quinta-feira, 12 de abril de 2012

DOUTOR DAS LETRAS E SEM DIPLOMA




MILLÔR FERNANDES.
SUA (SAUDÁVEL) ARROGÂNCIA COMO AUTODIDATA ARRASAVA
COM A ARROGÂNCIA (DOENTIA) DE MUITOS PROFISSIONAIS...
APENAS NO DIPLOMA, NÃO NO TALENTO!


     "Mentiroso!", "Maluco!", "Sem noção!"... E por aí vai o rosário infindável de adjetivos (?) que a classe proletária, menos favorecida - a qual, infelizmente não por culpa deles, mas do sistema sócio-educacional deficitário de nosso país - sabe "homenagear" (com visível despeito, inveja e vontade de exterminar... o talento) àqueles que são predestinados pela inteligência e cultura; àqueles que - repetindo o chavão da própria classe operária, braçal - pediram para "ter inteligência e passaram na fila mil vezes"... Se este homem (anos-luz adiante de seu tempo e da total mediocridade que reina absoluta) - hoje (merecidamente) retratado e (tardiamente) homenageado aqui na coluna - graças à Deus vista em todo mundo, segundo dados comprobatórios que recebo, além de SMS, telefonemas e e-mails - já que não terá o prazer (ou desprazer, nunca irei saber) de ler este artigo - com olhos de águia para vislumbrar (eu disse vislumbrar e não advinhar, já que ele foi tudo na vida, menos mago, néscios de plantão!) o futuro, tivesse sido apenas mais um cidadão (gado) e não o genial idealizador, criador e escritor que foi (vaqueiro), seria assim pejorativamente classificado ou desclassificado pela turba ensandecida, movida por uma raiva doentia por quem sabe mais. Nós, do povo, da classe operária e braçal, parecemos só ter um triste e desinteressado objetivo na vida que é acordar - mesmo sem abrir os olhos para um futuro melhor - levantar para o mesmismo, repetindo-nos no comportamento, no que se usa, diz ou fáz... Quando se é mais do que - segundo a lei da tribo chamada vulgaridade - se acha (?) que deve ser, se é crucificado desta forma: mentiroso, maluco, sem noção. (Como se quem não fizesse nada para marcar sua passagem pela história não fosse tudo isso!). É crime hediondo, inafiançável, de lesa-majestade (do trono da ignorância?) caminhar dois passos adiante do bloco do "maria vai com as outras", do "unidos venceremos". Claro que este "unidos" é salutar quando a união fáz a força para o crescimento e engrandecimento do bem comum da sociedade.
     Só que - no caso deste cidadão de múltiplos (e autodidáticos) talentos - talvez realmente algumas estórias (mirabolantes) não tenham sido bem, digamos, vivenciadas com legitimidade, merecendo ele este título - mentiroso - nada lisonjeiro. (Mas quem mente são Pessoas. Gente inventa, cria, "doura a pílula", "enfeita a verdade"). Estórias tipo àquela que ele dizia ostentar o título de vice-campeão de pesca de atum, mesmo nunca tendo se aventurado a fisgar uma sardinha sequer. Outra famosa, inteligente e criativa "invenção" do nosso genial contador de estórias, consta que, em 1953, estando ele com amigos à bordo de um navio pesqueiro na Nova Escócia, gabava-se: " Era um campeonato mundial. Tiro de canhão, nós em alto-mar até o pôr do sol e nada. Por sorte só a Argentina pegou um peixinho. Os outros 31 países foram declarados vice-campeões"... (?)... Estórias mil, cabeça genial (e fantasiosa) também à mil... Diz um pensamento de minha autoria que "quem não nasceu para criar e mandar, tem mais é que observar, obedecer e carregar", então... (Se é que me entendem!).
