quinta-feira, 21 de junho de 2012

O BLUSÃO DE COURO COM VALOR DE SMOKING.


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LUIZ GONZAGA.
   CEM ANOS DE UM CABOCLO QUE SE TORNOU
NOBRE NO SERTÃO E DE UMA NAÇÃO
COMO REI DO BAIÃO.


     A seca no sertão é verdadeiramente um holocausto físico e moral, mas jamais será - nem que continue faltando para sempre o bem mais precioso para aquela região mais ressecada que a garganta do capêrta no calorão dos quintos dos infernos (a água) em toda extensão do planeta - um covil (infelizmente como temos visto últimamente em vários ritmos musicais decadentes) de "artistas" (?) medíocres. Muitos expoentes da vida artística e cultural tupiniquim, especialmente na MPB, vieram de lá e tem marcado preseença (de valor inestimável) deixando nome e sobrenome para a posteridade. Expoentes de ontem e hoje, mas, principalmente de ontem, já que deixaram um legado, uma herança musical riquíssima para quem admira o autêntico ritmo nordestino: o famoso forró. Enfim, o forró do arrasta-pé, ou seja, a dança dos pés usando sandália de couro levantando poeira - literalmente falando - com as mãos na cintura, remexendo os quadris sensualmente na cadência da música caipira, do genuinamente sertanejo "baião de dois". (Não o baião de dois apreciado e degustado na cultura gastronômica da região, mas o baião do casal que dança juntinho, cheirando um o cangote do outro, quase sempre enamorados). Ao som da zabumba, do triângulo e da sanfona, o (inimitável) forró pé-de-serra fez esccola e nos contamina até hoje, mesmo com a tecnologia dos teclados - leia-se falta de talento - que reproduz insistentemente a mesma nota musical, tentando sepultar no túmulo do ridículo a total inexpressividade artística de pseudos cantores (?) de forró ( o "rei do baião" deve se revirar no seu túmulo ao ouvir certos por aí que não compõem, não cantam, repetem o mesmo refrão milésimas vezes e, ainda por cima, fáz a eletrônica "trabaiá" por eles, nos dando a impressão que o teclado está quebrado e repetitivo), os quais não se envergonham de (mesmo inconscientemente, na ignorância da sua falta de cultura musical) levar para o inferno de Dante a (boa) música de renomados como Marinês, Clemilda, Sandro Beck,  Genival Lacerda, Dominguinhos e tantos outros discípulos do "rei do baião", o mestre da canção nordestina e rei do sertão.
     Ao longo da história desta brava gente do sertão, temos estórias e estórias de cantores, compositores, trovadores e repentistas, mas sempre observados pelo olhar atento de pessoas de bom gosto e sensibilidade artística para separar o "joio do trigo", "o alho dos bugalhos". Estórias de verdadeiros mestres do autêntico forró e "estórias" de quem se diz forrozeiro...(?)... A musicalidade do povo nordestino - uma gente que muito nos orgulha com sua diversidade cultural - é um capítulo à parte na recente história brasileira; além da dança tipicamente regional, a qual (pasmem!) se manifesta nos momentos mais inusitados, geralmente na dor, no desespero, mas sempre com alegria, esperança e dignidade. Momentos estes nos quais não resta mais nada a fazer senão "cantar para os males espantar"... Uma gente brava - determinada e audaciosa, em todos os sentidos falando - que são o que são em toda sua importância por serem relevantes na hora de saber "dar a volta por cima", "sacudir a poeira" do sertão-caatingueiro, continuando de pé, firmes e imponentes, dispostos a encarar de frente, com o peito aberto mais um dia, uma semana, meses, anos e décadas de uma batalha inglória, sem trégua, uma luta desigual contra a seca que assola o sertão (talvez) desde que o mundo é mundo. Uma brava gente - brasileira e arretada, sim, sinhô! - acostumada a "tirar leite das pedras", quando deixam suas mazelas adormecidas no esquecimento da dor provocada pela fome e sede (que não acaba nunca) para abrir a boca não para beber ou comer - mesmo porque no inferno do sertão é quase impossível ter este sonho (ou não seria mais correto dizer pesadelo?) de achar-se o que comer e muito menos beber - mas para cantar seus infortúnios, transformando-os em verdadeiros clássicos, obras-primas (imortais para um povo acostumado diáriamente com a mortandade das crianças, dos animais esfomeados e dos mais fracos) populares na musicalidade de um Brasil distante, remoto, que a maioria não conhece, mas, ao menos uma vez, já ouviu falar.
