quarta-feira, 27 de agosto de 2014

ATÉ QUE ENFIM, CHEGOU A HORA!



UM BLOG  MUITO BONITO, MAS SEM UM BOM TEXTO E NENHUM CONTEÚDO,
VAI SERVIR APENAS PARA SER VISTO E LOGO ESQUECIDO.
SIMPLESMENTE PORQUE TODO MUNDO NÃO VAI ENCONTRAR NELE
NADA DE BOM PARA SER SEMPRE LIDO.

ELEIÇÕES 2014.
(SEU VOTO É A SUA ARMA PARA PROGREDIR)
 “Se MARINA SILVA não desistir de lutar – e o povo o recado,
a vontade de Deus escutar e acatar –
a nossa vida vai melhorar...
Deus não vai votar.
Mas Êle quer nos mostrar
Quem é o certo para nos governar”.


“Na BAHIA não vai dar outro.
O nosso GOVERNADOR é PAULO SOUTO,
que vai voltar para ajudar o povo”.






RUI VILHENA.
E ELE CHEGOU, CHEGANDO. COM MUITO TALENTO MOSTRANDO.


     O sonho de (quase) todo escritor é ser novelista. E da TV Globo. Imagine! Todo dia você escrever um conto – o capítulo de novela – e, ao invés de ser lido por centenas de leitores, ser visto por milhões de telespectadores?... Mas, nem todo escritor – romance para ser lido é uma coisa e roteiro para ser produzido é outra, linguagens completamente diferentes – pode ser novelista já que, entre os dois, existe uma outra especialidade: roteirista. (No meu outro blog – SANFERRARTSCRIPT – leiam o Caso Especial “Bahia de Todos os Pecados” e saberão o que é roteiro para TV). E por que este sonho? Escrevendo um livro, se ganha dependendo de quantos exemplares são vendidos. Claro que (antes) se ganha com a venda dos direitos autorais. Ser autor de novela – e da TV Globo – tem-se um salário astronômico (uma fábula, algo pra lá do milhão de reais para os renomados, e entre 500/600 mil, para os novatos), sem falar nas “luvas”. Ou seja, o pagamento (adiantado) na entrega da estória, a sinopse. Isto sem mencionar todas as outras vantagens: notícias em jornais e revistas (isto é a pior, para mim, parte), convívio no (utópico e, ao mesmo tempo, bem realista) mundo das celebridades, viagens, espaço VIP nos eventos, a perseguição (outra parte desagradável) dos papparazzi... E o trivial do trivial: jantares em restaurantes  onde se gasta o que muitos ganham em quatro, cinco meses; acesso exclusivo á lojas onde, ao sair, se deixou lá dentro muitos milhares de reaos. E isto não é sonho. É a realidade das celebridades; o dia-a-dia de quem, com talento, mostra o seu trabalho para milhões de pessoas.   Autores e diretores da TV Globo são as (verdadeiras) estrelas da casa, mesmo não aparecendo (muito) nos programas, no vídeo. Observem: a “nata da nata” (da casa, emissora) aparece muito pouco... Óbvio! São eles que, digamos assim, “fazem o destino” dos atores, escalam (ou não) quem vai integrar o cast (elenco) de novelas, minissséries, seriados. E, consequentemente, serão (automáticamente) “catapultados” para a fama, glamour...
     Mas, o sonho não é para qualquer um. “Ah! Eu vou escrever para televisão, ser novelista”... Você pode ter mil mestrados, doutorados, ter estudado em Cambridge, Oxford, mas, se não souber, não tiver talento para a coisa, não “souber o caminho das pedras”, não vai conseguir. Talvez (e Janete Clair foi o maior exemplo) o autodidata lá dos cofobós de Judas esteja mais qualificado para tal missão.Juntar a arte de ser escritor com ser roteirista, é um dom que poucos tem mesmo. Então... Chérri, darling, querido... Você tem “bala na agulha?”. Talento, capacidade, cultura (é necessário) e competência para escrever um romance a cada dez capítulos de novela?... O buraco é mais embaixo. Entre o “sonhar” e o “conquistar” você vai ter – com uma sinopse que será lida pelos empresários da Vênus (TV Globo) Platinada, nos escritórios da Lopes Quintas, no Jardim Botânico, Rio de Janeiro – de “provar” que é um excelente contador (inventor, criador) de estórias. É como diz o mestre Aguinaldo Silva – aliás, quem deu a primeira oportunidade ao homenageado de hoje, na TV Globo  - sábiamente: “Imaginação, meu querido!... Imaginação!”