quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A BAHIA ESTÁ EM FESTA E SANTO AMARO AGRADECE POR TER CANÔ.


Foto by: 
MARCO A. MARTINS

                                                     DONA CANÔ,
                         A "MÃEZONA", O BRAÇO FORTE DE TODO UM POVO.


     Excepcionalmente, esta semana o artigo é ilustrado pela fotografia de duas divas: a da canção (Maria Betânia) e a do bem viver, da denerosidade, sabedoria e simplicidade (dona Canô), filha e mãe, na intimidade de um lar onde se respira - da porta de entrada ao quintal - a mais expressiva arte baiana no casarão da família Telles Velloso, em Santo Amaro da Purificação, no recôncavo baiano. Esta família tão especial, de fé - unida não somente pela religiosidade católica e também o culto aos "deuses" do candomblé, praticado por alguns de seus integrantes, entre eles a própria Betânia, a qual até hoje mantêm um respeito fervoroso à memória de Menininha do Gantois, segundo ela "sua orinetadora espiritual" desde o início da prodigiosa carreira - é referencial, exemplo para todos os santamarenses (dos famosos, que não são poucos, aos anônimos, gente simples do povo que tem verdadeira paixão por dona Canô) de amor à cidade e suas tradições artísticas, culturais e religiosas. Não é à toa que o solar onde moram na avenida Vianna Bandeira - onde todos são bem recebidos e acarinhados pelas "estrelas" da casa - comprado por seu Zeca (patriarca do clã, já falecido) com o dinheiro ganho na loteria quando Caetano nasceu, tornou-se o símbolo maior da cidade, o marco-zero para quem chega pela primeira vez e não sabe para onde ir, o que descobrir - como se isto fosse possível estando-se prazerosamente num dia atípicamente ensolarado do inverno na terra de tão proeminentes artistas - entre ruas e casarões, verdadeiros monumentos centenários de beleza artística e valor histórico da época de viscondes, barões e usineiros. Fora o solar dos Velloso - sem exagero algum um templo da música baiana contemporânea - a história secular desta simpática cidade é contada em cada esquina, por cada pedra colocada em sua construção em todas as épocas. Aliás, diga-se de passagem, uma (boa) época que ficou gravada na memória de d. Canô e que lhe tráz nostalgia - não mórbida, mas serena, suportável - do cinema, das pessoas elegantes (dona Iaiá, viscondessa Ferreira Bandeira, era uma delas) daquele passado, não tão remoto assim, que para ela não morrerá jamais. Ir hoje em dia a Santo Amaro - purificar-nos na margem do famoso (e sofrido, maltratado) rio Subaé das mazelas do dia-a-dia, de tantas situações incômodas e constrangedoras que a atual pseudo-musicalidade baiana nos impõe - e não procurarmos beber na fonte (de cultura límpida) que o samba-de-roda do recôncavo nos convida a aprender (olhe aí, pagodeiros "analfabetos" no samba, "artistas" de uma nota só, peguem a estrada e vão lá banhar-se nessas águas), não conhecermos (e também ouvirmos as estórias) a figura mais ilustre e folclóricamente encantadora da cidade, essa "jovem senhora" que não gosta de tomar mingau pois "é coisa de velho", é como ir a Roma e não ver o Santo Padre.
     A filha de Anísio César de Oliveira Vianna e d. Júlia Muniz de Araújo, nasceu em 16 de setembro de 1907, na praça da Purificação, tendo como irmãos Almir e Joana, mais conhecida como "Geni". De origem humilde - porisso d. Canô entende até hoje (do alto dos seus bem vividos 104 anos) as necessidades mais urgentes de "seu povo", como ela chama carinhosamente os conterrâneos - o casal educou os filhos para enfrentar as dificuldades do teatro (?) da vida com dignidade e cabeça erguida, com honradez e sabedoria. Tanta sabedoria que hoje - sob àquele telhado e entre paredes que presenciaram a ascensão de seus filhos na música e literatura - todos se encontram no mesmo palco (quer dizer, casa) para saber uns dos outros, fstejar e chorar suas conquistas e perdas, como numa grande (equilibrada e bem estruturada) família. Aliás, equilíbrio - tanto emocional como social - deve ser o lema da família, nunca envolvida