quinta-feira, 28 de novembro de 2013

O PODER DE QUEM SABE ESCREVER.


DANUZA LEÃO.
A PRIMEIRA DAMA DO COLUNISMO
E UMA GRANDE MULHER DA SOCIEDADE.




     O jornal italiano Corriere Della Sera - quando o genial (todos os escritores e pensadores são geniais, senão seriam meros, reles e simples mortais trabalhadores, isto é fato, e só não admite esta verdade quem não gosta da verdade) escritor Giorgio Faletti lançou "Eu Sou Deus!" (ed. Intrinseca) - apresentou este trabalho com o seguinte comentário: "Assim como Sérgio Leone inventou o spaghetti western, Faletti criou o spaghetti thriller e com um só golpe modernizou todo o tradicional mundo literário e editorial italiano". Tem cronistas - e colunistas também - que, com sua verve literária, "modernizam" o jeito de informar através da palavra escrita. Aqui mesmo no Brasil - cada um à sua época e estilo inconfundível, erudito ou popular - tivemos vários que fizeram isto. Ibrahim Sued, com o clássico "os cães ladram e a caravana passa" ( certíssimo, pois não devemos nos rebaixar à altura dos cachorros para lhes dar ouvido, atenção ao que ladram, isto é, falam, se é que me entendem!), foi (e sempre será) um exemplo. E, atrás dele - ele era o melhor, mestre - dele, tivemos professores-doutores do colunismo e do cronismo que transformaram seus artigos ou comentários diários, semanais ou mensais nos jornais, numa verdadeira aula de literatura. O poeta Guilherme de Almeida (1890 - 1969) publicava a coluna "Sombra Amiga" no jornal Folha da Manhã assinada apenas com suas iniciais. Tavares de Miranda (1919 - 1992) - pioneiro do colunismo social - dava "nomes aos bois" de extrema importância no meio social. Seguindo seus pessoas, falar sobre Tarso de Castro (1941 - 1991) é lugar comum. E obrigatório. Ele foi uma referência em colunismo cultural. E para completar o poderoso time de cronistas e colunistas - poderoso mesmo, já que eles mexiam com a vida das pessoas, foram prodigiosos formadores de opinião, e todos (mesmo àqueles que não queriam "dar o braço à torcer e se render ao talento deles, por inveja e despeito) liam o que escreviam - tivemos Helena Silveira (1911 - 1984) assinando as colunas "Helena Silveira vê TV" e "Videonário", nos anos 70, um marco da crítica televisiva na imprensa. Com a sua marca, a qual valia muito.
     Ontem o rádio, sempre o jornal, e agora a televisão para nos dar toda e qualquer informação. De cunho social, político, religioso, empresarial, cultural ou artístico. O rádio, infelizmente, já teve o seu boom; a televisão, felizmente, continua "em alta", em evidência, e o jornal escrito... Ah! Por mais que digam que ele vai acabar - será? - e a internet tomar o seu lugar, para mim (e muitos) ele sempre terá o seu espaço. Ligar o botão do rádio ou acionar o controle remoto da televisão não tem o encanto, não nos dá o prazer de manusear as páginas do jornal e, consequentemente, vê os dedos um pouco sujos de tinta. Ontem era a Rádio Jornal do Brasil, a PRF-4, uma emissora de médio porte, que transmitia óperas. Hoje é a TV Globo, uma emissora de grande porte, que transmite uma programação popular. E, no meio - entre o rádio e a televisão - temos os jornais (os melhores dos melhores, de ontem ou de hoje) O Globo, Jornal do Brasil, A Tarde, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, entre tantos outros que se perpetuam, olhando (literalmente falando) para o passado, presente e futuro. E quem fáz, quem "enche" as páginas do eterno e imortal jornal impresso, além dos jornalistas que povoam as redações? Os cronistas e colunistas, os quais - na maioria das vezes - são os mais lidos de todas as páginas e de todos os cadernos dos periódicos. Tem pessoas que não lê mais nada do jornal - seja ele qual for - a não ser as colunas dos seus autores preferidos.
     Danuza Leão, óbviamente, não poderia fugir à regra e hoje é uma das colunistas (e cronista também) mais lidas do país. O seu texto é mágico, tem a capacidade de prender nossa atenção desde as primeiras linhas; e por mais que - por este ou aquele motivo - não queiramos dar continuidade a leitura, não conseguimos. E só paramos no ponto final. É impressionante a capacidade que ela tem de prender a nossa atenção com o que pensa e escreve. As vezes polêmica, criticada - e, na maioria das vezes, admirada - Danuza nunca será uma profissional ignorada.
     Nascida em 26.07.1933, Danuza é irmã da cantora Nara Leão, foi casada com o jornalista Samuel Wainer, tão ou mais polêmico que ela. (Na profissão e na vida pessoal). Colunista da Folha de São Paulo hoje, ontem, nos anos 50, foi uma das maiores modelos da época. A Luiza Brunet daqueles idos.
     Apesar de todo sucesso nas mais altas esferas do poder, dos meios artístico, social e intelectual, Danuza tem uma vida simples. Poderia morar num grande apartamento - como já teve, com vários serviçais à sua disposição - mas não quer; mora hoje num menor, comum a qualquer pessoa que não tem o peso da sua marca, do seu nome, no bairro mais chique da zona sul carioca. Poderia ter um automóvel dirigido por um chôfer, ou - ao menos - sair pelas ruas (como pessoas que não tem o seu valor e importância fazem) dirigindo, mas prefere (coisas de quem conhece o primeiro mundo, aonde celebridades são vistas no metrô, táxis) usar o transporte público, o táxi. (Não é difícil vê-la nas calçadas de Copacabana, Ipanema e Leblon caminhando misturada no meio do povo como se fosse uma pessoa qualquer, apenas mais uma na multidão, e não dona de uma das mentes mais brilhantes do Brasil). Senta num café para tomar uma água mineral ou degustar um café, com a maior naturalidade (e