UM BLOG MUITO
BONITO, MAS SEM UM BOM TEXTO E NENHUM CONTEÚDO,
VAI SERVIR APENAS PARA SER VISTO E LOGO ESQUECIDO.
SIMPLESMENTE PORQUE TODO MUNDO NÃO VAI ENCONTRAR NELE
NADA DE BOM PARA SER SEMPRE LIDO.
ELEIÇÕES 2014.
(SEU VOTO É A SUA ARMA PARA PROGREDIR)
“Se MARINA SILVA não
desistir de lutar – e o povo o recado,
a vontade de Deus escutar e acatar –
a nossa vida vai melhorar...
Deus não vai votar.
Mas Êle quer nos mostrar
Quem é o certo para nos governar”.
“Na BAHIA não vai dar outro.
O nosso GOVERNADOR é PAULO SOUTO,
que vai voltar para ajudar o povo”.
RUI VILHENA.
E ELE CHEGOU, CHEGANDO. COM MUITO TALENTO MOSTRANDO.
O sonho de
(quase) todo escritor é ser novelista. E da TV Globo. Imagine! Todo dia você
escrever um conto – o capítulo de novela – e, ao invés de ser lido por centenas
de leitores, ser visto por milhões de telespectadores?... Mas, nem todo
escritor – romance para ser lido é uma coisa e roteiro para ser produzido é
outra, linguagens completamente diferentes – pode ser novelista já que, entre
os dois, existe uma outra especialidade: roteirista. (No meu outro blog –
SANFERRARTSCRIPT – leiam o Caso Especial “Bahia de Todos os Pecados” e saberão
o que é roteiro para TV). E por que este sonho? Escrevendo um livro, se ganha
dependendo de quantos exemplares são vendidos. Claro que (antes) se ganha com a
venda dos direitos autorais. Ser autor de novela – e da TV Globo – tem-se um
salário astronômico (uma fábula, algo pra lá do milhão de reais para os
renomados, e entre 500/600 mil, para os novatos), sem falar nas “luvas”. Ou
seja, o pagamento (adiantado) na entrega da estória, a sinopse. Isto sem
mencionar todas as outras vantagens: notícias em jornais e revistas (isto é a
pior, para mim, parte), convívio no (utópico e, ao mesmo tempo, bem realista)
mundo das celebridades, viagens, espaço VIP nos eventos, a perseguição (outra
parte desagradável) dos papparazzi... E o trivial do trivial: jantares em
restaurantes onde se gasta o que muitos
ganham em quatro, cinco meses; acesso exclusivo á lojas onde, ao sair, se deixou
lá dentro muitos milhares de reaos. E isto não é sonho. É a realidade das
celebridades; o dia-a-dia de quem, com talento, mostra o seu trabalho para
milhões de pessoas. Autores e diretores
da TV Globo são as (verdadeiras) estrelas da casa, mesmo não aparecendo (muito)
nos programas, no vídeo. Observem: a “nata da nata” (da casa, emissora) aparece
muito pouco... Óbvio! São eles que, digamos assim, “fazem o destino” dos
atores, escalam (ou não) quem vai integrar o cast (elenco) de novelas, minissséries,
seriados. E, consequentemente, serão (automáticamente) “catapultados” para a
fama, glamour...
Mas, o sonho não
é para qualquer um. “Ah! Eu vou escrever para televisão, ser novelista”... Você
pode ter mil mestrados, doutorados, ter estudado em Cambridge, Oxford, mas, se
não souber, não tiver talento para a coisa, não “souber o caminho das pedras”,
não vai conseguir. Talvez (e Janete Clair foi o maior exemplo) o autodidata lá
dos cofobós de Judas esteja mais qualificado para tal missão.Juntar a arte de
ser escritor com ser roteirista, é um dom que poucos tem mesmo. Então...
Chérri, darling, querido... Você tem “bala na agulha?”. Talento, capacidade,
cultura (é necessário) e competência para escrever um romance a cada dez
capítulos de novela?... O buraco é mais embaixo. Entre o “sonhar” e o “conquistar”
você vai ter – com uma sinopse que será lida pelos empresários da Vênus (TV
Globo) Platinada, nos escritórios da Lopes Quintas, no Jardim Botânico, Rio de
Janeiro – de “provar” que é um excelente contador (inventor, criador) de
estórias. É como diz o mestre Aguinaldo Silva – aliás, quem deu a primeira
oportunidade ao homenageado de hoje, na TV Globo - sábiamente: “Imaginação, meu querido!...
