DÉBORA FALABELLA.
NUNCA SE SABE O QUE O (FALSO) SORRISO DE UM
PERSONAGEM (SUBSERVIENTE) É CAPA
DE ESCONDER.
O que é mais
importante? O perdão e a paz de espírito? Ou a vingança e o desejo
incontrolável de perseguir, destruir - e, consequentemente se regozijar com o
sofrimento do outro - que adoece o corpo e, principalmente, a alma... (?) ...
Não resta dúvida que estamos vivenciando a era do "toma lá, dá cá".
Voltamos aos primórdios da civilização - e todos os nossos instintos sangrentos
mais primitivos e odiosos - quando a lei "olho por olho, dente por
dente" derrubava por terra o "outro lado da face" para o segundo
tapa. Estamos na era dos fortes, dos poderosos (será?) orpimindo os mais
fracos. Pseudos fortes e poderosos que não aceitam perder, "ser passado
para trás" (?), serem humilhados - como se a nossa própria condição humana
(e muitas vezes até moral) já não fosse uma prova cabedal de que vivemos
correndo de encontro a pior das humilhações, a sepultura - pelo outro. E, sendo
assim, também estamos - agora mais do que nunca - na era da hipocrisia, da
falsa aparência, falando-se em amor, fé, caridade, generosidade e,
essencialmente (mesmo que a essência desta grande palavra não seja entendida
por muitos) humildade, como se estivessemos nos expondo na ilusória vitrine das
"boas qualidades" no mercado (cada vez mais falido, quase fechando as
portas) das "boas intenções". Palavras tão fortes e significativas,
mas que nem a própria língua que as pronuncia tem condições (morais?) de
suportar este peso; mesmo sendo um "peso morto". Outra palavra usada
frequentemente por todos que se auto-intitulam (falsamente, of course!)
"gente boa" e "do bem", muito usada nos lábios da
hipocrisia, mas escondida no coração da sinceridade, é perdão. Só que ela (esta
palavra magnânima) torna-se pluma, perdendo-se ao vento e achando-se na
cara-de-pau de quem se diz digno, honesto, correto.
A vingança vem
de longas datas na história da humanidade e, certamente, Caim - ao matar seu
irmão Abel por inveja - foi o seu criador, provando, desde então, que,
infelizmente, não existe raça (até mesmo entre os animais mais assustadores, violentos,
os quais só agridem quando estão com fome ou, lógicamente, para se defender)
mais perigosa e dissimulada que a humana. (E todos são honestos, sinceros,
gente boa, do bem. Imagine se não fosse!). Muitos apregoam que a vingança é um
"prato que se come frio". Eu digo que nem quente, morno e muito menos
frio, pois, ao contrário, ela só fáz aquecer, esquentar os ânimos de quem fáz
uso dela para extravasar seu ódio. Como se não bastasse os (péssimos) exemplos
que vemos acontecer diáriamente na vida real, uma novela (Avenida Brasil, TV
Globo), em horário nobre - apesar do tema não ser nada nobre - está dando o que
falar quando a sinopse nos apresenta a vingança da protagonista (ou não será
antagonista, a vilã mais odiosa, baixa, desclassificada, cínica, dissimulada e
perigosa dos folhetins?) Rita/Nina (Débora Falabella) como o fio condutor, o
plot (quem não é do ramo procure saber o que significa) central, a trama-mór
que provoca uma sucessão de estragos sociais, morais (e até mesmo físicos) nos
demais personagens. Parece uma avalanche. À princípio, nos capítulos iniciais
da primeira fase da trama escrita por João Emanuel Carneiro (hoje badalado,
bajulado, mas antes de ter a chance de mostrar seu talento, seu valor,
menosprezado, deixado de lado, "à espera"), todos nós nos emocionamos
e ficamos indignados, revoltados, com o que Max (Marcelo Novaes) e Carminha
(Adriana Esteves) fez com a pequena Rita (interpretação surpreendente da garota
Mel Maia), orfã de Genésio (Tony Ramos), a qual foi levada para viver num lixão
(horror dos horrores) sob a "custódia", digamos assim, do (também)
maquiavélico e asqueroso personagem Nilo (José de Abreu). Até entendemos que -
depois de ter sido adotada por uma rica família argentina - Rita (se passando
por Nina) voltasse ao Brasil para fazer justiça. E aí é que começa a falta de
discernimento do personagem, confundindo justiça com vingança, pois é notório
que a justiça é divina e a vingança diabólica.
