quinta-feira, 10 de maio de 2012

O MESMISMO E A MEDIOCRIDADE NUNCA FOI O SEU FORTE.








ASSIS CHATEAUBRIAND.
EM BUSCA DE UM SONHO, COM FOCO E DETERMINAÇÃO,
TAXADO COMO MENTIROSO, CHANTAGISTA E CALOTEIRO,
ELE PASSOU DO NADA PARA TUDO,
JUNTANDO DINHEIRO E CRIANDO UM IMPÉRIO DAS COMUNICAÇÕES.



     Desde quando mentira, chantagem e calote é caminho certo para se chegar ao sucesso, ao reconhecimento por um trabalho, ao "meu" é mais importante que o "nosso" e transformar um homem num dos mais influentes e poderosos do país?... Mas - a recente história empresarial (e cultural) brasileira, mais precisamente das comunicações, não nos deixa mentir - tivemos um (belo ou não, vai-se saber, oportunistas ou moralistas de plantão) exemplo com um nordestino (oxenti, minino, e foi!?) que conseguiu balançar as estruturas de toda sociedade brasileira do século passado, incomodar e irritar os figurões com seus artigos (tão pertinentes como ferinos) publicados numa coluna, onde não se salvava nem os gregos, quanto mais os troianos, ao ponto do - depois de ter seu nome bem insultado por palavras escritas, magistral e duramente constrangedoras, nas páginas de um dos maiores (naquela época nem se sonhava com internet, blogs ou sites) jornais da época, Diário da Noite, de São Paulo - industrial Francisco Matarazzo Jr. ameaçar resolver a questão do velho jeito dos napolitanos: pé no peito e navalha na garganta. O que ele não esperava era se deparar com o jeitinho - nada sutil e elegante, diga-se de passagem - do nordestino "cabra macho, sim sinhô", o qual, revidou à altura: "... responderei com métodos paraibanos, usando a peixeira para cortar mais embaixo"... (?)... E - segundo a fita métrica - não seria nada difícil atingir (uii!!) seu alvo, já que o referido cabra macho (mais macho não poderia haver) era um homem de honrar suas curtíssimas calças, já que não media mais do que 1,60 de altura. (Baixinho na estatura, mas gigante no talento, nas idéias e criações que o catapultou do nada para o tudo depois do país ter notado sua competência através dos artigos publicados). E assim - navalhas de lá, peixeiras de cá - a história de um dos maiores brasileiros do séc. XX foi sendo escrita e hoje é contada (merecidamente) como exemplo para quem, assim como ele - ousada e talentosamente, diplomado ou autodidata - quer deixar de ser mais um rosto na multidão, um "ninguém" para se tornar "alguém", tendo de mostrar seu valor "matando um leão por dia", ou, no caso dele, "um leão por artigo"... Principalmente, exemplo para quem "se acha" por ter saído da faculdade credenciado pelo diploma e totalmente descredenciado pelo talento, competência e qualificação (apesar das instituições de ensino superior afirmarem - as recentes pesquisas dizem o contrário - que o diploma é sinônimo de qualificação) para "colocar o preto no branco". (A história, o dia-a-dia, os textos publicados por diplomados e autodidatas, estão aí - para quem quizer comparar - para fazer a famosa prova dos nove, e mostrar se, em alguns casos, o diploma é mesmo necessário para quem quer escrever). E tudo isto acontece - como sempre aconteceu - num país onde, equivocadamente, os gênios (famosos ou anônimos) são incompreendidos e taxados como malucos, além da mediocridade ser endeusada, tida como material de consumo de primeiríssima necessidade, pois - é o que percebemos com tristeza - pensar, ter idéias e (consequentemente) criar, tornou-se crime hediondo, inafiançável. O mesmismo, o "maria vai com as outras", o "só sou capaz de fazer o que todos fazem", se generalizou e o bloco dos incapazes, incompetentes (e iguais) cresce vertiginosamente formando um verdadeiro carnaval com a total falta de inteligência e criatividade. (Se é que me entendem!...) Não é difícil encontrar muitas publicações por aí onde sobram profissionais (?) com um currículo extenso e a competência (qualificação, olhe ela aí, genteee!!) de menos.
