segunda-feira, 1 de setembro de 2014

FAÇA SEMPRE O QUE DEUS QUER. E JAMAIS O QUE O HOMEM LHE DISSER.

UM BLOG MUITO BONITO, MAS SEM UM BOM TEXTO E NENHUM CONTEÚDO,
VAI SERVIR APENAS PARA SER VISTO E LOGO ESQUECIDO.
SIMPLESMENTE PORQUE TODO MUNDO NÃO VAI ENCONTRAR NELE
NADA DE BOM PARA SER SEMPRE LIDO.


ELEIÇÕES 2014
(SEU VOTO É A SUA ARMA PARA PROGREDIR)
"Se MARINA SILVA não desistir de lutar - e o povo o recado,
a vontade de Deus escutar e acatar -
a nossa vida vai melhorar...
Deus não vai votar.
Mas Êle quer nos mostrar
quem é o certo para nos governar"

" Na BAHIA não vai dar outro.
O novo GOVERNADOR é PAULO SOUTO,
que vai voltar para ajudar o povo".




CLAÚDIA JIMENEZ.
QUANDO A VONTADE DE DEUS É OUVIDA E ENTENDIDA,
O MAL QUE NOS PERSEGUE JÁ TEVE A SUA SENTENÇA DEFINIDA.


     Ter fé é escutar e aceitar o que Deus quer, como recado incompreensível, nos ensinar. É entender este recado - sempre em forma de "sinais" - e colocar em prática confiando que somente Êle é O Senhor absoluto do nosso futuro; e sabe o que é melhor para nós. Ter fé é fazer o que Deus quer; e não o que, materialmente, nos parece ser o mais correto, certo. Não dizem que a "fé remove montanhas"?... Pois, então?... Vamos remover as nossas montanhas fazendo, muitas vezes, o que Êle nos mostra que quer que façamos. Deus é O Único que sabe tudo - nós, humanos, audaciosamente, pensamos que advinhamos -,  princípio, meio e fim. Ter fé é acreditar quando tudo nos mostra que não temos mais no que acreditar; é estar lá embaixo e confiar que somente Deus em cima pode nos colocar. (Quando, a hora, somente Êle sabe, na sua sapiência, o momento exato; a Bíblia nos ensina que o momento de Deus não é o nosso; portanto, entregue-se, confie-se na mão d'O Senhor, e Êle vai lhe dar o que merece na hora exata)... Confiar totalmente em Deus não é somente quando tudo corre às mil maravilhas, está tudo dando certo; aí, é fácil. E quando a maré está correndo contra nós? Indo de contra todas as nossas expectativas? E você costuma se maldizer, dizer: "Porque isto tá acontecendo comigo?"... Deus testa a nossa fé, Êle nos põe a prova, sim; Êle pode tirar tudo que o rico, poderoso tem, apenas para mostrar que o único que pode tudo é Êle. Fortunas viram mendicância; altos funcionários são destituídos dos seus cargos se duvidar d'Êle, se, outrossim, perseguirem quem confia n'êle, simplesmente porque não gostam, não simpatizam; e aí, meu querido irmão em Cristo, a "vaca vai pro brejo" e ontem, onde você estava, hoje poderá não estar mais. Lembrem-se de Jó... do dilúvio... Deus - ao contrário do que se pensa (quem não acredita na Vontade d'êle e classifica tudo como fatalidade, desgraça, destino) - pode exterminar, tirar a vida, sim. Ele não fez, reitero, com Jó? E o povo da época, reafirmo, do dilúvio?... Não quizeram entender, acatar o Seu recado, deu no que deu... Por que - pensem, observem, analisem - tantos Governos, hoje em dia, estão em guerra, os seus povos morrendo? Falta da presença d'O Senhor, do amor de Deus... Não escutam o que Êle quer nos falar através do seus "sinais". E continuam, ao seu belprazer, errando... E Êle, justo, continua nos mandando as tais "fatalidades", dia após dia, até nós, humanos, compreendermos o Seu recado.  Confiar em Deus é ver uma porta fechada com mil cadeados e acreditar que - se formos usar a chave certa, a que Deus nos indicou - todos estes cadeados serão abertos. Mas, se não usarmos esta chave, todos os cadeados continuarão fechados... (Êle nos mostra a chave, o meio de abrir a porta; cabe a nós usá-la, ou não!)... Sendo assim, vamos ter fé; e a doença curar, a montanha mudar de lugar, o que está ruim (como o nosso país atualmente) em bom transformar... (Marina Silva - está na cara e, só não vê, quem não quer, que ela é a preferida d'Êle para ser o Seu instrumento para melhorar o Brasil - está aí para, se nela vcê votar, Deus o nosso Brasil vai transformar)... o que parece impossível como possível Êle realizar... O sofrimento é necessário para a nossa santificação, da mesma forma que a fé é necessária para a nossa plena realização... (?)...
