quinta-feira, 4 de outubro de 2012

NO JOGO DA VIDA, DEUS NOS ACUDA NESTA GUERRA DOS SEXOS!




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SILVIO DE ABREU.
O GRANDE ESCRITOR ENCANTA O TELESPECTADOR
NA TELA PEQUENA.


     Como todos sabem, infelizmente, a arte de escrever (e bem!) não é pra qualquer um. E a de roteirizar (cinema, televisão) muito menos. Apenas pouquíssimos (e previlegiados) autores tem o talento para escrever livros e a técnica para produzir um roteiro, já que não é (nada) fácil juntar na mesma lauda a ficção - ou, às vezes, temas baseados em estórias reais - com os mais variados termos, na sua maioria em inglês, como SLOW-MOTION, FADE IN, FADE OUT, TRAVELLING, OFF, CLOSE-UP, que são, obrigatóriamente, utilizados num texto para cinema e televisão. (Não basta apenas ter a idéia - story-line - e saber escrever). É, literalmente, um trabalho de gênio com burro de carga, pois, no caso da novela, são mais de 200 capítulos, cada um deles tendo de 35 a 40 laudas. Isto todo dia, com o novelista sentado diante do computador, tendo de ter idéias mirabolantes em todas as cenas, sem perder de vista a estória (sinopse)  e, principalmente, o perfil dos personagens. (E depois dizem que o autor ganha bem e no mole. Mole é sentar na maionese!).  E a televisão brasileira - mestra na teledramaturgia - fez (e continua fazendo) escola, apresentando-nos "doutores" da arte de criar, escrever (ontem e hoje), a exemplo de Janete Clair, Ivani Ribeiro, Lauro César Muniz, Euclydes Marinho, Doc Comparato, Elisabeth Jhin, Glória Perez, Manoel Carlos, Benedito Ruy Barbosa, João Emanoel Carneiro, Marília Garcia (a qual conheci bem lá atrás, na década de 80, quando ela dirigia a extinta Casa de Criação Janete Clair, na rua Corcovado, no Jardim Botânico, no Rio), entre tantos outros que criam as sinopses (estórias) transformando-as em roteiro (capítulos), emocionando e divertindo os telespectadores durante meses.
     Eu, particularmente - e acredito que muitos irão concordar comigo - acredito que todos os roteiristas são escritores, mas nem todo escritor pode ser um roteirista. Cecil B. de Mille - o mais, digamos, alucinado e megalomaníaco produtor hollywoodiano - dizia que "por melhor que se pague a um roteirista, ele nunca será pago o suficiente. Pois sem ele não há estória, sem estória não temos o filme, sem filmes não existe negócio e, por conseguinte, lucro". Já Luís Buñuelm roteirista, afirmava que "nada é mais importante na feitura de um filme do que um bom roteiro". Isto é a prova máxima que - além dos astros e da direção - a verdadeira estrela de uma produção é o roteirista. Sem ele - que é o ponto de partida, a pedra fundamental de uma produção - ninguém sabe o que fazer, pois não há nada à fazer. Ninguém dirige, produz ou interpreta a folha de papel em branco.
     A história - e muitos leitores (críticos, graças à Deus) irão novamente me chamar de "museu", que adoro falar sobre o passado, mas, queridos, sem passado não existe história - tem nos apreseentado ao longo das últimas décadas autores que deixaram (e muitos ainda estão deixando) suas marcas em obras memoráveis, imortais, textos de extrema riqueza literária, não somente nos livros e romances, mas especialmente em roteiros, peças teatrais. Bons exemplos não faltam e quem admira a (boa) arte escrita - os expectadores que vão assistir as produções vêem não somente o conjunto da obra que está sendo exibida na tela ou no palco, mas o texto, as cenas individualmente - não pode deixar de lembrar de Bravura Indômita (de 1969, dirigido por Henry Hathaway, com John Wayne, recentemente reefilmado com Jeff Bridges, sob a batuta de Joel e Ethan Coen), A Manhã Seguinte (1986, de Sidney Lumet, com Jane Fonda e Jeff Bridges), Matar ou Correr (de Carlos Manga), Dersu Uzala (Akira Kurosaawa), A Trapaça (Federico Fellini), Quando Explode a Vingança (Sérgio Leone), A Caixa de Pandora (G. W. Rabst), Maciste no Inferno (Guido Brignone), Notas para Filmar Orestes na África (Pier Paolo Pasolini), e centenas de outros roteiros que estão na memória de quem, assim como eu, adora, vive e respira cinema, boas estórias. Tudo bem que os roteiristas - na sua maioria - não chegam nem perto de "ases" das palavras, dos pensamentos, como Darwin (1809 - 1882) e o desequilibrado - mas gênio - Nietzsche (1844 - 1900).