     Um gênio, visionário (um homem adiante do seu tempo), ou, simplesmente, um grande mentiroso e caloteiro? (Seja lá qual for seu perfil verdadeiro, o certo é que ele foi o diferencial entre quem cria e àqueles que vivem para fazer a mesma coisa todos os dias, o mesmismo, a mediocridade). Isto seria - e certamente o foi - o tipo de comentário (elogioso ou depreciativo) feito por pessoas comuns, sem visão de futuro (que fazem o que vêem o outro fazer), os famosos "maria vai com as outras" (sem intelectualidade para sonhar, competência para criar e capacidade para realizar), trabalhando diáriamente para empregar seu preciso tempo em busca do simples ganhar. Pessoas que nunca foram (e jamais serão) ousadas o suficiente para se tornarem diferentes, criativas e geniais, como ele - mesmo com alguns graves desvios de caráter - o foi, ficando para a história como um grande empreendedor. Mas, tratando do (ilustríssimo) cidadão e senhor de todas as idéias geniais, de citações (pensamentos) inesquecíveis, acima do que e de quem quer que fosse, que esfregava na cara de seus detratores e inimigos "quem era quem", quem veio para ficar (na história) e quem veio para passar - por ela - sem valor algum (apesar que, para Deus, somos todos iguais na essência), que mostrava todo seu poder de fogo (talento) na coluna onde queimava e assava quem merecia - ou não - ser queimado e assado. Ele era e continuará sendo uma marca (nome) inesquecível, incomparável, insubstituível e poderosa. Muitos daqueles que ousaram criticá-lo, nasceram "joão ninguém" e morreram "zé mané"... (Se fosse hoje vivo, certamente muitas músicas e cantores virariam churrasco em suas mãos, carbonizados por suas sábias palavras). Este cidadão e senhor absoluto de todas as idéias, chamava-se Francisco de Assis Chateaubrianda Bandeira de Melo, nascido em 4 de outubro de 1891, na cidade de Umbuzeiro, Paraíba, e tudo - em termos de criação e ousadia - foi possível e permitido para ele. ("O homem é mais homem quando é capaz de criar as próprias idéias e não incapaz até de criar os próprios filhos", diz um dos meus pensamentos). Assis Chateaubriand, então, foi um homem - cabra macho e arretado completo, o paraibano mais cosmopolita, chique, bon vivant, que se tem notícia.  Um gênio que soube desde cedo - mesmo quando ainda era gago, triste destino que lhe acompanhou até os 10 anos de idade, curando-se (inexplicávelmente) da noite para o dia - tirar "leite das pedras" e transformar as adversidades  - que não foram poucas - em situações favoráveis. Um visionário que, sonhando acordado, via o que iria realizar pela nação, mesmo se estivesse dormindo o "sono dos justos" (para muitos, dos injustos) devidamente paramentado com os camisolões que usava na hora de se entregar nos braços de Morfeu. (Néscios de plantão, Morfeu não era o bofe, o maridão dele, não, pelo amor de Deus!). Sem falar na (ridícula) touca presa por um elástico, como um coador de café; a famosa queixeira que evitava Chatô de roncar. E para completar o perfil deste brasileiro - que foi o rei do Brasil por conta de seus artigos fantásticos publicados - bem amado e muito mais ainda (também) odiado, que orgulhou - e orgulha até hoje pela farta contribuição que deu a cultura, a informação e as artes tupiniquins - a nação, não podemos deixar de mencionar uma falha gravíssima no seu caráter. Falha esta que o tornava, digamos assim, diferente, charmoso, respeitado, temido e invejado ao mesmo tempo: a mentira e o calote. A mentira - que era sua marca registrada, já que ética (também) nunca foi seu forte - foi usada inúmeras vezes para agredir e perseguir os inimigos e o calote, um péssimo hábito usado como expediente algumas vezes, quando tomava empréstimos e não pagava. Empréstimos estes que, no auge do seu império das comunicações (tv, jornal e rádio) eram feitos com os governos de Getúlio Vargas e Eurico Gaspar Dutra... (?)... Dizer o que, afinal, depois de tanto sucesso, do Brasil ter aplaudido o Chatô que "todos gostariam de ser", mas não tinham coragem de dizer? Que até para ser mentiroso e caloteiro é necessário talento, competência e criatividade. Senão Chatô não teria sido quem foi: uma das personalidades brasileiras mais influentes, poderosas e temida dos últimos tempos.