casualidade) como uma simples mortal. (Coisa que ela não é, nunca foi e jamais será). Vive uma vida simples, mas os seus hábitos são da mulher mais refinada, requintada e elegante que se possa imaginar. De tênis, jeans e camiseta, sem nenhuma maquiagem, o seu porte chama a atenção e a sua postura, o seu charme, é um capítulo á parte. A fama hoje lhe permite viajar pelo mundo inteiro - de first class e se hospedando nos melhores hotéis, of course! - absorvendo ainda mais conhecimento e cultura para os seus textos como cronista e colunista. Mesmo depois de já ter publicado vários livros, Danuza não é conhecida do grande público. Claro! Não é uma "artista" - que não fáz arte nenhuma - tão medíocre e insignificante como passageira. E, assim como ela, quem fáz cultura (e tem cultura) não é conhecido na esquina. Claro! Raríssimas vezes aparece na tv; pouco se deixa fotografar. Já declarou - e como tem new riche que pagaria para a ter por poucos minutos nas suas festas - que não gosta de badalação, é avessa às noitadas, não visita "quase" ninguém para não ser visitada. (Isto ela disse a Ana Maria Braga no programa "Mais Voce" há pouco tempo). O que ela gosta é de ficar em casa lendo um bom livro, assistindo filme no dvd e tomando um vinho de excelente safra. Ela também já disse numa recente entrevista - não poderia ser diferente para uma pessoa de altíssimo nível como ela, e quem quizer ter bom gosto, é só imitá-la - que gosta de "música boa, com letra e melodia" e não as que muitos que se dizem artistas criam por aí... (?)...
     Danuza é um "ser" superior que convive no meio, entre os "seres" inferiores. (Cultural e intelectualmente falando, vejam bem!). Até hoje - profissionalmente falando - nunca deu uma "pisada de bola" como intelectual, jornalista e cronista. Seus textos publicados são a prova incontestável do talento que Deus lhe deu para escrever maravilhosamente bem. Ao contrário do título do livro de Giorgio Faletti, Danuza não é uma deusa; mas, certamente, é uma semi-deus (como todo escritor e pensador, quer queiram ou não) na arte de "modernizar" e polemizar com suas idéias e pensamentos geniais.
     Ela - assim como todo àquele que veio ao mundo para ser um trabalhador, um operário das palavras escritas - está marcada para ser eterna, imortal. (Mesmo não fazendo parte do elenco de deuses da Academia Brasileira de Letras). Ela não é "marcada" pela mediocridade; e sim coroada (e abençoada) - como todo escritor, pensador, reitero - pela genialidade. De poucas palavras - precisa falar alguma coisa? - Danuza tem o dom de encantar pelo que escreve, expondo verdades racionais e irracionais (se é que me entendem!) com o "preto no branco". Como todos os humanos, a leoa um dia vai morrer, corporalmente falando; mas o seus rugidos - o que está escrito em seus livros - serão ouvidos (lidos!) por cem, mil, dez mil anos, por todas as gerações futuras. Sua marca (nome) - ao contrário do corpo físico - não vai perecer. E Danuza Leão não seria quem é, se tivesse escolhido para ter na vida uma outra profissão qualquer. E esta - quer queiram ou não, por mais dura e cruel (sem ser arrogante) que a verdade seja - é a grande diferença entre uma "cabeça intelectual" e um "trabalho braçal". E - infelizmente - a realidade a da vida, do mundo, NUNCA seria explicada; ao contrário de outro grande professor-mestre-doutor das palavras que é Reif Larsen, na sua obra-prima, o romance "O Mundo Explicado por T. S. Spivet" (ed. Nova Fronteira, 448 págs). No máximo, o que cada um pode fazer - para, quem sabe, um pouco da realidade da vida entender - é avaliá-la, como o fez no filma Morangos Silvestres, de Ingmar Bergman (1918 - 2007), o professor que viajou ao interior e sentiu a proximidade da morte. Cultura é isto; burrice é remexer a bunda.
     A Danuza Leão cronista não difere muito da Danuza escritora, devoradora voráz do conhecimento das situações da vida real e que passa para as páginas do livro com um, digamos, "pé atrás" naquilo que Sebald ou V.S. Naipaul definiria como literatura. Danuza escrevendo, seja lá que gênero for - eu (até) me surpreendo porque ainda não escreveu nada (ou será que já escreveu e está trancado em alguma gaveta?) para o teatro, cinema e televisão - tem um "que" de realidade, a mesma realidade que somente a imaginação, a memória, o pensamento, são capazes de a fazer "explodir" (se é que me entendem|!) de uma maneira constrangedoramente irreal, irracional. E para alguns - ou (quiçá) todos que estão dentro do meio literário, ao menos tem um DNA dela no seu sangue - realidade é uma criação solipsista. (Para os burros, não é marca de supositório, não, pelo amor de Deus!). Enfim, antes de ser uma mulher das palavras escritas - e, no seu caso, maravilhosamente bem escritas -  Danuza Leão é mulher. Uma GRANDE MULHER. (Como eu gosto que toda mulher seja e admiro as que são!). E - ao menos ao meu ver, minha opinião como leitor de suas crônicas e dos temas dos seus livros - como toda mulher que "se dá ao luxo" (aliás, esta palavra tem tudo a ver com ela) de escrever, Danuza nos apresenta um texto marcado pela objetividade de quem quer falar sobre o que precisa ser dito. E pt.
     Escrever é uma arte que não é para qualquer um, isto é fato. E não tem escola, faculdade, que ensine. A prova está na redação dos "futuros universitários". Uma vergonha!...
     Mas, como Danuza nunca foi, não é e jamais será qualquer uma, ela pode preencher a folha de papel em branco com tudo o que pensa, que - duvido que não! - a gregos e troianos vai agradar.
     Au-revoir para todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!

