então? Maravilha da Cidade Maravilhosa! Já em Salvador - depois de excelentes atrações - o que ouviremos? A merda sendo tocada, no final da noite, no microfone da privada que atocha a musicalidade da terra do Senhor do Bonfim. Infelizmente, a prefeitura da capital soteropolitana vacilou. E errou. Quem for passar a passagem de ano por lá, vai se decepcionar com a baixaria, a música de corno e puta, de décima quinta categoria, fazendo a festa da alegria. Isto é passagem de ano? Ou enterro da MPB (música popular baiana) na passagem de 2014 para 2015? (SINAL VERDE)


..... o maior PREFEITO do país. Parabéns, ACM NETO!! Também! Neto de quem? Sem comentários. (SINAL VERDE)


..... agora eu sei porque os navios - da PETROBRÁS - petroleiros, de tão grandes, parecem um SAPATÃO. (SINAL VERMELHO)


..... OSMAR PRADO e ALEXANDRE NERO deveriam dividir o prêmio de melhor ATOR. Um, pela composição, interpretação. E o outro, pelo carisma, charme e beleza. (SINAL VERDE)


..... eu NÃO DISSE, semana passada, que a FALTA DE DEUS - lembrar que Êle existe, estar conectado com as coisas d'Êle, fé, religião, cristandade, oração - está levando O Senhor a se desgostar dos nossos atos, ações, que só agradam ao diabo? Olhem aí o resultado. Quanta tragédia e desgraça já acontecendo, em todas as partes do mundo. Mudem. Rápido. Deus não é só uma palavra para se falar, cantar. É um Ser para se adorar, louvar, e, à Êle, orar, rezar. (SINAL VERMELHO)

                                                                                                      RENÉ SANFERR, 29.12.2014


EU MOSTRO A VIDA COMO ELA É.
E NÃO COMO VOCÊ OLHA E ELA NÃO É.


"Se, no lugar onde se vive, tem pessoas que não vale a pena ver, faça o que tem de fazer: não se mostre, se deixe ver. E mostre que nada sobre elas você quer saber. E, muito menos, com elas se misturar, envolver". - SANFERR, 21.09.2014

"A única diferença entre falar com uma pessoa burra, e do poste na rua, para se afastar, é que que a pessoa burra vai falar e lhe irritar". - SANFERR, 10.05.1997

"Não dê atenção, e nem olhe na cara, a quem vive no meio da esculhambação e, por agir assim, é uma desgraça". - SANFERR, 28.10.2008

"No meio de gente que não presta, a melhor coisa que se tem á fazer é mostrar que é diferente, não se misturar, se isolar, e provar o quanto a si próprio preza". - SANFERR, 18.08.2005

"Uma coisa é ser um formador de opinião e postar na internet a sua decisão. Outra, completamente diferente, é ser apenas povão e publicar, na internet, tanto preconceito e discriminação". - SANFERR, 28.1O.2014

"O emprego fáz você morrer desgraçado de tão cansado. E o trabalho fáz você viver cansado de ser tão homenageado". - SANFERR, 01.05.2003


"     - Mas, Leuza - redarguiu Ramon Salázar, certo dia, enquanto, em casa, ele recebia a puta véia para ouvir as "churumelas" dela - você tem de respeitar o cara. Querendo ou não, ele é seu marido, paga a casa, coloca comida... É pai de suas filhas. - completou.
       E a loira oxigenada de farmácia - mais falsa que uma cobra peçonhenta, não pode haver outra denominação para uma criatura que senta com um recém-chegado no pedaço, estranho, para detratar, esculhambar o próprio marido e as filhas, contar a intimidade de casa, os podres de todos - quase gritou exasperada, indignada, revoltada, entre um gole e outro da garrafinha que carregava:
              - Respeitar um desgraçado que fáz tempo que não tem nada comigo, volta e meia corre pra casa da rapariga e fica dois, três dias, sem aparecer? Compra tudo pra casa dela e deixa a gente quase sem ter o que comer? Quantas vezes, no passado, aquela senhora gorda, de cabelos brancos, ali da frente matou minha fome. Ela era minha vizinha! Via o que a gente passava!... Que marido, que pai, é esse? Ramon, ele não vale um tostão furado, o feijão que come. Quando tá bêbado, fáz e acontece; me esculhamba, me empurra, diz que tem nojo de mim, desmoraliza as filhas. Diz que elas são kengas, que nenhum macho quer elas pra casar. Só pra trepar. Só pra ir lá pra casa, encher o cú de cachaça, comer, dançar, fazer da minha sala brega, e depois se escafeder... Eu vou te mostrar umas coisas. - e saiu como uma bomba atômica prestes a explodir.
     Foi em casa e voltou com um monte de papéis escondidos dentro do vestido para ninguém ver. 
                - Sabe o que é isso? Faturas, cobranças, documentos de agiotas, empréstimos. Eu não sei que diabo ele fáz, Ramon, que o sacripanta ainda não foi preso. Outro dia mesmo teve um Oficial de Justiça aí procurando por ele. Ele é ladrão, rouba, fáz misérias para não ficar sem dinheiro na mão e se amostrar, encher a casa com esses falsos amigos que esculhambam ele pelas costas, para oferecer as meninas, nossas filhas, em troca de cachaça...
     E Leuza começou a chorar. Mas não parou por aí. Tomou um gole de água da garrafinha que carregava e falou ainda mais, contou o que Ramon não queria saber, dizendo..."