     Assis Chateaubriand era um mestre em fazer e desfazer amizades. Tanto que muitos figurões relevantes daqueles idos - figuras históricas do séc. XX - não gostavam e morriam de inveja, despeito, do estilo "Chatô de ser". (E ele - como todo homem sábio, acima do bem e do mal, não estava nem aí para quem perdia tempo em falar mal, pois era grande o bastante para não olhar para baixo e prestar atenção em quem não lhe incomodava, justamente por ser, diante dele, nada). Sempre auto-suficiente, destemido, amigos dos (poucos) amigos, sem papas na língua, um tanto arrogante. Certa vez, quando a televisão foi inaugurada  (1949), Chatô fez uma festa, na qual só foi servido guaraná e pão com mortadela. Esperto, ladino - a sua coragem não tinha limites - Chateaubriand mandou preparar um rico buffet com pratos finíssimos, mas somente para quem pagasse alguns milhares de cruzeiros pelo champanhe, caviar e outros mimos. Com essa personalidade ímpar, inigualável, Chatô se transformou num mito, numa lenda viva. Todos que tiveram (os amigos) o prazer ou o desprazer (os inimigos) de conhecê-lo, puderam sentir tudo por ele - ódio ou amor, chamá-lo de deus ou diabo - mas jamais ficaram indiferentes ao baixinho que amava os índios. Tanto que batizou a televisão de Tupi. Seu lema poderia muito bem ter sido "ame-o ou deixe-o". Casado com Maria Henriqueta, até a ela Chatô surprendia. Só depois de muitos anos, Henriqueta descobriu que o marido escrevia seus artigos para a coluna à lápis e num bloco. O empresário que trouxe a televisão para o Brasil, o todo-poderoso milionário donos dos Diários e Emissoras Associdadas, não se dava muito bem com a máquina de escrever. O rei das palavras era um simples plebeu na hora de escrevê-las. (Prova que não tem tecnologia que dê o principal, talento, a ninguém). O gênio maquiavélico e perigoso, aos, poucos, de artigo em artigo, foi se tornando conhecido em todo o país, para aguçar ainda mais o ódio de quem não gostava dele, pobres coitados que morreram perdendo tempo em odiá-lo. Em 1924 - depois de ter juntando uma fortuna, enquanto todos pensavam que ele era pobre - comprou "O Jornal". No ano seguinte, foi a vez de, em São Paulo, adquirir o "Diário da Noite". E aí ninguém mais o segurou, o céu era o limite para ele. Danado e dissimulado, o (falso) pobre virou um dos homens mais ricos do país, influente, amigo íntimo de Juscelino Kubitschek, chegando até mesmo a impressionar o primeiro-Ministro britânico Winston Churchill, quando foi - e não é que ele foi importante mesmo? - Embaixador do Brasil em Londres.
     Em 1960 começou a sofrer de trombose e faleceu, oito anos depois, em 4 de abril de 1968, devendo muito, ao ponto de ser obrigado a trocar as reportagens em seus jornais por matérias pagas. Sua empresa, os Diários e Emissoras Associadas, foi entregue a um grupo de funcionários.
     A trajetória de vida - além de, sob alguns aspectos, não ter sido um bom exemplo - de Assis Chateaubriand nunca foi um roteiro previsível, rotineiro, como a de milhões de brasileiros que criticam empreendedores ousados e criativos como ele, certamente por não terem o que lhe sobrou: talento e competência. Ele veio ao mundo para fazer a história e não ler sobre ela. Ele é o personagem. Nunca foi o leitor.
     Au-revoir para todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!

