quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

UM DIA HISTÓRICO PARA O AUTODIDATISMO





                                            DR. GILMAR MENDES
                                                    17.06.2009
                                UM DIA HISTÓRICO PARA O AUTODIDATISMO
                                 TALENTO x DIPLOMA (QUAL PESA MAIS?)

     O STF (Superior Tribunal Federal) através dos Excelentíssimos Senhores Ministros Carmem Lúcia, Ellen Gracie, Eros Grau, Ricardo Lewandoswki, Carlos Ayres Britto, Cézar Peluso e Celso Mello, liderados por Gilmar  Mendes, presidente (na época) da alta corte, maior instância jurídica da nação, decidiram quase por unanimidade extinguir a obrigatoriedade do diploma de Jornalismo. Na histórica e polêmica audiência, estiveram ausentes apenas os ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. O ministro Marco Aurélio Mello foi o único a votar à favor do diploma. Tudo começou com um pedido da SERTESP (Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo) juntamente com o Ministério Público Federal. Sábia, e tardia!, decisão quando vemos por aí inúmeros expoentes da linguagem escrita e falada, os quais não tiveram a chance de "alisar o banco da ciência", ou seja, frequentar uma universidade. (Se diploma fosse relevante, extremamente necessário para se escrever bem, muitos não seriam considerados "imortais" pela Academia Brasileira de Letras). O ensino superior - atualmente em crise no Brasil - dá, óbviamente, conhecimento curricular e o tão almejado diploma. Mas, talento nato, competência e a arte da boa escrita, são dons que nenhuma escola ensina. Isto é, divina e sobrenaturalmente, confiados à apenas alguns previlegiados, senão todo mundo seria escritor, redator; lógicamente, ao longo dos anos, cabe a cada um lapidar, aprimorar o presente dado por Deus.
     Com esta decisão surpreendente do STF, a reação foi imediata com a turma dos favoráveis à resolução e, infelizmente, a turma da área contra. Naquela época, foi deprimente - e até mesmo ridicularmente constrangedor - a maneira com que certos jornalistas (?) reagiram. Ora! É incompreensível a atitude deles. Não passaram pelo crivo - ou ciirco - do vestibular, não estudaram ano após ano o be-a-bá da profissão, não se vangloriam de ter o "tal" diploma dependurado na parede? Então? Pra que essa reação estúpida, desnecessária? Medo, receio de que? A menos que - ao contrário de Marília Gabriela (papisa do jornalismo nacional), Fátima Bernardes, Leda Nagle, Sandra Passarinho, Ana Paula Padrão, Alice Carta, Danuza Leão, Hildegard de Angel (Perla Sigaud), Elio Gaspari, Hermano Henning, William Bonner, Bóris Casoy, Alexandre Garcia, Carlos Nascimento, Marcos Hummel, Artur da Távola (saudades eternas!), Edilton Tourinho, Kátia Guzzo e Jefferson Beltrão (aqui na Bahia), dentre dezenas de outros nacionalmente conhecidos, competentíssimos - tenham escolhido a profissão errada como meio mais fácil de ingressar na universidade. Ou, o que é ainda pior, tenham acertado as dezenas - neste caso específico, as letras opcionais - das respostas do vestibular-loteria... (?)... Faculdade, conhecimento, o estudo em si é, sem dúvida alguma, importantíssimo para o crescimento intelectual-social de todo ser-humano. A faculdade da vida, os livros e jornais estão aí para informar, intelectualizar, quem queira.( Se não tiver a sorte de estudar, não fique pelos cantos se lastimando. Procure ler, se informar). Temos exemplos recentes no país. O nosso quase ex-presidente (já que faltam poucos dias para ele deixar o cargo, se é (?) que vai deixar de fato) Lula tornou-se "doutor entre os doutores". Silvio Santos, por sua vez, é o papa da comunicação brasileira. Sem falar na (anônima) d. Raimunda Gomes da Silva, a quebradeira de côco no Tocantins, que recebeu também em 2009 o título de Doutora Honoris Causa da universidade daquele Estado, além de já ter sido indicada para o prêmio Nobel da paz.