Imaginação!”... Não tendo estes requisitos, desista de sonhar em ser escritor e
vá ser um simples, e comum, trabalhador. (O que muito lhe engrandecerá – mesmo sem
o reconhecimento nacional, mundial – também). Ir para a fila do vestibular,
cursar uma faculdade e “ser doutor”. Acostumar-se com uma boa vida – não tão
boa (social e financeiramente) como a do escritor, novelista, claro! – e o
anonimato para o resto dos seus dias, bem distante de tudo que seja famoso,
tenha a cara do glamour... (E pensar – é só observar! – que tem uns e outros
por aí que estão neste mundo exclusivo sem merecer, ter provado o menor
talento, apenas porque são apadrinhados). A não ser que seja um doutro
conceituado, do tipo “grandes médicos” ou “grandes advogados”.
Enfim, ser autor
de novela, é mais do que um sonho intelectual; é um pesadelo braçal. Imagine
só! A cada dia ter que – com criatividade para dar Ibope a cada “gancho” –
criar situações, cenas, em 35/40 laudas. (Você consegue fazer isso? Ou,
simplesmente, ir para o emprego, fazer o que qualquer um pode fazer, e voltar
para casa?). Olhar para o papel em branco e preencher, a cada linha, com
palavras/ações criadas para fazer sucesso? (Para quem sabe – assim como eu, que
estou ocupado agora até a raiz dos cabelos fazendo a correção dos dez
capítulos, e mais de mil páginas, do romance “Nêgo Fulêro...” – é facílimo,
brincadeira de criança no playground). Querido, o mais fácil para você – e melhor!
– é se formar mesmo, botar um diploma na parede, anel no dedo e “bater ponto”
no seu emprego. (Quem fica escrevendo em casa, de short ou pijama, fazendo os
seus horários, é o doutor-escritor)... Lógico que nunca vai ser famoso,
celebridade. “Espirrar” no Rio de Janeiro e, no Oiapoque, dizerem que você está
com pneumonia; ou, no Chuí, que você é tuberculoso... (Entendeu?)... Claro que
a sua vida – tão rotineira e entediante, repetitiva, medíocre (verdade ou
mentira), sem nenhuma relevância, glamour – não vai interessar a ninguèm; você
JAMAIS será o centro das conversas, nunca passará num lugar e fará com que
falem de você, NUNCA será o epicentro das resenhas, como dizem, o foco dos
comentários, falações e disse-me-disse; das MENTIRAS que vão criar para – mesmo
não sendo esta a intenção, o que querem – lhe “celebrizar”, torná-lo famoso
para quem nem sabe que você existe... Mas, ao menos – no seu emprego comum,
onde nenhuma obra relevante você irá criar para o mundo todo lhe admirar, e
comentar – você vai ter paz, sossego. Poderá ir e vir, fazer compras no
mercado, sem ninguém olhar, apontar e falar. Seja lá o que for...
Ser autor de
novela – e da TV Globo, a meca da televisão mundial – é, realmente, uma
via-crucis. Começa com a chance de “chegar e o seu trabalho – sinopse, roteiro –
mostrar”; somente poucos tem talento – e demora anos de espera, foco e
paciência – tem talento para escrever uma sinopse. (Aposto que você nem sabe o
que é – e muito menos já leu – uma sinopse. Acessem o blog SANFERRARTSCRIPT. Lá
tem). E, mesmo assim – depois do
trabalho mostrar – ainda fica um tempo à espera, até ser convocado. Como foi o
caso de Rui Vilhena, o novo darling da emissora dos Marinho, o qual esperou
anos para assinar uma novela global. E somente agora – depois dos espertos
olhos de Carlos Henrique Schoroeder terem lhe enxergado – vive os seus dias de
glória. Demorou, mas chegou.
Português,
nascido em 1961 (Moçambique), foi convidado por – como disse anteriormente –
Aguinaldo (brilhante) Silva para ser co-autor em “Fina Estampa” e. agora, é o
titular de sua primeira criação global.
É dele – do diretor-geral
(atualmente) da TV Globo -, de Schoroeder, o “agora” ou “depois” para os bons
novelistas, os “raros talentos”. E, mesmo assim, corre o risco – já que o cargo
(vide o exemplo de Walter Clark, Boni, Marluce Dias da Silva – que deu, na
Globo, a chance à Ana Maria Braga, Manoel Martins) não é vitalício – do próximo
superintendente chegar e descobrir uma obra de “uma nova Janete Clair” mofando
na gaveta, esquecida na geladeira...