... Não tendo estes requisitos, desista de sonhar em ser escritor e vá ser um simples, e comum, trabalhador. (O que muito lhe engrandecerá – mesmo sem o reconhecimento nacional, mundial – também). Ir para a fila do vestibular, cursar uma faculdade e “ser doutor”. Acostumar-se com uma boa vida – não tão boa (social e financeiramente) como a do escritor, novelista, claro! – e o anonimato para o resto dos seus dias, bem distante de tudo que seja famoso, tenha a cara do glamour... (E pensar – é só observar! – que tem uns e outros por aí que estão neste mundo exclusivo sem merecer, ter provado o menor talento, apenas porque são apadrinhados). A não ser que seja um doutro conceituado, do tipo “grandes médicos” ou “grandes advogados”.
     Enfim, ser autor de novela, é mais do que um sonho intelectual; é um pesadelo braçal. Imagine só! A cada dia ter que – com criatividade para dar Ibope a cada “gancho” – criar situações, cenas, em 35/40 laudas. (Você consegue fazer isso? Ou, simplesmente, ir para o emprego, fazer o que qualquer um pode fazer, e voltar para casa?). Olhar para o papel em branco e preencher, a cada linha, com palavras/ações criadas para fazer sucesso? (Para quem sabe – assim como eu, que estou ocupado agora até a raiz dos cabelos fazendo a correção dos dez capítulos, e mais de mil páginas, do romance “Nêgo Fulêro...” – é facílimo, brincadeira de criança no playground). Querido, o mais fácil para você – e melhor! – é se formar mesmo, botar um diploma na parede, anel no dedo e “bater ponto” no seu emprego. (Quem fica escrevendo em casa, de short ou pijama, fazendo os seus horários, é o doutor-escritor)... Lógico que nunca vai ser famoso, celebridade. “Espirrar” no Rio de Janeiro e, no Oiapoque, dizerem que você está com pneumonia; ou, no Chuí, que você é tuberculoso... (Entendeu?)... Claro que a sua vida – tão rotineira e entediante, repetitiva, medíocre (verdade ou mentira), sem nenhuma relevância, glamour – não vai interessar a ninguèm; você JAMAIS será o centro das conversas, nunca passará num lugar e fará com que falem de você, NUNCA será o epicentro das resenhas, como dizem, o foco dos comentários, falações e disse-me-disse; das MENTIRAS que vão criar para – mesmo não sendo esta a intenção, o que querem – lhe “celebrizar”, torná-lo famoso para quem nem sabe que você existe... Mas, ao menos – no seu emprego comum, onde nenhuma obra relevante você irá criar para o mundo todo lhe admirar, e comentar – você vai ter paz, sossego. Poderá ir e vir, fazer compras no mercado, sem ninguém olhar, apontar e falar. Seja lá o que for...
     Ser autor de novela – e da TV Globo, a meca da televisão mundial – é, realmente, uma via-crucis. Começa com a chance de “chegar e o seu trabalho – sinopse, roteiro – mostrar”; somente poucos tem talento – e demora anos de espera, foco e paciência – tem talento para escrever uma sinopse. (Aposto que você nem sabe o que é – e muito menos já leu – uma sinopse. Acessem o blog SANFERRARTSCRIPT. Lá tem).   E, mesmo assim – depois do trabalho mostrar – ainda fica um tempo à espera, até ser convocado. Como foi o caso de Rui Vilhena, o novo darling da emissora dos Marinho, o qual esperou anos para assinar uma novela global. E somente agora – depois dos espertos olhos de Carlos Henrique Schoroeder terem lhe enxergado – vive os seus dias de glória. Demorou, mas chegou.
     Português, nascido em 1961 (Moçambique), foi convidado por – como disse anteriormente – Aguinaldo (brilhante) Silva para ser co-autor em “Fina Estampa” e. agora, é o titular de sua primeira criação global.