     O caminho de Deus não é fácil. E mais difícil ainda de se entender é O Seu recado. João Baptista, o Profeta, não era (como muitos hoje não o são) entendido por seus discípulos; e Jesus Cristo, então, precisou provar - para quem n'êle não acreditava, não tinha fé - que era o Messias. De nada adiantou Êle, inúmeras vezes, dizer que era O Filho d'O Homem. (Os seus contemporâneos chamavam-no de mentiroso). Preccisou fazer milagres - como hoje precisamos matar um leão por dia, fazendo algo ou escrevendo alguma coisa para provarmos que de tudo (um pouco) entendemos - como o da piscina de Betesda (cf. Jo 5, 1-9), ou do homem que foi descido pelo teto (cf. Mc 2,3-12). Doença curada, meu amigo, é a prova máxima da fé em Deus. E, naquela época - está na Bíblia, leiam e vejam - tinha pessoas desprovidas de fé que diziam que os milagres (despeito dos invejosos, detratores de plantão, e Jesus também os teve aos montes) de Jesus eram obra do poder dos demônios (cf. Mt 9,34)...
     Ter fé, acreditar no que não se vê, confiar em Deus - quantos por aí não acham que Êle não existe, é conversa fiada de beatos, religiosos obsessivos, invenção da Igreja - hoje em dia é coisa sobrenatural, irreal, utopia, fantasia... Simplesmente porque não O vemos. E o vento? Você o vê, toca, sente o cheiro?... Mas, tape o nariz por um tempo e veja o que acontecerá. Na morte, que você acredita - e vê à todo momento, em todo lugar - vai confiar porque, sem o ar, logo ela chegará... Fé inabalável é um poder inimaginável. Como teve a nossa homenageada de hoje. Atravessou - como vários de nós - momentos difíceis, duros, para fortificar a sua crença num Deus que pode tudo, até livrar dos males da doença, dos inimigos, das garras da morte; morte esta que, seguramente, vai chegar. Mas, não naquele momento que Deus não quis. E por que não? Porque, simplesmente, Deus não quis. Já que a fé provada foi "sacralizada", digamos assim, quando tudo parecia estar perdido, contra nós decidido... (?) ...
     Sua marca é Claúdia Jimeneza, a atriz. E seu nome de batismo (cristão) é Claudia Maria Patitucci Jimenez, a pessoa humana, filha querida, protegida, privilegiada e, por Deus, abençoada. Como todos nós. Com um único diferencial: enfrentou uma doença terrível, de cabeça erguida, doando-se, entregando-se nas Mãos d'O Senhor. Sem reclamar. Apenas aceitando, entendendo o Seu recado, o que Êle queria lhe dizer. Nascida no Rio de Janeiro em 18.11.1958, uma das estrelas do seriado dominical "Sai de Baixo" (que fez tanto sucesso no final do século passado), Claudia teve um relacionamento gay com Stella Torreão; mas cada uma seguiu, depois, o seu caminho e a atriz se relacionou, então, com Rodrigo Pavanello. O corpo adoeceu várias vezes; mas a fé lhe levantou. A fé em Deus e no poder d'Êle. E hoje, mais comedida (em todos os sentidos), Claúdia está mais consciente que aceitar "passivamente", "sem questionar" o recado que Êle quer nos dar (através, até mesmo da doença, da morte, das "fatalidades") é criar uma nova vida. 
     Deus, certamente - e como Êle nos dá, a todos nós, estes "sinais" - quis mandar um recado para Claúdia Jimenez. E, consequentemente, a sua vida mudou, melhorou; precisou O Senhor fazer uma (quase) tragédia na sua vida acontecer para, depois, ela ver que tudo seria diferente. E para bem melhor. (No tempo que Êle determinou). Não canso de dizer que os "sinais" que O Criador nos manda - para abrir nossas (duras) cabeças para a realidade dos fatos que Êle quer modificar, se, claro, nós dermos espaço e chance para Êle agir, como agora na próxima eleição - é duro, cruel para o nosso entendimento ignorante de