quinta-feira, 28 de julho de 2011

A PERFECTIONIST THE TALK OF THE TOWN

  

                                                     COLIN FIRTH, 
                 CONDECORADO PELA RAINHA, APLAUDIDO PELO POVO,
                         UM ATOR DIGNO DO BANQUETE DO OSCAR 2011.

     Às vezes o cinema hollywoodiano nos surpreende e proporciona raríssimos (e preciosos) momentos de intelectualidade, cultura - fora do terrível (e, infelizmente, com bilheteria garantida) padrão violento e sanguinário - quando os roteiristas colocam os neurônios para funcionar (e trabalhar à favor do bom gosto) transformando verdadeiras obras-primas da literatura mundial, em filmes dignos, senão do Oscar, mas, no mínimo, de outras importantes premiações da sétima arte. Eu estava esperando acabar de ler "O Discurso do Rei" - com o sugestivo sub-título "Como um Homem Salvou a Monarquia Britânica", de Mark Logue e Peter Conradi, publicado aqui no Brasil com o respeitado selo da José Olympio Editora - para comparar o livro com o filme e escrever esse artigo (antes que as "bocas malditas" digam que o Oscar aconteceu bem lá atrás e somente agora estou falando no assunto). O livro é excelente e o filme fáz jus a história, literalmente falando. A narrativa literária é recheada de dados históricos, a qual serviu de base para um dos melhores roteiros já escritos, tanto que (também) foi premiado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, além de outras estatuetas (importantíssimas) para Melhor Direção e Melhor Ator para o britânico Colin Firth.
     O título acima - Um Perfeccionista na Boca do Povo - traduz todo o trabalho (britânicamente preciso na concepção de um bom ator) e o resultado alcançado por esse intérprete de primeiríssima grandeza ao ponto de ser recentemente homenageado pela rainha Elisabeth II com o título de comandante da Ordem do Império Britânico. Uma justa homenagem, já que Colin se superou dando vida a um dos personagens mais emblemáticos da recente história da realeza inglesa: o rei George VI, pai da atual rainha. A estória relatada no livro com detalhes assombrosos (e até, de certa forma, picantes), interpretada na telona por grandes nomes do teatro é simplesmente emocionante: na década de 30 - por causa do escândalo que envolveu seu irmão mais velho, Edward VIII, o qual havia abdicado do trono para se casar com uma plebéia, a socialite americana (tão feiosa como elegante, culta) Wallis Simpson - o princípe Albert (depois George VI) foi coroado como rei da Inglaterra apesar de gago, introvertido e sem o menor carisma. Mas, ajudado por sua mulher, a rainha Elisabeth (mãe da atual, já falecida) e pelo fonoaudiólogo Lionel Longue, ele transformou-se no rei que levou a Inglaterra à modernidade, sendo aplaudido e respeitado por seus súditos. No filme, Colin Firth fáz o papel do monarca britânico, Geofrey Rush (Lionel) e Helena Bonham Carter (a Rainha Mãe).
     Sempre gostei de frequentar o escurinho do cinema (no bom sentido, Rita Lee, chupando - ops! - drops de anis e tudo!) e últimamente, por conta desta coluna, tenho ido com mais frequência, principalmente nas pré-estréias e avant-premiéres. Sinto que - apesar do que dizem as tais "bocas malditas" (olhe elas aí de novo, meu povo!) - tanto o cinema nacional (temos bons exemplos recentes com Cilada.com e O Assalto ao Banco Central, ambos em exibição, sendo que o último é um excelente trabalho de estréia como cineasta do diretor de TV Marcos Paulo) como também o internacional, estão vivendo dias de glória. Bons filmes foram apresentados ao público nos últimos meses como "Bravura IndÔmita" (True Grit, Eua, de Ethan e Joel Coen) com Jeff Bridges, Matt Damon e Josh Bolin, "Abutres" (Carancho, uma