quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Um olhar (atento) para o futuro...








   
Luís Inácio LULA da Silva
                                        Um olhar (atento) para o futuro...
                        Ou, então, "tô de olho em você, companheira Rousseff!"


     As luzes de 2010 estão se apagando, o ano na UTI, falecendo aos poucos e a fotografia que ilustra esse artigo, além do título e sub-título, óbviamente, traduz - através do futuro ex-presidente - o que todos nós, brasileiros e brasileiras, estamos sentindo na apoteose de uma década que nos trouxe mudanças sociais e políticas significativas, marcantes. Mudanças para melhor, dirão muitos (visto que perpetuaram por mais quatro anos o PT no poder) e para pior, dirão tantos outros, àqueles que lutaram - usando o voto como arma - para destituir o reinado dos escândalos. Escândalos estes que, curiosamente, trouxe benefícios para toda a sociedade, diga-se de passagem, já que nunca se viu - mesmo com toda tetralidade, encenações burlescas do "prende hoje, solta amanhã", por que os padrinhos e apadrinhados continuam os mesmos, têem que seguir o roteiro, o be-a-bá do protecionismo - tantos "marajás" (expressão relíquia da ditadura militar usada até a década de 80), julgados (merecidamente ou não) e condenados. É justo e necessário se dizer que, nestes últimos oito anos, coincidentemente os anos do governo Lula, pós-FHC, a Justiça trabalhou muito. Se com (perdoe-me o trocadilho), JUSTIÇA mesmo ou, então, segundas, terceiras e quartas intenções - eleitorais, principalmente - somente o tempo, a história, poderá confirmar. O certo é que tivemos bons e maus momentos neste governo que despede-se de Brasília com um saudoso "gostinho de quero mais". Bons para a população, pois se não fosse assim não elegeriam a candidata imposta por Lula e maus para o PT (Partido dos Trabalhadores) que se desgastou nos referidos escândalos. O resultado das urnas em outubro não foi do partido, foi do homem que, carismático e acima do bem e do mal, conseguiu atrair para si a cumplicidade de milhões de brasileiros. Por outro lado, longe do mensalão, dos Correios, Erenice Guerra e Casa Civil, dentre tantos outros episódios que macularam a idoneidade (?) moral do partido, também tivemos a Copa do Mundo (e, infelizmente, nosso garoto-propaganda não teve o prazer de receber a seleção canarinho no Planalto, erguer a taça); a salvação (surpreendente, milagrosa!) dos mineiros do Chile e aí, neste evento que chamou a atenção mundial, a companheira Michelle Bachelet (quanta ingratidão!) não se lembrou de chamar o colega brasileiro para posarem juntos ao lado dos sobreviventes... Enfim, tais situações provam que o mundo não gira em torno da figura emblemática de Lula, como pressupõe alguns deslumbrados por aí.
     Mas não podemos deixar de "dar a César o que é de César". Lula, o nordestino paupérrimo que fugiu ainda criança da terra natal juntamente com toda a família em busca de dias melhores, chegou a São Paulo, formou-se homem e fez a sorte virar à seu favor, tornando-se o primeiro operário a ocupar o gabinete presidencial do Planalto. Viveu momentos de glória, encantamento e poder dignos dos melhores contos de fadas. Riu com as piadas de Barack Obama (mesmo sem entender bulhufas), hospedou-se no palácio de Buchingham com a rainha Elisabete e banqueteou com toda a corte metida à besta, criou polêmica ao receber o presidente do Irã, criticou quem tinha de criticar. (Não como Lula, mas como presidente do maior país da América Latina). Agora, em outro momento especial de sua vida e inusitado nos anais da história política brasileira, passará a faixa presidencial para a (antes tarde do que nunca) primeira mulher mais poderosa do país e décima-sexta do mundo. Nem Júlio Verne, em todo seu delírio criativo, imaginaria um enredo assim. O momento é ímpar, sem precedentes. Sai o, digamos, retirante nordestino e entra em cena a ex-guerrilheira mineira-gaúcha. (Ocê ou tchê?, vai-se saber!). Uma, até bem pouco tempo atrás, ilustre desconhecida do eleitorado, que nem nome e rosto tinha no