quinta-feira, 14 de novembro de 2013

A BAHIA CULTA ESTÁ EM FESTA.


ANTONIO TORRES.
NUNCA É TARDE PARA UM TALENTO
SER RECONHECIDO SE DESDE CEDO ELE FOR PROVADO
E MOSTRADO ATRAVÉS DO QUE SE DEIXA ESCRITO.




     A Bahia está emergindo da mediocridade que estava mergulhada culturalmente nos últimos tempos - especialmente a musical - para a genialidade, com os intelectuais que estão voltando a ter seu lugar. Um lugar que - no meio erudito brasileiro e mundial - nunca deixou de existir; mas, no meio do povão, parecia não ter mais o que produzir, depois de Dias Gomes, Jorge Amado e outras mentes previlegiadas, "cabeças pensantes". Nós, baianos, precisamos ter o que comemorar, depois de estarmos sendo tão massacrados e humilhados mundo afora com as porcarias artístico-musicais (?) que uns e outros fazem por aqui. (Já não era sem tempo!). E não nos envergonhar diante das pessoas de bom gosto com o que é baixo e vulgar. Lá, em Roma, na época do fascismo, Mussolini - bom de lábia (devia ser escritor, pensador) que só ele! - perguntou ao povão na praça Veneza: "Quereis manteiga ou canhão?". E o vox populi (que nunca foi "a voz de Deus", desde "querem que liberte Jesus ou Barrabás?") bradou: "Canhão!". Resultado: Stalin e Hitler deram o que pediram. Na Bahia, infelizmente, devem ter (num péssimo momento) perguntado: " Querem porcaria na música ou bom gosto na cultura?"... A resposta - e agora, feriadão, é uma boa ocasião para você, meu caro amigo leitor, dar "uma volta por aí", pelos becos e ladeiras, praias, da "boa terra" e observar com seus próprios olhos e ouvir com seus próprios ouvidos toda esta porcaria - não preciso nem dizer, já que estamos todos à ver. E ouvir. Infeliz e desgraçadamente.
     A cultura baiana já fez tanta história que, segundo a lenda, "baiano não nasce, estreia". Mas, pelo amor de Deus, estrear coisas boas, marcantes e relevantes, que irão se perpetuar por várias gerações. E não "desimportantes" (?) que, dentro de poucos anos, ninguém vai mais lembrar. A famosa "importância momentânea". Sucesso hoje e esquecimento amanhã. Sucesso é consequência do talento. E, infelizmente, nem todos o tem. E talento não acaba depois de uma temporada; ele é eterno, imortal. Talento não aparece do NADA e, da mesma forma, desaparece no NADA. O sucesso - que é cria, filho do talento - quando é legítimo e não fabricado, não é imediatista. E só não é futurista - ou seja, eterno - quando é bastardo. O sucesso que hoje acontece aos montes por aí; mas amanhã não permanece.
     Só que nas letras, na arte das palavras, a Bahia não perdeu o rebolado e sempre está com grandes marcas (nomes) no mercado. De Jorge Amado no romance a Capinan na poesia. O que não falta na "boa terra" é um elenco de cabeças pensantes que só nos dá orgulho. E o que nos dá orgulho agora é uma boa notícia que nos chegou nos últimos dias do meio intelectual. A eleição de um dos nossos - mais uma vez - para a Academia Brasileira de Letras. Aliás, muitos do povão se perguntarão se é uma nova academia de ginástica. (Sic!). Triste reflexo do que acontece - ou na verdade não acontece - quando na Bahia o povo procura a bunda  requebrar. E não os neurônios para funcionar. A Bahia é um celeiro de muitos intelectuais; apesar de, últimamente, estarmos mostrando ao mundo que somos (também) uma privada cheia de porcarias musicais. E o escritor é um trabalhador aos demais superior, por não ser igual a todo trabalhador. Arrogância de quem sabe - e não tem culpa disso - usar as palavras? Não, realidade. Qual outro tipo de trabalhador - além do escritor - vai ter a sua obra, o que ele exerce como profissão, visto e comentado daqui a cem, mil anos? Ao contrário - mesmo sendo (vejam bem!) todas as profissões de extrema importância -  a verdadeira importância do imediatismo (hoje) não terá a menor relevância futurista (amanhã). As futuras gerações - esta é a realidade, por mais que pareça dura - nem vão saber quem foi o auxiliar de escritório, pedreiro, lojista, camelô, motorista, policial, recepcionista, cabelereiro, locutor, taxista, carteiro, motociclista, etc e "mais tais". (Ou vai?). E os ignorantes dizem que escritor não fáz nada; que o escritor é visionário, vive de sonhar. De inventar estórias. (Opinião de quem não tem competência para colocar a ponta do nariz aonde o escritor arrasta a sola do sapato). Só que são "estórias" que vão se perpetuar, ficar (e, às vezes, fazer) na "história". O escritor é superior por que - dependendo, claro! - com apenas um trabalho pode "arrumar a vida". Enquanto o simples trabalhador - o qual, ao contrário do escritor, precisa de um empregador - precisa de "toda uma vida" para ajeitar à sua vida. (Verdade ou mentira?). 