co-produção da Argentina, Chile, França e Coréia do Sul, de Pablo Trapero) com Ricardo Tarin, "Comer, Rezar, Amar" (Eat Pray Love, de Ryan Murrphy) com Julia Roberts, Richard Jenkins e Javier Bardem, baseado - também li o livro - no romance de Elisabeth Gilbert, além de "Lixo Extraordinário" (documentário de João Jardim, vencedor dos prêmios Sundance e Berlim). Sem falar na imperdível comédia romântica "Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos" (You Will a Talk Dark Strenger) de Woody Allen, com Antonio Banderas e Anthony Hopkins. Desde - nossa, quanto tempo! - "Bar Esperança, o Último que Fecha" (1983) e "Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia" (não me recordo o ano), o primeiro de Hugo Carvana, com ele próprio, Marília Pêra e Silvia Bandeira no elenco, pouquissimos roteiros (adaptados ou originais) mereceram o aplauso - de pé! - dos cinéfilos. A maioria dos cineastas - talentos ou não, querendo imitar, mas sem conseguir, a genialidade do baiano Glauber Rocha - "pecam" pelo excesso de panorâmicas em locações fantásticas, belíssimas, esquecendo-se do essencial: a estória, os diálogos. (Se bem que, no caso da telona, a imagem conta bastante; mas nunca ter a pretensão de colocá-la acima das palavras, senão o filme torna-se seco, vazio, dando-nos a impressão que voltamos a pré-história cinematográfica).
     "The King's Speech" ou, traduzindo, "O Discurso do Rei", magistralmente dirigido por Tom Hooper (um diretor de extremo bom gosto e perfeição artística, técnica) é um desses filmes que ficarão guardados na (boa) memória de quem sabe o que é cinema por séculos, milênios, justamentes por que o ator e o personagem principal completam-se, confundem-se, como se um não existisse sem o outro. Como se isto fosse possível numa estória não ficcional. (Se é que me entendem!). Outros exemplos - de atuações únicas, inigualáveis - o cinema já nos deu com Humprey Bogart (Casablanca), Vivien Leigh (...E o Vento Levou), Roger Moore (OO7), Anthony Hopkins (Canibal), Johnny Weissmuller (Tarzan), Elisabeth Taylor (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?), Richard Harris (Abraão), Colin Feore (o excelente Julius Caesar de Império), Charlton Heston e Yul Brynner (Os Dez Mandamentos), Laura Soltis (Amizade Criminosa), Fernanda Montenegro (Central do Brasil), Marilia Pêra (Pixote), Sônia Braga (Gabriela e A Dama do Lotação) e Leonardo Villar (O Pagador de Promessas), além de outros.
     Colin Andrew Firth, casado com Livia Giugglioli, não é apenas mais um ator britânico com formação clássica em dramas e comédias que ganhou notoriedade por causa do Oscar. Ele tem história, anos e anos de batalha, obstinação, "correndo atrás" de quem lhe desse uma oportunidade desde que iniciou em 1984. Uma carreira que inclui sucessos como Bridget Jone's Diary (O Diário de Bridget Jones), Bridget Jones: The Edge of Reason (Bridget Jones no Limite da Razão), The Importande of Being Ernest (A Importância de ser Ernesto), Nanny Mcphee (A Babá Encantada), dentre outros. É óbvio que a premiação com a estatueta mais poderosa da sétima arte lhe trouxe o tão merecido (e suado) reconhecimento e glória, mesmo ele já tendo sido indicado em 2010 pelo filme A Single Man com Julianne Moore. O súdito de Sua Majestade, a rainha Elisabeth II, certamente ainda dará mais orgulho aos ingleses, já que àquele país sabe dar valor, homenagear e endeusar quem ultrapassa suas fronteiras mostrando talento. O tempo - e os filmes que virão - mostrará que "sir" Laurence Olivier, com toda sua genialidade e técnica teatral, não foi o único a seduzir as câmeras.
     Au-revoir para todos que me criticam e aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!