     Certo estava Oscar Wilde ao afirmar que "todo mundo perdoa tudo, menos o talento". Esta frase proferida por um escritor inglês, gay e polêmico numa sociedade extremamente preconceituosa, conservadora do século XIX, fáz uma clara alusão às fronteiras entre o possível e o impossível, o acadêmico e o autodidatismo, entre a cultura formal (universidade) e a informal (o puro e simples talento).
     É comum nesta época do ano milhares de jovens em todo o país seguirem, assustados e esperançosos, para o "matadouro" do vestibular com sonhos povoando suas cabeças. Mas, uma pergunta se fáz necessária e não quer calar: será que estão mesmo preparados para pleitear o lugar de destaque na profissão que escolheram? Ou, então, uma outra pergunta ainda mais pertinente: o método atual usado na formulação do vestibular é o correto, digno de confiança, de uma avaliação justa? Será que esse vestibular-loteria, joguinho de escolhas, está à altura para julgar a capacidade de cada um? (O que está em jogo não é, claro!, o conhecimento de 45%, mas a sorte/azar dos 55% restante. Se é que me entendem!)... Não seria mais sensato aplicar o velho - e comprovadamente eficáz - método de perguntas e as respostas serem escritas (letra por letra) de punho pelo aluno-vestibulando, sem o X para riscar o A,B,C,D ou E? Lógicamente a correção seria demorada, feita por uma comissão de professores-doutores credenciados, mas o resultado seria 100% justo. Isto, a atual forma de fazer-se prova de vestibular - levando-se em conta o despreparo de alguns candidatos - não é prova de competência. É mesmo um jogo. Jogo de sorte, ou azar, para os inúmeros vestibulandos-aventureiros que não tiveram uma boa formação e fácil (na correção das provas pelos gabaritos) para as universidades que querem, numa visível competição, ganhar tempo e dinheiro à frente das demais, pouco se lixando com a qualificação cultural dos jovens. Hoje em dia - e não sou eu quem digo, são fatos - temos milhares nas faculdades, e poucos os que, realmente, merecem estar lá. (Quanto mais aprovar no vestibular, mais mensalidades receberás!). Muitos deles fazem o tradicional e infantil joguinho do "unidunitê, o escolhido foi você", marca o X em determinada letra e... pronto. Futuramente teremos mais um profissional sem qualidade, incompetente dos pés à cabeça - mas com o diploma na parede - no mercado de trabalho. Não é à toa que anualmente a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) reprova aos montes. O ensino no Brasil deixou de ser confiável há muito tempo; virou negócio rentável, comércio, uma feira de cursos (cada qual mais caro) em franca expansão. Está mais do que na hora dos orgãos competentes, o MEC (Ministério da Educação e Cultura, separados ou não) mudar esse esquema, dar um basta no oportunismo das universidades. Principalmente as particulares que crescem mais que cupim em madeira. Por outro lado, aproveitando a carona no tema "absurdos do ensino brasileiro", uma outra discussão é relevante, oportuna: a cota para estudantes negros, indígenas e das escolas públicas. Eu sou pardo. Mas nem porisso nunca me achei no direito de conseguir, por causa de minha cútis, uma vaga na faculdade. Não concordo com esta lei. Por que? Porque antes de se criar leis de "cotas" disso e daquilo, temos de melhorar a base do educando, qualificando o ensino fundamental nas escolas públicas, equipando-as com tecnologia de ponta, pagando melhor os educadores, dando oportunidade a eles de cursos, oficinas, seminários preparatórios. A escola fundamental é a base, o alicerce, a pedra-fundamental de qualquer futuro profissional. Faculdade - fora a questão absurda do vestibular/loteria/sorte - é para quem sabe "onde tem o nariz", para quem "prova o preto no branco" e nunca, jamais, para sortistas (de ocasião) que vão