     Demorou anos para ser notado e divulgado no meio do povão - mesmo sendo conhecido, admirado e comentado no meio erudito - o trabalho do "ser" superior que é Antonio Torres. O baiano nascido em Sátiro Dias, em 13.09.1940. Ele que - se antes já nos orgulhava - agora engrandece ainda mais a "literatura baianística", como diria Odorico Paraguaçú, "cria" de outro escritor imortal, da terra de "todos os contos e santos", Dias Gomes. Antonio Torres, depois dos 70 anos, chegou ao Olimpo dos deuses da criação e hoje - além de um grande baiano reverenciado em todo mundo - é o filho mais ilustre, mais importante de sua terra natal. Após muitos trabalhos publicados. Em 1972 teve seu primeiro romance editado: "Um Cão Uivando para a Lua". É especialista em romance e crônicas. Mora no estado do Rio de Janeiro. Antonio Torres - como todo escritor e pensador - não é um homem comum, de hábitos comuns e uma vida comum, como a de todo mundo. (Por mais que ele queira e diga que tem). Ele é especial. Nasceu marcado - e vai deixar a sua marca, nome - para ser alguém de extrema importância, e não um ninguém sem nenhuma relevância. (A verdade é dura, cruel; mas é a verdade). Isto se nota até quando ele está entre, digamos assim, "os outros"; quando fala e todos notam a diferença crucial, assustadora e constrangedora, que existe entre ele e as outras pessoas. (Claro! Senão não seria capáz de fazer o que fáz!). O escritor fáz o seu trabalho; e não "o trabalho" que os outros - o chefe, o patrão - quer que seja feito, que manda fazer. O escritor é dono do seu próprio mundo e, como tal, vive num mundo à parte, diferente e bem distante do mundo de todo mundo. Porisso eu sempre digo que o escritor é um semi-deus. Co-autor (nas "estórias" da humanidade) do Criador. E escrever - ao contrário de qualquer outro emprego - não é para qualquer um, não é um dom dado para qualquer um, e, muito menos, se consiga com um diploma. Escrevendo não se ganha resultados (como salário, por exemplo) da noite para o dia, ao final de cada mês. É uma longa estrada, um árduo trabalho. Literalmente falando. Colocar "o preto no branco" é coisa para poucos. Raríssimos. Se fosse fácil - de acesso para todos - existiria faculdade para formar escritores, pensadores, cronistas, dramaturgos, etc "e mais tais". Somente quem  tem este poder - quer queiram ou não - é um semi-deus da criação. E o dinheiro - este vil metal que o simples trabalhador "sua bicas" para ganhar - é uma (merecida) consequência para quem sabe escrever bem. E sem o escritor precisar acordar cedo, sair de casa, ter patrão e carteira assinada.
     Saber escrever bem transforma o operário das palavras num "alto funcionário", cortejado pelas mais altas esferas do poder político, empresarial, religioso e social. O escritor e pensador - o qual, aos olhos do povão que (ignorantemente) pensa que só tem o poder quem tem dinheiro, é empresário ou fazendeiro (e quantos burros estão no meio deles) - torna-se "poderoso" na elite, no meio de quem admira uma boa leitura, justamente pelo que ele escreve, suas idéias e pensamentos. E, consequentemente - trabalho após trabalho apresentado, como a galinha que "de grão em grão enche o papo" - o dinheiro vai caindo, digamos assim, no seu "poleiro"; ou seja, no seu bolso. Presentes e fartas doações para o incentivar a escrever mais, não faltam. (Resta o escritor ter cabeça para guardar para o futuro). Pagamentos por artigos, pedidos disto e daquilo, enfim, o que ele pensa, escreve e