“Boogie Oogie”,
no meu entender, deveria ter mais personagens, outros PLOTs, e entrar na grade
de programação no horário das sete. A novela tem uma espinha dorsal bastante
consistente – uma trama envolvente, instigante – o “pano de fundo” (as músicas,
figurinos, cenários, direção de arte, modismos dos anos 70) é adequado para
este horário. Mas, o fato é que Vilhena vive o “seu” momento. Ser novelista – o
dono da estória – significa ser, sim, um semi-deus. Criador de pessoas
(personagens) e tramas (estórias, tão reais como ficcionais) para prender a
atenção do telespectador. Ao contrário de qualquer outra produção, não precisa
de mestrado, doutorado (portanto não se valha do papel conseguido em Cambridge,
Oxford), para provar que é capacitado para fazer este ofício; fácil para uns,
impossível para outros. Basta colocar “o preto no branco”. Claro que pode, se
quizer, ter “alisado o banco da ciência”. Mas, à priori, como Janete Clair, o
escritor (e novelista) já “vem pronto de berço”, com o talento dado por Deus e
os dons pelo Espirito Santo. Se fosse diferente – ter a necessidade do diploma –
todos os “doutores diplomados” seriam capazes de escrever um romance, novela. E
o que vemos por aí? Um total “desarranjo cultural” na falta de competência para
criar, pensar, escrever. As pessoas tem muito cérebro e pouca mente, esta é a
mais (real) pura verdade. (Para escrever, seja lá o que for!). Desde uma
simples redação (e pensar que tem gente que, depois da terceira linha, não sabe
mais o que fazer!), ou, então, até mesmo, a formatação de uma frase pobre de
conteúdo. Estudar – e estudar sempre, claro! – para, futuramente, um (bom)
emprego conquistar. (Mas, infelizmente, para a maioria – verdade ou mentira? –
é somente isto). Não tem – estou, literalmente, careca de falar isso – escola,
curso ou faculdade que lhe dê talento para ser escritor, romancista, contista,
dramaturgo... (Para quem não tem a técnica, até que, por aí, tem para
roteirista). Eu, por exemplo – sem falsa modéstia, que não sou hipócrita, e
provo isto aqui toda semana - desafio
(não todos, vejam bem, porque tem muitos com “bala na agulha”) muitos
universitários, diplomados, para sentar junto de mim, pensar, criar e escrever.
E sou autodidata. Quantos por aí não pagam (aos autodidatas) para escrever suas
teses?... Temos, é fato, GRANDES escritores-doutores; e pouquissimos doutores –escritores.
Reitero: vá para a universidade e lá – “diplomando” a sua capacidade acadêmica – mostre um
trabalho comum à sua genialidade. Esquecendo, para sempre, a vida de fama e
glamour... Como está tendo agora – ao assinar “Boogie Oogie” – Rui Vilhena, na sua nova empreitada como novelista
global; provanado, a cada capítulo, na excelente trama das seis, o que é ser um
profissional competente para galgar os mais altos degraus de seu ofício. Como
poucos são competentes para, a cada dia, escrever tantas laudas para entreter
milhões de pessoas. Trabalho que não é para qualquer um mesmo. O melhor é
continuar na sua vidinha, indo e voltando do emprego, sonhando com a
aposentadoria, o fim de semana para se embriagar e o “baba” jogar, casar e ter
filhos, sem “sonhar” em algo grandioso criar para no mundo a sua marca deixar.
Au-revoir para
todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima semana, se Deus quizer, aqui
estarei. Eu aqui e vocês daí. C’est la vie!
RENÉ SANFERR, 27.08.2014
a ESFINGE:
(UMA CITAÇÃO É APENAS
A OBSERVAÇÃO DO PENSADOR
SOBRE FATOS, PESSOAS E ACONTECIMENTOS.
E, NA MAIORIA DAS VEZES, O AUTOR NÃO COMPARTILHA DA MESMA
OPINIÃO
SOBRE O QUE FOI POR ELE OBSERVADO, ESCRITO E PUBLICADO)
“Quem não tem nenhum talento para mostrar, o único lugar que
vai chegar é na fila para se empregar, um pouco da vida conquistar, não fazer
um trabalho para se admirar ou ser comentado. E chegar, ao fim da vida, como um
mero funcionário que nasceu, viveu e morreu, sem o seu nome em algum lugar ter
marcado para, por todas as gerações, ser lembrado”.
RENÉ SANFERR, 29.01.2013
OPORTUNIDADE É O QUE PRECISA QUEM TEM TALENTO DE VERDADE
PARA MOSTRAR TODO SEU CONHECIMENTO E CAPACIDADE.