cenário político do país descoberto - será? - por Pedro Álvares Cabral. C'est la vie! como dirá o francês Sarkozy e sua belíssima esposa Carla Bruni, caso venham para o rega-bofe da posse, com gosto de churrasco e pãozinho de queijo. Neste momento de transição, o frisson, a expectativa por dias cada vez melhores, anima o consciente e inconsciente (obsessivo e paranóicamente lulista) popular. Não se fala em outra coisa nas ruas, botecos, praias e esquinas da nação verde-amarela, a qual, se duvidar, terminará a próxima década, lá pelo ano 2010, como nação verde-amarela e vermelha. Vermelha da cor da bandeira do PT ou de vergonha, decepção? (Só o tempo dirá). O assunto de todas as rodas, dos salões aos barracos dos menos favorecidos, é da descida de Lula e a subida de Dilma Rousseff. (Na rampa do Planalto, me entendam, pelo amor de Deus). Os cultos e intelectuais que pronunciam o sobrenome da futura presidenta corretamente e também o povão - que até hoje não decidiu por Rousseff ou Roxefe - estão aflitos para saber como o país vai conviver sem uma primeira-dama. Ou será que Dilma vai, para agradar gregos e troianos, representar os dois papéis simultâneamente? Os colunistas políticos não vivem, não tem assunto sem presidente. E as sociais, dos chás e desfiles beneficentes, sem a principal personagem destes "importantíssimos" eventos: a primeira-ama. E a foto oficial, então? Todos estão curiosos se será colocada sobre um tailleur discreto ou um vestido extravagantemente cor-de-rosa, florido. Será que esse pequeno - e aparentemente insignifcante - detalhe vai gerar algum tipo de mudança comportamental na capital federal?
     Não votei em Dilma Rousseff porque não compactuo, não concordo com as idéias do PT. Mas sei que Lula, apesar de alguns tropeços por culpa da confiança exarcebada depositada em alguns caciques do partido, foi um bom presidente e excelente estadista. O que espero da futura presidenta é que cumpra suas promessas de campanha e seja humilde o suficiente para usar em seu governo as excelentes idéias propostas por seu maior adversário nas urnas (José Serra). Uma coisa é criar, ser "mãe" de programas assistenciais disto e daquilo, chefiar um gabinete onde duas dúzias de "papagaios de repetição" dirão amém a tudo que a chefe disser; e outra completamente diferente é administrar um país continental cheio de problemas como o nosso. Mudanças drásticas, urgentes, devem acontecer de imediato, como: o vestibular-loteria e a entrada nas universidades de incompetentes sortudos por causa do X, a aplicação da lei da não obrigatoriedade do diploma de Jornalismo para exercer a profissão, a inclusão digital em todas as escolas públicas, a marcação de consultas (via telefone) para acabar com as longas e humilhantes filas do SUS (Sistem Único de Saúde), etc. Acredito que com seu perfil e um histórico de via sofrido, humilhante, Dilma não irá decepcionar quem votou ou não votou nela. Aliás, um perfil à altura de protagonista de um excitante folhetim.
     Dilma Rousseff foi, entre 2003 e 2005, ministra de Minas e Energia. Sucessora do homem-forte do governo, José Dirceu, na poderosa Casa Civil, depois do fatídico escândalo do mensalão. Essas credenciais, além do fato que o Brasil - a exemplo de Angela Merkel na Alemanha, Michelle Bachelet no Chile e Cristina Kirchner na Argentina - poderia ter o elegante salto Luís XV  e a bolsa Hermès desfilando sobre os tapetes do gabinete presidencial no Planalto, de segunda à sexta, e aos sábados e domingos uma autêntica dona-de-casa à dar ordens aos chefs na cozinha do Alvorada, fez com que Lula não pensasse duas vezes, batesse pé firme, acreditasse no seu taco (e que taco!) e elegesse Dilma. Claro, e todos sabem disso, que o povo não votou na criatura, mas sim no criador. A eleição de Dilma e a derrota de José Serra e, por tabela, do PSDB, era questão de honra para Lula se firmar históricamente como o grande estadista, o presidente mais popular que o país já teve em todos os tempos. Ele tinha certeza que até uma barata indicada por ele seria eleita. Já citei em outros artigos que o