                                                                                                                                                                                  RENÉ SANFERR, 10.05.2012

a ESFINGE:
     "O talento fáz a pessoa mudar de vida, crescer, se transformar do nada em tudo, como num passe de mágica, quando menos se espera. E a falta dele fáz a pessoa sempre esperar pela mágica de mudar de vida, o que nunca acontecerá, pois é tudo no nada que sempre foi".

                                                                                                                                                                                  RENÉ SANFERR, 13.04.2011

de SANFERRPRESS para todos os leitores e colaboradores (patrocínios, doações):

     Atendendo a solicitação de muitos leitores, hoje eu respondo - de público e não individualmente - que o perfil de RENÉ SANFERR (dramaturgo, roteirista, contista, letrista, pensador, dramaturgo, novelista, escritor, etc.) está sendo preparado cuidadosamente e dentro de alguns meses ( gosto de fazer tudo na hora certa ), se Deus quizer, estará postado aqui na coluna SANFERRPRESS. Menos a fotografia. Não sou tão bonito assim e, óbviamente, quero leitores para meus blogs (HTTP://SANFERRPRESS.BLOGSPOT.COM e HTTP://SANFERRARTSCRIPT.BLOGSPOT.COM) e não moscas lambendo a tela do computador, ok? Quem sabe, futuramente...
     Grato,
     RENÉ SANFERR, em 10.05.2012


"Na caça às bruxas, muitos esquecem de esconder suas próprias vassouras". - SANFERR,17.06.2004

"Não existe maior amiga do que sua mãe. Ela esconde seus defeitos e diz que seus erros são tentativas de acertos". - SANFERR, 14.05.2000

"Se afaste para sempre de quem nunca foi seu amigo. Definitivamente, ele só estava consigo se dizendo amigo para conseguir atingir seus objetivos, chegando ao lugar pretendido, lhe traindo e chutando como o pior dos inimigos, unindo-se a eles para lhe caluniar, difamar e taxar como o pior dos bandidos". - SANFERR, 23.07.2010

"Por maior que seja o amor, se não deu certo, desapareça e diga ao novo amor quando ele lhe procurar, que seu amor ficou pequeno demais para ser encontrado e mesmo sendo achado tem tudo para dar errado". - SANFERR, 18.08.2010

"Tem pessoas que são envergonhadas com a vergonha que tem ao lado". - SANFERR, 24.12.2011

"Diga ao que veio mostrando que tudo que fáz é perfeito e imperfeito é quem não fáz nada para mostrar ao que veio". - SANFERR, 10.10.2011

"Dê as costas para quem você abriu os braços para dar um abraço, a boca para uma palavra amiga e recebeu traiçoeiramente uma punhalada no coração, como resposta a tanta amizade e consideração". - SANFERR, 23.06.2010

"Não existe constrangimento maior do que o néscio ter de conviver ao lado do intelectual, principalmente quando o sábio não precisa fazer o esforço que o medíocre fáz para criar o mínimo que é capaz de fazer". - SANFERR, 16.03.2008

"Não se valorize pensando ter vencido uma grande e significativa guerra, se àquele que pensa ter destruído nem se deu ao trabalho de com você lutar. Simplesmente por ver o quanto é pequena e insignificante para alguém notar, a não ser quem não gostar de se valorizar por ao seu lado estar. Não lhe valorizar foi a maior vitória daquele que você pensa ter vencido, já que é uma perdedora no mundo que vive sem valor e esquecido". - SANFERR, 20.09.2010

"Quem quer alcançar reconhecimento por seu trabalho, deve entender que o mesmo está no alto de uma grande escada. Aprender a ter paciência para galgar os degraus sem pressa, dia após dia com passos seguros e firmes, segurando-se no corrimão da humildade e com a sabedoria de quem sabe aonde quer chegar". - SANFERR, 18.02.2011