     É dele – do diretor-geral (atualmente) da TV Globo -, de Schoroeder, o “agora” ou “depois” para os bons novelistas, os “raros talentos”. E, mesmo assim, corre o risco – já que o cargo (vide o exemplo de Walter Clark, Boni, Marluce Dias da Silva – que deu, na Globo, a chance à Ana Maria Braga, Manoel Martins) não é vitalício – do próximo superintendente chegar e descobrir uma obra de “uma nova Janete Clair” mofando na gaveta, esquecida na geladeira...
     “Boogie Oogie”, no meu entender, deveria ter mais personagens, outros PLOTs, e entrar na grade de programação no horário das sete. A novela tem uma espinha dorsal bastante consistente – uma trama envolvente, instigante – o “pano de fundo” (as músicas, figurinos, cenários, direção de arte, modismos dos anos 70) é adequado para este horário. Mas, o fato é que Vilhena vive o “seu” momento. Ser novelista – o dono da estória – significa ser, sim, um semi-deus. Criador de pessoas (personagens) e tramas (estórias, tão reais como ficcionais) para prender a atenção do telespectador. Ao contrário de qualquer outra produção, não precisa de mestrado, doutorado (portanto não se valha do papel conseguido em Cambridge, Oxford), para provar que é capacitado para fazer este ofício; fácil para uns, impossível para outros. Basta colocar “o preto no branco”. Claro que pode, se quizer, ter “alisado o banco da ciência”. Mas, à priori, como Janete Clair, o escritor (e novelista) já “vem pronto de berço”, com o talento dado por Deus e os dons pelo Espirito Santo. Se fosse diferente – ter a necessidade do diploma – todos os “doutores diplomados” seriam capazes de escrever um romance, novela. E o que vemos por aí? Um total “desarranjo cultural” na falta de competência para criar, pensar, escrever. As pessoas tem muito cérebro e pouca mente, esta é a mais (real) pura verdade. (Para escrever, seja lá o que for!). Desde uma simples redação (e pensar que tem gente que, depois da terceira linha, não sabe mais o que fazer!), ou, então, até mesmo, a formatação de uma frase pobre de conteúdo. Estudar – e estudar sempre, claro! – para, futuramente, um (bom) emprego conquistar. (Mas, infelizmente, para a maioria – verdade ou mentira? – é somente isto). Não tem – estou, literalmente, careca de falar isso – escola, curso ou faculdade que lhe dê talento para ser escritor, romancista, contista, dramaturgo... (Para quem não tem a técnica, até que, por aí, tem para roteirista). Eu, por exemplo – sem falsa modéstia, que não sou hipócrita, e provo isto aqui toda semana -  desafio (não todos, vejam bem, porque tem muitos com “bala na agulha”) muitos universitários, diplomados, para sentar junto de mim, pensar, criar e escrever. E sou autodidata. Quantos por aí não pagam (aos autodidatas) para escrever suas teses?... Temos, é fato, GRANDES escritores-doutores; e pouquissimos doutores –escritores. Reitero: vá para a universidade e lá – “diplomando”  a sua capacidade acadêmica – mostre um trabalho comum à sua genialidade. Esquecendo, para sempre, a vida de fama e glamour... Como está tendo agora – ao assinar “Boogie Oogie” – Rui  Vilhena, na sua nova empreitada como novelista global; provanado, a cada capítulo, na excelente trama das seis, o que é ser um profissional competente para galgar os mais altos degraus de seu ofício. Como poucos são competentes para, a cada dia, escrever tantas laudas para entreter milhões de pessoas. Trabalho que não é para qualquer um mesmo. O melhor é continuar na sua vidinha, indo e voltando do emprego, sonhando com a aposentadoria, o fim de semana para se embriagar e o “baba” jogar, casar e ter filhos, sem “sonhar” em algo grandioso criar para no mundo a sua marca deixar.
     Au-revoir para todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima semana, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C’est la vie!

