quinta-feira, 18 de agosto de 2011

DO PRECONCEITO À GLORIA. O REI DAS LETRAS.






                                                  AGUINALDO SILVA,
                            UM "SENHOR" GAY, MACHO PARA TODA OBRA.


     O meio de comunicação mais popular do Brasil é considerado um dos três melhores do mundo: a televisão. Por que? Temos em nosso cast (não somente o artístico - com grandes estrelas oriundas do teatro - mas principalmente o técnico) profissionais extremamente gabaritados nas quatro principais emissoras (Globo, SBT, Record e Bandeirantes). Dos diretores aos atores, passando por cenografistas, maquiadores e figurinistas, até os câmeras, contra-regras e iluminadores. Todos emprestam um pouco do seu precioso talento e competência para transformar as novelas, seriados,  Casos Especiais (por que não produzir novamente, dando oportunidade a novos autores?), minisséries e programas de auditório em sucesso que repercute nos quatro cantos do mundo. É acabar um, começa logo outro em seguida respeitando o horário da grade de programação, principalmente na TV Globo. Mas, como tudo na vida, para se conseguir esse reconhecimento temos de ter um ponto de partida, uma idéia (story-line) e uma estória (sinopse) criada por um profissional cada vez mais categorizado e que merece (também) ser homenageado com um prêmio pela erudita Academia Brasileira de Letras: o autor. Quando André Gide e Jacques Rivière lançaram com outros amigos, em 1911, a revista "Nouvelle Revue Française", que deu origem a prestigiada editora Gallimard, eles tinham plena consciência que o talento de alguém competente para colocar o "preto no branco" é o ponto de partida para o sucesso de qualquer empreendimento. Não foi à toa que, aos poucos, a editora tornou-se sinônimo de bom gosto, publicando nos anos 30 a célebre coleção "Editiones de la Pléiade" e hoje é uma das três maiores da França, competindo com a Hachette e Flamarion. O autor que conseguir ter um título publicado pela Gallimard é como se tivesse ganho o Nobel de literatura. Já aqui no Brasil - mesmo existindo excelentes editoras - o must é o folhetim eletrônico chamado novela, o mais acessível ao nível financeiro (custo zero) de nosso povo. O novelista que assinar um trabalho para a hollywood brasileira, a TV Globo, pode se sentir tão prestigiado como os autores da Gallimard.
     Aguinaldo Silva é um desses, juntamente com colegas do nível de Maria Adelaide Amaral, Ana Maria Morethzson, Lauro César Muniz, Gilberto Braga, Ricardo Linhares, Miguel Falabella, Glória Perez (a única que se sustenta sózinha durante quase 200 capítulos), Walcyr Carrasco, Manoel Carlos, Benedito Ruy Barbosa, Thiago Santiago, Duca Rachid, Telma Guedes, Silvio de Abreu, etc. Um dos melhores novelistas dos últimos tempos (bebeu na fonte de Janete Clair), Aguinaldo nasceu nordestino, é gay assumidíssimo e polêmico como criador (escritor) e criatura (não leva desaforo para casa). Para muitos - principalmente os homofóbicos de plantão, os quais não aceitam a superioridade intelecto-cultural de certos homossexuais - três defeitos graves que o fáz, não melhor e nem pior, mas apenas "diferente" num universo onde a truculência, a imbecilidade e a falta de inteligência dos trogloditas é comum. Tão polêmico que logo no seu romance de estréia, ainda adolescente (olha as "bocas malditas e línguas ferinas" aí, meu povo) foi acusado de plágio por "Redenção para Job", romance que diziam ser do jornalista Newton Rodrigues, editor do tradicional Jornal do Comércio (Pernanbuco). Mas o tempo, senhor absoluto da razão, passou e