publica, vale (muitas vezes) mais que muitos apartamentos, casas e fazendas. Quanto mais a marca (nome) do escritor  e pensador se tornar conhecido - o polêmico, então, fáz a festa - mais ele vai ganhar e pouco trabalhar, sem muito a camisa suar. Claro! A sua força vem da cabeça e não dos braços. Ele não precisa ser empresário, fazendeiro, receber uma herança ou ganhar na loteria para se tornar rico. A maior riqueza do grande escritor já nasceu com ele e dentro da cabeça dele por ele ser um grande pensador. Quem está começando, é só ter paciência, escrever muito e divulgar - seja de que modo for - o seu trabalho para se tornar comentado, admirado, elogiado. E , se for criticado, então, aí mesmo é que vai chamar a atenção. Então? O escritor é ou não é um trabalhador superior?...
     Grandes marcas (nomes) da literatura não são conhecidas do povão por uma simples razão: o povo não gosta - não aprendeu, não sabe valorizar o que é bom - de ler, se alimentar de ficção. Prefere viver a sua triste e dura realidade. A realidade dói no corpo durante todos os dias e a fantasia afaga o espírito em apenas um dia. A fantasia diminui o sofrimento diário, enquanto a realidade do "correr" dia-a-dia atrás de TUDO - para no final não ser NADA - é um sofrimento que nunca vai ter fim.
     O livro, o romance ou o pensamento de um grande escritor muda o mundo e o mundo de todo leitor. Podem (até) dizer que não, mas a semente que plantamos na cabeça e, consequentemente, a "pulga" que colocamos atrás da orelha dos leitores, aos poucos, dia após dia, se transforma numa grande árvore de conhecimento. Ou, então, num grande elefante. O elefante da dúvida ou da certeza, do certo ou do errado...
     A Bahia, além de Antonio Torres, tem outros escritores relevantes para a elite cultural, que não são importantes no meio do povo. Como, por exemplo, o romancista Hélio Pólvora. E ele não começou, "apareceu", de uma hora para outra. Ao contrário, aos 82 anos, em 2011, tivemos a grata surpresa de "descobrir" o seu lado ficcionista com "Inúteis Luas Obscenas". Enfim, é por estas e outras - e por estes e outros, como Torres e Pólvora - que a Bahia culta está (novamente) em festa.
     Para os gênios, temos a Academia Brasileira de Letras e a Fundação Casa de Rui Barbosa, outro baiano da melhor estirpe cultural, intelectual. Mas - a pergunta que não quer calar e se fáz necessária - para àqueles que se dizem criadores(?), artistas (?), compositores (?) e intérpretes(?), que "pagodeiam" a nossa cultura e "atocham" a nossa intelgência, temos o que? Infelizmente - e a verdade é sempre dura, cruel - não uma casa, muito menos uma academia. (A não ser que fundem a Academia da Musica Porcaria, que tal?). Mas o banheiro, o vaso sanitário, o esgoto e a fossa. Que deve ser o lugar para onde - tudo que não presta, artístico e culturalmente falando - se deve a merda mandar. O povão precisa ter genialidade e "barrar" a mediocridade para deixar de não ter opinião. Esta mesma mediocridade que hoje em dia está levando tudo que não presta para dentro dos lares. No Arquivo-Museu de Literatura (burro que bota a bunda para requebrar e esquece de colocar os neurônios para funcionar, sabe o que é isto?), na cidade do Rio de Janeiro, pode estar o antídoto para este veneno. Lá encontra-se o acervo de vários intelectuais brasileiros - e baianos também - que precisam ser vistos (e lidos) pelo povão que (para a sua ignorância intelectual) necessita de uma urgente solução. O Arquivo-Museu deve ser aberto ao povo e não somente a intelectuais-pesquisadores. A ignorância intelectual que fáz o povão não saber quem é (ou quem foi) Pedro Nava, Carlos Drummond de Andrade, Álvares de Azevedo, Rachel de Queiróz, Anísio Teixeira... Se o povão for perguntado sobre tais escritores, não saberão. Mas - se perguntados sobre merdas que se dizem artistas, cantores e compositores - logo responderão. Isto é a (péssima) política da falta de cultura. Ou, então, da "excessiva cultura" emburrecedora, tão popular como vulgar.
     Au-revoir para todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!