povo parece estar hipnotizado e queira Deus que esta hipnose não se transforme numa grande decepção. Tudo indica que não. E sabem por que? Porque, além da responsabilidade como primeira mulher presidente, Dilma sabe que tem o dever social - e cívico! - de mostrar serviço, coerência com seus pronunciamentos de campanha; que uma pessoa que sofreu tantas humilhações e torturas nos porões da ditadura militar, não pode se dar ao luxo de fracassar. Erras é humano para mim, para vocês, todos nós. Não para a comandante que tem o leme da nação nas mãos. E, mesmo assim, tivemos tantos outros por aí que não deram conta do recado... A história assina embaixo do que digo. Dilma Rousseff "Roxefe" vai honrar a saia que veste e dizer ao que veio. Quem viver, verá. E, mesmo não tendo votado nela, terei muito orgulho de falar nos feitos dela aqui na minha coluna. Ela tem motivos de sobra para orgular-se de sua trajetória, deitar a cabeça na solidão do seu travesseiro, na solidão (lá estarão apenas a mãe e sua tia, segundo dizem) do palácio da Alvorada - a solidão é o preço dos renomados - e pensar: "eu vivi, sofri, enfrentei e agora vou fazer". Três anos de cadeia deve deixar marcas impagáveis na memória de qualquer um. Dilma teve, até mesmo dentro do próprio PT, de enfrentar críticas, olhares desconfiados, comentários pejorativos e preconceituosos, porque - além de ser mulher - era desconhecida do povo, oriunda do PDT  e com pouco tempo filiada ao partido. Só o fez em 2001.
     Dilma Rousseff nasceu em 1947, na classe média da capital mineira, filha de um imigrante búlgaro. Foi casada com um militante de esquerda, o qual sonhava substituir a ditadura militar por uma ditadura bolcheviques. Fatos interessantes marcaram sua biografia, como o planejamento do roubo (em 1969) do cofre que havia pertencido ao governador paulista Adhemar de Barros. Porisso foi presa e torturada. Lula, por sua vez, não ousou tanto, suas convicções políticas não lhe deram coragem para chegar a extremos, mas também foi determinado e, como o mais celébre representante da miséria nordestina e com um dedo a menos, provou que um operário pode sonhar um dia chegar aonde ele chegou. Dilma saiu de BH logo após a prisão e foi morar em Porto Alegre, onde conheceu Carlos Araújo, casou-se e teve sua única filha, Paula.No Rio G. do Sul, Dilma foi secretária da Fazenda do muncipio, depois secretária estadual de Energia em dois governos, do PDT e PT, respectivamente Alceu Collares e Olívio Dutra. Agora, a política-"emergente" será depois de amanhã a mulher mais poderosa do Brasil.
     Lula deve estar orgulhosíssimo, realizado. Vai deixar o governo com a certeza de dever cumprido e lágrimas, imagino, não faltará nas cerimônias da posse. Mesmo indiretamente o destino da nação estará em suas mãos, pois - como Dilma Rousseff é obra, criação sua - vai procurar ouvir seus sábios conselhos. Se isto não ocorrer, o que será dele sem as inaugurações, as viagens dentro e fora do país, os assessores, o ministéio a lhe aplaudir (e jamais criticar), às ordens para as lideranças no Congresso? Só sobrará Lula e Marisa Letícia. Ele e ela, nada mais, sem nada à fazer, apenas revirar as páginas de sua memória em busca de lembranças de um tempo que se foi e, tudo indica, não voltará. Algumas modomias como seguranças, carro, assessores, não faltarão até o último de seus dias. Mas o gostinho do poder de decisão, do mandar e desmandar, isto não mais existirá no alvorecer do próximo dia 02. Lula poderá, sim, orgular-se dos 80% de aprovação popular, mas na prática isto não terá nenhum significado. A cortina vai estar cerrada e a única coisa que lhe restará fazer é retirar-se de cena para os bastidores de uma vida simples, ao quase ostracismo. Se ele for esperto, fará como FHC que saiu dos holofotes de Brasília para dedicar-se às conferências, ao seu instituto.
     Adeus ou até logo? Essa resposta será dada pelo tempo, senhor absoluto de toda sabedoria, verdade e paciência. Não somente para Lula, como para todos nós.
     Au-revoir para todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!