em escândalos. De sangue ou não, os "filhos de d. Canô" são sempre muitissimo bem recebidos por esta "mãezona", tomando-lhe a benção de uma maneira carinhosa, afagando-lhe a cabeça alva (sem, óbviamente, desfazer o cóque) como o filho pródigo que à casa materna retorna depois da peleja da vida. Sem  a habitual vitalidade de antes, d. Canô não pode mais se dar o prazer de ir à feira no mercado municipal escolher pessoalmente a carne-do-sol que Betânia tanto gosta; mas, com uma lucidez impressionante, típica daqueles que atravessaram - sem nenhuma arrogância, orgulho - cem primaveras com estilo no jeio de ser, conteúdo na cabeça e muito amor no coração, d. Canô é a mesma matriarca atenta, observadora ao que se passa ao seu redor, orientando todos que estão dentro de casa. Mesmo tendo a ajuda, o apoio logístico, digamos assim, do seu escudeiro, seu "ajudante de ordens", seu secretário mais do que especial, o filho Rodrigo, amigo e companheiro de todas as horas.
     Assim como d. Lúcia,. mãe do cineasta Glauber Rocha, a matriarca-mór de Santo Amaro é uma das poucas da Bahia que foi, é e será sempre lembrada por seus feitos e méritos. No caso dela - apesar de ter feito teatro dos 7 aos 17 anos - não por ser artista, muito menos por ser a mãe de Mabel, Caetano e Betânia; mas por ter levado à sua querida terra os benefícios de um excelente relacionamento com autoridades, políticos de todas as épocas e dos mais variados partidos, os quais souberam reconhecer seu amor pela cidade e atenderam várias de suas reivindicações. Nunca para si, nem para a família, mas sempre para o povo. Até mesmo quando estava às vésperas de comemorar quarenta anos de casamento com seu Zeca, d. Canô sofreu calada a dor de (talvez) não ter a presença do filho Caetano, exilado em Londres. Betânia, ousadamente, pegou o avião e foi bater na porta do gabinete do (então) presidente Médici intercedendo por seu irmão, angustiada com o sofrimento silencioso da mãe. Um dos políticos mais querido e admirado por d. Canô - e amigo de todas as horas - foi Antonio Carlos Magalhães. Com esse ela sabia que podia contar, até mesmo para a restauração da matriz de Nossa Senhora, de quem é grande devota.
     Claudionor Vianna Telles Velloso não é - como alguns desinformados costumam afirmar - a dona (?) de Santo Amaro, mas é, certamente, a dona do coração dos santamarenses. Uma mulher que soube amar (e ser igualmente amada) seu povo de tal forma que jamais será esquecida. Amanhã não é somente a ela que devemos dar os Parabéns, mas sim à Bahia e, em especial, a todo o recôncavo por ter tido a honra de possuir entre seus filhos uma pessoa como d. Canô . Passam-se os anos, passarão os séculos e (quiçá) os milênios, mas a história recente de Santo Amaro não poderá ser contada sem ser citado o nome dessa guerreira, capaz de brigar com qualquer um que se atreva a dizer "um tiquim assim" da terra ond nasceu e vive. A terra que ganhou fama nacional por ser berço de Betânia, Caetano, Mabel e, especialmente, d. Canô. Pessoas que vieram ao mundo com um brilho todo especial, para sobressair - mesmo modestos e humildes como são - à frente de um povo (os santamarenses) que aprendeu desde cedo a reconhecer o talento artístico, literário e cultural desta família que não é nem um pouco comum, igual as demais.
     A mãe zelosa, amigona, de Clara Maria, Rodrigo, Roberto, Caetano, Mabel e Betânia - nascidos de seu ventre - não mais amados e queridos que Nicinha e Irene, suas filhas adotivas, podem se dar ao luxo de dizerem: "Hoje estamos no que somos, por que somos filhos de Canô"... (?) ...
     "Dona", não, porque VOCÊ, Canô, é uma "jovem senhora" recém-saída da adolescência, no auge da maturidade intelectual e espiritual que poucos conseguem atingir. Sua existência singular, ímpar, é a prova maior do que é viver para amar e servir o próximo, sem distinção, com um coração tão generoso e grande que ultrapassa as fronteiras de Santo Amaro, da Bahia.
     Au-revoir para todos que me criticam e aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!