humanos, como foi, reitero, na passagem do dilúvio (quantas pessoas mortas), na derrocada de Jó (para Deus testar a sua fé), quando até mesmo os filhos dele Deus matou para, futuramente, realizar a Sua vontade, os seus desígnios. Deus é sábio; e, como sábio, Êle sabe que o que hoje nos parece desgraça, amanhã vai ser uma chuva de graça. Claúdia deve, certamente - eu não sei no que ela acreditava antes - hoje saber, convictamente, que O Senhor escreve reto por linhas tortas... Que se não fosse a doença - e sua quase morte - muitas coisas não teriam mudado para melhor. Quer ver uma pessoa ser derrotada, mesmo quando, aparentemente, ela está se sentindo vitoriosa? Tendo os bens materias, emprego, nenhum problema, amor, etc e "mais tais?"... Basta ela duvidar do poder de Deus. Meu querido, infelizmente, mais cedo ou mais tarde, esta pessoa vai se arrepender; nem que saiba - no ponto que mais vai lhe doer, como Jò - vendo um filho sofrer, o perder. Deus não é vingativo. Êle é justo. Ainda mais quando, sem fé, nos perguntamos: "Por que isto tá acontecendo comigo? Eu não mereço. Nunca matei, roubei, não prejudico ninguém"... Como não? E a língua? "Quem te matou, caveira?", não é este o ditado popular? Uma simples observação, um comentário sobre um desafeto que desabone a sua conduta, a sua moral, especialmente se for um "darling" de Deus - é com a fé que Êle seleciona (não vai selecionar no Juízo Final?) quem são os seus preferidos - protegido d'Êle... Confie totalmente no que Êle quer para você, não vacile. E será um "protegido" d'Êle, sim. Olhe a vida dos santos, profetas...
     Um exemplo de fé recente? A viúva do ex-candidato (saudoso!) a presidência da República, Eduardo Campos. E mais antigo? Dona Risoleta Tolentino Neves, viúva do (quase) presidente da República Tancredo Neves, avô do presidenciável (atualmente) Aécio Neves. Quem - foi da época deve se recordar - não viu a fortaleza, a fé daquela senhora, dama, daquela ex-futura (quase) Primeira-Dama? As viúvas de Eduardo e Tancredo aceitaram a vontade d'O Senhor que nas sua vidas como tragédias chegou; elas viram o "sinal" que Deus lhes mandou - e hoje a todos nós, com a morte de Eduardo e Marina assumindo, como Êle quer, o seu lugar na legenda - aceitaram e, com dignidade, acataram o Seu recado. E que recado foi este - que precisou, mais uma vez, Êle usar a morte - que Deus quis dar?... Que, antes, José Sarney tinha de ser o presidente; e que, agora, Marina Silva precisa governar. Para Êle, lá do Céu, a orientar como o nosso país melhorar, modificar, transformar. Só louco não está entendo o Seu "sinal", não está ouvindo o que Êle está querendo nos dizer, e, consequentemente - no dia da eleição - não vai acatar Sua vontade. Se não fizermos o que Êle quer, dias mais difíceis do que já estamos tendo, virão... Pague pra ver. E depois não venha a se arrepender...
     Claúdia Jimenez recebeu o seu "sinal", o recado de Deus. E ouviu, entendeu, acatou.
     E agora? Como ela está como pessoa, gente? Muito melhor, crescendo - fazendo e acontecendo - para modificar a sua vida. Até o dia que Deus quizer. Cabe a nós, por bem ou por mal - com um sinal ameno ou através de uma grande tragédia - aceitar a vontade de Deus. Ou rejeitar. Aparentemente, hoje Claudia Jimenez está demonstrando - nas suas entrevistas - ser uma outra pessoa; teve fé e - até o dia que Deus quizer que ela permaneça entre nós, já que não tem este que não vá morrer um dia - está fazendo o que Deus, para o "seu destino", determinou. Esperta esta moça. Está se juntando Àquele que pode tudo. E não fazendo a vontade dos homens - principalmente àqueles que não querem largar o osso do poder - que não sabem (e não podem) nada.
     Au-revoir para todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima semana (hoje, segunda, excepcionalmente), se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!