RENÉ SANFERR,  27.08.2014

a ESFINGE:
(UMA  CITAÇÃO É APENAS A OBSERVAÇÃO DO PENSADOR
SOBRE FATOS, PESSOAS E ACONTECIMENTOS.
E, NA MAIORIA DAS VEZES, O AUTOR NÃO COMPARTILHA DA MESMA OPINIÃO
SOBRE O QUE FOI POR ELE OBSERVADO, ESCRITO E PUBLICADO)
“Quem não tem nenhum talento para mostrar, o único lugar que vai chegar é na fila para se empregar, um pouco da vida conquistar, não fazer um trabalho para se admirar ou ser comentado. E chegar, ao fim da vida, como um mero funcionário que nasceu, viveu e morreu, sem o seu nome em algum lugar ter marcado para, por todas as gerações, ser lembrado”.

                                                                        RENÉ SANFERR, 29.01.2013


OPORTUNIDADE É O QUE PRECISA QUEM TEM TALENTO DE VERDADE
PARA MOSTRAR TODO SEU CONHECIMENTO E CAPACIDADE.


.... em nome dos blogs SANFERRPRESS e SANFERRARTSCRIPT, meus sinceros pêsames a família do empreendedor (e escritor)  ANTONIO ERMÍRIO de MORAES, o qual, na noite do último domingo (foi sepultado segunda, dia 25) nos deixou, voltou para os braços do Pai, na glória celeste. Fico feliz – como continuo sendo, e me sentindo, privilegiado por ter tantos leitores famosos, e os anônimos também – sabendo que ele era leitor assíduo dos meus artigos e me achava uma “grata surpresa e revelação “ da internet. É a prova que um bom texto chama a atenção de gente que nem conhecemos e chega a lugares onde jamais estivemos. Deus o proteja e abenções. (SINAL VERDE)
..... recebi, via e-mail, críticas pesadas – que não me afetaram em nada, continuo comendo, escrevendo muito bem, dormindo (o sono dos Justos, nos braços de Morfeu), curtindo e amando a vida, indo e voltando a hora que quero, subindo e descendo, rindo e chorando como todo mundo, amando e sendo amado por minha família e amigos “sinceros, honestos, leais” – sobre o artigo com Saulo FERNANDES. Reafirmo tudo que escrevi. Quantas vezes forem necessárias: a MPB – música popular baiana – não merece ser associada a estes infelizes e pobres coitados que “se dizem” artistas, mas estão achincalhando, esculhambando, denegrindo, depreciando e ridicularizando os demais (e verdadeiros) cantores e compositores da (nossa) querida Bahia, com sua porcaria que, vergonhosamente, toca de noite e de dia, nos bregas disfarçados de casas, nos bares com cara de lupanares. Ouçam as “tais músicas”... (?) ... A dança. É de envergonhar qualquer pessoa decente, de moral, que tem vergonha na cara. Antigamente só víamos – e se ouvia – isto nos bordéis de baixa classificação. Mas, hoje, no mundo “moderno” (?), mulher descarada de “moça de família” (?) é chamada. A Justiça tem de se pronunciar. Certas rádios e televisões – não todas, vejam bem, porque algumas não precisam de vulgaridade (e baixaria) para entre os ouvintes e telespectadores ter popularidade – estão INDUZINDO OS JOVENS a se prostituir ao estes novos “ritmos” (pagodeantes e atochantes) ouvir. Ritmos estes que “atocham” a moral, os bons costumes; “pagodeiam” com o (bom) nome do samba verdadeiro, sublime e magistral, da terra de Mariene de Castro, Batatinha, Nélson Rufino (maravilhoso!), Caetano Velloso, Gal Costa, Simone... Estão transformando o mundo intelectual da Bahia num verdadeiro “desarranjo cultural”. É isto que é modernidade? Sucesso? Merda, porcaria? Que, numa latrina, está despejando a música da Bahia? (SINAL VERMELHO)

..... parabéns aos FEIRANTES, pessoas que acordam cedo para nos alimentar!!!!... Tiveram o seu dia comemorado, foram homenageados. Observem – é uma delícia ir à feira – como, na sua espontânea ingenuidade e, ao mesmo tempo, rica sabedoria da cultura popular, este povo nos fascina, encanta com o seu linguajar tradicional, rimado e ritmado. São um verdadeiro laboratório para quem quer aprender a escrever frases de efeito. (E pensar que muitos universitários não sabem nem falar!). Só precisam, meus queridos e lindos, “limpar” a área. Sujeira para “melar” (palavra do baianês) os pés, não está com nada. (SINAL VERDE)

..... parabéns (também) ao PALMEIRAS, ex- PALESTRA ITÁLIA. Boa sorte!  Menos, óbviamente, quando for “guerrear” com o MEU (e nosso)  BAÊA, of course!. (SINAL VERDE)

..... FEIJÃO, meu lindão! – e porque não? Cada um tem o seu estilo, e ele é o representante máximo em beleza autêntica da raça negra – do ESPORTE CLUBE BAHIA... Cadê você que não prova ao TÉCNICO o que de melhor no campo pode fazer? Foco, rapaz. Mostre do que é capaz. Não desanime. Pode demorar – eu ACREDITO no seu talento AINDA não, totalmente, mostrado -  mas a sua hora vai chegar. Eu torço para este momento logo chegar. (SINAL VERDE)

..... MARCELO (“SÃO”) LOMBA é um santo que merece altar. O que de “gol” este cara está à salvar o “BAÊA” de tomar. DUNGA, olhe para ele. Merece uma chance. Sair do timão para a Seleção. (SINAL VERDE)