todos os detratores - tão invejosos como inconsequentes - puderam constatar o enorme talento do "gay", da "bicha" (perdoem-me a expressão chula, deselegante). Ainda mais quando, já na década de 70, no Rio de Janeiro, fundou "O Lampião", primeira publicação direcionada ao público homossexual. Isto depois de - à convite de Múcio Borges da Fonseca - ter sido repórter do Ùltima Hora (nordeste) em 1962, jornal (entre vários outros) que foi fechado pelo regime militar em 1964. Mesmo ano no qual Aguinaldo resolveu ir para o sul estabelecendo-se no Rio e começou a trabalhar como repórter policial (cruzes!) do jornal O Globo. (Que história pitoresca, inusitada. Um gay, repórter policial!). Em 1979, Aguinaldo foi convidado por Daniel Filho para escrever o seriado Plantão de Polícia (quem não se lembra) criando um Sherlock Holmes tupiniquim, o personagem Valdomiro Pena, brilhantemente interpretado por Hugo Carvana. Logo a seguir vieram episódios de Malu Mulher (com Regina Duarte, Dênis Carvalho e a "menina" Narjara Turetta, hoje a Lílian de "Morde e Assopra"). Daí para a primeira minissérie foi um pulo: Lampião e Maria Bonita, que escreveu com o amigo Doc Comparato. Por esse trabalho os dois receberam (1982) o prêmio Revelação da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) na categoria TV. Outras minisséries vieram popularizar Aguinaldo, a exemplo de Bandidos da Falange (1983), Padre Cícero (1984) e Tenda dos Milagres (1985), baseada no romance de Jorge Amado. Só que o "estouro da bioada" (infelizmente em todos os sentidos falando) veio com Partido Alto (1984), sua primeira novela e no horário nobre. A estória não emplacou e Aguinaldo pediu para sair antes que o barco afundasse. Dizem - e com propriedade - que "quem é bom nasce feito" e Boni (José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, na época superintendente da TV Globo) lhe deu mais um voto de confiança e o convidou para ser co-autor, ao lado de Dias Gomes (dono da obra), numa novela que foi um marco na teledramaturgia: Roque Santeiro. Inesquecível as atuações de Regina Duarte, Lima Duarte, José Wilker, Ary Fontoura, Heloísa Mafalda, Paulo Gracindo, Cássia Kiss, Armando Bógus, Lucinha Lins, Lídia Brondi (volte logo!), Yoná Magalhães, Isis de Oliveira (belíssima!), Claudia Raia (estreando com nota 10 em novelas) e vários outros. Mais novelas? Vale Tudo, Senhora do Destino, Duas Caras, Tempos Modernos e Meu Bem Querer (supervisionado o script de Bosco Brasil e Ricardo Linhares, respectivamente), A Indomada, Fera Ferida, Pedra Sobre Pedra, Tieta, O Outro, além das minisséries Riacho Doce e Cinquentinha. Nos livros, Aguinaldo "La" Silva deu-nos preciosidades como Cristo Partido ao Meio (1965), Canção de Sangue (1968), Geografia do Ventre (1972), O Crime antes da Festa: a História de Angela Diniz e Seus Amigos (1977), República dos Assasinos (1979), A História de Lili Carabina (1983), Deu no Blogão (2009, atualíssimo). Já na telona, assinou o roteiro de excelentes projetos, dentre eles Prova de Fogo, do cineasta Marco Altberg e O Cangaceiro Trapalhão, novamente com Doc Comparato.
     É a Gallimard com os clássicos (e também populares) livros na França e os autores da TV Globo (e das outras emissoras) dando um show por aqui. Sendo gay, bissexual ou hetero. E daí? Numa era - infelizmente não temos como dizer "era uma vez"... - na qual a homossexualidade está saindo honrosamente do armário do preconceito e da crítica maledicente, ao mesmo tempo vários homossexuais estão sendo vitimados pela ignorância intelecto-social a a falta do "amai-vos uns aos outros como Eu vos amei", Aguinaldo Silva, Oscar Wilde (no século passado), entre dezenas de outras cabeças pensantes, prova que "gay burro nasce homem". Ou não! (Se é que me entendem!)...