     E a criatividade no sertão nordestino tem, teve e sempre terá uma marca que não deixa dúvidas com relação a capacidade intelectual de um povo sofrido, humilhado e que se resume em uma única palavra: música. Pura e simplesmente. Uma marca que é um nome de peso na MPB, respeitado tanto nos terreiros do arrasta-pé, como nos eruditos salões cosmopolitas: Luiz Gonzaga, o rei do baião. (Mesmo na caatinga, a música brota do mandacaru talentosa e com qualidade). O rei do baião tornou-se pai (emprestado) de diversos (autênticos) forrozeiros, orgulhoso de suas crias renomadas -  Elba Ramalho é a mais fiel ao seu estilo - como também de outros que, por mais que se esforcem, trocam o simbolo máximo da inconfundível música sertaneja (zabumba, triângulo, sanfona) pelo teclado eletrônico, envergonhando o velho Lua no silêncio da sepultura. Uma coisa ao menos de boa podia-se aproveitar nesta explosão de (boa para alguns, ruim para outros) breguice, neste boom de "forrozeiros de ocasião". Se certos ritmos DDD - deprimentes, decadentes e desagradáveis - já se tornaram o must do momento com todo seu talento brega nas novelas (engraçadíssimas, diga-se de passagem, com a ridicularização destas "músicas" (?), apesar de alguns destes desavisados achar que estão "causando", causando o declínio da música, isto sim!), por que não produzir novelas que façam uma (merecida) homenagem ao forró, um dos melhores ritmos musicais desta nação rica em artistas talentosos?
     Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu em Exu, no agreste pernambucano, em 13 de dezembro de 1912 e morreu na capital do Estado (Recife) no dia 02 de agosto de 1989. Compositor, cantava defendendo com talento inimitável a melhor expressão da MPB sertaneja: o forró pé-de-serra. Sendo assim, como não associar o baião e o xote ao nome do velho Lua, Bico de Aço, Lula, Gonzagão, entre tantos outros apelidos que recebeu ao longo da vida? Uma vida - como a da maioria dossertanejos nordestinos - que tinha tudo para não dar certo, até que Luiz deixou a zona rural de Pernambuco e em 1941, já no Rio de Janeiro, foi aplaudido (de pé) no programa de Ary Barroso, executando "Vira e Mexe". Admirado e requisitado como compositor por grandes estrelas da MPB, Gonzagão nos deu obras-primas do quilate de Baião (1946), Asa Branca (1947), Juazeiro (1948), Qui nem Jiló (1949), Baião de Dois (1950) e não parou mais. Contratado pela Rádio Nacional, foi nesta época que surgiu a idéia de se apresentar vestido de vaqueiro. O sucesso não amenizou, porém, o sofrimento do velho Lua e, cada vez mais, a sua cabeça fervia como se ainda estivesse exposta aos raios implacáveis do outro rei - o sol - lá no sertão. Um destes problemas era o filho Gonzaguinha, com o qual teve sérias desavenças por um bom tempo, pois o cantor, na juventude, andava se envolvendo com péssimas amizades e Gonzagão achou que o filho não ia dar "boa coisa".
     A vida de Luiz Gonzaga foi cheia de altos e baixos, mas o sofrimento - eterno, diga-se de passagem - vivido pelo sertanejo, não lhe deixou ficar à beira de uma estrada empoeirada, com chapéu de couro na mão, a pedir ajuda. Ele ergueu a cabeça e mostrou para o Brasil e o mundo que - de onde menos se espera, até mesmo do sertão-caatingueiro - brota um rio que se transforma num mar de extremo talento e competência, inundando de alegria um país que vive afogado por um lamaçal de tantas composições nada cantáveis... (?) ...
     Luiz Gonzaga viveu para dar orgulho e dignidade ao sertanejo, ensinar àquela brava gente que se deve lutar para não morrer. Ao menos de sede, fome e falta de esperança.
     Au-revoir para todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!