                                                                                                                                                                                               SANFERR, 30.12.2010


de SANFERRPRESS para todos os leitores e colaboradores (doações) do blog:


     Feliz Ano Novo!
     O Brasil tem sido bastante generoso com esta coluna. Grato! Tudo já foi dito nas mensagens que postei anteriormente desde o início de dezembro. Só queria, mais uma vez, agradecer a todos àqueles que estão tendo a paciência de ler o que escrevo e enviado SMS, emails, postado comentários públicamente (apesar de poucos) aqui na minha página. Vocês são, realmente, uns amores, queridos e oro por todos. Não sou tudo isso, não. Mas, obrigado do fundo do meu coração.
     2011 será, se Deus quizer, muito melhor que o ano que está acabando. Se sofreu, força e coragem. Apegue-se ao Deus verdradeiro, e não falsos deuses, crenças e seitas, para suportar as dores. Se teve êxito, agradeça. Se fracassou, lembre-se que o fracasso é ilusório, só existe na sua cabeça, visto que o que para uns é vitória, para outros é derrota, e assim sucessivamente. Nada como um dia após o outro. Basta ter apenas fé e entregar-se nas mãos de Deus. Ele irá certamente realizar milagres em sua vida. Eu, quem me conhece sabe o que digo, sou a prova viva disso. Nestes dias, vou descansar meus neurônios um pouco,. mas, na próxima quinta-feira, se Deus quizer - e Ele quer - aqui estarei enchendo o saco de vocês novamente com meus artigos desinteressantes.
     Obrigado aos meus amigos por me apoiarem em 2010. E àqueles que não gostam, por motivos que fogem a minha razão, de mim, por terem me dado a oportunidade de refletir e tentar melhorar para um dia, sabe Deus, chamá-lo de meu amigo.
     Obrigado a minha mãe, Maria Amélia, e minha tia-mãe Daisy, pois sem elas eu não seria quem sou.
     Obrigado a meu pai e minha segunda família lá do Paraná longíncuo.
     Obrigado aos meus tios, tia Tecla, primos, sobrinha, afilhada, etc., etc.Enfim, a toda a parentada, aqui, ali e acolá.
     Obrigado a Vós, Senhor, que tem tido, desde sempre, muita paciência e misericórdia com este filho que fáz dos erros faculdade para os acertos futuros.
     Obrigado a todos, enfim, e um 2011 de paixões avassaladoras, sucesso, paz, realizações e saúde. O lema de todos nós deveria ser: "DEUS, DEUS, DEUS. E a Virgem Maria, depois da Santíssima Trindade, para interceder".