para o vestibular como se estivessem se dirigindo a uma casa lotérica. Faculdade é para quem tem competência, independentemente da cor da pele, das etnias. E outra coisa: quem presta vestibular para, por exemplo, Comunicação, não deve passar pelo constrangimento de ser reprovado em Química, Física e Biologia, se na prova de redação tirou a nota máxima. Será que, futuramente, ele vai escrever um artigo, uma matéria sobre equações, teoremas, etc e tal? (Sei que vou ser crucificado, criticado através de SMS, e-mails, mas, gostem ou não, é a minha visão de justiça). Sendo assim, é salutar a decisão dos ministros do STF com relação a não obrigatoriedade daqui por diante do tão almejado diploma de Jornalismo, ficando a critério das empresas exigir ou não o tal pedaço de papel. Quem sabe, sabe; prova, reitero, com "o preto no branco".
     A notícia da decisão do STF repercutiu - e, creio eu, ainda deverá fazer a longo prazo um estardalhaço espetacular no ego dos que se dizem categorizados - como uma verdadeira bomba atômica. Uma bomba que já deveria ter explodido há décadas. A maioria dos "DIPLOMADOS" da vida - graças à Deus, não todos - estão preocupados, assustados até, com o sem número de autodidatas, artesanais e amadores (?), que irão surgir daqui por diante. Os novos talentos, os quais de artesanais e amadores não tem nada. Novos talentos é modo de falar, porque mesmo sem ter frequentado a escola de Comunicação, sem diploma, não começaram a escrever do nada, do dia para a noite. É óbvio que sempre escreveram - e na maioria das vezes muitíssimo bem - se especializaram por conta própria. A escola de Comunicação, certamente, tem seu valor acadêmico e social. Mas nunca, jamais, vai dar a qualquer de seus alunos o principal: dom, talento. Talento é para poucos previlegiados, não está à venda nas prateleiras dos supermercados à altura das mãos de quem pode (e quer) pagar por ele; não se conquista com a mensalidade da faculdade. Mensalidade esta a qual, vamos combinar, está pelo "olho da cara" nas faculdades particulares.
     É lógico que ecistem na universidade - e não são poucas - pessoas talentosas, qualificadas, promessas visíveis de uma futura carreira vitoriosa buscando seu "lugar ao sol". Mas, graças à Deus (e aos ministros do STF) os bons que não tiveram a sorte no famigerado vestibular/loteria/sorte, agora terão a oportunidade de mostrar ao mundo a competência e o talento que estavam trancafiados nas gavetas do anonimato. Pessoas de nível, qualidade e estilo próprio, que não devem nada àqueles que tem PHD. È louvável, admirável, digno de aplausos (de pé!), o jornalista "de berço" que passou à léguas de distância da porta da faculdade, provar que é igual ou, muitas vezes, melhor que qualquer um destes "doutores da palavra escrita e falada". O dom de escrever, se expressar através das palavras, é como a beleza: se tem ou não. E eu discordo, neste caso específico, do poeta Vinícius de Moraes. A beleza (diploma) não é fundamental.
     É, realmente, constrangedor a preocupação, o medo que está afligindo certos profissionais que não "garantem o texto que escrevem". Os neurônios, egos e a auto-estima devem ter entrado em choque quando ouviram o presidente Gilmar Mendes afirmar que não há necessidade de diploma para se escrever bem. Palavras ditadas com certeza pelos dons do Espirito Santo. E Êle, que sabe e vê tudo, não iria vacilar, "dormir no ponto", deixando seus escolhidos, aos quais deu gratuitamente - sem necessidade de nenhum pedaço de papel averbatório - o dom de escrever, eternamente "à ver navios".
     A era do rídiculo - e risível! - "eu tenho diploma", já ERA mesmo. Felizmente e infelizmente. Felizmente para todos àqueles que agora terão voz e vez. Infelizmente para os demais, por sua auto-suficiência, arrogância.
     Au-revoir para todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!