     Seu nome era - já que o Brasil e o mundo dos diplomados e autodidatas competentes em todas as áreas, principalmente na literatura, nas artes, no humor, na dramaturgia, o perdeu no final do mês passado - Milton Fernandes até completar 18 anos quando precisou ir ao cartório para tirar a cópia da certidão de nascimento para fazer a carteira de identidade. Um dia fatídico - no caso dele para o bem - que ficou para sempre marcado em sua memória (e especialmente no nome), já que por conta da mão trêmula do escrivão, seu nome virou Millôr. A barra do T havia se transformado num acento circunflexo e o N final se tornara R. Como (ainda) era o tempo das vacas magérrimas e alterar o documento lhe custaria 300 contos de réis, Milton decidiu não gastar o que não tinha e usar por toda a vida a tremedeira do escrivão à seu favor, como simplesmente (e talentosamente) Millôr. Millôr Fernandes. O CARA com nome e sobrenome devidamente (re)batizado pelo destino.
     A vida de Millôr foi, com todo respeito ao mestre e exemplo máximo, uma sucessão de erros e equívocos. Começou bem lá atrás, antes do treme-treme do escrivão, quando - coincidência? - outro funcionário público dos registros (ou não seria dos descuidos funcionais?) errou (de novo?) a data de seu nascimento. Oficialmente ele abriu "os olhos para o mundo" em 27 de maio de 1924, mas - e na vida deste sujeito sui generis, ímpar, inigualável, incomparável e inimitável, sempre teve um "mas" - o certo seria constar a data de 16 de agosto de 1923 nos seus documentos. Dizem - tratando-se de sua história de vida tão surpreendente, nunca se poderá saber ao certo - que os pais dele demorou a registrar o menino, o qual futuramente registraria com letras de ouro as mais belas e interessantes estórias que seu talento lhe incentivou a criar. Realistas ou fantasiosas, sem limites entre o SER e QUERER SER, produzidas por sua mente criativa e - por que não? - maluquíssima. Um grande homem - que não o foi apenas por sua identidade sexual, mas, principalmente, a sensorial (?) - que saiu do Meyer, no subúrbio carioca, para ser reconhecido internacionalmente. Coisa que Millôr nunca deu importância, já que não correu atrás do mundo como muitos que não são metade do que ele foi, fazem; mas foi o mundo que correu atrás dele quando, depois de muito batalhar, se mostrar e provar seu potencial, todos tiveram de se ajoelhar - rendendo-se ao seu excepcional talento autodidata - e rezar aos pés de "Santo Millôr". O deus de todas as criações e artes - "arteiro" e artista como sempre foi - desde a tradução, passando pelo humorismo, jornalismo (onde deu show sem diploma), escritor e dramaturgo, sem falar nos pensamentos que escrevia ao longo da vida, pertinentes e polêmicos até os dias atuais. (Mordam-se, detratores de Millôr, o show!). Tão atual (e vital) que Milton vivia além do seu tempo, mas com os pés no presente. (Os "mas" da vida do Millôr que nasceu Milton). Tanto que nos últimos tempos - se adequando a tecnologia moderna e querendo chegar aos quatro cantos do mundo com a velocidade do som - criou um blog (colega, hein!) que fazia o maior SU... (salve, salve, mestre Ibrahim Sued). Sabia - como poucos o sabem - encantar, polemizar e direcionar as pessoas para um tema considerado por muitos chato e sem valor (?): a leitura. O pensar, criar e discutir idéias. (E pensar que a mediocridade reina absoluta por falta de leitura, ou seja, cultura). E, no caso de Millôr, idéias nunca lhe faltou. Entenda-se, pelo amor de Deus, que estudo é uma coisa e cultura outra, por mais que se diga o contrário. Um se aprende na escola e o outro no dia-a-dia; desde quando a Pessoa que quer se tornar Gente - como fez Milton (povo) que virou Millôr (personalidade) - se interesse em aprender.