     No mundo dos espetáculos - cinema, tv e teatro - há expectadores "gentinha" e "gente grande". (Calma! Vou explicar). "Gentinha" é quem vai assistir e sai (apenas) comentando o que viu; "gente grande" é quem assiste e sai avaliando o que viu de bom e ruim, mesmo naquilo que não pôde ser visto, ou seja, o texto. Eduardo Galeano, renomado escritor uruguaio, disse com sabedoria (discutível) que "até pichações são literatura". (Daí à pouco vai ter algum alucinado que vai chamar certas merdas que tocam em algumas rádios, shows e afins, de música; achincalhando, naturalmente, com a genial MPB). E, sendo assim, se formos seguir a lógica (ou não) de Galeano - por que não (re)avaliar esta postura dele diante da criação literária, como fez o professor (personagem) Isak no (excelente e também imortal) Morangos Silvestres, do genial visionário da sétima arte, Ingmar Bergman (1918 - 2007)?. "Gente grande" senta para assistir Esses Amores (de Claude Lelouch) e não se emociona (apenas) com a bela estória de uma mulher que não controla sua paixão por um jovem judeu; "gente grande" sabe valorizar o texto, o roteiro, a técnica utilizada em cada cena.
     E foi como "gente grande" que um dos maiores novelistas da televisão brasileira apareceu no cenário artístico, tornando-se um mestre na arte de escrever para todas as classes sociais. Feito raro - com excessão do (atualíssimo) João Emanoel Carneiro - já que os ricos e intelectuais (dizem eles) não assistem novela. Seu nome é Silvio de Abreu, o autor que escreveu a estória original de Guerra dos Sexos, nos anos 80, e agora reescreve o remake, em exibição no horário das sete, na TV Globo. Nascido em 20.12.1942 na cidade de São Paulo e batizado como Silvio Eduardo de Abreu, ele é ator, diretor, novelista e roteirista, ambientando sempre as suas estórias na cidade de São Paulo. Pode-se dizer que Sílvio é "cria", "fruto" da televisão e estreou como co-autor, ao lado de Rubens Ewald Filho, escrevendo a adaptação de Éramos Seis, de Maria José Dupret. Formado em Cenografia pela Escola de Arte Dramática de São Paulo, Silvio sabia desde o início que estava no meio certo, mesmo quando, em 1978, brigou feio com o diretor Régis Cardoso ao estrear na TV Globo com a novela Pecado Rasgado. Mas, quem tem talento e sabe o que quer, tem foco e determinação, não se deixa abater com o diz-que-diz, picuinhas e a inveja de quem quer que seja. Silvio foi superior e, como tal, "deu a volta por cima", transformando o que parecia ser um pt final em pt de seguimento, escrevendo - para "calar a boca" de todos - novelas inesquecíveis, como Deus nos Acuda, Torre de Babel, A Próxima Vítima, Passione, Sassaricando, Cambalacho, Vereda Tropical, Jogo da Vida, etc e mais tais. E foram tantos "tais" na sua prodigiosa carreira que hoje ele pode se considerar - sem falsa modéstia - o "tal" mesmo. Depois de vários não e poucos sim, lá atrás, quando estava começando.
     "Ser artista é para muitos. E fazer arte para poucos", diz um de meus pensamentos. Silvio de Abreu foi, é e sempre será os dois; sendo artista e fazendo arte. O texto da novela escrita por ele é um roteiro cinematográfico a cada capítulo. E quem vai discordar de mim se assistiu A Próxima Vítima, Boca do Lixo, uma minissérie que "coloca no chinelo" produções estrangeiras como Life on Mars, Breaking Bad e House.
     Au-revoir para todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!