                                                                                                                                                                                                                            SANFERR




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P     A     T     R     O     C     Í     N     I     O 

12 comentários:

  1. Para Djean Bruno (DB), sua família e os amigos de Pojuca, que mais uma vez, nos recebeu tão bem. Feliz Ano Novo com saúde, paz, realizações e muito sucesso. A city, como ele fala, não deve ser a mesma quando essa figuraça não tá por lá. DB, nome ficticio de nosso mais novo velho amigo, já me conquistou, genteeeeeeeeee. Brincadeira. Foi um dia cansativo, porque ir e voltar já que fica um pouco longe aqui de Salvador, mas conheci também Catu, uma cidade próxima. Legal, valeu mesmo. Bjs, Bjs, para todo mundo. Vi270.

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  2. É isso aí, brother. Todos nós estamos ligados na sua coluna. E com relação a publicar seus textos, peças, contos, roteiros, etc. num novo blog, vá em frente. O país já sabe que vc. é um bom colunista. Agora tem que saber que é bom em tudo que cria, escreve. rAFA, pARANÁ.

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  3. Essa semana tive a satisfação de receber mais uma vez aqui na city e na minha casa, meus amigos Sanferr e Vi. E olhem que promessa cumprida: trouxeram o famoso Toninho. Genteeeee, abalou geral! Não é que o bofe é um bofão mesmo? E super gente fina, educado, alto, forte, e tem uns olhos, aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!! Fiquei loucaaaaaaaaaaa!! Rarará. Parou a city. Pojuca nunca mais será a mesma com aquela coisa sentada no barzinho chamando atenção de quem passava. Um paulista de arrasar quarteirão. As vizinhas saíram nas portas pra ver o paulista de arrasar. E sANFERR trocou o visual, o look. Fofocaaaaaaaaaaa: agora tá com a cabelereira, ou o que sobrou dela, rarará, preta como a noite. Ficou pencas de maravilhoso, mais novo e combinou com o tom de pele. Rodamos o dia todo e depois do almoço fomos dar um rolê em Catu, uma cidade vizinha. Sanferr chiquerrimo, Vi fechando com um vestido mostrando as pernas bronzeadas do sol da ilha. Qualquer dia desse vou lá dar pinta também, hein! E tONINHO? Ai, tô intimo já! Com uma bermuda, umas pernas lindas!!!!! O triste foi na hora da despedida. Quase chorei. Voltaram pra Salvador com a promessa de virem de novo. DB, Djean Brunopress, de Pojuca. Rarará!

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  4. Já estou no interior pra festa da passagem de ano, mas até aqui não deixo de acessar a coluna do meu amigo e postar, como faço toda quinta, um comentário. O de hoje é que Lula foi mesmo um bom presidente e estamos torcendo pra que Dilma continue o trabalho dele. Ao contrário de Sanferr, votei nela e confio nela. Semana que vem escrevo mais, pessoal. Feliz Ano Novo.

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  5. Já era pra eu ter postado um comentário há mais tempo aqui nesta página, só que as atribulações do dia-a-dia, o trabalho, me impediram. Sou advogado e tenho um escritório em Salvador, me deslocando diáriamente de minha cidade para lá, na região metropolitana. Agora, mais tranquilo, de férias, resolvi acertar meu débito com Sanferr. Conheci ele numa situação deveras inusitada: estávamos viajando de Salvador pra cá, em abril, uma sexta-feira, depois de uma semana extressante e o ônibus foi assaltado por três marginais armados na br-324. Graças a Deus não fizeram nada em ninguém, mas levaram tudo de todos. Principalmente dele, que portava uma certa quantia em espécie. Loucura das loucuras, mas quando o fato tem de acontecer... Pois bem. Fomos todos prestar queixa na delegacia. Foi aí, então, que, como advogado, tomei o nome de todos os passageiros para posteriormente moverem alguma ação contra a empresa de ônibus, já que o cobrador, estranhamente, saltou no pt que os meliantes entraram. Foi daí que surgiu uma grande amizade, um bom convívio com Sanferr que hoje transformou-se numa grande amizade. Ele morava, na época, aqui em minha cidade, apezar de bairros distantes um do outro. Começou a frequentar minha casa, conquistou a simpatia de todos, de minha esposa, filhos e minha sogra. Estamos encantados com o caráter, a cultura e a pessoa que Sanferr é. Tudo que falam dele aqui nos comentários é a mais pura verdade. Agora mesmo, no último dia 25, sábado de Natal, mesmo sem puder se afastar de casa, veio cedo para participar do nosso amigo-secreto, para o qual o convidamos. Infelizmente, por ter visita lá em Salvador, ele nem ficou até o final da tarde. Comeu um pouco do churrasco e saiu logo. Minha filha, sorteada por ele, adorou o presente. E a minha sograda, que o sorteou, brindou com uma enciclopédia sobre cinema. Um livro muito bonito. Bom, meu novo velho amigo: Deus lhe proteja, dê tudo de bom que vc merece e lhe faça muito feliz com sua família e todos que o cercam, os quais tem o previlégio de chamá-lo de amigo. Como vc sabe, estamos lendo seus artigos e torcendo pelo seu sucesso. Um abraço do amigo da Nova.