     O talento, senhores preconceituosos, não tem sexo. A prova é que, na dança da "ciranda do sucesso", sai um mestre (e alguns deles são gays) e entra outro, dando oportunidade ao telespectador de emocionar-se, amar e odiar, revoltar-se com as ações dos personagens - alguns homossexuais - que povoam suas fantasias e fazem parte do seu di-a-dia durante vários meses. Agora mesmo - amanhã irá ao ar o último capítulo - depois das armações, dos golpes baixos e altos, moral e socialmente repulsivos de Leonardo (Gabriel Braga Nunes) e Norma (Glória Pires) na novela Insensato Coração, de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, outra trama está chegando para nos fazer pensar sobre o que é certo e errado, refletir até aonde o ser humano é capaz de ir para atingir seus objetivos. Desta vez, na obra assinada pelo pernambucano Aguinaldo Silva com o sugestivo título de Fina Estampa, a bola da vez será a fútil, maquiavélica e nada ética Tereza Cristina (Cristiane Torloni). Os autores - e todos nós sabemos disso. tem preferência por criar vilões, personagens que caem fácilmente no gosto popular, pois, ao que tudo indica, a mocinha sofrida, chorosa e o galã defensor da moral, dos bons costumes, dos pobres e oprimidos, não fazem mais o sucesso de antes, quando a humanidade ainda sabia o que era isso. Olhem aí o exemplo dos (quase) "falecidos" (e sem tempero) Pedro e Marina, respectivamente Eriberto Leão e Paola Oliveira. Vamos combinar e "dar a César o que é de César": se não fosse a vilania, o mestrado, o PHD em mau-caratismo de Norma e Léo, eu não sei se Insensato Coração - mesmo com as boas estórias (plots) paralelas - teria feito tanto sucesso assim. E nestas estórias, lembrem-se que tivemos gays para todos os gostos e situações, além do time de "destrambelhados" - muitos deles hilários - que fez a trama ferver, esquentar: Natalie Lamour, o mais apropriado seria "glamour" (Débora Secco, maravilhosa), Eunice (Débora Evelyn, um show de interpretação!), Horácio (Hérson Capri), Ismael (Juliano Cazarré, belíssimo!), tia Nenen (Ana Lúcia Torre), Wanda (Natália do Valle) e por aí vai... Maus, diabólicamente cruéis - ou, no caso de alguns, na "escolinha" da bandidagem - sem nenhum caráter, frios e oportunistas (tudo de asqueroso que pode haver numa pessoa), mas, por outro lado - como personagens de ficção, vejam bem! - excitantemente fascinantes, envolventes. Carismáticos, por que não? Claro que a intrpretação de Gabriel (o olhar, a entonação) e Glória (a elegância, o charme para ser terrívelmente dissimulada, cínica) foi um capítulo à parte. O certo é que, querendo ou não os falsos moralista de plantão - já que o ser humano, na sua essência, não é inteiramente bom ou ruim, sendo capaz de algumas vilanias e crueldades (morais e físicas) a depender da situação, do momento - geralmente o antagonista é mais prazeroso de se assistir, tornando-se sucesso garantido em qualquer produção.
     Aguinaldo Silva tem (sempre) dois desafios quando uma obra sua é lançada. Provar o talento como escritor - mais? - e provar que gay (uma parte elitizada intelectualmente) não é caricato, figura folcórica do gracejo e menosprezo popular. É o talento e competência (de alguns poucos previlegiados) personificados em homens "diferentes". Oscar Wilde e Clodovil Hernandez que o digam. (Ou diziam).
     Au-revoir para todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!