                                                                                                                                                                             RENÉ SANFERR, 04.10.2012

a ESFINGE:
     "TER uma casa sobre sua cabeça é o sonho máximo do medíocre pequeno que não é como o gênio para sonhar grande com o mínimo que é TER o mundo aos seus pés".

                                                                                                                                                                             RENÉ SANFERR. 18.02.2010


de SANFERRPRESS para todos os leitores e colaboraddores (patrocínios, doações):

     No último dia 01, graças à Deus - pois é Êle que me mantém de pé, dando-me força, determinação, talento e bons resultados - o blog completou 2 anos de existência. E, se Êle também quizer, muitos ainda virão pela frente. Mas, como todo trabalhador e guerreiro, preciso descansat e dentro em breve a coluna SANFERRPRESS sairá de férias por hum mês. Fiquem atentos. Apesar de precisar recarregar as idéias, abastecer os neurônios, ainda não tenho uma data definida.
     O Brasil - como todos sabem - ficou orfão no último sábado (dia 29) de uma de suas maiores personalidades. Hebe Camargo não foi apenas uma grande artista; ela fez arte. A arte de ser artista, já que arte e ser artista são coisas bem diferentes, e somente alguns poucos previlegiados podem ter os dois no palco que é a sua vida.
     E hoje - no blog (google) SANFERRARTSCRIPT - vou publicar o texto de "A INCRÍVEL LÍLLIAN", outra de minhas peças teatrais. Espero que gostem desta comédia de costumes, despretenciosa, escrita com o único objetivo de fazer rir na década de 80 e reescrita agora.
     Agradeço à INTERNET, pois, sem este poderoso meio de comunicação, a marca RENÉ SANFERR ainda seria desconhecida e hoje não estaria sendo comentada em todo o Brasil e alguns países. Obrigado por e-mails, SMS e telefonemas. Escrevo - mesmo não agradando á todos - para vocês.
     Deus os abençõe.

                                                                                                                                                                             RENÉ SANFERR, 04.10.2012

"A minha maior tristeza como homem é não querer dar a alegria que a mulher merece". - SANFERR, 01.07.2012

"Não ache o outro ruim e antipático por abrir seus olhos para as verdades da vida, enquanto quem as esconde de sua vista você acha bom e simpático". - SANFERR, 19.06.2012

"Prefira ler uma frase dura, mas sincera, do que ouvir uma palavra doce e falsa". - SANFERR, 15.08.2012

"A distância pode nos afastar de um único abraço, mas o tempo fáz juntar vários abraaços para quando nos reencontrarmos". - SANFERR, 29.04.2010

"Eu não me importo com a infelicidade por estar longe de você, se a felicidade quer que você esteja ao lado do seu bem querer". - SANFERR, 19.03.2008

"O pequeno amor que você sente por mim é NADA diante de TUDO que eu sinto por ter um grande amor por você". - SANFERR, 19.03.2008

"A doença do corpo, ao contrário do que pensam, é uma benção, já que nos cura da maldição do espirito". - SANFERR, 18.08.2010

"Eu não me acho, eu já me encontrei. Ao contrário de você que nunca se encontrou e jamais será achado". - SANFERR, 20.07.2012

"Dizem que tenho um gênio de cão. Mas só que o cão não é um gênio". - SANFERR, 07.06.2012

"Não sou nem tão bom e nem tão ruim, apenas um ser humano bom e ruim, a depender do que a humanidade tem de bom e ruim para mim". - SANFERR, 19.12.1999

"Não faça da minha personalidade o espelho da sua, pois no espelho que a minha é enxergada, a sua não consegue ser vista". - SANFERR, 18.09.2009