                                                                                                                                                                    SANFERR, 28.07.2011

a ESFINGE:
     "Todos os dias são do caçador. Só o último dia do caçador é o da caça".

                                                       STANISLAW PONTE PRETA (1923-1968) escritor e dramaturgo carioca.


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                                                        P    A     T     R     O     C     Í     N     I     O

31 comentários:

  1. Como já era de se esperar, o artigo de SANFERR sobre o livro e o filme "O Discurso do Rei" é um dos melhores que já li, mesmo há alguns meses atrás, quando o longa venceu em diversas categorias do Oscar. Li várias críticas, de muitos colunistas famosos, mas o texto simples e objetivo de Sanferr publicado ontem aqui no jornal e hj aqui na internet é o mais completo. Francisco, editor-chefe.

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  2. Ás vezes, como faço durante todo o dia, ligo pra SANFERR e pergunto onde ele está. A resposta é óbvia: tô estudando, assistindo um documentário ou filme no dvd, ouvindo um disco novo, lendo, indo ao cinema, teatro... Claro! Quem quer, como ele, crescer profissionalmente, se aprimorar, fáz assim. Esse é o diferencial que eu admiro nele; Sanferr corre atrás dos seus objetivos, do que quer, procura conhecer à fundo o tema sobre o qual falará, para só depois sentar e escrever, falar com conhecimento de causa, além do talento e competência que todos nós, o Brasil e o mundo, já conhecemos. Com esse artigo de hj, ele me telefonou e perguntou: Toninho, não já tá muito fora de época, não, ultrapassado? Claro que não, meu querido! Se vc tava esperando terminar de ler o livro para não fazer comparações injustas entre ele e o filme? Parabéns, meu querido. Vc, com toda sua simplicidade e modéstia, não querendo que a gente fale aqui sobre sua pessoa, é o meu, o nosso orgulho. De todos nós que te amamos. Toninho, SP.

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  3. Tem pessoas que passam a vida toda ociosas, cultural e intelectualmente falando, sem fazer nada de útil que deixe seus nomes marcados para sempre, para a posteridade. Indiferente, alheio as críticas ou elogios, já que ele sabe do que é capaz, conhece seus limites, Sanferr está marcando seu nome para a eternidade neste blog e com uma coluna que, querendo ou não, todos temos de admitir que é uma das melhores, de alto nível. Parabéns! Cornostibia.

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  4. Eu também gosto dos pensamentos publicados em A ESFINGE logo após o artigo de SANFERR e àquele de autoria de Oscar Wilde (Todo mundo perdoa tudo, menos o talento) é a simbologia da inveja, do despeito que muitos sentem por quem é extremamente talentoso, competente e criativo como Sanferr. Por pessoas que, à todo custo, com medo da concorrência, principalmente nesta área de Jornalismo, buscam inventar, criar estórias e defeitos para desmerecer o trabalho de quem está acima deles. Deve ser, realmente, muito difícil ter de engolir o sapo de um autodidata ter mais talento e capacidade que quem tem um diploma debaixo do braço. O medo deles em ter seus espaços tomados... Ainda mais agora com a decisão do STF da não mais obrigatoriedade do diploma de Jornalismo, se a pessoa provar que tem competência... Maravilhoso! Maria Eduarda, Porto Alegre.

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  5. Brother, vc é demais. É mesmo o orgulho de todo mundo que te conhece, te ama e sabe do valor que tu tem, cara. Tava demorando demais. E agora com esses dois blogs, vc aos poucos tá conseguindo mostrar toda sua capacidade, todo seu potencial. Seu futuro, com fé em Deus, vai ser brilhante, maravilhoso, independente dos despeitados, invejosos, que morrem toda semana quando vc publica sua coluna e mostra a eles que vc sabe onde tem o nariz e eles nunca chegarão aonde vc vai chegar, porque talento não se toma, não se rouba de ninguém, a não ser que alguns deles, malucos, queiram cortar sua cabeça. Te amamos e vc sabe disso. Apesar da distâncis. Rafa, PARANÁ.