RENÉ SANFERR, 01.09.2014

a ESFINGE:
(UMA CITAÇÃO É APENAS A OBSERVAÇÃO DO PENSADOR
SOBRE FATOS, PESSOAS E ACONTECIMENTOS.
E, NA MAIORIA DAS VEZES, O AUTOR NÃO COMPARTILHA DA MESMA OPINIÃO
SOBRE O QUE FOI POR ELE OBSERVADO, ESCRITO E PUBLICADO)
"Não escute o recado de Deus, não faça o que Êle quer, e, depois, não vá se maldizer ao se afogar numa simples maré".

RENÉ SANFERR, 18.02.2014

OPORTUNIDADE É O QUE PRECISA QUEM TEM TALENTO DE VERDADE
PARA MOSTRAR TODO SEU CONHECIMENTO E CAPACIDADE.


"SINAL VERDE,
  sinal vermelho".

..... infelizmente, a Bahia, nosso querido Estado tão (musicalmente) democrático, está, quase, desgraçado, com estes novos ritmos que estão deixando o povo - quem tem falta de bom gosto - mal informado do que é uma boa música, a verdadeira MPB, música popular baiana. O demônio está inspirando e estes "malditos" (musicalmente falando, vejam bem) "enricando", às custas da falta de Deus para os inspirar a (boa) música digna, decente e de qualidade criar. (SINAL VERMELHO)

..... hoje à noite, finalzinho da tarde, no SBT - aliás, falando em música, esta emissora deve tomar cuidado (vê se a TV Globo dá um vacilo "anti-cultural" desse, colocando o nome da emissora dos Marinho, no esgoto da vulgaridade, baixaria e porcaria) com o que suas afiliadas estão produzindo em termos de programas "musicais", os quais, vergonhosamente, estão colocando o nome ABRAVANEL (SILVIO SANTOS, PATRICIA e cia.) na lama. SILVIO, é uma decadência! A sua emissoa não precia disto!... - vamos assistir o DEBATE dos PRESIDENCIÁVEIS. Certamente, MARINA SILVA, DILMA ROUSSEFF e AÉCIO NEVES serão as grandes estrelas. (Sem querer, me entendam, desmerecer os demais candidatos). Mas, porque - escutem, assistam - eles são, realmente, os melhores. Eu já disse que não voto em partido; voto em candida. Outro erro do PT, de JACQUES WAGNER: deveria ter - o partido - escolhido OTTO ALENCAR. E não Rui Costa. Se PAULO SOUTO, com todo seu histórico político, poder de administração, não é o melhor... Quem será, então, o pior? Eleitor, responda rápido... antes que, no dia 05 de outubro, caia na sua cabeça um raio. (SINAL VERDE)

                                                                                                  RENÉ SANFERR, 01.09.2014


EU MOSTRO A VIDA COMO ELA É.
E NÃO COMO VOCÊ OLHA E ELA NÃO É.