                                                                                                                                                                                RENÉ SANFERR, 21.06.2012

a ESFINGE:
     "No poço da sabedoria onde o escritor mergulha para buscar inspiração, a falta de talento, por mais que tente, não consegue se afogar".

                                                                                                                                                                                RENÉ SANFERR, 21.12.2008

de SANFERRPRESS para todos os leitores e colaboradores (patrocínios, doações):

RIO + 20 - O HOMEM É VÍTIMA DE SUA PRÓPRIA CULPA.

     Se discute desde quarta-feira da semana passada no Rio Centro (Rio de Janeiro), como também em outros espaços da cidade maravilhosa, a sustentabilidade mundial com a presença de pessoas de mais de duzentos países. Tantas "cabeças pensantes" e uma só dúvida: como se ter equilibrio num planeta onde o próprio homem é quem fáz o desequilibrio? E como pensar em sustentabilidade se o pior predador da natureza - o homem - não se sustenta nos seus hábitos diários, os quais, aos poucos, lenta e implacávelmente, contamina a terra, a água e o ar, levando o planeta terra a sua total e irreversível destruição?
     A sustentabilidade do planeta é para ser + (íntima e verdadeiramente) entendida e adquirida por cada um de nós, do que cansativamente discutida, numa época na qual - erradamente - o homem está se tornando cada vez + insustentável no seus hábitos, necessidades e deveres + básicos. E só vai se tornar realidade, razoávelmente perfeita, quando o próprio homem aprender a ter maturidade para compreender que não é bicho para fazer lixo e continuar vivendo no lixo. O mesmo lixo que ele cria, acumula e atira sobre a mesma terra na qual planta para comer, pisa para destruir e, consequentemente, colhe para morrer, já que não se educou para ter responsabilidade com o ar que envenena e respira, a água que polui e contamina diáriamente o meio ambiente. Meio ambiente irrespirável e desprezado, pois o bicho-homem precisa ser reciclado, urgente e radicalmente, repensando seu modo de viver, costumes antigos, comprovadamente errados, mal-educados, para que não se transforme futuramente num bicho-animal, vítima de sua irracionalidade, culpado pela própria destruição pessoal, ambiental, social e (ate mesmo) sexual.
     Não adianta os governos, o mundo discutir a sustentabilidade do planeta, se o homem não pensar em discutir no "mundinho" em que vive - a sua família - como estão contribuindo, dia após dia, para a insustentabilidade da terra.
     Gasta-se milhões nisso e àquilo, quando a solução é simples e barata. Está em cada um de nós e dentro de nossas próprias casas, com duas palavrinhas básicas e mágicas: controle da natalidade. O homem não é culpado de tudo? Desde a sujeira ambiental, até a superpopulação do planeta? Por que, então, não cortar o mal pela raiz? Estabelecer regras, leis, para que se procrie menos e com mais qualidade? Com menos pessoas no planeta, menos problemas. E com menos problemas, mais soluções para a falta d'água, o desmatamento, a poluição da terra, da água e do ar, o efeito estufa... E depois o desemprego, as diferenças sociais, as drogas, enfim, a marginalização total do ser humano, as consequências que o mundo sofre por conta de tudo isto e, por tabela, as respostas da mãe Natureza em forma de tantas catástrofes naturais.
     O homem não quer perder o mundo, mas o mundo vai perder muitos homens, se o próprio homem não sustentar nas mãos o controle do planeta.
     Enfim, a solução para todos os problemas da humanidade está na educação familiar e sexual. Com o uso adequado da camisinha, futuramente não precisaremos nos reunir para vestir a camisa da defesa do planeta. É em casa e na cama que evitaremos de levar o planeta terra a se tornar lama. Se o ser humano é quem agride, contamina e mata o planeta, vamos diminuir o número de pessoas a cometer os mesmos erros futuramente. Educar para saber transar e futuramente a vida melhorar.
     Controle da natalidade não é crime. É sabedoria.
     Feliz festejos juninos à todos.
     Espero que tenham gostado dos e-mails e SMS com a mensagem junina.

