quinta-feira, 28 de abril de 2011

IN THE HISTORY OF OUR PRINCESS OF WALES, THE INSPIRATION OF KATE.





                                                        LADY DI,
NA HISTÓRIA DA NOSSA PRINCESA DE GALES, A INSPIRAÇÃO DE KATE, DIZ O TÍTULO ACIMA.
 

     Amanhã a abadia de Westminster (Londres, Inglaterra), um prédio gótico que ao longo dos séculos virou mausoléu de famosos e nobres, receberá sob seu imponente teto secular (novamente) uma princesa do povo desde que a última - Diana - por ali passou pela última vez à caminho da morada eterna na propriedade da família Spencer, na cidade de Althorp, em Northamptonshire, a 130 quilômetros da capital inglesa, na triste manhã do dia 06 de setembro de 1997. Lá se vão quase quatorze anos de uma dor que marcou para sempre os corações dos súditos da rainha Elisabeth II e de milhões de pessoas ao redor do mundo. Princesas assim, amadas e endeusadas pelo povo, só existiu duas: a própria Diana e Grace Kelly, de Mônaco (1929-1982), também morta trágicamente num acidente automobilístico. Por ser de uma época na qual qual as figuras da realeza estão mais vulneráveis ao poder da mídia eletrônica - e também por seus "feitos" dentro e fora do palácio de Kensington, sua residência oficial - a morte de Diana causou maior comoção. Naquele ensolarado (mas sombrio para os fãs) sábado do longíncuo mês de setembro de 1997, o semblante do princípe William, aos 15 anos, primogênito do futuro rei da Inglaterra (Charles) - e ele próprio o segundo na linha de sucessão - estava visivelmente marcado por uma dor inconcebível para quem não passou por ela. Afinal de contas, estava sepultando a rosa da Inglaterra, sua mãe e única amiga, num mega funeral-show (?) transmitido ao vivo para milhões de telespectadores ao redor do planeta. Agora, mais uma vez, William será o centro das atenções, só que numa situação completamente diferente. O choro contido pelo protocolo real britânico dará lugar amanhã ao sorriso, já que estará desposando o - só o tempo dirá - grande amor de sua vida, a plebéia Catherine Elisabeth Middleton, ou, simplesmente Kate.
     Diana X Kate. O que há em comum entre as duas? Beleza, popularidade e, principalmente, uma personalidade forte e marcante, já deu para se notar. Estilo próprio? Poucos o tem. Enquanto Lady Di era originalíssima, Kate dá a impressão - novamente o tempo dirá - que está fazendo um esforço meticulosamente estudado para ser uma autêntica representante da classe, do charme e do fascinante estilo "Lady Di de ser" (e viver!) numa família real desprovida de glamour, encanto e beleza desde que Camila Parker-Bowles assumiu o coração do futuro rei da Inglaterra. (Ou não!). Amanhã e  nos próximos dias e meses, Kate será, lógicamente, o centro das atenções, suas roupas ditarão  moda (?) e suas aparições em público ovacionadas e comentadas em todo o mundo. Mas somente daqui à alguns anos as diferenças (hoje visiveis aos olhos dos mais atentos, observadores) surgirão e, então, ela será aprovada ou rejeitada pelo vox populi. (Tão impiedoso como bajulador, dependendo da situação). Não dizem por aí que o tempo é o senhor absoluto da razão?...
     Years have elapsed, people will pass by anda friend will not be forgotten. ("Passaram-se anos, passarão pessoas e o amigo ficará").
     Diana Frances Spencer, a futura princesa de Gales, nasceu em 01 de julho de 1961 no condado de Norfolk, sendo a terceira filha de John Spencer, visconde de Althorp, com Frances Roche, a qual fugiu quando Diana tinha 7 anos com o milionário Peter Shand-Rydd, deixando-a, juntamente com seus três irmãos (Sarah, Jane e Charles) aos cuidados do pai. Anos depois, após ser matriculada na Silfied School, uma escola aristocrática de Norfolk, Diana veria seu pai casar-se  novamente, desta vez com Raine, condessa de Darthmounth. Já em Londres, três anos depois, Diana aprendeu a tocar piano na West Heath School seguindo os passos de sua avó Ruyth (Lady Fermonoy), uma exímia pianista. Como Cinderela, a princesa irreal dos contos de fadas, Diana cresceu tímida, frágil