     "Centro da cidade era coisa remota" - disse há muitos anos numa entrevista o ex-suburbano, depois já devidamente hospedado, admirado e reverenciado na burguesa zona sul dos ricos, famosos, falidos, dos bem (e mal) quistos na sociedade - "aprendi a nadar nos valões em dias de chuva. A vida era mergular e apanhar rãs". (Que horror!). E o que mais poderia se esperar de um menino pobre que o destino primeiro quis castigar, fazer sofrer na pele e na alma as agruras da vida para depois - e só bem depois - abraçar e adular?... A sua trajetória de vida é típica de quem nasceu predestinado a ser alguém e passou por todas as provas físicas, emocionais e sociais que aquele que não é "alguém" passa. Uma estória digna de um folhetim: o pai, um espanhol conhecido como dom Paquito, morreu aos 36 anos. A mãe (personagem mais clássico não poderia haver neste melodrama à la Janete Clair) decidiu costurar para sustentar os quatro filhos. Morreu quando Milton tinha apenas 10 anos. Pouco tempo depois, aos 14 anos, o menino-visionário conseguiu emprego na revista O CRUZEIRO (por que não reeditam?), na qual o tio Viola - com cara de pandeiro furado - trabalhava. Com um talento que, mesmo inconscientemente, arrasava com os antigos funcionários da revista, Milton desenhava, fazia paginação e redigia brilhantemente. (Coisa que os adolescentes de hoje não fazem nem mal. Claro que nem todos, óbviamente!). Quando recebeu o primeiro aumento de salário, foi morar numa pensão na Lapa. Nesta época conheceu um dos futuros grandes nomes da MPB. Na mesma entrevista, contou Millôr: "Um dia um mulatinho entrou querendo se apresentar (oferecendo-se) na Rádio Tupi". O "mulatinho" era simplesmente - e talentosamente - Dorival Caymmi. Em 1944 levou a revista O CRUZEIRO ao patamar de maior sucesso editorial da época: 750 mil exemplares. Apesar de - sempre teve esta opinião (está lá na entrevista) - manter-se cético com relação ao jornalismo. Comentou às gragalhadas: "Outro dia uma repórter me ligou para saber o que eu andava lendo. Almanaque Capivarol, respondi. Ela pediu para soletrar!"...
     Este era - e sempre será Milton "Millôr" Fernandes, o gênio que veio lá de baixo, do submundo da sociedade, para brilhar, ser admirado e respeitado por seus textos nas  altas rodas por Gente de cultura. E seus críticos, detratores, àqueles que costumam (querer, sem conseguir) ridicularizar - como se tivessem competência para isso - quem veio ao mundo parar ser o que eles nunca serão? Que, lógicamente, o criticavam por "sonhar alto demais", diziam que ele nunca chegaria lá? Aonde estão agora? No Olimpo dos notáveis? Quem são? Tem seus nomes nas placas de ruas, praças e avenidas? Com o fruto de seu trabalho exposto para sempre a observação pública e mundial? Ou afogados no mar da mediocridade, insignificância e falta de valor (criativo) de sua inexpressiva passagem pela Terra? Assim como tantos outros criticados, Millôr fez escola, foi mestre e doutor na faculdade do autodidatismo, onde o único gabarito necessário para ser aprovado é o talento. Sua vida (sofrida) não foi à toa, em vão, como a maioria. Ao contrário, ele nos deixou um legado de criações, textos e obras que se perpetuarão na memória de várias gerações. Ele sabia do que era capaz e isto incomodou bastante. Daí a sua (saudável) arrogância literária e artística. (Sem falsa modéstia!). Ele sabia, dizia que era e provava ser bom, excepcional, maravilhoso e genial no que fazia; porisso foi tão invejado, um pouco perseguido e muito imitado. Mentiroso? Não, CRIADOR. Maluco? Não, VISIONÁRIO. Sem noção? Não, AUDACIOSO.
     Au-revoir para todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!