                                                                                                                                                                    SANFERR, 15.09.2011

a ESFINGE:
     "Qual o mais importante dom a transmitir aos filhos? Curiosidade!"

                                                       LILLIAN GISH (1896-1993), atriz americana.

de SANFERRPRESS para todos os leitores e colaboradores (patrocínios, doações):


                          COMENDO BIFE E ARROTANDO MEDALHÃO.
                                        COM SABOR DE BRONZE.

     É desejável que os dois maiores times da nossa terra (Bahia) façam parte - eternamente - da série A. Independentemente de torcer para esse ou àquele, espero que isto aconteça, pois, antes de mais nada, somos baianos e não devemos desejar que o clube adversário seja massacrado, passe por situação vexatória na série B, subindo e descendo como numa balança de peixe podre. Agora, caros torcedores (e jogadores também, em especial o "pititinga" com pose de "tubarão da Etiópia") rubro-negros: comemorar com estardalhaço o jogo - pois àqueles gols até eu faria, de olhos vendados - da última terça-feira (dia 13) é, no mínimo, ridículo, vergonhoso e altamente constrangedor. O mesmo que colocar uma pessoa culta, um literato, ao lado de um despreparado, para criar um texto, escrever uma redação. Básica, sem maiores "enfeites" literários.
     Diante da péssima (quem está por baixo pode subir, diz a roda-gigante da vida) fase que o Duque de Caxias está atravessando, o Sport Clube Vitória (Ba) deu a prova definitiva que está com a auto-estima destroçada, agarrando-se a qualquer "vitorinha" para "cantar de galo", mediocramente comemorando uma pseudo-vantagem à frente de (infelizmente) uma equipe atualmente fraca, que vem perdendo vários jogos sucessivamente.
     O Vitória - quer queiram, quer não - jogou ovos podres (a bola) numa frigideira fria (a trave do adversário). Cadê a elegância, a superioridade do verdadeiro vitorioso? Se tivesse, seriam menos - ou nada - espalhafatosos, "performáticos"... (?) ... Por tão pouco. Simplesmente olhariam de cima, com àquele olhar "e daí?", "não tô nem aí!" e não dançariam ao som de uma música que não foi tocada.

                                                                                                                                                                          SANFERR, 15.09.2011.
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                                                        P    A     T     R     O     C     Í     N     I     O

15 comentários:

  1. Ainda bem que a Bahia tem artistas como Caetano e Betânia, senão eu não sei o que seria daquele Estado, últimamente tão massacrado, desrespeitado musicalmente por esses ritmos que podem ser tudo, menos arte musical. É bom que a mídia divulgue para o Brasil e o mundo personalidades como d. Canô antes que muitos pensem que a Bahia tem só presepeiros fazendo palhaçadas para gringo se divertir. Márcio (Ceará).

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  2. Sou professora universitária aqui na Bahia e, por acaso, conheci SANFERR e o amigo dele, agora me esqueci o nome, desculpe-me, lá em Santo Amaro. Fiquei sabendo desse blog e esperei esses dias para só hj, na crônica sobre d. Canô, me manifestar aqui nos comentários. Uma das coisas que SANFERR me pediu quando eu disse que ia ler, ficar acompanhando a coluna SANFERRPRESS, foi que não fizesse nenhum comentário sobre ele, que muitos estão fazendo e ele não quer, não se sente à vontade. Mas, como? Depois de ler todos esses textos muitissimos bem redigidos, com estilo, conteúdo, desde o primeiro, em outubro do ano passado? É difícil acreditar que ele seja mesma autodidata, não tenha feito a faculdade de Jornalismo. O texto dele é muito bem, claro, com qualidade técnica e literária. Bom, ficamos amigos desde aquele dia lá em Santo Amaro, nos falamos sempre por telefone desde então, trocamos SMS, e-mails. Meu marido também gostou muito dele. Está lendo a coluna todas as semanas. Talvez eu esteja exagerando, mas essa crônica de hj, sobre d. Canô, é uma das melhores que já foi escrita sobre ela. Acho que a família Veloso irá gostar. Sanferr, eu já lhe disse por telefonema e vou repetir agora de público: todos lêem jornais e, ao menos aqui na Bahia, na área do colunismo, perfil das celebridades, a sua coluna está dando um show, uma aula de capacitação e competência que muitos formados em Jornalismo gostariam de ter. Continue assim. Eu e todos que estão lendo semanalmente SANFERRPRESS só temos a agradecer pela internet existir e ter vc como um dos melhores cronistas de celebridades do momento numa mídia onde, acredito, vc é o único que está fazendo isso. Um trabalho à altura dos melhores jornais e revistas do mundo. A FACOM (faculdade de Comunicação) é, óbviamente, importantíssima. Quem quer ser bom jornalista, colunista, tem de cursá-la. Mas, vc., SANFERR, já está pronto e não precisa do diploma debaixo do braço para provar seu talento e competência.
    Um beijão da nova velha amiga, ANINHA (fLOR DE LYS).

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  3. Dona Canô é uma pessoa especialíssima, uma força viva, uma aula de inteligência, cultura e bem viver. Não há quem não se impressione ao saber que esta senhora tão simpática, risonha e de altíssimo bom humor, esteja fazendo 104 anos. No máximo, vendo-a tão feliz ao lado da filha querida e famosa, mas ao mesmo tempo pequena diante da grandiosidade da mãe, daríamos 70, 80 anos para esta baiana arretada, porreta, como dizem lá na Bahia. MARCO ANTONIO (TONINHO).