"Eu sou o que sou e goste de mim quem quizer me aceitar como sou, pois jamais irei mudar para fazer que gostem daqquilo que não sou". - SANFERR, 22.11.2004

"Áquele que você diz que não simpatiza por achar arrogante e antipático, se você observar verá que na verdade é o mais simpático, por ser antipático às suas mentiras e falsa humildade". - SANFERR, 10.09.2009

"Ser artista é para muitos. E fazer arte para poucos". - SANFERR, 20.05.2001

"Só pode "tirar onda" quem é uma tsunami e tem o que mostrar para provar que não é uma ondazinha". - SANFERR, 22.03.2012

"Tenha orgulho de ser vizinho do homem talentoso, mesmo ele não tendo orgulho de conviver com você, que não passa de um invejoso". - SANFERR, 09.10.2008

"Prefira ser criticado pelo amigo verdadeiro e não elogiado pelo amigo falso". - SANFERR, 10.02.1987

"Trabalhar é honra. Desonra é trabalhar e não saber se empregar". - SANFERR, 01.05.2003

"Vergonha não é não ter. É ter e nunca puder ser". - SANFERR, 31.12.1988

"O homem vê o tamanho de sua mediocridade quando olha e enxerga a falta de genialidade da pessoa que escolheu para conviver". - SANFERR, 17.09.2000

"Se você é burro para fazer as escolhas erradas, não pense que vai se tornar inteligente ao se arrepender por não ter feito as escolhas certas". - SANFERR, 20.01.1999

"Não se sinta humilhado por alguém ter lhe mostrado que não sabe ser, se é um ninguém que sabe apenas mostrar que pode ter". - SANFERR, 19.04.2007

"O homem demonstra o que pode ser, quando ele mostra o que quer ter". - SANFERR, 21.01.2012

"Nem sempre a união fáz a força, E isto se pode observar quando os fracos unem suas forças". - SANFERR, 09.05.2008

"Quem hoje apenas carrega peso, é por que ontem não aprendeu com quem apenas ensina a carregar o peso". - SANFERR, 08.10.1989

"Se o homem é fraco para se vender, nunca vai ser forte para ser comprado". - SANFERR, 09.10.2010

"Observe quem não fala nada, quem fala muito e descubra quem é que não vale nada e àquele que vale tudo". - SANFERR, 19.09.2012

"Quem diz que o outro não presta e nada prova, só comprova que quem não presta é ele por inventar e nada provar". - SANFERR, 19.08.2010

"Deus prefere o arrogante sincero do que o humilde falso". - SANFERR, 01.12.1984

"Aquela que ontem fez tudo para você fazer a escolha errada e se dar mal, hoje não fáz nada para você acertar e se dar bem, a não ser às suas costas dar risada por você ter sido burro e hoje não ser alguém". - SANFERR, 21.10.2010

"Quem diz que descobriu o que o outro fez, é porque o outro AINDA não falou o que ele anda fazendo". - SANFERR, 20.06.2010

"Fazer caridade não é ensinar o outro a fazer. É aprender a ser caridoso fazendo junto com o outro". - SANFERR, 20.07.1997

"Você pode não dar oportunidade com inveja de quem sabe. Mas àquele que sabe nunca vai ter a oportunidade de sentir inveja de você que nada sabe". - SANFERR, 10.11.2011

                                                                                                                                                  RENÉ SANFERR, 04.10.2012

 

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                                                                      P    A     T     R     O     C     Í     N     I     O                                                   



2 comentários:

  1. SILVIO DE ABREU É UM GRANDE NOVELISDTA E FEZ E3SCOAL, REALMENTE. aDORO AS TRAMAS DELE E AGORA ESTAMOS NOS DELICIANDO COM GUERRA DOS SEXOS. CORNOSTÍBIA.

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  2. Somente agora pude acessar e fazer meu comentário semanal. Muito bom ter um autor como Silvio de Abreu no horário das sete com uma estória tão engraçada como esta. Abraços, TONINHO, São Paulo.

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