e sem nenhum atrativo aparente que desse margem a alguém suspeitar que um dia seria o que foi. (E sempre será). Tinha vergonha de tudo e todos, sua presença passava despercebida em todos os lugares, já que ela ficava (quase) sempre à parte, solitária, de cabeça baixa, colada a parede, sem amigos e muito menos rapazes interessados em sua figura esguia, até mesmo feiosa, sem nenhum charme. (Pobres plebeus, medíocres e insignificantes, que menosprezaram àquela que mais tarde transformou-se em tudo que eles jamais foram). Enquanto fisicamente Diana era a personificação do "patinho feio", a cabeça dela voava sonhando com os personagens românticos das novelas de Barbara Cartland, sua avó postiça. Os anos passaram. Diana, aos poucos, foi se transformando por dentro e por fora mostrando interesse pelos esportes, especialmente a natação e o tênis. Quando foi estudar no Institute Alpin Videmanett, perto de Gstaad (Suíça), ela vivia pedindo à família para voltar para casa. Parecia que o destino conspirava à seu favor e ela antevia o futuro glorioso na capital inglesa.
     Diana conheceu o princípe Charles quando tinha 17 anos e ele, bem mais velho, estava cortejando a irmã dela, Sarah. A diferença de idade, os sonhos românticos (e fantasiosos criados por uma mente delirante, digna das grandes personalidades que marcam sua passagem neste planeta) da donzela e a experiência (bota experiência nisso!) do filho da rainha, viriam a lhe trazer sérios problemas muitos anos depois, os quais a fizeram chorar inúmeras vezes em público, contrariando todas as regras de etiqueta e cerimonial do palácio de Buckingham. O desfecho de um casamento que começou como os das fábulas, realizado com toda pompa e circunstância no dia 29 (coincidência com a data de amanhã?) de julho de 1981 na catedral de Saint-Paul, não foi nada pomposo para a princesa e nem agradável para milhões de admiradores que torciam por sua felicidade. Lady Di viu seus sonhos ruírem como castelo de cartas ao perceber o distanciamento, a frieza e as constantes humilhações do marido amado. A garota-propaganda do Reino Unido passou por momentos amargos, difíceis, traída por todos, principalmente os falsos "amigos" que arranjava para fazer ciúmes no princípe. Lady Di nunca traiu Charles. (Levou fama, mas sem proveito). Uma mulher loucamente apaixonada por seu homem não consegue traia a confiança dele. Ela apenas fez muita exposição de sua pessoa de uma maneira errada e os tablóides sensacionalistas aproveitaram para denegrir seu nome, difamar. Perseguida pelos paparazzi - que provocaram sua morte sob a ponte D'Alma, em Paris, na madrugada de 31 de agosto de 1997 - Diana não tinha paz, privacidade até mesmo quando queria estar às sós com seus dois filhos (William e Harry) ou, então, já separada oficialmente, curtir a companhia daquele que deveria trazer-lhe serenidade e a tão almejada felicidade: o egípcio Dodi Al Fayed. Quis o destino que os dois morressem juntos.
     Kate X Diana. A criatura diante da figura mitológica de sua criadora. E a estória, o conto de fada (outra vez?) está apenas começando. A realeza, os súditos e os admiradores de todo o planeta esperam que, desta vez, o princípe não vire sapo e esteja desposando um amor de verdade. A festa, o frisson das bodas irá passar e, sem trocadilho, somente o tempo dirá o que realmente se passa no coração do herdeiro - em todos os sentidos? - do princípe Charles. Uma questão mais relevante do que esse oba-oba que estão fazendo com o casamento real deverá afligir os ingleses nos próximos tempos: será que William se lembrará da história recente protagonizada por sua mãe e saberá respeitar Kate como esposa, mulher e, principalmente, a mãe dos filhos que certamente terão? Tomara que sim. Do contrário, a rosa da Inglaterra murchará no túmulo da decepção e do desgosto, enquanto a nova princesa (Kate) descobrirá, entre lágrimas e constrangimento público, que uma plebéia não entra para a família real impunemente.
     Au-revoir para todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!