.... em nome dos blogs SANFERRPRESS e SANFERRARTSCRIPT, meus
sinceros pêsames a família do empreendedor (e escritor) ANTONIO ERMÍRIO de MORAES, o qual, na noite
do último domingo (foi sepultado segunda, dia 25) nos deixou, voltou para os
braços do Pai, na glória celeste. Fico feliz – como continuo sendo, e me
sentindo, privilegiado por ter tantos leitores famosos, e os anônimos também –
sabendo que ele era leitor assíduo dos meus artigos e me achava uma “grata
surpresa e revelação “ da internet. É a prova que um bom texto chama a atenção
de gente que nem conhecemos e chega a lugares onde jamais estivemos. Deus o
proteja e abenções. (SINAL VERDE)
..... recebi, via e-mail, críticas pesadas – que não me
afetaram em nada, continuo comendo, escrevendo muito bem, dormindo (o sono dos
Justos, nos braços de Morfeu), curtindo e amando a vida, indo e voltando a hora
que quero, subindo e descendo, rindo e chorando como todo mundo, amando e sendo
amado por minha família e amigos “sinceros, honestos, leais” – sobre o artigo
com Saulo FERNANDES. Reafirmo tudo que escrevi. Quantas vezes forem
necessárias: a MPB – música popular baiana – não merece ser associada a estes
infelizes e pobres coitados que “se dizem” artistas, mas estão achincalhando,
esculhambando, denegrindo, depreciando e ridicularizando os demais (e
verdadeiros) cantores e compositores da (nossa) querida Bahia, com sua porcaria
que, vergonhosamente, toca de noite e de dia, nos bregas disfarçados de casas,
nos bares com cara de lupanares. Ouçam as “tais músicas”... (?) ... A dança. É
de envergonhar qualquer pessoa decente, de moral, que tem vergonha na cara.
Antigamente só víamos – e se ouvia – isto nos bordéis de baixa classificação.
Mas, hoje, no mundo “moderno” (?), mulher descarada de “moça de família” (?) é
chamada. A Justiça tem de se pronunciar. Certas rádios e televisões – não todas,
vejam bem, porque algumas não precisam de vulgaridade (e baixaria) para entre
os ouvintes e telespectadores ter popularidade – estão INDUZINDO OS JOVENS a se
prostituir ao estes novos “ritmos” (pagodeantes e atochantes) ouvir. Ritmos
estes que “atocham” a moral, os bons costumes; “pagodeiam” com o (bom) nome do
samba verdadeiro, sublime e magistral, da terra de Mariene de Castro,
Batatinha, Nélson Rufino (maravilhoso!), Caetano Velloso, Gal Costa, Simone...
Estão transformando o mundo intelectual da Bahia num verdadeiro “desarranjo
cultural”. É isto que é modernidade? Sucesso? Merda, porcaria? Que, numa
latrina, está despejando a música da Bahia? (SINAL VERMELHO)
..... parabéns aos FEIRANTES, pessoas que acordam cedo para
nos alimentar!!!!... Tiveram o seu dia comemorado, foram homenageados. Observem
– é uma delícia ir à feira – como, na sua espontânea ingenuidade e, ao mesmo
tempo, rica sabedoria da cultura popular, este povo nos fascina, encanta com o
seu linguajar tradicional, rimado e ritmado. São um verdadeiro laboratório para
quem quer aprender a escrever frases de efeito. (E pensar que muitos
universitários não sabem nem falar!). Só precisam, meus queridos e lindos, “limpar”
a área. Sujeira para “melar” (palavra do baianês) os pés, não está com nada.
(SINAL VERDE)
..... parabéns (também) ao PALMEIRAS, ex- PALESTRA ITÁLIA.
Boa sorte! Menos, óbviamente, quando for
“guerrear” com o MEU (e nosso) BAÊA, of
course!. (SINAL VERDE)
..... FEIJÃO, meu lindão! – e porque não? Cada um tem o seu
estilo, e ele é o representante máximo em beleza autêntica da raça negra – do ESPORTE
CLUBE BAHIA... Cadê você que não prova ao TÉCNICO o que de melhor no campo pode
fazer? Foco, rapaz. Mostre do que é capaz. Não desanime. Pode demorar – eu ACREDITO
no seu talento AINDA não, totalmente, mostrado - mas a sua hora vai chegar. Eu torço para este
momento logo chegar. (SINAL VERDE)
..... MARCELO (“SÃO”) LOMBA é um santo que merece altar. O
que de “gol” este cara está à salvar o “BAÊA” de tomar. DUNGA, olhe para ele.
Merece uma chance. Sair do timão para a Seleção. (SINAL VERDE)
..... respondendo ao leitor ANDRÉ, de Caruaru – de público,
já que pode interessar para várias outras pessoas – sobre como escrever um
livro e publicar: eu só tenho um livro – “UNIVERSOS” , publicado pela Federação
Baiana de Escritores (Telles, cadê
você?), em 1985 – publicado. Agora – graças à Deus – estou fazendo a correção
do romance “Nêgo Fulêro...” (que escrevi em 1983) porque uma editora pediu para
ler (e avaliar a possibilidade de edição) os originais do mesmo. São 10
capítulos e mais de 1000 páginas. Isto depois que – aqui, nos blogs, postei
trechos do mesmo. (E continuo postando). Chamou a atenção. Primeiro passo,
ANDRÉ: seja um excelente – bons são os outros – inventor, criador de estórias.