                                                                                                                                                                              SANFERR, 18.08.2011

a ESFINGE:
     "A força da mentira criada pelas pessoas invejosas e incapazes, é como castelo de areia. Chega a verdade em forma de maré alta e derruba todas as calúnias e difamações de quem quer destruir o indestrutível: o talento".

                                                                                                                                                      SANFERR, 06.08.2010

de SANFERRPRESS para todos os leitores e colaboradores (patrocínios, doações):

     Neste momento difícil, extremamente doloroso (para eles) e angustiante (para nós, fãs e admiradores), voltemos os nossos corações - e orações - para Reinaldo Gianechinne, Marcos Paulo e, principalmente (já que eles dois têem toda a nação que os conhece, reza) para os irmãos desconhecidos, solitários, que sofrem as dores das mais variadas enfermidades nos leitos hospitalares da vida. Enfim, todos merecem as nossas preces. Com fama ou no mais "famoso" anonimato.
     Encerrando as festividades a Assunção de Nossa Senhora - dia 15, apesar da Igreja ter transferido os atos liturgicos para o próximo domingo, para que os fiéis possam comparecer - prestem atenção neste pequeno trecho do livro "Quem és Tu, Maria?", cap. III, pág. 95, intitulado "A Virgindade de Maria", de autoria de Jean-Claude Michel: "... segundo o costume dos hebreus, chamam-se irmãos todos os parentes. Portanto, Helvidius mostra-se muito ignorante ao dizer que Maria teve muitos filhos, quando ele fáz em alguns lugares menção aos irmãos de Cristo". Para quem não sabe, Helvidius foi um monge do séc. IV que teve dificuldade em viver o celibato e proclamava (que heresia!) que após o nascimento de Jesus, Maria havia dado à luz outros filhos. Fiquei comovido ao ler uma obra de tal importância para quem é devoto dos Santos da Santa Madre Igreja e (observem) não "adoradores de santos" de outras seitas, crenças e religiões. Jesus - e Ele mesmo fazia questão de repetir isso - veio pelos pecadores, principalmente. Devemos respeitar a fé de cada um - o banho que gosta de tomar, se de folha ou pipoca - mas "cada macaco no seu galho". Confundir Maria Santíssima com Oxum, Yansã, São Roque e São Lázaro com Obaluaê (nem sei se escrevi direito) é uma comparação absurda (inconcebível até!), o mesmo que dizer que Carlota Joaquina foi madame Pompadour e Julius Caesar era Napoleão Bonaparte, para quem não sabe quem foram eles. Sou a favor, claro!, do ecumenismo. Mas, tenho minhas restrições com o tal sincretismo religioso. Coisa de quem não é verdadeiramente católico apostólico romano e quer justificar seu "pula, pula" de galho. Não é preconceito. É separar "o joio do trigo", "o alho dos bugalhos". Prefiro morrer na ignorância da fé de certos cultos, no ostracismo intelecto-cultural, no anonimato, do que vender minha alma ao diabo, renegar a "fé que remove montanhas" (e pessoas também) para conseguir - como uns e outros por aí, os quais não sabem o que dizem, o que fazem - fama, notoriedade. (Fiquem alertas: esta vida é curta, e depois? Na eternidade?). "Tudo posso naquele que me conforta", já dizia São Paulo em meio a todas as atribulações que sofreu. Uma pequena frase, mas grandiosa no significado. Com Maria Santíssima intercedendo junto aO Seu Filho Jesus por mim, eu tenho tudo (força para lutar, discernimento moral e intelectual, apoio da família, amigos - verdadeiros, pois os falsos eu deixo no acostamento da estrada da vida - saúde, fé, esperança e caridade cristã, para perdoar quem me ataca e saber pedir perdão pelos meus erros) e aceito todas as provações terrenas. Só não quero acender duas velas. Apesar de não concordar com várias ideologias das religiões evangélicas - aliás, termo erradíssimo pois todos nós, CRISTÃOS, seguimos o Evangelho - tenho de reconhecer que as Igrejas protestantes estão certas em respeitar, mas não se misturar. Vocês já viram manifestações dessas religiões conjuntamente com seitas e seus atos de feitiçaria profanando a crença, a fé deles (dos protestantes) que agridem acintosamente o que o próprio Jesus disse: "Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida". (Êle, só Êle e mais nada, nenhum outro deus, "santo", pai ou filho disso e daquilo). Jesus não expulsou os vendilhões do Templo? Àqueles lá vendiam e roubavam. Hoje vende-se sortilégios, advinhações e previsões (do que não sabem) roubando a (pouca) fé de pessoas ignorantes, sem leme no barco de suas vidas à mercê da sorte ou do azar. (Deus que me livre, e perdoe!). "Afastai-vos de Mim, malditos de Meu Pai". Já viram os pastores permitir "banhos" (?) disso ou daquilo na porta de seus cultos? E achar natural? Natural é o respeito, não a mistura de credos. (Se é que me entendem!).
     Vão dizer que estou fazendo apologia ao preconceito num julgamento (e condenação) errado. Logo eu? Que tenho uma orientação sexual diferente, sou, da mesma forma que Aguinaldo Silva, gay assumido? (Assumido, mas sem hasteamento de bandeirolas, arco-íris e toque de clarins!). Não! Repudio veementemente qualquer tipo de preconceito e intolerância religiosa. Mas, amigos, vamos ser coerentes com a nossa fé. Seja ela qual for, decidam-se para que lado vai tombar, mas não fiquem em cima do muro. Ir à Igreja, participar da Santa Missa - àqueles que se dizem, mas não são verdadeiramente católicos - comungar e logo após, na primeira esquina, "despachar" no gabinete do "santo tal" (?) desejando mal contra seu próximo? Acreditar em magia, sortilégios, previsões? Também! Fazer o que? Se estas pessoas não foram corretamente orientadas por jovens padres, os quais estão mais interessados em fazer carreira do que seguir a carreira de Jesus: evangelizar corretamente. E não estou julgando. É só participar de Missas presididas por esses jovens - não todos, vejam bem! - e observar atentamente o teor de suas homilias. Dá a impressão que não sabem em qual religião estão. Não seria o caso de retornarem ao Seminário para reaprender o be-a-bá da Igreja?
     Façamos como os Santos Mártires da Massa Cândida (torturados e mortos entre o séc. III/IV numa fornalha em Útica, na atual Tunísia, durante as perseguições de Valeriano e Galieno), os quais não ficaram de "lá para cá" - sem saber que rumo seguir - buscando uma fé que lhes trouxesse vantagens e benfeitorias materiais, românticas. Tiveram um triste fim - mas, certamente, um belíssimo começo na eternidade como recompensa - pois não traíram Jesus. Hoje a Igreja os homenageia.
     Maria Santíssima, eu Vos amo! Faça de mim o que quizer - segundo a vontade de Seu Filho Jesus - e me dê força para suportar tudo, em todos os momentos de minha insignificante existência. Mas jamais permita que eu me torne um católico-macaco, aquele que não sabe em qual galho está. Obrigado!
     Trocando de assunto - passando de temas sublimes para outro não tão edificante assim - vou responder publicamente a um leitor aqui da boa terra (Bahia) que passou um e-mail fazendo uma crítica. Disse ele que eu "puxo o saco", falo bem e não enxergo os erros, exagero nos elogios às personalidades retratadas aqui na coluna. Ora, meu amigo! Se eu falasse mal, seria nojento, antipático, anti-ético, "imprensa marrom", etc. E como poderia falar mal de pessoas que estou perdendo (no bom sentido) tempo em escrever? Se admiro o trabalho delas? Jamais escreverei, por exemplo, sobre os talentos "bundantes", artistas (?) de ocasião (financeira), sem valor, que não tem nada a oferecer, mostrar, provando - a cada trabalho (?) - que o saudoso Flávio Cavalcanti deveria estar entre nós para quebrar, AO VIVO, muitas m... que estão por aí agredindo acintosamente nossa pouca inteligência com tanta falta de talento e excessiva competência para mostrar ao mundo ( com alarde na mídia ) a mediocridade de suas pseudos-obras artísticas... (?)... Portanto, aqui na coluna SANFERRPRESS, enquanto Deus o permitir, só falarei sobre talentos "abundantes". Como disse Aguinaldo Silva numa carta à Doc Comparato parabnizando-o pelo lançamento do livro "Roteiro, Arte e Ténica de Escrever para Cinema e Televisão" (1983), "imaginação, muita imaginação". Ou seja, talento acima de tudo. Seja de quem for, sem protecionismo, ok?