"Marriete - num domingo ensolarado, enquanto estava com Salázar esperando Dodora se arrumar para juntos irem ao mercado comprar - perguntou, curiosamente, e, somente depois, muito tempo depois, ao saber do que ela era capaz, o professor-escritor entendeu que ela havia o inquirido falsamente: "O que você tá fazendo aqui, Salázar?"...
     - Não entendi. - e Ramons ficou, naquela época, em dúvida sobre o real significado deste questionamento.
    - Você não fáz parte deste lugar. É todo diferente! Superior. É só a gente olhar para você que percebemos logo - e, mais ainda, quando escutamos você falando, as suas idéias, sua inteligência, cultura - que nunca, jamais, nem que a vaca dance o mambo, esse povo vai chegar aos seus pés.
    - Eu não sou melhor do que ninguém...
    - Como não é?! Salázar, eu li a sua peça de teatro. É apenas uma questão de tempo para você chegar ao seu lugar de direito. E esse povo? Vai pra onde? Eu, inclusive... Dodora... todo mundo aqui... Onde nós vamos chegar? A lugar nenhum... a não ser se empregar em qualquer lugar, se matar de trabalhar, passar privações, necessidade, nem se alimentar, para conseguir fazer uma casinha!... Talvez, com sorte, comprar um carro em mil prestações, rezar para a aposentadoria chegar... E, até lá, sentar nos fins-de-semana para encher a cara.
     - Todo mundo é igual diante de Deus, Marriete.
     - Eu sei. E não sou eu que penso assim, não. É a vida, o mundo que vivemos que é assim. - Marriete estava visivelmente indignada com, segundo palavras dela, a sua condição de ser nada, ninguém sem valor e importância para o mundo, causando um incomodativo mal-estar em Ramon Salázar com este desabafo inesperado.
  E continuou implacável:
    - Nós somos o gado. Gente como você são os vaqueiros, entende? Tem - só precisa se mostrar, botar pra fora todo o talento que tá aí dentro, escondido - o mundo aos seus pés. Quer um conselho? Vá embora daqui. Esse meio não é pra você. Deus que me perdoe de falar - e pensar! - assim, mas... Ralé, gentinha. Pessoas medíocres, ignorantes, sem cultura. Você acredita que alguns até duvidam do que você fala? Acha que tá se exibindo, se mostrando. Claro! São ignorantes. Não procuram ler nada, não assistem um jornal na TV, não sabem o que tá acontecendo no mundo, vivem à margem da cultura, dos fatos... fatos para esse povinho é sentar no bar para se embriagar, tô mentindo?... Merda vomitar pela boa. Burros que não sabem nem falar, se expressar. Ignorância, falta de cultura, Salázar. Tá na hora de você se mandar, sem nem olhar para trás. Procurar pessoas que estejam à sua altura, que lhe compreendam, saibam do que você está falando. Sejam iguais à você. Você é um escritor, Ramon. Um gênio das palavras. Meu Deus do céu! Aqueles ditados, àquelas frases que você escreve, e que me deu pra ler... Quem, me diga, por aqui, chega aos seus pés para fazer, criar, escrever aquelas coisas?...
     - Já tô indo. Tô no banheiro cagando... - e riu, a doida da Dodora. Marriete, pegue as últimas latinhas de cerveja que tá na geladeira e vá tomando com Ramon. Hoje eu quero tomar toda, encher a cara, hein! - e, novamente, riu. (Gente imbecil, burra, só sabe rir? Deve ser para, da sua falta de cultura, não chorar!). Dodora, na essência, era inocente, não tinha a maldade de Marriete. Ignorante, mas sem nenhuma malignidade no pensar, falava em "cagar" com a naturalidade dos que são pobres de cultura e informação. E todo escritor, para ter leitor, naturalmente, tem de - mesmo contra à sua vontade - falar assim.
  E esta  - Marriete - franzindo a testa, olhou para o seu interlocutor:
    - EU não tô dizendo?... Acredita agora que, diante de gente como você, pessoas assim como nós, não é nada, ninguém?... Não tem, e nunca terá, valor nenhum? Aqui poucas pessoas presta. A maioria, como gente, é uma merda.
  Aturdido, sem palavras, Ramon Salázar nada quis comentar...
        (EXTRAÍDO DO ROMANCE "NÊGO FULÊRO...", de minha autoria, 1983)