"Da vida você não vai levar casa, já que sua casa vai ser a sepultura; não vai levar um belo corpo, pois o belo vai virar horrível e carcaça; não vai levar carro, pois seus transporte será o vento; não vai levar roupa, pois sua elegância será o espirito e muito menos vai levar dinheiro, pois a sua moeda será seu coração. Portanto, sabe o que você vai levar e deixar? Além do nome pelo que de bom e útil criar, você só irá levar o TER sido e não o TER adquirido, pois sendo alguém você terá tudo quando não puder levar nada desta vida madrasta". - SANFERR, 20.03.2011

"A loira pode ser burra, se o moreno que está ao lado for mais inteligente que ela". - SANFERR, 20.02.2012

"Trabalhe para deixar um nome e não se achar homem por que trabalha". - SANFERR, 07.08.1984

"Faça do seu trabalho uma grande obra de valor incalculável. E não uma pequena obra sem valor e imitável". - SANFERR, 10.03.2003

"O talento não é aposentadoria com tempo e valor certo para se receber. O talento se recebe no tempo certo e seu valor demora um pouco para se reconhecer". - SANFERR, 10.05.2010

"A mulher é uma dádiva na vida do homem quando ela se esforça, criando e acontecendo para ele não lhe achar uma praga por não se esforçar, criar e acontecer". - SANFERR, 16.03.1989

"O homem só arrasta chinelo, se a mulher que tem ao lado não souber andar de salto alto". - SANFERR, 23.11.2010

"Quem planta com talento, colhe com bastante reconhecimento". - SANFERR, 11.10.1989

"Não fale o que daqui a alguns anos ninguém lembrará. Escreva o que ficará para sempre e fará pensar". - SANFERR, 28.07.1987

"Se encante com um sorriso bonito, dê atenção a quem por você não tem consideração e o desencanto chegará quando você prestar atenção e perceber que o sorriso não era mais nada além de traição". - SANFERR, 06.05.2012

"Quem presenteia demais, recebe consideração de menos, gozação a mais e a traição como o presente que não queria receber". - SANFERR, 26.04.2012

"Se você é um ônibus velho, não deixe passageiro novo embarcar em sua viagem, por que, quando você perder a direção, ele vai saltarbe lhe criticar". - SANFERR, 02.05.2012

"Olhe com quem você ri e se diverte durante o dia, pois, à noite, o motivo da diversão pode ser você em meio a gargalhadas". - SANFERR, 10.04.2012

"Você percebe o que é, quando olha para o lado e observa os que estão ao seu lado". - SANFERR, 21.03.1997

"O homem é mais homem quando é capaz de criare as próprias idéias e não incapaz até de criar os próprios filhos". - SANFERR, 13.10.1988

"Não perca tempo com quem não interessa, já que quem não mais interessa vai perder tempo agora com quem não é nada interessante". - SANFERR, 19.04.2003

"Não tenha orgulho do diploma adquirido, se ele tem vergonha de você o ter conseguido". - SANFERR, 20.12.2002

"Estudar nunca é demais. E aprender nunca será o menos que você poderá fazer". - SANFERR, 10.07.2006

"O homem que esquece de dar moral à sua casa, pode chegar e encontrá-la totalmente desmoralizada nas mãos de outros". - SANFERR, 17.08.2008

"Se a sua vida não tem cores, pinte sua estória em preto e branco mesmo". - SANFERR, 02.04.1985

"Quem afirma que você não é capaz, está sendo incapaz de ver o que você fáz com muita capacidade". - SANFERR, 09.03.2011

"Beba com o falso amigo e vá curtir a ressaca com o pior inimigo". - SANFERR, 19.04.2010

"Perdoar não significa esquecer e voltar atrás para fazer lá na frente você lembrar e querer perdoar novamente". - SANFERR, 03.03.2012

"Deus nos proteja de todas as doenças e do mal da língua humana". - SANFERR, 04.12.1983

"Se Deus quer, nem que seja a última coisa que você faça na terra, mas você irá fazer para mostrar a todos o que Deus  vai ver você fazer no céu para Ele eternamente se deliciar". - SANFERR, 16.08.2004