A
interpretação de Débora Falabella, nascida em 22.02.1979 na cidade de Belo
Horizonte, é uma verdadeira mina de ouro, prata e todas as demais pedras
preciosas, já que poucas atrizes - mesmo com o excelente nível que as
brasileiras tem - conseguem fazer o telespectador entender o que se quer
transmitir apenas com um simples olhar. A vingança do personagem está além do
texto e das nuances de interpretação de Débora. Está (básicamente) no olhar
dela, na sua força de transmitir impassívelmente, sem um "ai" sequer,
o que João Emanuel quis dizer somente com seus belos (e vidrados) olhos de
cobra peçonhenta. (Os olhos de Nina, hein!). Anos e anos batalhando por uma
carreira hoje vitoriosa, depois de ter cursado por pouco tempo (e abandonado,
feliz decisão, já que na área que escolheu não teria a visibilidade que tem
como atriz) a faculdade de Publicidade, Débora pode dizer que fez a escolha
certa ao trocar a segurança do diploma e uma carreira comum, como a maioria das
pessoas abônimas que batem ponto cedo e não são reconhecidas nunca, pelo
talento que fez o público lhe aplaudir em trabalhos inesquecíveis como, por
exemplo, Um Anjo Caiu do Céu, O Clone, Um Só Coração, Senhora do Destino, JK,
Sinhá Moça, Duas Caras, Escrito nas Estrelas. No teatro deu o ar da graça (e
bota graça nisso!) em A Serpente (de Nélson Rodrigues), Noites Brancas (F.
Dostoievski), além da estréia, ainda em BH, em Flicts (Ziraldo). Débora usa o
talento para interpretar de olhos fechados, com o útero. (E o dela não está,
nunca esteve e jamais vai estar inflamado). E, se possível fosse, nem
precisaria de um texto para dar vida a perigosa, vingativa e desequilibrada
emocionalmente Rita/Nina. Assim como nós, colunistas, não precisamos - na
maioria das vezes - estar diante do artista, entrevistar pessoalmente, para
saber traçar um perfil sobre ele, desenvolver um texto sobre sua carreira.
Talento é um bolo que só precisa de dois ingredientes: competência e
perspicácia.
Débora
Falabella, atualmente, é, sem dúvida alguma, a personificação da vingança
(através, claro, do personagem) no pior sentido moral e psíquico que a palavra
possa transmitir. Lógicamente esta "onda" vai passar quando a novela
chegar ao seu the end, mas, por um bom tempo, todos nós lembraremos dela
(Nina/Débora) quando se falar em vingança. A vingança, mesmo no sentido mais
brando, light, na vida real tem o olhar que Débora imprime ao personagem da
ficção. A vingança é mesquinha, sórdida e leva quem a tem dentro de si para um
poço sem fundo, do qual nunca mais vai conseguir sair.
O autor João
Emanuel mostra através das maldades que Rita/Nina está fazendo com Carminha -
depois de outras tantas que ela lhe fez bem lá atrás - que a ficção é a cópia
fiel da vida real. Temos milhões de "Ninas" por aí usufruindo dos
prazeres (?) das pequenas e grandes (?) vinganças, para satisfazer o ego. Mas,
que ego é este? Será que ele se sente saciado com o doce (para mim amargo)
sabor da vingança? Será que este tal ego não vê que não adianta revidar todo o
mal que nos fizeram? Quem se vinga não é nada melhor do que a pessoa que
praticou o mal; ao contrário, é um ser bem inferior, abaixo de qualquer
classificação humana. A vingança - assim como Rita/Nina se transformou - é um
monstro, um bicho que se alimenta do ódio. Nina se diz - como a maioria das
pessoas - "do bem", "gente boa", que só quer fazer justiça.
Mas de justiceira ela não tem nada e já provou ao longo da trama da novela que
é igual (ou até pior1) que Carminha. Justiça é "dar tempo ao tempo".
E vingança é "acelerar os acontecimentos". E ninguém é dono da
verdade, acima do bem e do mal, com moral para criticar, julgar e condenar quem
quer que seja. E, como todos que se vingam, Nina vai se dar mal. A não ser que
o novelista seja (também) vingativo na vida real como ela.
Au-revoir para
todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer,
aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!
RENÉ SANFERR, 30.08.2012
a ESFINGE:
"Talento não precisa de diploma para ser
apresentado. Ao contrário do diploma que precisa do talento para ser
respeitado".