"Maria Nigrinha já se acostumara a, em casa, levar seus catiripapos, enquanto - ela sabia, e como sabia, a fulaninha! - Nêgo Fulêro estava à sustentar (casa, comida, roupa lavada) para ele ir para a rua e, neste "sair para passear", dar o rabo; ou comer outros tantos. Sempre em busca de uns trocados. Não nascera para trabalhar, pegar no pesado. O seu negocio era a vida boa, achar uma boba e otária - ou um viado sem vergonha na cara, bem mal intencionado - para lhe sustentar; comer e beber, de graça, era com ele mesmo. E, enquanto ainda houvesse aquele belo (e tão falso como perigoso) sorriso na cara, o viado disfarçado de macho, de Santa Helena, tinha de garantir o "pão nosso de cada dia"... Maria Nigrinha, enquanto estivera com ele, fazia que de nada sabia; mas, se fosse esperta, na cama ela já teria feito esta descoberta quando - totalmente despido por baixo da coberta, até na noite mais fria - de bruços ele dormia exibindo a gorda bundinha... (?) ... E assim foram vivendo, como ele estava querendo, já que, para consequir um emprego decente, ele não mostrava nenhum outro talento; a não ser peso nos braços carregar para os músculos malhar"...
       (EXTRAÍDO DO ROMANCE "NÊGO FULÊRO....", de minha autoria, 1983)

"Não é por usar saia ou vestido que a mulher deve ser respeitada, quando ela tem o comportamento - e gosta de ser, se mostrar, e comprovar para quem duvidar - de safada; a mulher deve, sim, ser admirada, elogiada - e servir de exemplo - por todos, quando o seu comportamento, no dia-a-dia, não confirma o que todos estão à ver, ou seja, quando ela se respeita como mulher honrada. Mulher que gosta de ter - e para todos mostra ser - comportamento de puta baixa e desclassificada... (Sem nenhum desmerecimento as "meninas de vida nada fácil", pois estas, infelizmente, são dignas no seu ofício, trabalhando para "ganhar a vida", mesmo que, de certa forma, a perdendo, se é que me entendem!)... não poderá jamais deixar de ser vista, olhada, como não sendo uma mulherzinha, abaixo de qualquer classificação. Principalmente ao ser casada e sem ter honra, moral, para ser valorizada; e é fácil deste tipo ser encontrada quando fica na porta parada, com um copo de cachaça... Mostrando - e provando para quem passa como ela gosta de se oferecer por um valor abaixo do mercado, bem desvalorizada -, quase de graça, para a homarada... Totalmente diferente de uma mulher decente, digna e honrada, a verdadeira "bem casada" que se dá ao respeito, a mulher "kenga-puta" deixa os homens passar a mão na sua bunda e no peito... Parece - e tem cara! - uma Messalina depravada, devassa, no meio da cachaçada, ridicularmente embriagada, com um  shortinho de vadia depreciada, toda arreganhada, se denegrindo como marafona gaiata... Também! Se permitindo, pelos machos, ter as pernas alisadas... ah! as casadas descaradas!... que seria da homarada se não fossem estas putas desavergonhadas que, na porta, ficam se oferencendo de graça?... É só passar, olhar e comprovar - em qualquer canto e lugar - a diferença de uma GRANDE MULHER, sempre honrada, admirada, da outra, a mulherzinha, tão, por si mesma, ridicularizada, depreciada... àquela que, por um copo de cachaça, para enchera a cara, mostra-se para todos como nigirinha. Ralé e vagabundazinha; de cara, corpo e "carteirinha"... (?)...
    - Vá se fuder, criatura!... Olha o nada, o ninguém, a merda que é você!... - e isto, esta frase chula, grosseira e vulgar - mas a única que pode ser entendida em determinado lugar - definiria, emblemáticamente, o nível (ou a falta total dele) de certas pessoas...
    Leuza e as filhas arrombadas eram um capítulo - ridículo e risível - à parte. Tão oferecidas para os homens, como por eles "comidas"; e, assim, para a rua toda, todo dia e, principalmente, nos fins-de-semana - também! poucas eram as pessoas, naquele lugar, de moral suficiente para dar "exemplo moral" a quem quer que fosse, cada um com o seu "rabo preso", e cabeludos segredos - se exibindo, se mostrando, como, realmente, eram; baixas e desclassificadas..."