..... respondendo ao leitor ANDRÉ, de Caruaru – de público, já que pode interessar para várias outras pessoas – sobre como escrever um livro e publicar: eu só tenho um livro – “UNIVERSOS” , publicado pela Federação Baiana de Escritores  (Telles, cadê você?), em 1985 – publicado. Agora – graças à Deus – estou fazendo a correção do romance “Nêgo Fulêro...” (que escrevi em 1983) porque uma editora pediu para ler (e avaliar a possibilidade de edição) os originais do mesmo. São 10 capítulos e mais de 1000 páginas. Isto depois que – aqui, nos blogs, postei trechos do mesmo. (E continuo postando). Chamou a atenção. Primeiro passo, ANDRÉ: seja um excelente – bons são os outros – inventor, criador de estórias. (Nêgo Fulêro..., excepcionalmente, são fatos verídicos, que transladei para o papel em forma de romance). Segundo: registre na BIBLIOTECA NACIONAL. Terceiro: mande para váriaas editoras. (O que você vai gastar de xerox e SEDEX). Se o texto for viável – vai depender do seu talento – hoje, amanhã ou depois um EDITOR vai lhe dar a primeira oportunidade. (Só não é escritor quem não tem talento para escrever). Ou, então – assim como eu fiz, para chamar mesmo a atenção – crie um blog e publique trechos do seu livro. Um pedaço daqui, outro dali, para não despertar a “sabidez” dos plagiadores e copiarem a sua obra inteira, entendeu? Depois, meu querido, é só esperar o que Deus para você quis reservar. Uma coisa todos nós sabemos: Êle não dá talento a ninguém á toa... Boa sorte para você, para mim, e todos. (SINAL VERDE)

                                                                                         RENÉ SANFERR, 27.08.2014

EU MOSTRO A VIDA COMO ELA É.
E NÃO COMO VOCÊ OLHA E ELA NÃO É.

“... especialmente depois que uma portinha – um deplorável, sujo, nojento antro, um muquifo dos muquifos!, onde se reunia, na rua, as piores vagabundas e vadias, que, no pedaço havia, cada vez juntando mais, uma pior que a outra, mais feia, mais derrubada e esculhambada  - foi aberta por uma vagabunda, na rua de “carteira assinada” (velha conhecida, segundo moradores mais antigos, da rapaziada, por quem foi passada, usada e arrombada, que até um filho já abortara) dizendo ela que para atender outras iguais á ela. (Oxente! Será que era ali que a mulherada ela agenciava para, depois, em outro lugar, ir se encontrar, “deitar e rolar”, com a homarada?  Quem duvidava! Tamanha a quantidadee de puta que para o cabelo fazer e beber, todo mundo via que, de noite e de dia, ali se juntava!)...     Uma vergonha! ( Mas que era divertido vê-las, ouví-las, isso era! Merdas puras, falando, se expressando, se expondo!).    Uma indecência que, à todo mundo, já incomodava; mas, sehundo uma vizinha “das antigas”, nada se dizia por causa da mãe dela que era de todos conhecida... E este local “de trabalho” – ou não seria de putaria? – logo se transformou (como prova cabedal que elas mesmo davam, de público, que toda puta casada se comportava igual) no ponto de encontro, no fim da tarde e início da noite, para se depreciarem, vulgar e vergonhosamente, com a homarada em meio a cervejafa. E tomara que não quizessem parar; a portinha gechar, pois, as putas eram a alegria – ridicularmente e vulgar – do lugar. O pior é que davam lugar (até) as mulheres, honradas e casadas – a não ser que também gostassem – que iam cuidar das unhas e cabelos, por todos que passavam serem (também) taxadas de descaradas. E, se assim fosse, cada vez mais o muquifo ia se encher  e, com tanta nigrinha vadia e kenga na portinha, a calçada ia ferver, para o deleite e prazer de quem, de longe, putaria gostasse de ver!...  Um sem número de marafonas safadas na portinha, a cada dia, se juntava. Mais, e mais, mais!... Parecia um vespeiro, àquele puteiro!...  Copo na mão, como a pior Messalina embriagada. Que presepada – dava vontade de rir! – ao se assistir tanta “teúda e manteúda”  na calçada a se comportar como meretrizes batizadas. E consagradas. A putaria, devassidão, óbviamente. Enfim, tanto lá na rua de Leuza e suas filhas – tão descaradas, como por trás e pela frente – arrombadas, como cá, em Santa Helena, no puteiro onde morava Nêgo Fulêro, era – para comprovar o que Ramons Salázar vivia a observar, falar – só passar e comprovar como as nigrinhas viviam a se comportar; “vá se fuder, olha só a merda que é você!”, seria, por uma pessoa de vergonha na cara e moral, a frase certa para botar no seu devido lugar tanta mulher de fogo por baixo da saia, sem nenhuma moral. Era um verdadeiro brega, um puteiro, tanto à noite como o dia inteiro, para depois...”
                            (EXTRAÍDO DO ROMANCE “Nêgo FULÊRO...”, de minha autoria, 1983)