(Nêgo Fulêro..., excepcionalmente, são fatos verídicos, que transladei para o
papel em forma de romance). Segundo: registre na BIBLIOTECA NACIONAL. Terceiro:
mande para váriaas editoras. (O que você vai gastar de xerox e SEDEX). Se o texto
for viável – vai depender do seu talento – hoje, amanhã ou depois um EDITOR vai
lhe dar a primeira oportunidade. (Só não é escritor quem não tem talento para
escrever). Ou, então – assim como eu fiz, para chamar mesmo a atenção – crie um
blog e publique trechos do seu livro. Um pedaço daqui, outro dali, para não
despertar a “sabidez” dos plagiadores e copiarem a sua obra inteira, entendeu?
Depois, meu querido, é só esperar o que Deus para você quis reservar. Uma coisa
todos nós sabemos: Êle não dá talento a ninguém á toa... Boa sorte para você,
para mim, e todos. (SINAL VERDE)
RENÉ SANFERR, 27.08.2014
EU MOSTRO A VIDA COMO ELA É.
E NÃO COMO VOCÊ OLHA E ELA NÃO É.
“... especialmente depois que uma portinha – um deplorável,
sujo, nojento antro, um muquifo dos muquifos!, onde se reunia, na rua, as
piores vagabundas e vadias, que, no pedaço havia, cada vez juntando mais, uma
pior que a outra, mais feia, mais derrubada e esculhambada - foi aberta por uma vagabunda, na rua de “carteira
assinada” (velha conhecida, segundo moradores mais antigos, da rapaziada, por
quem foi passada, usada e arrombada, que até um filho já abortara) dizendo ela
que para atender outras iguais á ela. (Oxente! Será que era ali que a mulherada
ela agenciava para, depois, em outro lugar, ir se encontrar, “deitar e rolar”,
com a homarada? Quem duvidava! Tamanha a
quantidadee de puta que para o cabelo fazer e beber, todo mundo via que, de
noite e de dia, ali se juntava!)...
Uma vergonha! ( Mas que era divertido vê-las, ouví-las, isso era! Merdas
puras, falando, se expressando, se expondo!).
Uma indecência que, à todo mundo, já incomodava; mas, sehundo uma vizinha
“das antigas”, nada se dizia por causa da mãe dela que era de todos
conhecida... E este local “de trabalho” – ou não seria de putaria? – logo se
transformou (como prova cabedal que elas mesmo davam, de público, que toda puta
casada se comportava igual) no ponto de encontro, no fim da tarde e início da
noite, para se depreciarem, vulgar e vergonhosamente, com a homarada em meio a
cervejafa. E tomara que não quizessem parar; a portinha gechar, pois, as putas
eram a alegria – ridicularmente e vulgar – do lugar. O pior é que davam lugar
(até) as mulheres, honradas e casadas – a não ser que também gostassem – que iam
cuidar das unhas e cabelos, por todos que passavam serem (também) taxadas de
descaradas. E, se assim fosse, cada vez mais o muquifo ia se encher e, com tanta nigrinha vadia e kenga na
portinha, a calçada ia ferver, para o deleite e prazer de quem, de longe,
putaria gostasse de ver!... Um sem
número de marafonas safadas na portinha, a cada dia, se juntava. Mais, e mais,
mais!... Parecia um vespeiro, àquele puteiro!... Copo na mão, como a pior Messalina
embriagada. Que presepada – dava vontade de rir! – ao se assistir tanta “teúda
e manteúda” na calçada a se comportar
como meretrizes batizadas. E consagradas. A putaria, devassidão, óbviamente.
Enfim, tanto lá na rua de Leuza e suas filhas – tão descaradas, como por trás e
pela frente – arrombadas, como cá, em Santa Helena, no puteiro onde morava Nêgo
Fulêro, era – para comprovar o que Ramons Salázar vivia a observar, falar – só passar
e comprovar como as nigrinhas viviam a se comportar; “vá se fuder, olha só a
merda que é você!”, seria, por uma pessoa de vergonha na cara e moral, a frase
certa para botar no seu devido lugar tanta mulher de fogo por baixo da saia,
sem nenhuma moral. Era um verdadeiro brega, um puteiro, tanto à noite como o
dia inteiro, para depois...”
(EXTRAÍDO DO ROMANCE “Nêgo FULÊRO...”, de minha autoria, 1983)
“... e, sendo assim, é só parar, observar e analisar o que
estamos vendo, presenciando o comportamento de uma e de outra, que vamos
distinguir uma família de moral e a família sem moral, totalmente amoral; a
mulher honrada e valorizada que dentro do seu lar fáz morada, da mulher
desmoralizada e desvalorizada que, nas portas e esquinas, com um copo de
cachaça na mão, passa o tempo na maior “gaiofada”, sendo, pelos homens,
esculhambada, apalpada, diminuída, menosprezada e ridicularizaada. Dodora,
Marriete e Neula não se davam; mas também não se odiavam. E, sendo assim...”