         (EXTRAÍDO DO ROMANCE "nEGO FULÊERO...", de minha autoria, 1983)

"... , sem máscaras, somente (e apenas) safadas; dando para toda a vizinhança ver como era animada, naquele brega disfarçado de casa, a putança... (?)... Com um comportamento baixo e vulgar, gostavam de se depreciar, desmoralizar, por tão pouco - um copo de cachaça - e o sexo que faziam para "se negociar, doar"... (?) ... Mas, mesmo de uma maneira errada, e na "quebradeira", iam vivendo a vida ao modo delas... comendo e bebendo - e todos as comendo! - para qualquer macho, dentro ou longe de casa, se oferecendo; sempre ao lado do "corno de óculos" (título honorífico dado à ele por Leuza) e corneteiro (dado á pobre, humilhada e menosprezada coitada da Leuza, por ele) do Marquinhos. Este, ridicularmente - feio de doer, desengonçado e rebolativo como o mais baixo do viado desmunhecado - dava uma "de gatinho", sem se dar conta (e nem o óculos o fazia enxergar) que só aparecia para, em casa palhaçar, as contas assumir e pagar, além das nigrinhas sustentar no lupanar que (achava ele) ter cara de lar... (!)... Êta, lelê!... Que família desavergonhada, sem moral, desonrada... E, portanto, Marquinhos bebia. E, como bobo e otário, ria. Para não pensar e chorar; de tristeza, decepção e desgosto pelas kengas - mulher e filhas - que a vida fora lhe arrumar. Que triste cena para um homem observar!... A mulher e as filhas - de de "moças" (?) não tinham mais nada, nem na boca, quanto mais nos buracos da frente e de trás - o seu nome (e desde quando corno e corneteiro tem nome?0 diante de toda a rua humilhar. A sua reputação no chão estavam, todos os dias, a arrastar. A sua moral há muito tempo não mais existia; era, por todo mundo - e pelos mais antigos da rua - conhecido como o pai de putas, marido de kenga-mór (que, longe de casa, pagava, com o salário mínimo que ganhava, para a rapaziada, e Nêgo Fulêro lhe aturar(, a qual, por sua vez, por ele era corneada. E a humilhada - somente para por ele ser alimentada - na própria vida não queria dar "uma virada" para, ao menos, se sentir respeitada. Marquinhos bebia e ria - e ele estava mais do que certo de agir assim, pobre coitado, abestalhadado - mas a vergonha o consumia... Que homem sem moral e disto ele sabia. Sua única saída para tanto desgosto era dar uma escapulida; sua única opção, vez ou outra - ou quase sempre - era ir para a cada da amante e lá chorar; ou, ao menos, disfarçar tanta vergonha que, em casa, vivia à passar. Nem que saiba por alguns dias quando fingia que de nada sabia... Como pai, sentia-se na obrigação de - mesmo que não fosse obrigado - fazer o mercado para a fome das capivaras saciar; não as deixar sem o pão, na base da comiseração de quem, por pena, quizesse um prato de comida para elas levar. Sabia - Marquinhos, tão corno como corneteiro - que, nos fins-de-semana, seu pseudo lar se transformava num bordel, lupanar, que fazia as pessoas de bem, vergonha na cara, decência, se envergonhar, com as teúdas e mantéudas das filhas putas na porta a sua moral na lama jogar. Era mesmo uma casa - puteiro; tanto à noite, como o dia inteiro"...
              (EXTRAÍDO DO ROMANCE "NÊGO FULÊRO...", de minha autoria, 1983)

"Não pode existir filho que se sinta mais orgulhoso, quando ele tem um pai que, pelo trabalho que fáz, é admirado por ser talentoso; mas, ao contrário, se for filho de um casal totalmente amoral - mãe puta-véia que, na juventude, era usada (pela frente e por trás) por toda a rapaziada e, no dia de se tornar uma mulher casada, desfilou de noiva pela rua, de porta em porta, como uma kenga que ia se tornar pelos ex-machos respeitada - e um pai, pseudo (aparentemente) macho que, longe de casa, no trabalho (para ter um emprego, carro e pagar (do lar) os gastos) precisava para o chefe dar o rabo, por não ser nem um pouco capacitado - é claro que ser filho de pais tão desqualificados e, moralmente, como família, "desarranjados socialmente", ia deixar este filho bem traumatizado e "vergonhoso". Mesmo por não saber por qual homem - de tantos que a sua mãe teve, era e continuava sendo usada - foi gerado. O melhor seria era ela ter lhe abortado do que, hoje em dia, viver envergonhado diante dos amigos, os quais, através dos seus pais, sabiam que os pais dele, são safados; até em swing, troca de casais e orgias, costumavam ter frequentado. E - neste troca-troca, entra-e-sai - os filhos do casal Tônia e Tercio iriam morrer sem saber quem, deles, era o pai de verdade. Quanta humilhação! Além de ser filho de chocadeira, sem pai, sem eira-e-nem-beira, amargar, naquela altura da vida, a vergonha de ter filhos que poderiam não ser seus. É nisto que dá quando se mistura com qualquer uma; fica-se sem moral, totalmente desacreditado como homem, incapáz de erguer o nariz para mostrar-se orgulhoso por ser pai... De quem? ...
       (EXTRAÍDO DO ROMANCE "NÊGO FULÊRO...", de minha autoria, 1983)