RENÉ SANFERR,
10.09.2007
"Esconda hoje o seu tostão e amanhã ele vai aparecer
como milhão". - SANFERR, 10.12.2011
"Todos vivem para comprar e mostrar. Muitos morrem
sem pagar e honrar". - SANFERR, 09.10.2000
"Se você for você, não vai ter outro que consiga
fazer você ser outro que não seja você". - SANFERR, 10.05.2010
"A fama é uma árvore que demora a crescer e só dá
bons frutos se for adubada com talento". - SANFERR, 16.07.1983
"O estudo fáz o doutor. Mas o consultório quem dá é
o talento". - SANFERR, 13.09.2008
"O pensador escreve muitas vezes o que vê e poucas o
que ouviu dizer". - SANFERR, 07.09.2009
"Quem planta com talento, colhe com fama e
reconhecimento". - SANFERR, 18.10.2000
"Não se ache melhor do que ninguém pelo que tem, se
não tem perna para dar um passo maior e ser alguém". - SANFERR, 19.09.2007
"Um trabalho qualificado e extremamente competente
será eternamente lembrado por ter sido pelo autodidata realizado, ao contrário
de um diplomado incompetente que logo será ridicularizado pelo talento que não
lhe foi dado". - SANFERR, 21.10.2005
"Junte as pedras que lhe jogam para fazer um muro de
proteção no roseiral que brota do seu coração". - SANFERR, 19.07.2010
"Prefira ter um profissional convencido do que
àquele que não convence nem como amador". - SANFERR, 01.05.2004
"Não realize um trabalho que todos possam fazer.
Faça um trabalho que poucos possam realizar". - SANFERR, 01.05.1999
"O bom músico arranja e tem a glória e o ruim
dessaranja e tem o arrocha". - SANFERR, 12.07.2011
"Enquanto perdem tempo falando de mim que faço o que
presta, eu não perco tempo em falar de quem não fáz nada que preste". -
SANFERR, 19.05.2012
"Se você é bom porque trabalha naquilo que eu também
posso fazer, eu sou ótimo porque faço o trabalho que você não pode fazer".
- SANFERR, 09.03.2011
"Me esqueça porque eu nunca lembrei que você finge
já ter me esquecido". - SANFERR, 09.04.1989
"Se hoje eu sou tostão, você nunca será um Pelé para
ganhar milhão". - SANFERR, 06.06.2010
"Enquanto a minha auto-estima está nas alturas, quem
não lhe estima lhe coloca no beco da amargura". - SANFERR, 09.07.2012
"A minha maior alegria é puder escrever para muitos.
E a maior tristeza é muitos não puder compreender". - SANFERR, 20.02.2012
"Não desça do pedestal apenas para ser simpático e
igual, se ele é que lhe fáz ser o diferencial". - SANFERR, 10.01.2010
"A pior coisa do mundo é você passar pelo mundo e
não parar para conhecer o mundo". - SANFERR, 18.12.2000
"Quem sabe prova que não precisa de prova para
provar que sabe". - SANFERR, 18.06.2007
"Você pode ter quantos nomes achar que deve. Só não
pode achar que deve ter duas caras". - SANFERR, 09.01.2005
"Ninguém é amigo de ninguém, a não ser que este
amigo seja alguém". - SANFERR, 20.07.2008
"Não ande ao lado de seu amigo somente quando ele
estiver de pé. Se abaixe para ficar ao lado quando ele estiver caído". -
SANFERR, 09.08.1987
"Amigo que é amigo divide o que tem e não dá o que
sobra". - SANFERR, 16.04.2001
"Tudo na vida muda. O difícil é a vida mudar".
- SANFERR, 19.02.2011
"Seja antipático e verdadeiro. Mas não simpático e
falso". - SANFERR, 12.09.2008
"Não queira saber da estória do outro. Procure fazer
a sua história". - SANFERR, 01.04.2002
"Todo gênio é tido como louco e o idiota como
bobo". - SANFERR, 07,12.2009
"A verdade da amizade não é a amizade de mentira que
conhecemos". - SANFERR, 10.02.2004
"Rico ri porque não tem com o que gastar o
choro". - SANFERR, 17.06.1988
"Não queira ter nada no mundo. Queira ser tudo para
o mundo". - SANFERR, 17.07.2004
"Marketing é a mentira dos inteligentes". -
SANFERR, 08.02.2005
"Amigo divide o muito que tem e soma com o outro o
pouco que possui". - SANFERR, 16.01.1999
"Amigo não espalha o pouco que fez. Ele junta o
muito que precisa ser feito". - SANFERR, 09.12.2004
"Aplaudir o amigo é fácil. Difícil é aplaudir o
inimigo". - SANFERR, 06.09.2011
"A fama é tão inimiga e falsa, como falso e inimigo
é o famoso com medo de perder a fama". - SANFERR, 01.12.2006
"Se você é do bem mostre que não é do mal fazendo o
bem para quem lhe fez o mal". - SANFERR, 10.12.1985
"Amigo defende quando todos acusam". - SANFERR,
20.07.2010
"Amigo não visita o doente. Ele leva o médico para
fazer uma visita". - SANFERR, 17.04.1984