                                                                                                                                                                        SANFERR, 18.08.2011



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                                                        P    A     T     R     O     C     Í     N     I     O

20 comentários:

  1. Não sou muito entendido nestes assuntos sobre homossexualidade, mas respeito a opção de vida de cada um. O importante é ser feliz. E ser gay hoje em dia virou até moda. Ainda bem. Sobra mais gatas pra nós, heteros. Brincadeira. Sou casado e muito bem casado. Um abraço à todos. Márcio, de Fortaleza.

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  2. Aguinaldo é um grande escritor e já nos presenteou com boas novelas. Espero que Fina Estampa seja mais outro sucesso à altura do talento deste grande HOMEM. Porque a opção sexual de cada um não define sua hombridade. Paulo Ricardo, Brasilia.

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  3. Falar o que dos gays se são, a maioria deles, mais inteligentes e cultos do que muitos homens. Vcs já observaram como os hetero carregam pedras e os gays ensinam como carregar? Pensem nisso. Washigton.

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  4. Insensato Coração terminando e um novo sucesso chegando. Claro que os gays são sucesso em tudo que fazem. Não dizem por aí que pra ser gay tem de ser muito homem? Junior.

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  5. Sanferr é demais. Estou aqui no hotel descansando, me preparando para mais uma jornada de vôos e aproveitei para acessar a coluna. O que é ser gay? é ser alegre, genial, tranquilo, engraçado, no bom sentido. Ariane, hj de Manaus.

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  6. Sanferr! nÃO tenho mais palavras para falar sobre o trabalho desse autodidata que é um dos melhores profissionais que já vi nos últimos tempos. Quem disser o contrário, vai estar tentando tapar o sol com uma peneira, pois a cada semana ele nos dá provas de sua competência. Depois do artigo de hoje, não deixem de ler o comentário que ele fáz sobre religião e seitas. é Pra se pensar, refletir. Lia, Rio de Janeiro.

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  7. Ontem, quando SANFERR me enviou o texto da coluna de hj, eu disse que estava orgulhoso. Agora, de público, reitero o que já falei. ORGULHO, do principio ao fim. Não tem mais o que ser dito. TONINHO, São Paulo.

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  8. MARAVILHOSO!! GENIAL!! BEST OF THE BEST!!
    Sanferr, um dos melhores cronistas da atualidade. é difícil a gente ler coisa tão boa assim aqui na internet. Cinderela Gold.

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  9. Toninho já disse tudo o que eu queria dizer. Desde que conheci Sanferr e comecei a acompanhar sua coluna aqui na internet sou um dos maiores admiradores do trabalho dele. Sem mais comentários. Não precisa. É só ler e ver. Saulo.

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  10. Ainda não tive tempo de ler o artigo de hj, mas, pelo título, já vi que vem mais um grande sucesso. Do extraordinário Aguinaldo silva como novelista e do colunista INN da internet que atende pelo inconfundível nome de SANFERR, o maravilhosooooooooooooooooooooooooo!! Uma pequena homenagem ao leitor Djean Bruno, aí da Bahia. Rarará!! Brincadeira, querido! Débora, a esposa do todo bom, Marcinho, de Fortaleza.

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  11. Antes de ler o artigo, li a mensagem depois do artigo. Concordo quando Sanferr fala, dando uma aula de religião, sobre Maria não ter tido outros filhos. A Biblia foi escrita em tempos antigos, outra linguagem, e precisamos saber ler nas entrelinhas, nos exemplos, nas comparações. Também concordo quando Sanferr fala sobre respeitar, mas não se misturar as crenças, as religiões. Ecumenismo é coisa completamente diferente de certos padres fazerem apologia, em suas celebrações, aos cultos dos deuses africanos. Porque não fazem, então, para o espiritismo? è ou não pra gente pensar? Beijos, Maria Lúcia.