                                                                                                    RENÉ SANFERR, 14.11.2013

a ESFINGE:
(UMA CITAÇÃO É APENAS A OBSERVAÇÃO DO PENSADOR
SOBRE FATOS, PESSOAS E ACONTECIMENTOS.
E, NA MAIORIA DAS VEZES, O AUTOR NÃO COMPARTILHA DA MESMA OPINIÃO
SOBRE O QUE FOI POR ELE OBSERVADO, ESCRITO E PUBLICADO)
"Trabalhar como um simples trabalhador é fácil para qualquer escritor. Mas, trabalhar como escritor, não é fácil para um trabalhador qualquer".

                                                                                                             RENÉ SANFERR, 21.05.1983


"SINAL VERDE,
 sinal vermelho"


..... a FACULDADE de COMUNICAÇÃO (JORNALISMO) da Bahia está "distribuindo" diplomas? É o que temos a impressão - porisso que quase não vejo - quando assistimos "certos profissionais" falando, ao VIVO e em CORES (ou não seria dores para nossos ouvidos?), verdadeiros atentados a língua portuguesa. E na maior cara-de-pau (perdão, digo, simpatia), com o maior sorriso estampado na cara. (SINAL VERMELHO).

..... JOAQUIM BARBOSA - meu Deus, que homem competente e habilidoso para conduzir a JUSTIÇA BRASILEIRA - deveria TER O SEU LUGAR no Executivo. Daria um excelente presidente da República. (SINAL VERDE).

..... biblioteca incendiada em Belo Horizonte (MG). Como é que pode, meu Deus? O brasileiro não gostar de ler é uma coisa. Mas querer queimar a pouca leitura que lhe é dada de graça, é demais. Não que eu esteja dizendo que devem fazer - NUNCA FAÇAM, pelo amor de Deus! - mas, porque não queimam CDs de porcarias? Resposta: porque é mais fácil botar a bunda para remexer do que a cabeça para o que tem nos livros entender. (SINAL VERMELHO).

..... ainda está em tempo do PSDB mudar o seu jeito de pensar e "sonhar" - com grandes chances de realizar - em vencer as eleições presidenciais do próximo ano. Basta juntar AÉCIO NEVES e JOSÉ SERRA na mesma chapa. E não "dar a cara a tapa" mais uma vez para os seus opositores. Se cada um deles continuar "acendendo" a fogueira das vaidades pessoais, podem se "queimar" com as labaredas do PT. (SINAL VERDE)

..... água tratada para irrigar plantação de maconha? Que estória é essa? E o pior é que está acontecendo no nordeste, região conhecida pela falta d'água para as necessidades mais básicas como beber, preparar a comida (quando tem), lavar roupa, tomar banho... Um absurdo! (SINAL VERMELHO).

..... e nas FILIPINAS, a tragédia que (quase) devastou o país - por conta de um tufão (tomara que não tenham apelidado como CARMINHA - continua comovendo o mundo. E doações estão chegando de todas as partes. O Brasil - assim como o Vaticano - doou U$ 150 mil. Pouco. Mas, já é uma ajuda. Cadê os ricos para ajudar  os menos favorecidos? (SINAL VERMELHO).

..... JOÃO GOULART vai deixar o Rio Grande do Sul  e retornar à Brasília. Reencarnação? Não. Exumação. E depois dizem por aí que "o passado não importa". O passado, meu caro, é que fáz a HISTÓRIA. Nem que saiba "fugindo" da cova. (SINAL VERDE).

..... "quem nunca comeu melado, quando come se lambuza". Pobre - de espírito, classe e berço - quando acontece um acidente consigo ou vê um, corre logo pro celular. Em pleno meio da rua ou da estrada. (Observem!). Fica andando "de lá pra cá" parecendo que está convocando a Polícia Federal ou a SWAT. Ou, então - para ganhar um trocado a mais vendendo as imagens para estes programas que gostam da desgraça alheia - filmam tudo. Um horror! Uma baixaria total! (SINAL VERMELHO)

                                                                                              RENÉ SANFERR, 14.11.2013


EU MOSTRO A VIDA COMO ELA É.
E NÃO COMO VOCÊ OLHA E ELA NÃO É.