"A vida nunca é igual para todas as pessoas; umas passam por ela sendo nada e outras chegam ao fim dela sendo tudo." - SANFERR, 21.07.2014

"Quem sabe um bom texto escrever, algo de grandioso vai ser e disto se sentir muito orgulhoso. E quem só sabe tudo de vergonhoso falar, a falta de talento e cultura vai lhe derrubar". - SANFERR, 09.12.2010


"O escritor gosta de ser solitário porque é com a solidão e estando consigo mesmo bem acompanhado, que ele fáz um trabalho para, no mundo todo e por todo mundo, ser comentado e admirado". - SANFERR, 23.09.2011

"Prefira selecionar com quem fará amizade, do que ser escolhido como amigo e, depois, por este inimigo ser traído". - SANFERR, 12.09.2013

"Tem homens que olham para trás e so vê o pouco que conseguiu ter; enquanto outros olham para a frente e conseguem enxergar o muito que vão ser por tudo àquilo que hoje sabe fazer, está plantando para depois colher". - SANFERR, 19.07.2014

"Não existe lugar tão distante que você não possa estar se um bom caminho você puder traçar para lá chegar e, nas mãos de Deus, se entregar para, no destino, um dia chegar". - SANFERR, 17.05.2010

"O homem que não tem um nome para fazer dele a sua marca, deveria se sentir envergonhado e humilhado por ser um homem que vai passar pela vida sem nem o seu sobrenome nela ter marcado". - SANFERR, 20.06.2014

"Quem é bom já nasce feito e morre mais do que perfeito sem precisar de escola para lhe apontar os defeitos". - SANFERR, 20.08.2013

"Quando o gay não é desmunhecado, ele é um viado disfarçado de macho e bem arretado". - SANFERR, 07.12.2005

"O ser humano é capaz de se acostumar à tudo; até ao absurdo que o ser humano é capaz". - SANFERR, 18.02.2004

"Vizinho gosta de, na sua vida, se intrometer, isto é fato. Mas, o caso, é que de sua vida nada ele vai saber, se você não dizer". - SANFERR, 26.08.2008

"A maior desgraça para um filho é descobrir que o pai não é macho, e sim viado, e a mãe uma vaca que, para todos os homens, dá a rabada". SANFERR, 23.07.2014


                                                                       RENÉ SANFERR, 01.09.2014
ATENÇÃO
 AGRADEÇO AS CONTRIBUIÇÕES E PEÇO QUE CONTINUEM FAZENDO DOAÇÕES AO BLOG.
                  ASSIM COMO O JORNALISTA FUNCIONÁRIO DE JORNAL, O BLOGUEIRO-COLUNISTA, EM TODAS AS PARTES DO MUNDO,
                     EM VÁRIOS SITES E BLOGS, VIVE DO QUE ESCREVE, O SEU TRABALHO VIRTUAL É O SEU GANHA-PÃO.
   SEM NENHUM VÍNCULO EMPREGATÍCIO.
 DEPOSITE NA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL.
CONTA O1:
Caixa Econômica Federal                                   -               Av. Estados Unidos, SALVADOR-BAHIA
Agência    -    0063                                                            Conta: 023-00012630-9
CONTA 02:
Caixa Econômica Federal                                   -               Relógio de São Pedro, SALVADOR-BAHIA
Agência    -    1416                                                             Conta: 013-00099159-3
CONTATOS:
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