                                                                                                                                                                                        SANFERR, 28.04.2011.

a ESFINGE:
     "Um epíteto é amante, não esposa de um substantivo. Entre as palavras são necessárias relações passageiras, não casamentos eternos. Nisso está a diferença entre um escritor original e um que não o é".
                                                                                                                         ALPHONSE DAUDET (1840-1897), escritor francês.

                                                                              SANFERR


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                                               P    A     T     R     O     C     Í     N     I     O

15 comentários:

  1. Esta é a palavra que traduz o que estou sentindo depois de cinco dias vividos intensamente. Refleti, repensei minha vida, passeei bastante, fui à Missa, procissão, conheci gente nova. E o apoio, que estou recebendo do meu querido Sanferr, nos falamos mais de cinco vezes ao dia, principalmente hj, quando se completa hum mês da morte de minha mãe, é importantissimo. Ele tem se mostrado solidário com meu sofrimento, minha dor. Sinto falta da presença dele, do abraço carinhoso, da voz me consolando. Meu irmão Saulo é quem tem sofrido mais.

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  2. Olá. Espero que tenham passado uma boa Páscoa!Sábado Sanferr e dois amigos estiveram aqui, almoçaram conosco e foram em duas cidades vizinhas ver dois outros amigos. Foi um dia muito bom. É um grande amigo, uma excelente companhia, esse nosso colunista. PP, da Nova DD.

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  3. Li a mensagem de Páscoa de Sanferr e gostei muito. Estamos satisfeitos com o desempenho dele em nosso jornal. Francisco.

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  4. Sanferr não quer que falemos sobre ele aqui nos comentários, mas como não comentar? Ele é ótimo, excelente. Lady Di foi um ícone. Jamais morrerá em nossos corações. Domênica.

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  5. Meninos, eu viiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!! Que coisa de louco aqueles dois que vieram com SANFERR sábado aqui na city. Um, é óbvio, eu já conhecia. Mas, o outro... Nossaaaaaaaaaaaa!! Parou tudo. Pena qe ficaram tão pouco tempo.

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  6. A superioridade de SANFERRPRESS está se tornando evidente a cada semana. Pena que os tablóides ingleses não reproduzam a coluna dele, senão seriam um sucesso pelo excelente artigo de hoje. Sanferr, vc é o orgulho do nosso Brasil em todo mundo. Fabricio, Lisboa.

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  7. A internet é a mídia do futuro e, aos poucos, está se transformando na mais poderosa. Jornais e revistas estão perdendo valor e espaço, pois, dependendo da situação, transformam-se logo no dia seguinte da sua publicação em material necessário no banheiro. A internet, em contrapartida, fica para sempre, trazendo coisas boas e ruins, é claro. SanferrPress é tudo de bom. Marcela, Manaus.

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  8. No mundo globalizado que vivemos hj em dia, a mediocridade, a falta de talento e o mesmismo estão imperando. Sanferr tráz cultura, conteúdo e informação pra todos nós com um nível altíssimo. Parabéns.

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  9. Depois da Páscoa na Itália, onde acompanhamos a Via Sacra com o Santo Padre, estamos indo hj para Londres. Amanhã será um dia histórico e quando Lady Di se casou eu não morava por aqui, não tinha condições de vir. Portanto... God saven the Queenn! AURORA, Nice (France)

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  10. Domingo falei com Toninho pelo telefone e fiquei contente ao saber que ele tá se recuperando bem do baque com a morte da mãe. Hj tá fazendo hum mês. Com relação ao casamento, amanhã vou tá ligadona. O vestido dela deverá, assim como o de Diana, ficar na história. Parabéns, Sanferr. Vc tá dando mesmo um banho de colunismo aqui na internet. Soube do su que vc fez sábado passado passando o dia no interior. De bermuda e tudo, hein, chic! Bjs, Bjs, Vi.

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  11. Lady Di é insubstituível. Como ela não vai haver nenhuma outra. Lembro que meu primo era fã dela e hj, com o blog, pode prestar esta homenagem. O blog está fazendo o maior sucesso no Brasil e no mundo, muitos brasileiros que moram no exterior estão lendo a coluna toda semana. Com relação a ele, Sanferr tá feliz, realizadissimo, subindo degrau por degrau uma escada que vai levá-lo, como todos sabem, ao estrelato, reconhecimento pelo seu talento e competência. Nunca é tarde pra se começar, né? Determinação e persistência é o que não falta a ele. Água mole em pedra dura... Boa sorte para todos.

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  12. Sanferr tem talento, estilo próprio e nos proporciona uma boa leitura toda semana. O artigo de hoje´está á altura dos melhores jornais do mundo. É desconcertante saber que um autodidata está se mostrando muito mais capaz que certos jornalistas que estão superlotando as redações sem a menor capacidade. E o mais importante de tudo.Ele é simples, modesto. Sou jornalista e afirmo isso do alto de toda minha experiência. Solange.

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  13. Sanferr me surpreendeu sábado de Aleluia quando surgiu aqui. E muitissimo bem acompanhado. Foi uma alegria só. Meus primos e primas que vieram passar o feriadão, amaram ele e estão lendo a coluna, apartir de agora. Fomos até Pojuca, aqui ao lado, nos encontramos com o louco e maravilhoso do "Djean", e eles voltaram logo pra Salvador, pois no dia seguinte Sanferr tinha compromisso em família. É isso que eu sempre digo. Sanferr é um amigo com A maisculo mesmo. Sabe cativar, encantar e conquistar todos ao seu redor. Obrigado, amigo, por vc existir em minha vida. Chico.

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  14. SANFERR foi bastante feliz, aliás, como sempre, no artigo de hoje. A princesa morta em 1997 jamais será substituída. A nova, que se tornará esposa de seu filho, vai ser apenas uma cópia do requinte, do charme e da elegância de Lady Di. Como ela tá morta, Kate vai ser a nova "namoradinha" dos ingleses e de todo o mundo. Apenas isso. KK, Ilhéus.

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