                                                                                                                                                                       RENÉ SANFERR, 14 e 20.06.2012

"A história comprova que a idéia criticada hoje é aproveitada e aplaudida amanhã". - SANFERR, 18.06.2000

"O blog é a versão atual do antigo jornal. Só tem uma diferença crucial: naõ se pode dobrar para limpar àquilo que não gostamos de ver e saber que existe". - SANFERR, 18.12.2010

"Maria é a Mãe da humanidade e desumano é o filho que não A respeita". - SANFERR, 13.05.2012

"Tenha muita confiança em você, mas apenas se Deus lhe deu um pouco dela". - SANFERR, 10.03.1984

"Prefiro comer sardinha e dormir no chão na casa de bons amigos, do que degustar lagosta e deitar na cama dos falsos". - SANFERR, 11.12.2009

"Com um livro se ganha hum milhão. E sem uma única frase se perde o único tostão". - SANFERR, 20.03.2005

"Profissional não é quem apresenta o diploma. É quem prova talento e competência mesmo sem mostrar o diploma". - SANFERR, 08.02.1987

"Pague o enterro e será enterrado na traição de quem quer sepultar o seu último tostão". - SANFERR, 06.06.2012

"Se falta de caráter fosse crime, as cadeias estariam cheias". - SANFERR, 20.07.2010

"O sonho de ter um homem dentro de casa pode se transformar em pesadelo para você e sonho para outra pessoa na rua". - SANFERR, 18.12.2011

"Nunca mande um amigo testar a fidelidade de sua mulher, por que corre o risco dos dois gostar, e o que era mentira virar verdade e sua testa eles enfeitar". - SANFERR, 03.04.2010

"A coroa de ouro que coloquei em sua cabeça confiando em seu amor, pode se transformar em coroa de corno se do meu amor você duvidar". - SANFERR, 03.04.2010

"Casa de putas de família bastante frequentada, não tem nada de familiar quando fecham a porta para os homens atacar. E depois de se aproveitar, o transporte de volta elas ainda tem de pagar". - SANFERR, 12.04.2012, extraído de conto de minha autoria, o qual brevemente irei postar no blog SANFERRARTSCRIPT.

"Tem homem que só lhe dá o troco do que você paga para ele". - SANFERR, 14.05.2012

"O que você me fez ontem, hoje já consegui perdoar, mas amanhã é melhor nem me procurar, pois não vou querer nem de você lembrar". - SANFERR, 24.09.2010

"O meu esquecimento é um adeus eterno, como para sempre é o meu afastamento". - SANFERR, 18.04.2003

"O amigo é seu pior inimigo quando se torna amigos dos seus piores inimigos". - SANFERR, 18.06.2010

"Não se sinta hoje traída, se à outra está dando o outro que lhe serviu ontem como comida". - SANFERR, 07.02.2000

"Ninguém fica em cima do muro. Quando não tomba para um lado, tomba para o outro". - SANFERR, 02.02.1987

"Quem anda de nariz empinado, certamente vai tropeçar e se arrepender de seus passos errados". - SANFERR, 03.03.2004

"Aquele que escreve mil pensamentos, será por mil anos lembrado, comentado, elogiado e criticado. Mas jamais terá seus pensamentos no túmulo dos esquecidos desprezados". - SANFERR, 08.04.2010