“... e, sendo assim, é só parar, observar e analisar o que estamos vendo, presenciando o comportamento de uma e de outra, que vamos distinguir uma família de moral e a família sem moral, totalmente amoral; a mulher honrada e valorizada que dentro do seu lar fáz morada, da mulher desmoralizada e desvalorizada que, nas portas e esquinas, com um copo de cachaça na mão, passa o tempo na maior “gaiofada”, sendo, pelos homens, esculhambada, apalpada, diminuída, menosprezada e ridicularizaada. Dodora, Marriete e Neula não se davam; mas também não se odiavam. E, sendo assim...”
                                                (EXTRAÍDO DO ROMANCE “Nêgo FULÊRO...”, de minha autoria, 1983)

“Anos num emprego só vai lhe ajudar a se aposentar, nenhuma obra puder criar e morrer sem uma marca deixar. Ao passo que, se uma obra puder fazer e deixar, o seu nome na memória de todo mundo e na história do mundo irá se  perpetuar”. – SANFERR, 26.06.2010
“Se falar a verdade atrai a antipatia, eis aí a prova que você gosta de aceitar a mentira dita com simpatia”. – SANFERR, 27.12.2013

“As pessoas já estão tão acostumadas com a falsidade que, quando aparece outra que fala a verdade com sinceridade, elas dizem que esta pessoa não merece a sua amizade”. – SANFERR, 16.02.2006

“Blá-blá-blá é coisa de pessoa que não quer ajudar e, para como boa se mostrar, lição – da moral que não tem – vai querer dar”. – SANFERR, 02.02.2012

“Salázar, na mão de Tiburça (era assim mesmo que àquela feirante maravilhosa, singular, gostava de se chamar) adorava os quitutes dela comprar, enquanto, em Santa Helena, fora morar. E conversar, então!... Guerreira, trabalhadeira – a quituteira dos doces e salgados – a amizade de Ramon tinha sabido conquistar. E era assim – de pessoas verdadeiras – que o professor e escritor gostava de se relacionar; tinha prazer de sentar, e escutar, para captar toda a sabedoria popular que a mulher tinha para lhe ensinar. Um dia, ele sabia, uma estória sobre a querida feirante ele iria, orgulhosamente, escrever para o mundo todo saber. E conhecer a única e verdadeira amiga que, em Santa Helena, conseguiu ter...”
           (EXTRAÍDO DO ROMANCE “NÊGO FULÊRO...”, de minha autoria, 1983)

“Viado vulgar com qualquer homem baixo quer se misturar sem procurar selecionar o homem que está à sua altura para se juntar”. – SANFERR, 08.06.2014

“Pobre é o homem que não sabe se comportar como um nobre”. – SANFERR, 20.05.2010

“Todo corno é mentiroso, por que jura que não é corno e , com a puta da mulher, teima em dizer que na cama dá no couro”. – SANFERR, 12.06.2014

“Quando se mora no meio de pessoas ignorantes e sem cultura, é melhor nem conversar com tais criaturas burras, senão tudo que se  falar irão ignorar e duvidar”. – SANFERR, 23.08.2014

“Quer uma pessoa humilhar? É só com ela você não se misturar. Quer uma pessoa ofender? É só fazer ela não entender o que você é capaz de escrever ou dizer”. – SANFERR, 25.08.2014

“O intelectual é o diferencial como culto numa rua onde (quase) todo mundo é igual por serem burros”. – SANFERR, 09.02.2008

“Se você chega e chama a atenção, é por que somente você tem o poder de ser, naquele lugar, a sensação”. – SANFERR, 28.03.2008

“Só procure se misturar com o vizinho legal que, na sua vida, não vai querer entrar, para depois sair e de você falar mal”. – SANFERR, 02.08.2014

“Como se pode respeitar uma mulher casada e descarada, que senta de pernas arreganhadas, para o homeem que passar dar uma olhada? Se fosse decente e honrada, dentro de casa ela ficava para ser respeitada e jamais, no meio da homarada, toda debochada, como uma nigrinha  desqualificada”. – SANFERR, 12.07.2014