(EXTRAÍDO DO ROMANCE “Nêgo FULÊRO...”, de minha autoria, 1983)
“Anos num emprego só vai lhe ajudar a se aposentar, nenhuma
obra puder criar e morrer sem uma marca deixar. Ao passo que, se uma obra puder
fazer e deixar, o seu nome na memória de todo mundo e na história do mundo irá
se perpetuar”. – SANFERR, 26.06.2010
“Se falar a verdade atrai a antipatia, eis aí a prova que
você gosta de aceitar a mentira dita com simpatia”. – SANFERR, 27.12.2013
“As pessoas já estão tão acostumadas com a falsidade que,
quando aparece outra que fala a verdade com sinceridade, elas dizem que esta
pessoa não merece a sua amizade”. – SANFERR, 16.02.2006
“Blá-blá-blá é coisa de pessoa que não quer ajudar e, para
como boa se mostrar, lição – da moral que não tem – vai querer dar”. – SANFERR,
02.02.2012
“Salázar, na mão de Tiburça (era assim mesmo que àquela
feirante maravilhosa, singular, gostava de se chamar) adorava os quitutes dela
comprar, enquanto, em Santa Helena, fora morar. E conversar, então!...
Guerreira, trabalhadeira – a quituteira dos doces e salgados – a amizade de
Ramon tinha sabido conquistar. E era assim – de pessoas verdadeiras – que o
professor e escritor gostava de se relacionar; tinha prazer de sentar, e
escutar, para captar toda a sabedoria popular que a mulher tinha para lhe
ensinar. Um dia, ele sabia, uma estória sobre a querida feirante ele iria,
orgulhosamente, escrever para o mundo todo saber. E conhecer a única e
verdadeira amiga que, em Santa Helena, conseguiu ter...”
(EXTRAÍDO
DO ROMANCE “NÊGO FULÊRO...”, de minha autoria, 1983)
“Viado vulgar com qualquer homem baixo quer se misturar sem
procurar selecionar o homem que está à sua altura para se juntar”. – SANFERR,
08.06.2014
“Pobre é o homem que não sabe se comportar como um nobre”. –
SANFERR, 20.05.2010
“Todo corno é mentiroso, por que jura que não é corno e ,
com a puta da mulher, teima em dizer que na cama dá no couro”. – SANFERR,
12.06.2014
“Quando se mora no meio de pessoas ignorantes e sem cultura,
é melhor nem conversar com tais criaturas burras, senão tudo que se falar irão ignorar e duvidar”. – SANFERR,
23.08.2014
“Quer uma pessoa humilhar? É só com ela você não se
misturar. Quer uma pessoa ofender? É só fazer ela não entender o que você é
capaz de escrever ou dizer”. – SANFERR, 25.08.2014
“O intelectual é o diferencial como culto numa rua onde
(quase) todo mundo é igual por serem burros”. – SANFERR, 09.02.2008
“Se você chega e chama a atenção, é por que somente você tem
o poder de ser, naquele lugar, a sensação”. – SANFERR, 28.03.2008
“Só procure se misturar com o vizinho legal que, na sua
vida, não vai querer entrar, para depois sair e de você falar mal”. – SANFERR,
02.08.2014
“Como se pode respeitar uma mulher casada e descarada, que
senta de pernas arreganhadas, para o homeem que passar dar uma olhada? Se fosse
decente e honrada, dentro de casa ela ficava para ser respeitada e jamais, no
meio da homarada, toda debochada, como uma nigrinha desqualificada”. – SANFERR, 12.07.2014
“Nem toda mulher separada é descarada. A não ser aquela que
sai para aprontar e diz que vai trabalhar”. – SANFERR, 10.O8.2010
“A música que atocha a cultura da Bahia é o fundo musical de
corno e puta vadia, tocada sem parar em todo canto e lugar, tanto fáz de noite
como durante o dia, para o homem chorar e a mulher safada, e desquitada, à
espera de uma varada, rebolar”. – SANFERR, 16.01.2013
“De uma hora para outra e vida pode mudar e num homem muito
importante lhe transformar. Mas, sabe como isso vai chegar? Se um trabalho
relevante você tiver talento para ao mundo apresentar”. – SANFERR, 10.08.2014
“A vida é tão curta. Só não a fáz longa a pessoa burra”. –
SANFERR, 10.09.2001
“Com o poder da palavra escrita não existe quem alguma coisa
contra diga”. – SANFERR, 26.08.2014
“... sem saber o que da vida fazer para gente, alguém ser...