                     (EXTRAÍDO DO ROMANCE "nÊGO FULÊRO...", de minha autoria, 1983)


"Uma kenga safada - e tão escandalosamente despudorada como Tônia - só podia ser mesmo da vadiação resgatada, quando mais jovem, para ser "nomeada" como casada, por um viado-corno disfarçado de macho como Tércio. Aquele que pelo chefe era, por trás, arrombado em troca de emprego, de um cargo inexpressivo e desvalorizado. Isto depois - e nunca Tônia deixaria (estava na cara) de ser, porque filha de marafona que batia perna atrás de homem na praça da Sé, defronte ao Cine Excélsior, em Salvador, como prostituta iria envelhecer - de ter sido por todos os homens da rua, pela frente e por trás, enrabada. (E os filhos olhavam a mãe , inocentes, nem sabiam como Tônia, por todos, já tinha sido provada, usada e esculhambada, antes deles sonharem em nascer). Leuza até dizia que havia suspeitas que o filho poderia ser de qualquer um. Menos de Tércio. Até mesmo do seu "cumpadi", aquele a quem o casal dera o rebento, ainda pequeno, para ser batizado... (E a mulher dele não desconfiava? - perguntou Salázar a Leuza)... Mas - pero qui sy, pero qui non - o que toda a vizinhança podia (envergonhadamente) observar era que, realmente, o modo dela ( e das filhas de Leuza) se comportar diante de todos da rua que não paravam de comentar, não tinha nada decente, digno e a moral passar bem longe daquelas vadias, bregueiras e cachaceiras; ao contrário, a cada dia que passava, elas faziam - na porta, aos olhos de todos que viam a vagabundagem vadiagem - questão de se portar como putas do mais baixo meretrício. Também! Baixas e desclassificadas como eram!... Leuza "chupa rola de taxista" e "paga pau pra rapaz novo lhe servir de consolo" - cruz credo! Como uma puta véia, desprezada e humilhada na sua própria casa, pode descer tanto, ser tão safada a ponto de ficar desmoralizada, ao usar o próprio salário-mínimo que ganhava para ser arrombada - havia se conformado que sua casa era um grande salão de bordel mal frequentado por homens da pior espécie (lixo, escória, restos do que se pode chamar de homem aproveitável) e mulheres ruins, dadas a promiscuidade. Marquinhos, vez ou outra, remezendo a bunda mais do que viado desmunhecado, aparecia para (já era tarde demais!) mostrar ao povo que tinha homem (que homem pode ser HOMEM tão descarado, desmoralizado assim?) na casa. Já mandara a desgraçada da Leuza "lamber sabão", se fuder - no caso dela, e das duas filhas, a obcecada por um homem que só lhe queria para transar, e a sapa, baleia, dentuça e feia como a desgraça, ser fudidas - sem se importar mais com os machos (taxistas, ou menino novo com idade para ser neto dela) que Leuza ia na rua caçar para lhe furar... (KKK! Era de se ver e gargalhar! Tanta puta baixa, e desprezada - que não servia para ser casada - num mesmo lugar!). Pobre e desgraçado - e também humilhado! - Marquinhos. A sua sina, o seu destino - olha que dá dinheiro - era mesmo abrir a porta de casa para os machos entrar e todas elas enrabar.  Ele sabia - não era burro, e muito menos cego - que o único futuro das suas duas filhas era se juntar com prostitutas, pior do que elas, para chamar homem para dentro de casa. E cada um pior que o outro. Naquele puteiro não aparecia nada que valesse á pena, prestasse; a desgraça - física e moralmente, socialmente e profissionalmente - querendo (apenas) comer, beber e fuder!... De noite, ou durante o dia, a casa de Leuza - paga pelo otário, esculhambado, ridicularizado e caloteiro do Antonio Marcos, vulgo Marquinhos - era ponto de encontro da ralé, da baixa renda, dos infelizes, cachaceiros, que só iam jogar o nome (qual?) de Marquinhos ainda mais na lama. Só se juntavam ali, no meio da cachaçada, para, dentro dos quartos, deixar as muié - inclusive as casadas - de quatro, arrombadas. Como Tônia e as nigrinhas - a outra Maria Nigrinha, de Santa Helena, de Nêgo Fulêro, era mais contida, sabia se portar - que traziam, ela e Tércio, para o bacanal de brega barato. Tércio, o corno-mór da rua, só fazia rir. (E fazia os outros rir dele - ao vê-lo gargalhar - por as galhas dele próprio não conseguir enxergar. Pobre corno infeliz e coitado!). Também! Com aquela boca murcha de "chupa buceta" da mulher. E a rola do chefe!... O que ele poderia fazer? Nada! Disfarçar e gargalhar. Era apaixonado por Tônia. Ao menos, tinha bom gosto. Tônia era bonitinha!. O típico corno-conformado. Alegre e safado. Tércio tinha de se juntar - e se alegrar na sua, psicológica e emocial infelicidade - com os outros mequetrefes que ia para a casa de Marquinhos para beber, comer e fuder. Êta, lêlê! O brega dava gosto de se ver!... A rua toda via, olhava, observava. E como comentava! Até com quem eles se dava. Pelas costas, óbviamente! Na casa de Marquinhos só aparecia o que não prestava, e nem para olhar. Pessos da pior espécia, baixas, desvalorizadas e desclassificadas, vulgares; o lixo, a escória, do que se costuma chamar de ser-humano. Era isso que se podia ver, entrando e saindo, daquele bordel onde só dava - e como davam! - mulher de décima quinta categoria e homem (?) que queria ver o cú delas lascado. Mas, um belo dia, aconteceu que..."
                       (EXTRAÍDO DO ROMANCE "NÊGO FULÊRO...", de minha autoria, 1983)