"Alguns tem emprego que não leva a lugar algum, apenas a aposentadoria barata e um caro cansaço". - SANFERR, 18.09.1986

"Não adianta estar junto, se a pessoa que vive ao seu lado não consegue esquecer quem está longe". - SANFERR, 03.01.1989

"Marido safado é o que fáz vista grossa sem querer ver o descarado que sua mulher paga para lhe fazer uns agrados". - SANFERR, 10.05.2012

"Um tênis comprado na loja e sua vida vendida na praça". - SANFERR, 10.02.2012

"O que a velha quer do novo, só vai conseguir se abrir a bolsa velha e agradar de novo". - SANFERR, 20.04.2012

"Tudo que você esconde de mim, é tudo que o outro me conta". - SANFERR, 07.06.2012

"Quem paga curso para o ricardão, vai receber do maridão o diploma da separação". - SANFERR, 07.05.2012

"Vergonha não é ser gay. É ser homem e precisar do gay para se sustentar como homem". - SANFERR, 10.11.1989

"Quer saber se o amigo é verdadeiro? Diga mentindo que está precisando da ajuda dele". - SANFERR, 08.08.1984

"Ninguém pode ser falso se foi verdadeiro quando nada você tinha". - SANFERR, 20.09.2010

"Não vença pelo cansaço. Vença pela paciência". - SANFERR, 04.02.1999

"Não trate sua doméstica como um animal doméstico, pois ela é humana e não um animal para ser domesticada". - SANFERR, 18.01.2001

"Dê tudo que é possível. Mas guarde o impossível para você". - SANFERR, 27.12.2010

"Ontem era o prazer de estar bem perto. Agora é o desejo de estar bem longe". - SANFERR, 24.07.2010

"Dê corda para quem está tentando lhe enrolar, se enforcar com tanta enrolação". - SANFERR, 19.02.2012

"Prefira não ganhar nada hoje e se dedicar ao que irá fazer você ganhar muito amanhã". - SANFERR, 16.10.1999

"Não mostre o seu melhor para quem só entende do pior". - SANFERR, 20.02.1988

"Não se sinta responsável por alguem, se é irresponsável ao ponto de se sentir ninguém". - SANFERR, 19.12.2007

"Como os iguais se atraem e você é diferente, ficar isolado é a melhor coisa que você fáz". - SANFERR, 10.10.1989

"Inteligente é quem se finge de ignorante, estar sendo enganado. E burro é o ignorante que pensa que está enganando". - SANFERR, 14.05.2012

"Não dê notícia para quem quer levar adiante reportagem sobre você". - SANFERR, 20.04.2012

"A sua falsidade durante o dia, é desmascarada na calada da noite". - SANFERR, 19.02.2012

"O cavalo se conhece pela postura e certos homens pela cavalgadura". - SANFERR, 21.09.1989

"Levante do chão a pessoa que você ama, mesmo que neste mesmo chão ela vá lhe derrubar". - SANFERR, 16.O5.2010

"Hoje você se aproveita e amanhã vai lamentar por não ter mais de quem se aproveitar". - SANFERR, 15.05.2010

"Pense grande quando se sentir pequeno. E pequeno quando já for grande". - SANFERR, 16.09.2001

"Perca o contato para sempre de quem nunca deveria ter mantido contato". - SANFERR, 08.08.2010

"Festeje todos os dias de sua vida e depois vai procurar uma vida para festejar e não irá encontrar". - SANFERR, 08.02.1987

"Hoje se come bem e se lê mal. Portanto, dê cultura ao seu estômago e ignorância a sua cabeça". - SANFERR, 29.04.2010

"O intelectual precisa mostrar lá fora o que os de casa não conseguiram enxergar". - SANFERR, 17.08.2008

"Uma pessoa pode não ter caráter, mas se a outra detrata e apregoa esta falta de caráter, tem muito menos caráter do que aquele que não o tem". - SANFERR, 07.09.1991