                                                                                                                                                                                RENÉ SANFERR, 12.04.2012

a ESFINGE:
     "Não se iluda com os afagos daquele que se diz por você estar interessado. Á luz do dia, com um largo sorriso de falso, lhe pede que faça do outro idiota e palhaço. Mas, o que ele quer é deste outro saber o que fáz e os passos, pois é por ele que o coração bate apaixonado. Sem nem desconfiar, na calada da noite, quem vira idiota e palhaço é você por dos abraços dele gostar e confiar em alguém que só quer ganhar o que você paga para dar".

                                                                                                                                                                                 RENÉ SANFERR, 09.04.2012

de SANFERRPRESS para todos os leitores e colaboradores (patrocínios, doações):

     Deus nos deu o direito à vida e todos nós, Gente ou Pessoas, com ou sem títulos, poder, temos o dever de preservá-la, aceitando dignamente o que Êle quer fazer em nossas vidas.

                                                                                                                                                                                 RENÉ SANFERR, 12.04.2012


"Tem Gente que nasceu para quando morrer ser nome de praça e Pessoas que em vida dão o nome na praça". - SANFERR, 24.09.1989

"Felizardo é o autodidata que pode voar alto sem as asas do diploma". - SANFERR, 23.08.1989

"Quem sabe aonde tem o nariz, desenha o preto no branco para quem não sabe conseguir entender o que ele diz". - SANFERR, 09.12.2001

"Eu não preciso e nem quero ser simpático. Quem o tem de ser é o meu trabalho, o qual, por mais que alguns digam ser deficitário, é reverenciado, admirado e simpático aos olhos de quem interessa". - SANFERR, 12.12.2010

"Quando disserem que seu trabalho não é bom, mande fazer melhor, se for capaz". - SANFERR, 11.02.1987

"O estudo é dever de todos e o autodidatismo um direito de poucos". - SANFERR, 20.03.2004

"Não abandone o verdadeiro amigo que lhe deu uma mão, pois com certeza você vai encontrar o falso que lhe cutará com os dois pés". - SANFERR, 30.05.2010

"Quem escreve planta para o futuro. E quem lê colhe apenas no presente, já que o texto é imortal e a memória morre". - SANFERR, 19.09.1984

"Tem seu valor o homem competente, imodesto e antipático, do que o incompetente, modesto e carismático". - SANFERR, 17.08.1989

"Com o talento exposto na praça, quem hoje não tem NADA é só uma questão de TEMPO para ter TUDO ao seu bel-prazer e gosto". - SANFERR, 14.12.2010

"Não mostre hoje o que tem ou então vai amanhã pedir vintém. Esconda hoje seu tostão para amanhã vê-lo virar milhão". - SANFERR, 17.10.2000

"Ter cultura não é apenas se expressar bem em várias línguas. Lembre que também por lá tem muitos que por não ter cultura não sabe se expressar". - SANFERR, 29.01.1987

"Me ache antipático, me odeie, fale mal de mim. Mas seja simpático e não deixe de falar de mim, pois o ruim será você fingir que vai me sepultar no esconderijo dos seus piores sentimentos." - SANFERR, 13.09.2004

"O que é moda se vem um idiota e diz que passou? Daí há pouco aparece um imbecil e afirma que voltou? Moda é seu estilo combinado com sua personalidade". - SANFERR, 17.02.2001

"Na vida não queira ser o leitor, mas sim o escritor". - SANFERR, 10.04.1989

"Se você tem talento, não perca tempo em se apressar. Mais cedo ou mais tarde o reconhecimento chega para quem não tem, quanto mais para quem tem e dia após dia vive a mostrar". - SANFERR, 06.09.2011

"Fale de menos e escreva demais, pois o que você falar ninguém irá se lembrar por mais que se queira, enquanto o que escrever irá se perpetuar, quer queiram ou não". - SANFERR, 18.05.1999

"Os anos de anonimato são poucos para quem vai deixar por muitos séculos tudo que for capaz de criar". - SANFERR, 19.02.2011

"Tire a camisa do corpo para aquecer um inimigo. Mas não se dispa diante de um amor falso e bandido". - SANFERR, 20.02.1990

"O que é o marketing senão uma grande mentira repetido mil vezes e que se torna verdade?". - SANFERR, 19.11.2011

"A maior prova que crêmos em Deus e realmente temos fé, não é quando o céu é de brigadeiro. Mas, sim, quando a tempestade se forma no horizonte e enfrentamos fortes turbulências dentro desta aeronave desestabilizada chamada Vida. Nestes momentos cruciais só enxergamos a luz do luminoso avisando para apertar o cinto e se entregar, total e confiantemente, nas mãos do Comandante que é o próprio Deus". - SANFERR, 02.07.1997

"Vitorioso é aquele que anda na contramão da vida, nada contra a correnteza, se expões as tempestades de infortúnios e no final, acha o caminho certo, chega á terra firme, são e salvo, sem um pingo da chuva da falta de sorte que foi sua vida". - SANFERR, 22.02.2011

"Se mede a dignidade e altivez de um homem, quando o fundo do poço no qual ele se encontra é tão fundo que não se pode ver a sua cabeça erguida". - SANFERR, 15.09.2002

"Não critique o outro de barriga cheia, pois, nas voltas que a vida dá, com certeza amanhã o criticado será você quando estiver com sua barriga vazia". - SANFERR, 18.01.2001

"O que se fala não se escreve. Mas o que se escreve sempre é falado". - SANFERR, 31.05.1992

"Apague tudo o que você ouviu falar de uma pessoa e comece a escrever tudo que está vendo agora". - SANFERR, 23.09.2005

"Não desmoralize ninguém pela internet, pois esta desmoralização, ao contrário do que você deseja, pode se transformar em divulgação e fazer do ninguém alguém". - SANFERR, 10.04.2012