"E Nêgo Fulêro aparecera, depois de tempos. Estava trabalhando - ou ganhando para se drogar, Maria Nigrinha, a boba, idiota e otária, enganar? - distante. Vinha, novamente, as muié enganar, comer e beber, e dinheiro delas levar. Era safo, o descarado! E como sabia ser falso, dissimulado. Gostava, sim, de quem pagava para ser furada!"...
                        (EXTRAÍDO DO ROMANCE "nÊGO FULÊRO...", de minha autoria, 1983)

                                                                             RENÉ SANFERR, 29.12.2014


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  P    A     T     R     O     C     Í     N     I    O

20 comentários:

  1. GRANDE ARTISTA. SÓ NÃO GOSTEI DO COMENTÁRIO SOBRE A CLÁUDIA LEITE. ELA É D+. Cacau,Caio, Surfista

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  2. Fim de ano e novas perspectivas para o próximo ano. Tudo de bom.

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  3. Chacrinha se foi e deixou imitadores. Anddré, Sp

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  4. Marcando presença no blog. Não li nada ainda. De Manaus.

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  5. Temo que 2015 seja pior que 2014. Ao menos, na política. Fabia

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  6. Contando as horas para o maior revéilon do mundo. Meliss, RJ

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  7. Nossa! Que blog ma-ra-vi-lho-so é este? O cara sabe tudo. É um grande jornalista. Texto de primeirissima qualidade. Uma aula!

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  8. FELIZ ANO NOVO, POVO QUE LÊ ESTE BLOG!
    TONINHO.

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  9. Qualé, Sanferr? Claudinha, não. "Alê".

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  10. Claudia é cantora, meu amigo. Vc pegou pesado. O estilo dela não tem nada a ver com as cantoras que citou. Tudo de bom. Bjs, Bjs, Vi

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  11. Chacrinha marcou uma época da tv brasileira. Malu de Castro

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  12. Voltei pra perguntar: Tem prêmio pros melhores da internet? Sanferr devia ganhar como o blog que tem conteúdo. VEMOS TANTAS COISAS QUE NÃO PRESTA AQUI. Amanda

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  13. Claudia é a rainha do carnaval da Bahia. Sanferr, ontem, nos deu a honra de sua presença, aqui na ilha. À noite, estava revoltado com a volta. O ferry lotado. "A"

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  14. Também acho, Fabia. Feliz Ano Novo á todos. KK, de Ilhéeus.

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  15. Me desculpe, amigo, mas meu natal foi na bangunça mesmo. Não ajoelhei pra rezar, não. E como eu sou popular, do povão, tenho muitos milhões de amigos, foi a maior festa. Pena qque vc não gosta de muita junção, badalação. Ia adorar a putança. Rararaaaaaaaaaaaaaaaaa!! DB

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  16. O nosso país vai ter um ano muito melhor que este. Eu acredito. "URSO"

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  17. Vamos acreditar e torcer pra que 2015 seja o ano do bem. Rafa, do Paraná

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  18. Sanferr é de outra linhagem, leitor DB. Tem nível, classe, E não é que ele não goste de junção. Ele, simplesmente, sabe separar a amizade de camaradagem. O joio do trigo, o alho dos bugalhos. Enfim, sabe como se portar e selecionar com quem vai se relacionar. Feliz Ano Novo. Rogério

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  19. Que Jesus abençõe e dê paz aos corações. PastoraTT

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  20. Chacrinha deixou saudades. Um homem que sabia tudo de televisão.
    Augusto, de Ilhéus.

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