                                                                                                                                                                                                         SANFERR, 09.12.2010

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P     A     T     R     O     C     Í     N     I     O 
 

8 comentários:

  1. Antes de fazer meu comentário sobre o artigo desta semana, gostaria de dizer uma coisinha aos leitores de SANFERRPRESS. Vocês, ao comprar um jornal ou revista, não estão pagando pelass matérias, artigos, informações, neles contidas? Então, conversando com o pessoa aqui da Igreja, tivemos a excelente idéia de sugerir ao Sanferr que nos desse um número de conta para que pudéssemos contribuir, mesmo não sendo patrocinadores. É justo, irmãos. Sanferr nos presenteia semanalmente com artigos de alto valor cultural, agradáveis de se ler, interessantes, e não pagamos nada por este serviço. O bom profissional tem o direito de receber, ou não? Portanto, deixem a mesquinharia de lado e colaborem com a manutenção de um blog que tanta informação e cultura tem nos dado a cada semana. Graças à Deus, Sanferr aceitou nossa sugestão. Todos nós, leitores, admiradores, temos de apoiar uma coluna que está sendo o diferencial na internet.
    Mas vamos ao que interessa, o artigo de hoje. Dei uma olhada por alto, ainda não li, mas sei do que se trata e aprovo a decisão do STF. PastoraTT.

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  2. É impressionante como eu me surpreendo a cada semana com os temas apresentados pelo meu querido e amado SANFERR. Só que desta vez ele se superou. TÔ acostumado a ler nos jornais aqui de Sampa textos de jornalistas e colunistas famosos, mas não com esta linguagem de fácil entendimento para as pessoas mais simples. Todos vocês devem concordar comigo num ponto: meu querido SANFERR está coberto de razão ao dizer que faculdade não dá talento a ninguém. Bahia, tô morrendo de saudades. Principalmente dos amigos, família de Sanferr, da ilha de Itaparica. Já tÔ branquinho de novo. Breve vou dar as caras de novo.

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  3. A cada dia que passa eu sei que todo mundo só dá valor as coisas, as pessoas, quando se perde. Meu amigo Sanfer é o orgulho de todos nós que admiramos ele de graça. TÔ de boa sabendo que meu amigo e irmão de coração tá fazendo todo esse sucesso. É uma pena que todo mundo que lê o blog dele não conhece ele. O cara é irmão mesmo, parceiro, de ajudar no que a gente precisar, colar junto. Não tenho estudo, não sei escrever como ele, mas quero dizer que Sanfer tem uma torcida grande aqui, muitos amigos e todo mundo adora ele, defende no pau se for preciso. Jesus te proteja onde quer que você ande, meu amigo-mano, e também com quem tu tá. Nunca se esqueça desse amigo que acha que é o número o1. Acabei de ler o comentário de Toninho, outra gente boa que conheci fáz pouco tempo. Tomara que ele não demore a aparecer aqui na Baia de novo, gostei muito dele também, apesar... Você sabe. A...

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  4. Estou aqui em Ilhéus, no trabalho, e acabei de acessar o SANFERRPRESS e ler o artigo do meu grande amigo. Realmente, não estou surprezo com o tema. Acho até que, por todos que eu já li aqui na internet estava até demorando Sanferr falar sobre isso. Fiz faculdade, mas concordo com Sanferr quando ele diz que o talento é nato e nenhuma escola dá isso a quem quer que seja. Como já postei aqui, fiquei anos sem ver Sanferr, sabia dele por amigos e parentes que iam a Salvador, mas, sempre soube, que ele, com o talento de escritor, criador, daria nisso: escrever num grande jornal ou revista. Ainda não aconteceu, apesar que ele me disse por telefone outro dia quando nos falamos que tem um jornal aí que quer publicar os textos dele, reproduzir da internet. Para quem não sabe, Sanferr é roteirista, letrista, poeta e vem batalhando há anos, desde adolescente, lá no colégio onde estudamos. Não é agora não que ele começou. Só espero que não demore, como alguém postou aqui nos comentários, que um grande jornal o descubra. Talento e competência para isso ele tem de sobra. Só não vê quem não quer. Ou não está lendo. Ou é invejoso. Amigo, eu e a patroa tamos torcendo por você. Já avisei pra todo mundo da sua página aqui na internet. Não vai demorar e a turma vai entrar em contato com você. kk, de Ilhéus.