"Se existisse borracha para apagar da memória datas e pessoas, hoje eu apagaria datas e pessoas que foram uma desgraça na minha história"

"A mediocridade cultural está destruindo a sociedade atual". - SANFERR, 26.01.2012

"Não temos a obrigação de ser bom camarada, se conosco abusam da traição e usam a mão para nos dar predadas". - SANFERR, 12.09.2000

"Finja que não ouviu e faça que não viu. É a melhor política para quem não quer uma briga". - SANFERR, 17.04.1986

"O escritor não precisa saber fazer nada igual ao trabalhador. Ele já fáz tudo diferente que o trabalhador não sabe fazer por não ser um pensador". - SANFERR, 20.11.2011

"Muito sucesso que hoje acontece, amanhã não permanece". - SANFERR, 17.04.2013

"Nunca é tarde para um talento ser reconhecido se desde cedo ele for provado e mostrado através do que se deixa escrito". - SANFERR, 20.02.2012

"Feriadão é a extensão do domingão do povão". - SANFERR, 23.12.1990

"A maior riqueza do grande escritor já nasceu com ele e dentro da cabeça dele por ele ser um grande pensador". - SANFERR, 31.12.2010

"Não existe homem vitorioso e nem fracassado na vida, pois, no final da vida, todos os dois, da mesma forma, serão derrotados ao serem, como homens vitoriosos ou fracassados, sepultados". - SANFERR, 02.11.2002

"O maior fracasso de um homem na vida é passar pela vida e não fazer nada para marcar a sua passagem pela vida e depois ser lembrado". - SANFERR, 02.11.1988

"É na sepultura que acaba um dia o nome do homem sem cultura. Mas, é no monumento, que se perpetua o nome do homem com cultura para dele todos os dias se ter conhecimento". - SANFERR, 02.11.1986

"O povão precisa ter genialidade e barrar a mediocridade para deixar de não ter opinião". - SANFERR, 10.06.1999

"Trabalhar como um simples trabalhador é fácil para qualquer escritor. Mas, trabalhar como escritor, não é fácil para um trabalhador qualquer". - SANFERR, 21.05.1983

"O escritor é um trabalhador aos demais superior por não ser igual a todo trabalhador". - SANFERR, 16.08.2010

"O escritor é dono do seu próprio mundo e, como tal, vive num mundo à parte, diferente e bem distante do mundo de todo mundo". - SANFERR, 10.05.2013

"A realidade dói no corpo durante todos os dias e a fantasia afaga o espírito em apenas um dia". - SANFERR, 04.08.1980

"Já que todo mundo não é gênio por pensar e fazer tudo igual a todo mundo, pense e faça tudo diferente para não ser burro como todo mundo". SANFERR, 14.11.2013

"O livro, o romance ou o pensamento de um grande escritor muda o mundo e o mundo de todo leitor". - SANFERR, 09.05.2010

"O dinheiro que para o trabalhador chega com a maior dificuldade, para o escritor chega com a maior facilidade". - SANFERR, 20.06.2013

"A MULHER que nasceu para ser endeusada, não vive como mulherznha pelo homem humilhada". - SANFERR, 17.01.1989

"A MULHER é para ser por todos nós respeitada, idolatrada, admirada, cortejada e endeusada. E não por todos os homens criticada, menosprezada, ridicularizada e rebaixada". - SANFERR, 16.08.2013

"A MULHER é para ser amada. Ao contrário da mulherzinha que gosta de ser tratada como palhaça de tanto que é enganada por pensar que é amada". - SANFERR, 08.12.1988

"O homem tem de saber o que quer, se outro homem ou uma mulher". - SANFERR, 16.09.2000

"Só existe emprego importante quando o trabalho que se fáz é considerado relevante". - SANFERR, 18.01.2002

"Não se pode ser TUDO se o que se fáz é NADA". - SANFERR, 31.10.2000

"Não existe homem iluminado se por Deus não for abençoado". - SANFERR, 08.05.2013

"O escritor e pensador não deve ser confundido com suas palavras, com o que escreve, já que ele, do mundo, da vida e das pessoas, mesmo sendo um criador, também é um ser humano, expectador e observador". - SANFERR, 27.03.2001

"Você descobre o quanto preza com pessoas desclassificadas se relacionar, quando, provando que assim como elas não presta, costuma se sentar na mesa de um bar que gente que presta despreza, para ficar embriagada". - SANFERR, 04.12.2005

"Hoje não é ontem e amanhã não será hoje". - SANFERR, 02.06.2010

"Quem despreza o outro em tudo por inveja, é sempre aquele que não tem valor de nada e em tudo não presta". - SANFERR, 24.07.1985

                                                                                                               RENÉ SANFERR, 14.11.2013
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  P    A     T     R     O     C     Í     N     I    O

22 comentários:

  1. Ler sempre é o melhor negócio.
    joíra

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  2. AGORA EU SOU UMA MULHER CULTURALÍSSIMA. DEPOIS DE LER ESTE BLOG. JANETE, Toronto. Canadá.