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  6. Meu amigo de velhos tempos, de décadas atrás, tá se revelando ao mundo como eu e muita gente já sabia: talentosíssimo, competentissimo. Também! Ele batalha pra isso, pra um dia, qdo morrer, deixar seu nome, seu trabalho pra posteridade, na forma de um dos melhores colunistas do país, ao contrário de nós, normais, comuns, que trabalhamos dia e noite, suamos a camisa, e, no final das contas... nada. Apenas uma aposentadoria e poucas pessoas pra saber que morremos, ao contrário de quem fáz um nome, que quando morre, o mundo inteiro sabe. Qdo espirra, o universo sabe, se tá feliz, doente, sózinho ou acompanhado. Essa é a diferença entre quem veio ao mundo com talento, para marcar presença, e milhões de pessoas que vieram para... simplesmente admirar, comentar bem ou mal, mas comentar, e aplaudir. Aplaudir, aplaudir, quem tem o que mostrar. Beijos.

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  7. A imprensa é feita de portadores de diplomas e aqueles com talento verdadeiro. Alguns até diplomados mesmo, mas, na maioria... é só abrir os jornais, revistas, alguns sites e blogs, programas de televisão... E, depois, acessar o blog SANFERRPRESS, ler os excelentes artigos publicados aqui e fazer as devidas comparações. E aí? O que vale mais? Um burro diplomado ou um inteligente, talentoso pra cacete, competente da unha do pé ao último fio de cabelo? Se não fosse assim, tantos diplomados por aí não estariam passando vergonha, vexame, em testes bobos, dignos de qualquer criança. Com relação ao filme O Discurso do Rei, é um bom filme mesmo e o artigo de Sanferr fáz jus ao talento desse grande ator que ganhou merecidamente o Oscar desse ano. Li várias críticas na época, no início do ano, mas nenhuma com a qualidade, a precisão do texto de Sanferr. Parabéns. KK, Ilhéus.

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  8. Eu moro aqui no interior, bem pertinho da capital e fui em Salvador assistir esse filme. Adorei. Assim como Sanferr, não gosto de filmes que tem mais tiros e sangue, carros em alta velocidade, virando, gente morrendo, não. Gosto de ver uma boa estória que fáz a gente sentar com o saquinho de pipocas na mão e esquecer, quando o filme acaba, o saco ainda tá cheio, de tão entretidos que a gente tava. Chico.

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  9. Por conta do meu trabalho e do pouco tempo que disponho, já que tenho que me deslocar diáriamente daqui de minha cidade até Salvador para trabalhar, pouco tenho ido ao cinema. Assisto mais em dvd, o que aconteceu com alguns filmes relacionados por Sanferr no artigo de hoje. Por estar em evidência na época, fui com minha esposa ver O Discurso do Rei e gostamos muito. PP, da Nova DD.

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  10. Ai, ai, ai!! Meu Deus! Genteeeeeeeee, como diz o leitor Djean Bruno, como não falar de Sanferr? MESMO ELE PEDINDO PRA GENTE NÃO FALAR. O que é isso? Quem se supera a cada semana é ele próprio nos apresentando artigos cada um melhor do que o outro. Se ele é autodidata, e eu sei que é, deve tá matando de vergonha muitos que tem por aí com diploma debaixo do braço e tudo, escrevendo tantas porcarias, falando... Sem querer desmerecer ninguém, mas vamos dar a César o que é de César. Arrasou!!!!!!!!!!!!!!

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  11. Também assisti o filme e gostei de tudo, desde os figurinos, cenários e reconstituição de época, num tempo que a realeza inglesa ainda era sinônimo de fausto, glamour. Hoje em dia, os casamentos e tal, não chegam aos pés das cerimônias daquela era. Marcela, Manaus.

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  12. Fui assistir o filme e amei. Não tenho o talento nato de Sanferr para falar sobre enredo, atuação do elenco, mas como expectadora, como povo, adorei o filme do principio ao fim. Bjs, Bjs, Vi.

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  13. Não tem mesmo pra ninguém. Quem sabe, sabe, e prova com o preto no branco. O talento de Sanferr é que é único, inigualável, de berço, pois ele não precisou fazer Jornalismo pra tá dando um banho, uma aula em muitos que tão por aí nos sites, blogs e redações, sem ter um décimo da capacidade dele. Tá cada vez melhor, meu amigo. Deus te proteja do mau olhado. Domênica.