“Nem toda mulher separada é descarada. A não ser aquela que sai para aprontar e diz que vai trabalhar”. – SANFERR, 10.O8.2010

“A música que atocha a cultura da Bahia é o fundo musical de corno e puta vadia, tocada sem parar em todo canto e lugar, tanto fáz de noite como durante o dia, para o homem chorar e a mulher safada, e desquitada, à espera de uma varada, rebolar”. – SANFERR, 16.01.2013

“De uma hora para outra e vida pode mudar e num homem muito importante lhe transformar. Mas, sabe como isso vai chegar? Se um trabalho relevante você tiver talento para ao mundo apresentar”. – SANFERR, 10.08.2014

“A vida é tão curta. Só não a fáz longa a pessoa burra”. – SANFERR, 10.09.2001

“Com o poder da palavra escrita não existe quem alguma coisa contra diga”. – SANFERR, 26.08.2014

“... sem saber o que da vida fazer para gente, alguém ser... Tinha absoluta certeza que daquela vidinha nunca sairia. O máximo que podia chegar era num concurso medíocre passar, se fardar, e o resto da vida passar esperando o dia de se aposentar. Melhor seria nua para uma revista pornô posar!... O corno do Tércio, seu marido viado-descarado, disfarçado de macho que, para ter um carro, se deixava pelo chefe no trabalho ser enrabado, era um funcionário lava-privada; ou seja, sem valor de nada na empresa onde trabalhava. Vivia, a cada dia, para contar , contar e saber que nunca nada importante ia ser e em nenhum cargo relevante ia estar...”
            (EXTRAÍDO DO ROMANCE “Nêgo FULÊRO...”, de minha autoria,  1983)

“Existe pessoa mais agradável de se falar do que a simples do campo que, pensa ela, não tem o que nos ensinar? Da mesma forma, a mais desagradável, é a burra da cidade que, arrogantemente, se acha culta e, sendo assim, se torna insuportável  e eu não tenho talento para escutar. Prefiro me afastar,  nem na cara olhar e, para sempre, da sua triste e deplorável existência nem lembrar”. – SANFERR, 25.08.2014

“O talento que Deus dá à poucos, a incompetência de outros se fáz ouvir pelos seus lamentos”. – SANFERR, 17.02.2011

“Sabe quando você descobre que é uma merda e, a si mesmo, se despreza? Quando sabe que fáz um trabalho que não presta”. – SANFERR, 08.06.2014

“Nem todos estão capacitados para ser o que apenas poucos estão qualificados para fazer”. – SANFERR, 31.12.2011

“Dizer que está sem dinheiro é a única forma de se ver quem é um amigo verdadeiro”. – SANFERR, 21.08.2014

“Trauma de pobre é tudo comprar, o cartão de crédito estourar, e cheio de dívidas ficar para pagar. Somente para os outros pensar que, de uma hora para outra, rico ele veio à ficar”. – SANFERR, 08.11.2001

“Se pobre não sentar num bar para muitas garrafas de cerveja debaixo da mesa juntar, ele vai achar que todo mundo que à seu  lado está a mesma coisa à pensar, vai imaginar que ele não tem dinheiro para gastar. Mesmo se, em casa, a tampa da panela ele levantar e nada achar para se alimentar”. – SANFERR, 04.06.2014

“O problema não é o homem ter deitado com o outro que amou. É ele ter, por dinheiro, vendido o corpo que o outro usou e abusou”. – SANFERR, 09.12.1988

“Homem que ganha pouco e gasta demais, pode ter certeza que ele está ganhando com o que tem na frente ou atrás”. – SANFERR, 09.07.2014

“Para se apresentar com a última moda que o mundo tecnológico tem para mostrar, muitas pessoas deixam até de se alimentar e o corpo fortificar para, quando a doença chegar, se curar”. – SANFERR, 27.10.2010


                                                                                   RENÉ SANFERR, 27.08.2014
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10 comentários:

  1. Adoro as músicas desta novela. Maravilhosas. "Um Bacho".

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  2. É brincadeira! Pelo que lemos, nos pequenos trechos postados aqui nos blogs, o romance deste blogueiro deve ser o máximo. Estou curiosa para ler, quem sabe, se for publicado, toda a estória que, aos poucos, ele está nos mostrando. O cara sabe mesmo escrever. E um livro com mais de mil páginas é muita coisa. Elisa, em Brasília.