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  12. Já disse, já falei, já estou até pra cantar... Cantei, cantei, como é tão bom ler SANFERRPRESS todas as quintas-feira. Bom? Ótimo? É falar pouco de uma coluna que, a cada semana, nos tráz o que de melhor existe no colunismo nacional. Para quem não sabe, Jornalismo é uma coisa e Colunismo outra. No primeiro, o cara tem de ser imparcial. E já no colunismo, o cara tem sua própria opinião. Para quem não sabia e só sabe criticar, desmerecer o trabalho excelente de SANFERRPRESS. Solange, da redação para todos meus colegas.

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  13. Aguinaldo Silva é o mago das novelas. Gostava mais dele quando escrevia sobre o realismo-fantástico. Não que não seja bom escrevendo sobre temas comtemporâneos, mas... Antonio.

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  14. Como eu já disse aqui, faço propaganda da coluna de meu amigo em tudo quanto é lugar e outro dia, um vizinho, amigo de pelada e cervejada, me disse que tô badalando o trabalho de Sanferr demais, que ele não ia perder tempo em fazer comentários aqui na coluna. Amigo, eu te respondi na lata e agora vou dizer pro mundo inteiro saber; Sanferr quer é escrever, ele gosta e fáz isso muito bem. Não tá nem aí se vc vai fazer comentário sobre o trabalho dele. Sabe porque? Porque todo mundo, querendo ou não, tá ligado na coluna dele, vendo o talento imenso que ele tem e a competência como um dos melhores cronistas da atualidade. Ele tá pouco se lixando se vc vai ler ou deixar de ler. Ele sabe que todo mundo tá lendo. Ou vc pensa que ele não recebe relatórios? Sanferr é tão modesto que nem queria que o número de acessos fosse divulgado naquela famosa janelinha. Mas, como não tem jeito mesmo, mensalmente esses números são publicados. Brother, vá aprender a jogar bola e deixe de ser despeitado. "Urso".

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  15. Arrasouuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu, mano véio! Botou pra quebrar desta vez. Nós, gays, a raça mais inteligente do planeta, do mundo, do universo, do COSMOOOOOOOOOOOOOOOOO!! TAMOS TE DEVENDO ESSA DEFESA maravilhosamente bem escrita. Tô emocionado. Acho que vou chorar quano vc disse que somos superiores culturalmente. Rarará! Djean Bruno, da terra dos gays inteligentes, a BAHIAAAAA!!!!

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  16. O que dizer de autores como Gilberto Braga e Aguinaldo Silva, os quais todo mundo sabe que são gays assumidos? Geniais. Maravilhosos. Translumbrantes! Malu de Castro.

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  17. O leitor Durval, Urso, tá certissimo. Sanferr, pelo que eu conheço dele há anos de uma sólida amizade, graças a Deus, quer que todos leiam, mas, por outro lado, não tá nem aí pra quem não ler ou FINGE QUE NÃO Ler pensando que não vai dar ibope a ele. O mundo tá lendo, várias pessoas importantes que sabem reconhecer o que é bom e isso é o mais importante. CHICO.

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  18. A vida pessoal das pessoas não diz respeito a ninguém. Só issom que tenho pra dizer hj, finalizando que ser gay ou não é irrelevante. O bom é ser bom. Em todos os sentidos. PP, da Nova DD.

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  19. Atendendo mais uma vez a um pedido de minha mãe, aqui estou pra fazer presença no blog desse amigo dela, ex-vizinho aqui no interior e o qual tem se mostrado de uma competência a toda prova. Um abraço.

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  20. Valeu, Sanferr. Ser gay ou não não interessa. Sou homem, gosto de mulher, mas tenho muitos amigos gays. E daí, manos? "A", da ilha.

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