"Não julgue o outro pelo que ouve falar. Muito menos pelo que vê. Julgue o que você faria se estivesse no lugar dele, se daria motivo para falarem bem ou mal de você, mesmo não gostando do que acabar de ver você próprio fazendo". - SANFERR, 30.12.2010

"Tranque as portas de sua casa para quem quer escancará-las para os fuxicos, falsidades e traições". - SANFERR, 07.12.1999

"Comemore o retorno de um amigo querido e desejado, mesmo que este amigo não deseje e queira estar com você, chorando por quem não comemora quando ele está por perto". - SANFERR, 09.05.2010

"O pensamento inteligente é a mensagem codificada do homem competente". SANFERR, 22.09.2007

"Dê seu ombro para quem lhe fez chorar se lamuriar, por estar arrependido por não lhe considerar". - SANFERR, 02.01.2010

"Caluniar e detratar é o esporte preferido de quem não sabe criar, tendo competência apenas para invejar e desmoralizar aquele que é tudo àquilo que quem não é, jamais será". - SANFERR, 18.07.2010

"Quem fala mal pelas costas daquele que está ausente e não pode se defender, está mentindo para acusar e difamar na frente dos presentes quem só fez o bem, sem olhar a quem". - SANFERR, 27.07.2010

"Ria de quem pode lhe ajudar e depois chore por não ter quem lhe ajude". - SANFERR, 15.05.2010

"Quem diz que de você não quer nada, só a amizade, é quem mais está querendo tudo: lhe roubar o pouco de vergonha, dignidade e amor próprio que lhe sobrou". - SANFERR, 03.03.2012

"Dez pessoas reunidas muitas vezes não tem valor, a sinceridade e a qualidade de apenas uma sózinha diante do espelho, já que ela está admirando tudo de bom que pode existir para si mesma". - SANFERR, 06.05.2010

"A melhor solução para uma traição, é se afastar para sempre desta pessoa que não teve por você pena e consideração, apagando-a da memória e das recordações, não querendo mais ver ou saber". - SANFERR, 27.10.2010

"Frango novo em terreiro de galinha velha, só está ciscando e esperando a hora de vê-la queimar na panela". - SANFERR, 17.04.2012

"Duas velhas assanhadas com garotão picareta estão para ele fazendo papel de palhaças no circo que ele armou para enganá-las e fazer de besta". - SANFERR, 18.04.2012

"Cuidado com quem você conversa e o que conversa, pois sua conversa pode se transformar às suas costas numa palestra". - SANFERR, 19.02.2012

"Não abra a bolsa para quem está roubando sua consciência. Abra os olhos para quem está abusando de sua consideeração e inocência, sorrindo pela frente e ridicularizando pelas costas". - SANFERR, 16.04.2012

"Esqueça para sempre àquela pessoa que por você nunca deveria ter sido lembrada". - SANFERR, 11.08.1983

"Não humilhe alguém com tudo que você sabe, se este ninguém já está humilhado por tudo que não sabe". - SANFERR, 20.09.2000

"Não viva para querer agradar. Viva para querer ser você mesmo". - SANFERR, 10.10.2003

"Esfregue na cara de quem fala mal do que você escreve, o que ele não é capaz de escrever com a mão usando a cabeça". - SANFERR, 20.12.2011

"Não existe tempo ruim e muito menos momentos de diiculdades, quando existe uma sólida e verdadeira amizade". - SANFERR, 20.05.2010

"Se na hora do pouco você foi esquecido, esqueça agora na hora do muito de quem lhe esqueceu". - SANFERR, 12.05.2011

"Não dê calote agora que está bem, em quem lhe deu suporte quando estava mal". - SANFERR, 20.10.2011

"A mágoa deixa marcas por anos, mas o perdão pode ser mais marcante em apenas um minuto". - SANFERR, 12.02.2012