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  3. É mesmo uma realidade bem diferente de tudo que se possa imaginar. Tudo isso mesmo que tá aí no artigo e mais alguma coisa. Ganham bem, mas também o trabalho diário é estafante, muito difícil para quem não tem idéias, sabe criar estórias, transformar mentiras em verdades para serem vistas no vídeo. Escrever é para poucos privilegiados. E para televisão, então, a responsabilidade é muito maior. São milhões de telespectadores todas as noites. E, pelo que já li no outro blog, sinopse, roteiros, argumentos, Sanferr está mais do que preparado. Sabe tudo do assunto. É mesmo muito difícil se acreditar que ele é autodidata, nunca cursou a faculdade de Comunicação. Lya, assessora de impresa, Rio.

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  4. Não é à toa que esses artistas moram em mansões e viajam para o exterior a todo momento como se fosse ali na esquina. E todo mundo quer ser artista. A vida é boa mesmo. Já li numa revista que ganham tanto assim mesmo.

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  5. Pena que estou estudando para acabar meus dias num escritório, fórum, Devia ter escolhido uma profissão que me fizesse ganhar muito dinheiro mesmo. Doutor rico hj em dia é doutor famoso que tem um consultório ou escritório de alto nível. Nós, pobres, somos ousados em querer isso. Talento não é mesmo para qualquer um. Antonio

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  6. Concordo completamente com o assunto sobre a música baiana. Não é arrogãncia de Sanferr dizer que é uma merda, não. É fundo musical de gentinha, ralé, que não tem noção do que é uma boa música. Uma palhaçada, presepada mesmo. Parece um bando de animais pulando de um lado para o outro, e moças que gostam de ser apalpadas, mexidas e bulidas pelos homens. Uma baixaria só. Sanferr tá certo quando classifica como música de brega. E não é? Você não vê ninguém de nível que goste e toque em suas coisas essas drogas. Só gentalha da pior espécie. E tem ra´dio e televisão que fáz programa com isso. Claro que para agradar somente a quem gosta de vulgaridade, a ralé. Chico.

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  7. Discordo do que disse o leitor Antonio. Cada um fáz o que sabe. Talento para ser médico, engenheiro, advogado e até mesmo para cozinhar, varrer rua. SAULO.

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  8. O talento de um grande escritor, artista, jogador, seja lá o que for, causa, realmente, muito despeito e inveja. E no caso deste blogueiro que chama a atenção é impressionante. A cada semana ele dá um show aqui na internet. Ele não diz que é bom escrevendo. Ele mostra e prova. Show de bola mesmo. Tem blogs e blogs. Muitos cheios de frescuras, fotos, imagens, mas conteúdo que é bom, nada. Vemos uma vez e não acessamos mais. Aqui não. É informação, cultura. Somente coisas boas, interessantes, escritas por quem sabe o que escreve. É só pesquisar e tudo que o colunista coloca aqui é real. Muita competência e capacidade. Quando ele fala alguma coisa que choca, pode ter certeza que, se incomoda, é porque tocou fundo na ferida das pessoas. Não acho que os pensamentos dele são agressivos, como já ouvi. São o retrato da vida de todos nós. E pra criar tantos assim... Tava contando outro dia e me cansei. O cara é fera, não se repete. Digno do mais alto conceito que ele está conseguindo nos meios culturais, artisticos. E agora, então, com o artigo sobre a morte de Eduardo Campos. Ele mostrou ao povo brasileiro a realidade dos fatos. Deus está por trás de tudo que nos diz respeito. E o resultado? Marina Silva está subindo nas pesquisas. Ele postou o artigo no dia 21 e a pesquisa do Ibope foi feita nos dias 23 e 24. Gente, esse cara sabe mesmo das coisas. Alesandra.

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  9. Dá-lhe, Sanferr. Prove pra quem tem inveja do seu talento que vc é bom mesmo no que fáz. E quem não sabe fazer é como vc diz, vá se fuder e aprender a saber escrever assim. Queria eu ter toda essa cultura. Não é pra quem quer, é pra quem tem. Vou votar em Marina depois do que vc escreveu. Sou doido de não querer aceitar o recado do homem lá de cima?
    "Alê".

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  10. Sanferr é mesmo um excelente profissional. Só tem de ser mais modesto. Nunca é demais. Agora, a sua autoconfiança, e estima, são impressionantes. Coisa de quem sabe o que, realmente, se propõe a fazer. Talvez ele tenha exagerado semana passada. Mas, o fato, é que Marina Silva está subindo nas pesquisas. Deus queira que o povo veja que ela é mesmo a melhor opção para o Brasil tomar um novo rumo. SOLANGE, da Redação.

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