Tinha absoluta certeza que daquela vidinha nunca sairia. O máximo que podia
chegar era num concurso medíocre passar, se fardar, e o resto da vida passar
esperando o dia de se aposentar. Melhor seria nua para uma revista pornô
posar!... O corno do Tércio, seu marido viado-descarado, disfarçado de macho
que, para ter um carro, se deixava pelo chefe no trabalho ser enrabado, era um
funcionário lava-privada; ou seja, sem valor de nada na empresa onde
trabalhava. Vivia, a cada dia, para contar , contar e saber que nunca nada
importante ia ser e em nenhum cargo relevante ia estar...”
(EXTRAÍDO
DO ROMANCE “Nêgo FULÊRO...”, de minha autoria,
1983)
“Existe pessoa mais agradável de se falar do que a simples
do campo que, pensa ela, não tem o que nos ensinar? Da mesma forma, a mais
desagradável, é a burra da cidade que, arrogantemente, se acha culta e, sendo
assim, se torna insuportável e eu não
tenho talento para escutar. Prefiro me afastar,
nem na cara olhar e, para sempre, da sua triste e deplorável existência
nem lembrar”. – SANFERR, 25.08.2014
“O talento que Deus dá à poucos, a incompetência de outros
se fáz ouvir pelos seus lamentos”. – SANFERR, 17.02.2011
“Sabe quando você descobre que é uma merda e, a si mesmo, se
despreza? Quando sabe que fáz um trabalho que não presta”. – SANFERR,
08.06.2014
“Nem todos estão capacitados para ser o que apenas poucos
estão qualificados para fazer”. – SANFERR, 31.12.2011
“Dizer que está sem dinheiro é a única forma de se ver quem é
um amigo verdadeiro”. – SANFERR, 21.08.2014
“Trauma de pobre é tudo comprar, o cartão de crédito
estourar, e cheio de dívidas ficar para pagar. Somente para os outros pensar
que, de uma hora para outra, rico ele veio à ficar”. – SANFERR, 08.11.2001
“Se pobre não sentar num bar para muitas garrafas de cerveja
debaixo da mesa juntar, ele vai achar que todo mundo que à seu lado está a mesma coisa à pensar, vai
imaginar que ele não tem dinheiro para gastar. Mesmo se, em casa, a tampa da
panela ele levantar e nada achar para se alimentar”. – SANFERR, 04.06.2014
“O problema não é o homem ter deitado com o outro que amou.
É ele ter, por dinheiro, vendido o corpo que o outro usou e abusou”. – SANFERR,
09.12.1988
“Homem que ganha pouco e gasta demais, pode ter certeza que
ele está ganhando com o que tem na frente ou atrás”. – SANFERR, 09.07.2014
“Para se apresentar com a última moda que o mundo
tecnológico tem para mostrar, muitas pessoas deixam até de se alimentar e o
corpo fortificar para, quando a doença chegar, se curar”. – SANFERR, 27.10.2010
RENÉ SANFERR, 27.08.2014
ATENÇÃO
AGRADEÇO AS CONTRIBUIÇÕES E PEÇO QUE CONTINUEM FAZENDO DOAÇÕES AO BLOG.
ASSIM COMO O JORNALISTA FUNCIONÁRIO DE JORNAL, O BLOGUEIRO-COLUNISTA, EM TODAS AS PARTES DO MUNDO,
EM VÁRIOS SITES E BLOGS, VIVE DO QUE ESCREVE, O SEU TRABALHO VIRTUAL É O SEU GANHA-PÃO.
SEM NENHUM VÍNCULO EMPREGATÍCIO.
DEPOSITE NA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL.
CONTA O1:
Caixa Econômica Federal - Av. Estados Unidos, SALVADOR-BAHIA
Agência - 0063 Conta: 023-00012630-9
CONTA 02:
Caixa Econômica Federal - Relógio de São Pedro, SALVADOR-BAHIA
Agência - 1416 Conta: 013-00099159-3
CONTATOS:
e-mail: rsanferr@globomail.com
fone : (71) 82659332
home-page: HTTP://SANFERRPRESS.BLOGSPOT.COM
novo blog : HTTP://SANFERRARTSCRIPT.BLOGSPOT.COM
P A T R O C Í N I O
Adoro as músicas desta novela. Maravilhosas. "Um Bacho".
ResponderExcluirÉ brincadeira! Pelo que lemos, nos pequenos trechos postados aqui nos blogs, o romance deste blogueiro deve ser o máximo. Estou curiosa para ler, quem sabe, se for publicado, toda a estória que, aos poucos, ele está nos mostrando. O cara sabe mesmo escrever. E um livro com mais de mil páginas é muita coisa. Elisa, em Brasília.