"No poço da sabedoria onde o escritor mergulha para buscar inspiração, a falta de talento, por mais que tente, não consegue se afogar". - SANFERR, 21.12.2008

"A ilusão de quem no final da vida já perdeu as esperanças de se dar bem, é a esperança de quem está começando a vida e achar uma maneira de iludir e enganar para se dar bem". - SANFERR, 11.05.2012

"Não faça seu verdadeiro amigo de idiota, se o seu falso amigo conta tudo para ele lhe chamando de otária por confiar nele". - SANFERR, 10.06.2012

"Quem chora por estar sendo desprezada por àquele que vive enganando, é falsa duas vezes e merece ser mil vezes rejeitada". - SANFERR, 15.05.2012

"Se você entendeu pouco do recado, é porque não quer compreender o muito que estão lhe dizendo com a mensagem". SANFERR, 02.06.2002

"Quem é capaz de escrever mil frases inteligentes, pode não ser capaz de entender a única burra que você fala". - SANFERR, 18.07.2009

"O homem antipático e sincero é abençoado por Deus, ao contrário do simpático e falso". - SANFERR, 04.07.2000

"É preferível sorrir com poucos amigos, do que gargalhar com muitos falsos". - SANFERR, 06.08.1988

"Pense mil vezes antes de falar uma única vez". - SANFERR, 30.05.2010

"Nada mais solidário do que fazer doação de amor". - SANFERR, 01.02.2012

"O homem de talento pode estar atrasado para embarcar no vôo do sucesso. Mas vai chegar a tempo de decolar no vôo do reconhecimento". - SANFERR, 08.08.2001

"Quem tem talento, tem sorte. E quem não tem sorte, jamais vai ter talento". - SANFERR, 08.12.2011

"No canil de certas cadelas, até mesmo o frango canta de galo". - SANFERR, 24.04.2012

"Mulher direita é perfeita até casada com o torto". - SANFERR, 18.09.2000

"Se ainda não chegou a hora de ir para a sala, prefira ficar no quarto, mas não vá para a cozinha". - SANFERR, 07.08.2007

"Não trabalhe fazendo o que qualquer um pode fazer. Faça àquilo que não é trabalho para qualquer um". - SANFERR, 20.12.1999

"È com o que são no presente, que alguns sabem que nada mais vão ter no futuro". - SANFERR, 07.07.2010

"Quem se vende por um trocado e um presente qualquer, é tão baixo, sem valor e ralé, que será comprado por um preço à altura do zé mané que é". - SANFERR, 19.05.2012

"Controle de natalidade não é crime. É sabedoria". - SANFERR, 13.06.2012

"Prefira desejar tudo de bom de longe, do que ver de perto todo o mal que lhe desejam". - SANFERR, 22.03.2011

"Não seja um crítico infeliz. Seja um criador feliz". - SANFERR, 06.02.1999

"A felicidade pode ser dada, como também emprestada. Depende se você quer ser por um instante ou para sempre feliz". - SANFERR, 09.12.2009

"Mantenha distância de quem lhe chama injustamente de falso, justamente por não querer ficar próximo de tanta falsidade". - SANFERR, 10.04.2011

"Mais importante que agradar com um presente, é provar que sua presença pode ser mais importante e interessante". - SANFERR, 19.05.2012

"Pessoas à toa vão sempre se perder nos caminhos da vida". - SANFERR, 10.09.2005

"Se você provou do vinho barato e vulgar, não volte a me procurar, já que sou um vinho caro e especial". - SANFERR, 02.02.2012

"Mulher que adora passear, a cabeça o marido vai ter muito que coçar". - SANFERR, 02.02.2012

"Quem perde muito hoje, amanhã encontra muito mais". - SANFERR, 30.05.2010

"Solidariedade é um gesto muito bonito. Mas lindo é a humildade em não querer notoriedade". - SANFERR, 24.09.1988

"Tenha orgulho de ser um gay de valor e vergonha por ser um MACHÃO desvalorizado". - SANFERR, 10.09.2007