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  6. É impressionante como a cada semana a coluna me surpreende em nível de qualidade de texto. Hoje, sobre Lula, nosso quase ex-presidente, Sanferr nos proporciona uma leitura de altíssimo nível e com uma certa ironia. Ironia saudável, respeitosa. Gosto da afirmação dele quando diz que não votou em Dilma por causa do partido. Realmente, os escândalos do PT por um pouco não detonaram a eleição da candidata. Feliz Ano Novo para todos.

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  7. Oi, gente boa que lê o melhor blog do país em nível de cultura, informação: só para não deixar de postar meu comentário semanal. Feliz Ano Novo para todo mundo. Estou de férias, viajando e curtindo, mas lê SANFERRPRESS é de lei.

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  8. Tudo que tem sido dito aqui é pouco pra definir uma pessoa, um ser-humano iluminado por Deus, como Sanferr. Fiquei sabendo deste blog há poucos dias por acaso. Tomei um choque. Sanferr não me avisou, não me disse do blog dele. Sou do interior e conheço Sanferr desde sempre. Uma pessoa incrível, nota 10, que deixa saudades se, porventura, ficar huma, duas semanas, sem nos procurar, telefonar. Quero postar aqui publicamente o que aconteceu há mais ou menos uns dez anos, no porto da Barra. Íamos, eu e ele saindo da praia, quando, talvez despertado pela aparência chic de Sanferr até na praia, um pivete se aproximou com uma faca pedindo nossos pertences. A ação foi rápida. O malandro ia me furar. Sanferr tomou a frente dele, me empurrou, tanto que rolei aquela escada do Porto e saiu correndo gritando pela calçada. Sanferr podia, naquele momento, ser furado, mas ele se arriscou pra me salvar. Gente, ISTO É AMIGO. Sanferr é uma pessoa que tira a camisa do corpo pra dar a quem precisa, fica sem nada, mas socorre quem precisa dele. Sanferr é amado, idolatrado por aquelas duas senhoras, a mãe e a tia. Gente, parodiando este rapaz de Pojuca (DB, Djean Bruno), Sanferr é demaisssssssssssssss!!!!! Quem não o conhece de perto, é íntimo dele, se assusta com aquela aparência de lorde inglês, cheio de pose, fleuma, uma arrogância que não é, nunca foi arrogância, apenas tipo. Para se proteger, para observar as pessoas. Eu amo esse amigo-irmão de longas datas e fiquei chateado porque tem uns quatro meses que não nos vemos e ele não me avisou do blog. Esteve aqui em casa esta semana com uns amigos, mas, infelizmente, eu tinha ido a Salvador. Fiquei chateado quando a vizinha me deu o recado dele. A única coisa que soube dele foi o postal de uma grande excurssão que ele fez e me enviou. Sanferr é um amigo de fé, irmão-camarada que Deus coloca na vida, como presente, de qualquer um que está no caminho dele. Ele é um meninão, doce, amoroso,chora por tudo, até com casamento, novela. Tô invejando esta nova amizade dele com Toninho, de SP. O cara deve estar muito feliz por ter ao lado uma pessoa amada e querida pelos amigos. Hoje eu moro em Catu, próxima a SSA. DB, de Pojuca, precisamos nos conhecer. Pelo visto vc. gosta muito do seu mais novo amigo. Só que Sanferr é meu velho amigo.Precisamos entrar em contato pra eu falar do Sanferr de quinze anos atrás, época que o conheci nas baladas da Carlos Gomes, em Salvador. Somos do tempo de Pamela, Dioon, Bagagerie Spielber, Saquarema (luto), etc. e tal. Bons tempos da Holmes, Caverna. a tropical, então, na rua Chile, era o nosso point. SANFERR merece tudo de bom que Deus tá dando pra ele. Chico.