"Cuidado com quem anda de porta em porta abrindo as
janelas da casa do outro". - SANFERR, 21.07.2003
"O meu imaginário me leva aonde a sua realidade não
pode lhe levar". - SANFERR, 03.12.2007
"Amigo não se preocupa se você está bem. Ele se
preocupa em fazer tudo para você viver bem". - SANFERR, 09.11.1989
"Não espere ter amigos quando a necessidade for a
sua melhor amiga". - SANFERR, 20.07.2000
"O pagamento do talento é alto por que o trabalho é
feito com sabedoria, cultura e conhecimento". - SANFERR, 30.12.2011
"Quem fala depois não pode dizer que pensou
antes". - SANFERR, 14.06.2012
"Não se importe de ser criticado. O importante é ser
falado". - SANFERR, 09.03.2011
"Se todos fossem amigos como dizem que são, irmão não
consideraria mais o amigo do que o próprio irmão". - SANFERR, 24.01.2009
"Se a inveja fáz dizer que o outro lhe copiou, prove
que não o invejou quando mostrar o que antes dele criou". - SANFERR,
06.12.2004
"O outro é perigoso quando mostra o perigo que você
é". - SANFERR, 16.10.2010
"Em festa de rico, pobre não é convidado para se
divertir. Mas contratado para servir". - SANFERR, 09.05.2002
"O ser humano não gosta de si próprio quando diz que
não gosta de quem mente". - SANFERR, 01.04.1988
"Você gasta o que pode para ser ao lado dos amigos
feliz, mas não fáz feliz o amigo que não pode gastar". - SANFERR,
08.08.1986
RENÉ SANFERR, 30.08.2012
ATENÇÃO
AGRADEÇO AS CONTRIBUIÇÕES E PEÇO QUE CONTINUEM FAZENDO DOAÇÕES AO BLOG.
ASSIM COMO O JORNALISTA FUNCIONÁRIO DE JORNAL, O BLOGUEIRO-COLUNISTA, EM TODAS AS PARTES DO MUNDO,
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SEM NENHUM VÍNCULO EMPREGATÍCIO.
DEPOSITE NA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL.
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Nina é pior do que a Carminha. Já tá merecendo também pagar pelos erros que está praticando.
ResponderExcluirGerusa, Curitiba.
Não sei mais quem é quem nesta novela excepcional, mas confuza, com os personagens uma hora sendo uma coisa, na outra não se sabe mais o que é. Nina está extrapolando e Carminha, apesar de merecer, só atura porque é novela. Na vida real já tinha chutado o balde. Alessandra M.
ResponderExcluirTô correndo aqui no aeroporto para pegar trabalho daqui à pouco, mas acessei o blog e como já tá no ar, gostei de ver que hoje é Débora. Já tava demorando Sanferr falar sobre este personagem tão conturbado emocionalmente. Parabéns a atriz pelo trabalho. Um abraço, Ariane, hj de Sampa.
ResponderExcluirDébora vem se firmando como uma grande atriz, uma das maiores da geração dela. Já em O cLONE pudemos perceber todo o seu potencial e depois na minissérie JK, como a primeira-dama Sarah. Hj, fazendo a dualidade Rita/Nina, está dando um show. Como também é um show a crítica de Sanferr para quem é adepto da maldita vingança. Parabéns, Lyz, do Rio de Janeiro.
ResponderExcluirQuando não estou trabalhando, assisto a novela e estou gostando do trabalho do autor, dos atores, da direção, enfim, de tudo. Parabéns a TV Globo por estar dando espaço a novos e bons autores na sua grade de programação. Prova que tem muita gente de qualidade por aí esperando uma chance para se mostrar. TONINHO.
ResponderExcluirToda quinta é a mesma coisa. Ficamos ao pé da net para ver quando nosso blogueiro-mór, de primeira qualidade, posta sua coluna, para fazermos nossos comentários. A truma já se tornou virtualmente grandes amigos e trocamos emails. Bom, Débora é o máximo e vou ler agora o que o genial Sanferr escreveu sobre ela. Beijos, débora, de fortaleza.
ResponderExcluirNoosssssssssssssssssssssaaaaaaaa!! Abalou geral, Sanferr. Tá bonbando nas redes sociais, hein! Todo mundo falando de seu trabalho, da coluna, dos seus pensamentos. Claro que uns bem e outros nem tanto assim, mas isso fáz parte do show, queridoooooooooooo!! Rarará!!!! É isso mesmo. Mostre pra todo mundo que na net também tem coisa de primeira linha, melhor do que certos que escrevem por aí nos jornais que sáo servem pra.... deixa pra lá. Rararáaaaaaaaaaaa!! Nossa!! Tõ até rimando, copiando meu colunista preferido nos pensamentos, que também são o máximooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo!!
ResponderExcluirRarará, Djean Bruno, da Bahia pro MUNDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!