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  14. É pena que a nova geração não tenha tido a oportunidade de assistir a belíssima interpretação da inesquecível Liz Taylor, os mais belos olhos que o cinema já mostrou, em Quem Tem Medo de Virginia Woolf? Bem lembrada a comparação e a citação de Sanferr hoje aqui no artigo sobre atuações ímpares, inimitáveis. Rogério, São Paulo.

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  15. Sanferr sempre gostou de teatro, cinema e tv. Eu sei a quantidade de roteiros, peças e projetos que ele tem escrito. Ainda não rolou, não aconteceu, porque, infelizmente, no Brasil o importante é o qi - quem indicou - em detrimento do talento, capacidade. Acredito que agora, com essa visibilidade que ele tá tendo por conta dos dois blogs,e, consequentemente, as pessoas importantes que estão acompanhando o trabalho dele, as chances vão começar a aparecer. Paulo Ricardo, Brasília.

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  16. Assim como gosto de dançar, adoro também um bom filme, apesar de não ter muito tempo para esxercitar esse meu lado cultural. Mas, quando dá, tiro um tempinho e vou ao cinema ou alugo um dvd, porque a vida não é somente trabalho, não é verdade? Washington.

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  17. Hj estou em Lima, Perú, e ainda não tive tempo de ler o artigo. Mas não podia deixar de marcar presença aqui nos comentários e dizer que assisti o filme O Discruso do Rei e gostei muito. Ariane.

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  18. O Discurso do Rei é mesmo um bom filme. Tão emocionante, cativante, que voltei duas outras vezes para assistir de novo. Não fazia idéia das tramas que ocorrem nos bastidores da família real inglesa. Júnior.

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  19. Concordo com a crônica de hoje de Sanferr, mesmo quando ele inclui o ator Johnny Weismuller como exemplo para atuações inimitáveis. Na verdade, sempre o achei um tanto canastrão na mesma proporção de sua belíssima figura exposta naquela tanguinha tradicional de Tarzan. No mais, o texto dele está, como sempre, muito bem escrito e Sanferr prova a cada semana que sabe onde tem o nariz. Talento não é pra quem quer e, sim, pra quem tem. Solange, editora-chefe.

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  21. Assisti o filme e depois comprei dois livros: um para mim e outro para SANFERR. Pelo visto, pelo que acabei de ler, ele aprovou os dois. O filme ele já tinha comentado comigo e agora pude ver que fiz uma boa escolha comprando o livro pra ele. Culto, inteligente e intelectual como ele, claro que livro é o presente mais óbvio para uma pessoa assim. Saulo, de SP.

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  22. Arrasou, arrasou, arrasouuuuuuuuuuuuuuuuu!!! Já li o texto de hj num fôlego só e parece que a festa da entrega do Oscar foi ontem, Sanferr. Vc consegue ser atual com esse texto ma-ra-vi-lho-so, mesmo a coisa tendo acontecido meses atrás. Mate os invejosos e despeitados de plantão, porque eles nunca chegarão aos seus pés com tanto talento assim. Só tô chateado, tristinho com vc, porque TEVE HOJE AQUI PERTO DE MIM, ME TELEFONOU PRA ME FRISAR, E NÃO VEIO ME VER. Que coisa feia! Rarará!! Djean Bruno

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  23. Realmente, o filme O Discurso do Rei, além de grande vencedor do Oscar 2011, um boom aqui na Europa. Quando estreou, fomos assistir na Inglaterra e pudemos constatar, maravilhados, longas filas se formando na entrada das salas onde estava sendo exibido. É uma pena que os tablóides ingleses não tenham SANFERR como colunista, senão, com esse artigo de hoje, certamente as filas teriam sido ainda maiores. AURORA, Nice (France)

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  24. Assisti a festa da entrega do Oscar pela televisão e já era previsível que esse filme abocanhasse todos os prêmios que levou. Claro! Além de bom, o povo tem uma verdadeira fixação por tudo que diz respeito aos ingleses, principalmente a família real. Não estão vendo agora com a trágica morte da cantora Amy Whinehouse? Então? Malu de Castro.