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  5. Já estou sem palavras para postar comentários sobre meu amigo todas as quintas. Tudo já foi dito sobre ele por mim e por todos que gostam dele: bom amigo, bom filho, generoso, adora um movimento (não é à toa que se deu tão bem com DB, de Pojuca, outro loucooooo de pedra), mas super legal. O que falta a gente dizer de Sanferr o tempo e os próximos artigos e depois o sucesso, cada vez maior, dirá. Bjs, Bjs, VI.

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  6. Gentee, abalou geral!!!!!! Meu mais novo friend SANFERR mexeu em casa de marimbomdo, cutucou a onça com vara curta. E eu odeio varas curtas. Rarará!!!!!! É como ele disse. Tem um monte de gente competente escrevendo nos jornais e revistas, mas também o que tem de... Rarará!!!!!! Deixa pra lá, né? Se eu fosse um desses aí, voltava correndinho, loguinho para a faculdade me ensinar e escrever. SANFERR, chic de doer, tô contigo e não abro, mano. E nem escancaro. Rarará!!!!!!! Abalou, abalouuuuuuuuuuuuuuuuuuu!! DB, de Pojuca pro mundo. E que as bibas invejosas daqui da city não queiram tomar minha amizade de SANFERR, dou na cara delas. É o primeiro colunista que conheço, que VEIO NO MEU ALMOÇO, gente, e não vou dividir a amizade com falsa nenhuma. Venham conhecer a city, e eu claro. Rarará!! DB.

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  7. Acabei de ler o artigo, colega baiano, meu dileto SANFERR. Realmente existe muita gente competente escrevendo muito bem em todos os orgãos de imprensa pelo Brasil afora. Tenho muitos anos de profissão e o bom jornalismo, parcial ou imparcial, tendencioso ou não, da imprensa marrom ou não, enfim, todas as formas de jornalismo, corretas, dignas ou não, é feito sempre por alguém que tem algo a dizer. Todos tem algo a dizer, vocês, leitores de SANFERRPRESS, devem concordar comigo. Mas são poucos os que tem talento para dizer. E SANFERR é um destes. Jornalismo é uma caixa de segredos que deve ser aberta, desvendada, a cada artigo, cada matéria que escrevemos. Você, baiano, é o orgulho de sua terra, porque, até o ponto que eu sei, ainda não tivemos grandes nomes baianos fazendo sucesso na mídia nacional como colunistas. Você é a prova que não é necessário faculdade para se ter a benção de escrever-se magistralmente bem. Como editor-chefe de um jornal, jamais poderia dizer isso. Mas a verdade tem de ser dita. Outra vez, parabéns! Também no dia que você errar, eu falarei aqui, de público. O que, particularmente, duvido muito. Francisco.

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  8. Infelizmente, fiquei um bom tempo sem postar um comentário aqui na coluna SANFERRPRESS. Estava com uma filha hospitalizada e, vocês sabem, nestes momentos difícieis de nossas vidas, abrimos mão de tudo, até de nós mesmas. Quero hoje, de público, dizer que estou grata, comovida, com a atitude de Sanferr durante estes meus dias de suplício. Morando tão distante de mim, sem me conhecer, apenas tínhamos nos falado umas duas vezes por telefone, logo no início quando li o SANFERRPRESS, ele se mostrou mais amigo do que certos amigos. Eu passei um e-mail falando sobre o problema de Licinha e ele, surpreendentemente, me telefonava quase todos os dias para saber do estado dela, com palavras carinhosas, de força, esperança. É impressionante a fé que ele tem na Virgem Maria. É verdade quando os amigos dele postam aqui o quanto ele é generoso, boa gente. Mesmo distante, sem nem nos conhecermos, ele se solidarizou com minha dor e deu atenção a uma desconhecida que, simplesmente, tinha lido o artigo dele, telefonou para conhecer um pouco o colunista, e nuna nos vimos. Uma pessoa com esta grandeza de espirito, esta solidariedade, merece todas as bençãos dos céus. Agora eu sei porque todos falam favoravelmente à sua pessoas nestes comentários aqui no blog. Deus te abençõe, filho.

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