"Não beba ignorância. Se embriague de cultura". - SANFERR, 01.03.1987

"A sinceridade machuca e a falsidade acaricia". - SANFERR, 08.01.1983

"Quem com feitiço se aproxima dizendo para você se afastar do outro, é um falso que vai continuar lhe enfeitiçando até lhe transformar num péssimo amigo". - SANFERR, 10.11.2010

"Quem engana trazendo falsas notícias da vida alheia, leva verdadeiras reportagens da sua vida e alardeia". - SANFERR, 20.07.2010


                                                                                                                                                                                      RENÉ SANFERR, 21.06.2012

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                                                                      P    A     T     R     O     C     Í     N     I     O                                                   




21 comentários:

  1. oláaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!! Não tenho muita tradição em festas juninas, já que aqui em São Paulo não é um evento comum, mas sei que é animada. E Luiz GOnzaga é um mestre do forró. Alessandra Mirron.

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  2. LUIZ GONZAGA é um mestre neste ritmo do nordeste que contamina todo o país e fáz a alegria de todos, ricos e pobres, levando alegria e exemplo de vida de um povo tão sofrido. Cesar Rios.

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  3. Não sou nordestino, mas tenho fortes - e espero que para sempre - ligações com esta terra encantadora, impressionante e mítica. Qdo fui casado com Ariane, comentarista também aqui na coluna, ela ouvia vários discos e não dispensava o forró de Luiz Gonzaga. Toninho. SP.

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  4. Eu e a patroa já estamos de trouxa arrumada para sairmos aqui de Ilhéus e ir pro sertão dançar forró. Vamos fazer o caminho inverso de Gabriela. Na bagagem, cds com boas músicas, e não pode faltar as músicas de Luiz Gonzaga, o Gonzagão, anarriê, meu povo! KK, Ilhéus.

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  5. Eu tô lá querendo saber se o melhor forró é este ou aquele. O bom é dançar, beijar muito, namorar com a cabocla até o dia raiar ao lado de uma bela fogueira. Gosto de Luiz Gonzaga, mas prefiro os ritmos mais atuais, como o bom pagodão, axé, arrocha mesmo. "A", da ilha de Itaparica.

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  6. Vivemos uma era na qual a maioria dos compositores escrevem com segundas intenções as letras de suas canções. Luiz Gonzaga não foi assim. Ele soube traduzir, com humor, o sofrimento desta gente que vive porque tem muita fé no Senhor. Um povo que, independente de religião, sabe que somente a fé pode nos salvar de tudo que é ruim. PASTORATT

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  7. O sertão é tema de livros, filmes, novelas... Olhe aí Gabriela, do baianíssimo Jorge Amado. E a Bahia, última, além do axé, tem mostrado ao mundo que também sabe fazer forró, não envergonhando nem um pouco o seu criador. Luiz Gonzaga é mesmo o rei do baião. Um abraço, Francisco.

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  8. Li o comentário de Toninho, meu ex-marido, e vivia mesmo ouvindo muitos discos de forró. Adoro. Hoje disvirtuaram mesmo o ritmo, mas a essencia continua a mesma. E boa, como sempre. Todos que estão inovando por aí esstão imitando, bem ou mal, o mestre Luiz Gonzaga. Ariane, hj de SP mesmo.

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  9. Não se tem muito o que falar quando o assunto é forró. Ele, juntamente com o samba carioca, são os autênticos representantes da vida musical brasileira. Junior Correia.

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  10. A boa música nordesstina tem poucos e bons representantes, à altura do mestre Gonzagão, que fez o autêntico forró pé-de-serra. Viajo muito, principalmente lá pro nordeste e ouço muitos jovens cantores e bandas, completamente despreparaados, tentando imitar, sem sem passar nem de longe da sombra do que foi um dia o rei do baião. Washington.