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  25. A crônica de SANFERR sobre o excelente filme O Discurso do Rei é precisa, enxuta, corretíssima. Estou, aos poucos, lendo todos os textos publicados por ele aqui no blog SANFERRPRESS e também alguns projetos do outro blog e, cada vez mais, fico impressionada com o talento nato desse rapaz. Fiz faculdade de Letras, sou diplomada, mas, assim como várias outras pessoas, tenho de reverenciar e aplaudir um talento como esse, um profissional competente que, segundo ele mesmo me disse quando nos conhecemos lá em Salvador no TCA no show da cantora Alcione, a maior escola para quem quer escrever bem é ler, ler, ler. Vc falou e disse tudo que sabia, Sanferr. Lya, Rio de Janeiro.

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  26. Gente, estou chateado e vou falar de público. Sanferr esteve aqui pertinho, na cidade vizinha, ficou de aparecer e deu bolo em todo mundo. Qualé, mano, é assim que trata seus amigos? Disse ontem que vinha, mãe preparou aquele almoço, e de última hora não deu as caras. Tô chateadaço com vc, brother. "Alê".

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  27. Este colunista é um dos melhores que já apareceu nos últimos tempos. O texto dele é simplesmente sensacional, prático, gostoso de se ler e devoramos rápidamente. Moro aqui nos EUA já há algum tempo e, mesmo aqui, é raro encontrarmos uma leitura prazerosa como essa. Agora todas as quintas-feira acesso logo o blog dele pra saber o que ele publicou. A personalidade da semana. Quem sabe, sabe, o resto é figuração, já ouvia isso lá no Brasil há muitos anos. O nosso querido e inesquecível Brasil é mesmo um celeiro de grandes talentos, em todas as áreas. SANFERR tá sendo o destaque na internet fazendo um trabalho que antes só líamos nas revistas e jornais. Lembro da antiga revista AMIGA, da última página, há mais de 30 anos atrás, com o colunista ARTHUR da TÁVOLA. SANFERR é cria dele, bebeu na mesma fonte do mestre? É o que parece. Sucesso, rapaz. Como dizem no teatro... muitas M pra você, my dear. CinderelaGold, Brooklyn (Nova Iorque).

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  28. Muitos amigos meus que moram aqui na Europa e até mesmo alguns portugueses, aos quais recomendei a coluna Sanferrpress, são unânimes em dizer que os artigos publicados aqui na coluna são muito bons, ao nível dos colunistas renomados que escrevem nos melhores jornais. E para quem não sabe, principalmente a maioria dos brasileiros que nunca vieram pro lado de cá, o europeu é um povo muito exigente em tudo, ainda mais tratando-se de cultura. SANFERR talvez não saiba, não tenha noção, a dimensão exata do alcance que o trabalho dele está tendo, apesar de receber, como todos nós já sabemos, emails de muita gente importante em todos os setores da sociedade. A internet está levando o nome dele, o excelente trabalho dele, à lugares, ao meio de pessoas que entendem e sabem apreciar, dar valor a um verdadeiro talento, a um ÁS do colunismo como SANFERR. Espero que continue sempre assim, simples, educadíssimo e modesto, como já demonstrou em vários emails e até alguns telefonemas. O céu é o limite para ele. Fabricio, Lisboa (POrtugal).

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  29. Estive com Sanferr há poucos dias e ele tá muito feliz com a repercussão que esta coluna está tendo em todo o Brasil e no mundo, recebendo emails de muita gente famosa da sociedade, políticos e artistas, além de empresários, que estão gostando de ler uma das melhores colunas dos últimos tempos. Num desses emails teve uma celebridade, famosíssima, que disse que deixou de ler jornais para ler a coluna SanferrPress na internet. Claro! Sanferr só escreve sobre a nata da nata mesmo, os melhores entre os melhores. E a lista dos que vem por aí que ele me mostrou... nossa! só fera mesmo. "Urso".

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  31. SANFERR TEM ABSOLUTA RAZÃO EM REMOVER MEUS COMENTÁRIOS. Ele não gosta que falemos sobre ele, suas qualidades, e desta vez eu exagerei nos elogios. Simples, humilde como sempre, Sanferr sabe o que fáz quando nos pede para comentar sobre as personalidades e não sobre ele. SAULO, SP.

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