ResponderExcluirÉ mesmo uma realidade bem diferente de tudo que se possa imaginar. Tudo isso mesmo que tá aí no artigo e mais alguma coisa. Ganham bem, mas também o trabalho diário é estafante, muito difícil para quem não tem idéias, sabe criar estórias, transformar mentiras em verdades para serem vistas no vídeo. Escrever é para poucos privilegiados. E para televisão, então, a responsabilidade é muito maior. São milhões de telespectadores todas as noites. E, pelo que já li no outro blog, sinopse, roteiros, argumentos, Sanferr está mais do que preparado. Sabe tudo do assunto. É mesmo muito difícil se acreditar que ele é autodidata, nunca cursou a faculdade de Comunicação. Lya, assessora de impresa, Rio.
ResponderExcluirNão é à toa que esses artistas moram em mansões e viajam para o exterior a todo momento como se fosse ali na esquina. E todo mundo quer ser artista. A vida é boa mesmo. Já li numa revista que ganham tanto assim mesmo.
ResponderExcluirPena que estou estudando para acabar meus dias num escritório, fórum, Devia ter escolhido uma profissão que me fizesse ganhar muito dinheiro mesmo. Doutor rico hj em dia é doutor famoso que tem um consultório ou escritório de alto nível. Nós, pobres, somos ousados em querer isso. Talento não é mesmo para qualquer um. Antonio
ResponderExcluirConcordo completamente com o assunto sobre a música baiana. Não é arrogãncia de Sanferr dizer que é uma merda, não. É fundo musical de gentinha, ralé, que não tem noção do que é uma boa música. Uma palhaçada, presepada mesmo. Parece um bando de animais pulando de um lado para o outro, e moças que gostam de ser apalpadas, mexidas e bulidas pelos homens. Uma baixaria só. Sanferr tá certo quando classifica como música de brega. E não é? Você não vê ninguém de nível que goste e toque em suas coisas essas drogas. Só gentalha da pior espécie. E tem ra´dio e televisão que fáz programa com isso. Claro que para agradar somente a quem gosta de vulgaridade, a ralé. Chico.
ResponderExcluirDiscordo do que disse o leitor Antonio. Cada um fáz o que sabe. Talento para ser médico, engenheiro, advogado e até mesmo para cozinhar, varrer rua. SAULO.
ResponderExcluirO talento de um grande escritor, artista, jogador, seja lá o que for, causa, realmente, muito despeito e inveja. E no caso deste blogueiro que chama a atenção é impressionante. A cada semana ele dá um show aqui na internet. Ele não diz que é bom escrevendo. Ele mostra e prova. Show de bola mesmo. Tem blogs e blogs. Muitos cheios de frescuras, fotos, imagens, mas conteúdo que é bom, nada. Vemos uma vez e não acessamos mais. Aqui não. É informação, cultura. Somente coisas boas, interessantes, escritas por quem sabe o que escreve. É só pesquisar e tudo que o colunista coloca aqui é real. Muita competência e capacidade. Quando ele fala alguma coisa que choca, pode ter certeza que, se incomoda, é porque tocou fundo na ferida das pessoas. Não acho que os pensamentos dele são agressivos, como já ouvi. São o retrato da vida de todos nós. E pra criar tantos assim... Tava contando outro dia e me cansei. O cara é fera, não se repete. Digno do mais alto conceito que ele está conseguindo nos meios culturais, artisticos. E agora, então, com o artigo sobre a morte de Eduardo Campos. Ele mostrou ao povo brasileiro a realidade dos fatos. Deus está por trás de tudo que nos diz respeito. E o resultado? Marina Silva está subindo nas pesquisas. Ele postou o artigo no dia 21 e a pesquisa do Ibope foi feita nos dias 23 e 24. Gente, esse cara sabe mesmo das coisas. Alesandra.
ResponderExcluirDá-lhe, Sanferr. Prove pra quem tem inveja do seu talento que vc é bom mesmo no que fáz. E quem não sabe fazer é como vc diz, vá se fuder e aprender a saber escrever assim. Queria eu ter toda essa cultura. Não é pra quem quer, é pra quem tem. Vou votar em Marina depois do que vc escreveu. Sou doido de não querer aceitar o recado do homem lá de cima?
ResponderExcluir"Alê".
Sanferr é mesmo um excelente profissional. Só tem de ser mais modesto. Nunca é demais. Agora, a sua autoconfiança, e estima, são impressionantes. Coisa de quem sabe o que, realmente, se propõe a fazer. Talvez ele tenha exagerado semana passada. Mas, o fato, é que Marina Silva está subindo nas pesquisas. Deus queira que o povo veja que ela é mesmo a melhor opção para o Brasil tomar um novo rumo. SOLANGE, da Redação.
ResponderExcluir