"Pessoa burra que anda rindo à toa, é por que sabe que se abrir a boca para falar, vai provar que é mesmo um à toa". - SANFERR, 19.02.2001

"Não pense que a porta que a dor necontrou aberta para entrar na vida de quem você não gosta, vai estar fechada na hora da sua dor. Mesmo que você tranque à chave, a mesma dor vai lhe encontrar pulando a sua janela". - SANFERR, 17.07.1983

"Humilhação é mulher velha ir alegre comprar presente para rapaz novo em troca de companhia e prazer, sem se dar conta que o maior prazer para ele é fazer gozação quando ela está ausente e ele longe de sua triste companhia". - SANFERR, 18.02.2012

"Mexer em máquinas modernas é fácil. Dificil é mexer com a mais antiga: o cérebro". - SANFERR, 09.09.2004

"A diferença entre o trabalhador e o escritor é que até deitado o segundo fáz um trabalho de primeira". - SANFERR, 17.09.2000

"Ridiculo é querer criticar um livro quando somos ridicularizados por não saber escrever uma página sequer". - SANFERR, 19.03.2001

"Todos são ladrões e assasinos diante de Deus, pois roubam e matam diáriamente a honra e moral alheia". - SANFERR, 13.05.1985


                                   Pensamentos selecionados do meu caderno especialmente em homenagem ao inimitável MILLÕR FERNANDES.

                                                                                                                                                                                            RENÉ SANFERR, 12.04.2012


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                                                                      P    A     T     R     O     C     Í     N     I     O                                                   


5 comentários:

  1. MillÔR Fernandes foi um "ás" do jornalismo nacional. A prova que para se escrever bem em jornal ou revista não é necessário diploma. Não que a instituição Faculdade de Jornalismo não valha mais coisa alguma, não é isto que estou dizendo. Mas, sim, que tem pessoas que estão prontas para escrever nestes orgãos da imprensa sem ter o diploma. Não foi à toa que o STF se mostrou favorável à causa. Um forte cheiro em todos. Solange, da Redação.

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  2. E gratificante ver-se alguém como Millôr Fernandes que, indo na contramão da vida, provou que sabia aonde iria chegar com determinação, foco e muito, muito talento. Claro que foi criticado, perseguido por quem queria vê-lo distante, com medo de seu talento e capacidade criativa, literária e jornalística. Mesmo nunca tendo estudo Jornalismo. O autodidatismo é louvável quando a pessoa prova saber aonde tem o nariz, saber o que fáz. Isto não quer dizer que estudar não vale a pena. Muito pelo contrário. Os autodidatas também estudam e pesquisam muito. Não na sala de aula, buscando um diploma, muitas vezes abaixo de sua competência, já que não se prova ter talento com um diploma na parede. Talento se prova como Millôr provou, dia após dia, na prática, escrevendo, criando, tapando a boca de quem falava mal dele. Um abraço, FRANCISCO.

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  3. Impressionante a vida desta grande personalidade brasileira. Exemplo vivo que talento vem com a pessoa e não se conquista.
    O Brasil merece todo nosso orgulho por ter filhos assim como este homem. E muitos, muitos querendo ou não, estão vindo por aí, pois talento, mais cedo ou mais tarde, é reconhecido e jamais esquecido. Feliz quem Deus deu o dom da palavra, da escrita, pois são semi-deuses, capazes de transformar o mundo e, quiçá, até nossas vidas. TONINHO, SP.

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  4. Cresci aprendendo a ler e gostar dos excelentes textos do Millôr. Sérios ou não, um texto primoroso, que nos fáz - e não fazia, já que quem morreu foi o autor e não as obras que ele deixou - pensar e discutir diversos assuntos com prazer. Até hj recomendo, inclusive aos meus filhos, a leitura dos textos, das obras de Millôr Fernandes. Temos outros por aí, famosos, que são maravilhosos. Mas como Millôr, que antes da famosa palavra "multimidia", poucos conseguiram ser bons em várias áreas de atuação. Parabéns, SANFERR. Como sempre, buscando só a nata da nata. "Wallace".

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  5. Salve, Salve, Brasil, boa terra! Não tem fuso horário que nos impeça de acessar a net toda quinta para ler a coluna SANFERRPRESS. MILLÔR FERNANDES!!! O homem dos homens brasileiros. No bom sentido, é claro. Porque sem grandes homens os demais não tem como se espelhar a se tornarem também grandes. Fabricio, de Lisboa.

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