"O curioso vive doido para descobrir aonde o inteligente aprendeu tudo que tem para mostrar e o chama de maluco por não ter curiosidade de querer saber como ele pode ser tão burro". - SANFERR, 19.02.1987

"Se não tem inteligência para jogar com à cabeça, use a falta dela para mostrar competência jogando com os pés". - SANFERR, 19.03.1984

"Se você gosta de vadiar, não se esqueça que sua mulher adora passear". - SANFERR, 19.06.2010

"Quando a ingratidão bater à sua porta, afaste-se desta pessoa ingrata e mostre que, aos poucos, as suas portas estão se fechando para ela". - SANFERR, 01.05.2012

"Burro é quem vai para a escola e volta como se tivesse ido ao pasto". - SANFERR, 09.01.2002

"Não se una com o pior, depois de ter convivido com o melhor, só para não ter que dizer que está só". - SANFERR, 29.07.2010

"Tem pessoas que são tão burras que acham que fizeram a escolha certa e nem percebem que continuam fazendo burradas por terem feito a escolha errada". - SANFERR, 20.03.2011

"Homem presepeiro casado com mulher vulgar, boa coisa não há de dar". - SANFERR, 27.12.2011

"Rico é o homem que possui a única herança que não pode ser perdida ou roubada: talento. E que um dia, sendo bem empregada, vai lhe proporcionar grandes rendimentos". - SANFERR, 24.05.1999

"Não se misture com o que não vale nada. Prefira viver sózinho com quem vale tudo: você mesmo". - SANFERR, 11.08.1985

"O preconceito é o orgulho de certos homens que tem vergonha da humilhação que passam por não serem perfeitos, como certos gays que eles criticam por despeito". - SANFERR, 09.10.1989

"Seja amigo do falso amigo e não falso como o seu falso amigo". - SANFERR, 10.05.2010


                                                                                                                                                               RENÉ SANFERR, 10.05.2012

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                                                                      P    A     T     R     O     C     Í     N     I     O                                                   


5 comentários:

  1. Um dos melhores artigos já publicados aqui na coluna. Parabéns! TONINHO, São Paulo.

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  2. Uma das maiores e mais polêmicas personalidades da recente história empresarial-artística do Brasil. Fez a TV surgir em nosso país, criou amigos e inimigos, tornou-se amigo dos índios da Amazônia e foi amado e odiado com a mesma intensidade. Sanferr escreveu bem quando disse que seu lema deveria ter sido "ame-o ou deixe-o". Uma coisa é certa: ele marcou sua passagem entre nós com muito talento e competência. Apesar de, muitas vezes, não ter sido assim tão politicamente correto em suas atitudes como pessoa. Um grande abraço á todos. "Wallace".

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  3. Assis Chateaubriand sempre foi criticado, amado e odiado. Mas, nos conta a história da civilização, da humanidade, que todos os gênios, as cabeças pensantes e criativas, os homens que fizeram a própria história, nunca foram medíocres. Vieram ao mundo para chamar atenção, polemizar e despertar todo tipo de sentimento nas pessoas, justamente por não serem iguais as demais. Chatô, como era conhecido pelos íntimos, não fugiu a regra. Claro que, em alguns determinados momentos, abusou, extrapolou do poder adquirido com o prestígio que alcançou no Brasil por conta de seus artigos sempre muito bem escritos, sendo um tanto quanto errado no campo pessoal, na honestidade. Mas nada que possa chocar nos tempos que vivemos e assistimos grandes nomes envolvidos nos piores escândalos. Afinal de contas, a palavra ética, moral e honestidades, ao menos para alguns, está fora de moda. Infelizmente, mas é a realidade. Francisco.

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  4. Uma figura antológica, única, incomparável. Respeitado até hoje, anos depois de morto, por tudo que significou para a cultura brasileira. Lya, do Rio de Janeiro.

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  5. Respeitado no Brasil e reverenciado em todo o mundo, pricnipalmente aqui na Europa, por tudo que fez. Principalmente os artigos que esscrevia, hoje dignos de estar nas maiores bibliotecas. Excepcional. Fabricio, de Lisboa.

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