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  3. Ainda não li o texto de hj, mas pelo título, sub-título e o assunto, já vi que vamos nos enriquecer ainda mais com toda a cultura que somente estes intelectuais baianos como Sanferr sabem nos dá. "Beijajão da Nathy"

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  4. Fazer parte da nata da Academia de Letras é mesmo coisa para quem sabe aonde tem o nariz. Marcos.

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  5. Nós, de Sampa, sempre valorizamos os escritores baianos porque eles são bons mesmos.

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  6. SANFERR, SEMANA PASSADA, DEU UMA PRÉVIA DO ROMANCE QUE ELE TEM ESCRITO À ANOS GUARDADO NA GAVETA. O PRIMEIRO CAPÍTULO QUE ELE PUBLICOU NO OUTRO BLOG MOSTROU, COISA QUE NINGUÉM DUVIDA, A VERVE QUE ELE TEM PARA ESCREVER. DEVE SER UMA ESTÓRIA E TANTO. TOMARA QUE ELE POSTE MAIS. CERTAMENTE NÃO VAI DEMORAR MUITOS ANOS E A ESTÓRIA DE NÊGO FULÊRO ESTARÁ EM FORMA DE LIVRO. ALIÁS, O BLOG DE TEXTOS DE SANFERR TEM DE TUDO. ATÉ ROTEIROS. O CARA SABE TUDO MESMO. NÃO É Á TOA QUE TÁ SENDO BEM COMENTADO. ZORRO.

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  7. a bahia merece mesmo o título de terra boa. Só dá pro resto do país coisa da melhor qualidade. Odorico

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  8. Como eu gostaria de ter este dom da escrita. Gerusa.

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  9. Antonio Torres, infelizmente, somente agora se tornou mais conhecido entre o grande público, depois que o JN anunciou semana passada que ele tinha sido eleito para a Academia Brasileira de Letras. É um grande escritor e quem está acostumado a ler, já sabia do seu valor e capacidade. Uma grande homenagem, acredito que muito mais a Bahia do que ao próprio autor. "Wallace".

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  10. Realmente, os escritores são especiais. Eu nem consigo imaginar como eles conseguem, tem tanta capacidade para preencher páginas e páginas em branco. É um dom mesmo divino que não foi dado mesmo para qualquer um. ROGÉRIO, DE SP.

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  11. Parabéns a todos os baianos por esta nova presença na Academia. Cy.

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  12. SANFERR PRA MIM É TAMBÉM UM GRANDE AUTOR. E EU O CONHEÇO DE VELHO, HEIN! Tem cada coisa escrita que vcs nem imaginam. Agora, com o blog, tá tendo a oportunidade de se mostrar pra todo mundo. E se Deus quizer vai chegar lá, porque talento, competência e capacidade não falta a ele. Bjs, Bjs, Vi.

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  13. tô lendo o blog toda semana. Quero ser inteligente, né? Maria Lúcia.

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  14. Quem gosta de ler entende de tudo que precisa saber. Hj tô poético também. KK, de Ilhéus.

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  15. Academia de Musica Porcaria. Sanferr arrasou desta vez. E vai fazer o maior sucesso. Malu de Castro.

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  16. A vida de quem sabe escrever é mesmo bem diferente da nossa. Eles são seres especiais, diferentes. Que cabeça, que crãnio! "Urso"

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  17. Gosto de ler e não abro mão de um bom texto, artigo de jornal e revista, poema. E depois, então, que descobri este blog...

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  18. O escritor vive de ilusão, sonhos, mas não existe mundo mais real do que o dele. Francisco, editor-Chefe.

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  19. É incalculável, inimaginável, o direito autoral de um texto de um grande escritor. Muitos, apenas com uma obra escrita em toda sua vida, se fáz pro resto da vida. Basta ser bom e ter oportunidade. LYa.

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  20. Muitos dizem que os escritores são todos mentirosos. Existe coisa melhor do que ganhar dinheiro, pouco ou muito, para viver de mentiras? Maria Eduarda, Rio Grande do Sul.

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  21. Sanferr já está batendo todos os recordes mundiais como a pessoa que mais escreveu pensamentos. É um poço sem fundo, é?Vcs tão contando assim como eu? Que cabeça esse meu amigo tem. Tudo bate com a realidade do nosso dia a dia. sAULO.

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