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  4. Sei que este blog, e não poderia ser diferente com tanta coisa boa a cada semana, é bastante lido, acompanhado. Quero dizer hj que sinto-me orgulhoso de ser conterrâneo, como baiano que todos nós somos, de uma criatura que não representou, não cantou, não escreveu, mas, por outro lado, encantou todo o país com seu jeito de ser, sua sabedoria, humanidade e generosidade. Parabéns! PP, da Nova DD.

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  5. Que viva Santo Amaro, a Bahia, o que, genteeeeeeeeeeeeeeeee!! Viva é dona Canõzinha, Canôzão mesmo, essa maravilha de mulher que é o brilho, a luz de toda aquela cidade. Abalou, mulher! Vc é divina, maravilhosa, aii como eu queria chegar nessa sua idade deslumbrante, linda. Será? Só o Pai lá do céu sabe, né? Um beijãozao de Djean Bruno, o louco, a loucaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa de Pojuca. Vou repetir: esse nome é ficticio, hein. O que já ouvi a aqui na cidade o povo querendo saber quem é sou EUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU!! Rarará.

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  6. Parabéns a Betânia, Caetano e toda a família desta excepcional criatura abençoada por Deus, querida por todo o povo da Bahia, admirada em todo BrASIL, chamada Canô. Mae, avó e bisavó, não somente dos parentes de sangue, mas de todo um povo que a tem como exemplo de vida, honradez, dignidade e, principalmente, amor ao próximo. Esperamos que a data de amanhã se repita sempre, sempre, sempre, com esta vozinha linda de viver nos dando seus preciosos conselhos. Solange.

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  7. O título do artigo de hoje é mais do que apropriado. A Bahia está em festa mesmo e a cidade onde nasceu d. Canô agradecida, feliz e honrada por ela ser sua filha mais ilustre. Talvez até mais ilustre que seus filhos famosos. Um grande abraço à todos os familiares. Cornostibia.

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  8. Gostaria de parabenizar d. CANÔ e toda a família Velloso. Hoje em dia é uma verdadeira dádiva divina alguém chegar a esta idade. Ainda mais com essa lucidez, essa força e vontade de viver, servir o próximo e a terra onde nascemos e defendemos com garra. Vocês, baianos, estão de parabéns. Lya, Rio de Janeiro.

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  9. É difícil olhar esta foto e ver d. Canô sentada numa cadeira de rodas. Difícil, mas não triste, porque uma mulher vitoriosa como ela, torna-se grande, invencível, até diante do peso da idade e dos problemas que surgem com ela. Queira Deus que tenhamos o previlégio de chegar tão longe assim. Júnior.

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  10. Já tinha lido alguma coisa sobre a família Veloso, mas é sempre bom saber um pouquinho mais desse povo talentoso, tão gente boa e alto astral como os parentes do genial Caetano e da encantadora Maria Betânia. Um abraço à toda a família nesta data especialíssima. Rogério, São Paulo.

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  11. dONA CANÔ é patrimônio da Bahia. Precisa dizer mais? Antonio.

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  12. Muitas vezes fui a Santo Amaro durante a lavagem e via dona Canô à frente do cortejo. Pena que o tempo passe e deixe em nosso corpo o peso de toda uma vida, impossibilitando a gente de continuar dançando, pulando... Bjs, Bjs, Vi.

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  13. Muito já foi dito sobre o clã Velloso e, principalmente para nós, jornalistas, escritores, colunistas. Quer queiram ou não, Caetano e Betânia colocaram essa família em todas as bocas do país. Como disse a comentarista aqui da coluna, a Pastora TT, semana passada, a família é a base de tudo. Sem uma boa estrutura, pai e filhos que se respeitem mutuamente, se amem, não briguem entre si, não haja desarmonia em casa, duvido que um filho seja algo de bom na vida. Sem d. Canô à frente do barco, duvido que Caetano e Betânia fossem quem são hoje em dia. Parabéns à toda família. Não é sempre que se fáz 104 anos. Francisco, editor-chefe.

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  14. Setembro, primavera, é um ótimo mês para se comemorar aniversário. 104 anos, então! Abençoado este ventre que gerou Caetano e Betânia. Saulo, SP.

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  15. Há muitos anos, quando ainda morava em Salvador, eu fui a muitas lavagens de Santo Amaro e me lembro de d. Canô, toda animada, feliz, na frente do cortejo com uma vassoura na mão, dançando, em direção as escadarias da igreja. É essa imagem que ficou para sempre guardada em minha lembrança. Chico.

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