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  11. Estamos indo para a Bahia, eu e minha adorável família e já disse pra patroa preparar os pés pois vamos dançar muito forró bem agarradinhos, como manda a tradição, cantada e defendida com bastante propriedade pelo único e inimitável rei do forró, Luiz Gonzaga. Paulo Ricardo, de Brasília.
    PS: Estou perplexo - aliás, por que? - ao ler o texto de SANFERR, a sugestão dele, muito valiosa, por sinal, o que todos nós, brasileiros, deveríamos fazer, sobre a RIO MAIS 20.

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  12. A ilha de Itaparica, aqui na Bahia, não tem nada de sertão, mas, um poeta, eu nem sei quem, SANFERR deve saber, claro, não já disse que o "o mar vai virar sertão?" Então, é pra lá que eu e meu gato tamos indo incendiar a praia e o terreiro de noite dançando até o dia amanhecer. Melhor ainda se for ao som de Gonzagão, Calcinha Preta, todos eles, que pra mim o importante é festejar. Bjs, Bjs, Vi.

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  13. Pena que não possa sair aqui do Paraná agora, senão o destino seria apenas um: a Bahia, o sertão, pra dançar muito forró com as galegas de lá. E se não tiver galega, vai uma morena mesmo, tipo Gabriela, tá de bom tamanho. O importante é se divertir. Rafa, Paraná.

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  14. Rararáaaaaaaa!! Me esperem que vou jajajáaaaaaaaaaaaaaaa!! É São João, galera. Vamos comer muito milho, mas não pensem e ajam como galinhas, hein! O São João passa e a barriga fica, tá? Rararáaaaaaaaaaaaa!! Djean Bruno

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  15. Já em ritmo de São João, a cidade, toda a Bahia, o nordeste, enfim, fáz nestes dias uma verdadeira festa nas ruas com o povo esquecendo os problemas do resto do ano. Antonio.

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  16. Como jornalista, tenho de ser imparcial em relação a todos os ritmos musicais, desde os clássicos, MPB, até os mais recentes e populares como o pagode nordestino, diferente do original, o carioca, o arrocha, uma coisa que não sei bem explicar o que é, mas o povão gosta de ouvir... Mas, como pessoa, fico arrepiada quando ouço o som da sanfona e a voz de Gonzagão. Solange.

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  17. O Ceará, a Bahia, Alagoas, Sergipe... Somos a capitá do Brasil nesta época do ano, pessoá. E sabem por que? Somos um povo sofredor, tá certo, mas alegre, guerreiro, que luta até o fim de pé, sem se entregar, dançando conforme a música, ou seja, o ritmo contagiante do mestre do forró: Luiz Gonzaga. Débora, de Fortaleza.

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  18. Sou nordestina e com muito orgulho defendo em qualquer lugar o nosso ritmo mais famoso: forró. NINGUÉM MAIS soube traduzir este som com tanta competência, como o velho Lua, o nosso querido e imortal Luiz Gonzaga. Maria Lucia.

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  19. É nestas horas que gostaria de ser nordestino, ter nascido nesta terra cheia de contrastes, rica em artistas de um talento inigualável e pobre nas misérias da vida. Hj o sertão tornou-se clássico nos livros, nos filmes, em todas as artes... O mestre Gonzagão é o mestre mesmo. Saulo, de São Paulo.

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  20. Costumo frequentar vários eventos, festas e conheço, claro, por conta da minha profissão, todos os ritmos musicais brasileiros. E digo que o mais verdadeiro, o mais autêntico, é o forró. E o forró pé-de-serra. E ninguém interpretou melhor este ritmo do que o mestre dos mestres, Luiz Gonzaga do Nascimento, Gonzagão, a lua que ilumina as noites juninas. Lya, do Rio.

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  21. Nós, nordestinos,sentimos muito orgulho do mestre Gonzagão. E quem não conhece o sertão nordestino, não conhece o verdadeiro Brasil. Aqui não temos máscaras, maquiagem. Vivemos a realidade. De um país que sofre, de norte a sul, e vive teimosamente na aparência. Márcio, do Ceará.

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