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  9. Gostei do artigo de hoje, Sanferr. Parabéns pela coragem de se expressar publicamente dizendo que não votou na próxima presidenta. Poucos, agora, dizem isso. Ao contrário, mesmo quem não votou nela, por puxa-saquismo, medo, sei lá, vão dizer que votaram. Vc. é transparente, autêntico. Seus textos são tão destemidos que chega, as vezes, a parecer uma afronta. Mas não é. Vc diz o que pensa e, geralmente, suas opiniões são bastante pertinentes. O povo está aprendendo a te conhecer. Acabei de ler este comentário de seu amigo Chico e fiquei impressionada, como as pessoas, aos poucos, estão tendo coragem de se expor aqui nos comentários. Falar com vc por sms, telefone, email, é fácil. Muitos não tem a coragem de assinar aqui, postar publicamente. Cada vez mais quero te conhecer, meu jovem. Deus lhe proteja, como vc sempre diz em seus emails para mim. Pastoratt.

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  10. Quero postar aqui publicamente que tô chateado com Sanferr desde do dia 25, sábado, Natal. Convidei ele e Vi para virem pra uma festa aqui em Mata neste dia, e ele veio pra uma cidade aqui perto, ao lado, sózinho, pra um tal amigo-secreto. Qualé, brother? Podia ao menos ter dado uma desculpa melhor. Até as camisas eu ia conseguir. Porisso, pessoal, tô chateado com ele. Não veio me dar o prazer da presença. Também não fui lá em Pojuca me encontrar com eles na casa de Djean. Feliz ano novo pra todo mundo. Alexander.

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  11. Estamos, eu e minha família, aqui nesta cidade linda, maravilhosa, que é o Rio de Janeiro, para o revéillon. Mas não podia deixar de, na tranquilidade do quarto de hotel, acessar a internet e ler o artigo desta semana de SANFERRPRESS. Bastante pertinente neste momento de transição de poder. Quando voltar a SP, na próxima postagem, falarei mais.Estou feliz por ver que não estou perdendo meu tempo lendo a coluna de alguém que, além de hiper-talentoso e culto, é uma pessoa de um coração sublime, que deveria ser imitado por todos nestes dias. Tivemos, eu e minha família, como já postei aqui algumas semanas atrás, a felicidade de conhecê-lo na excurssão e não me enganei. Sanferr é um amigo nota DEZ. Desejo a todos os leitores de Sanferrpress um Feliz Ano Novo. Rogério.

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  12. São estórias, casos e fatos que ficamos sabendo sobre Sanferr a cada dia aqui no coluna dele, que só nos fáz gostar e amar cada vez mais esse amigo e ex-colega de escola. Com relação ao artigo de hoje, maravilhoso. Lula e Dilma nunca serão dois, são um casal. Casal político. E ele jamais deixará de estar por trás das decisões do governo que é dela no nome, mas dele nos bastidores. KK, iLHÉUS.

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