                                                                                                                                                              RENÉ SANFERR, 28.11.2013

a ESFINGE:
(UMA CITAÇÃO É APENAS A OBSERVAÇÃO DO PENSADOR
SOBRE FATOS, PESSOAS E ACONTECIMENTOS.
E, NA MAIORIA DAS VEZES, O AUTOR NÃO COMPARTILHA DA MESMA OPINIÃO
SOBRE O QUE FOI POR ELE OBSERVADO, ESCRITO E PUBLICADO)
"O dom de saber usar as palavras é a melhor arma para quem quer vencer e ter poder por saber o que dizer e escrever".

                                                                                                                                                               RENÉ SANFERR, 19.06.2013


"SINAL VERDE,
 sinal vermelho".



"NESTE NATAL, FAÇA A SUA PARTE".

..... mesa farta, alegria, presentes, bebedeiras... TUDO isto apenas por uma noite - duas, no máximo, com o ano-bom - e depois? No que isso vai lhe fazer melhor, se sentir melhor, lhe tornar um ser superior, GENTE? Se não der - do pouco que tem - o MUITO para quem não tem NADA? A não ser mesa pobre, tristeza, falta de presentes e apenas água para beber? Pense no próximo que não vai ter nada na NOITE FELIZ... para você... e INFELIZ para ele. Pense que se você der, eu der, o outro der... todos terão e ninguém vai sentir falta de nada. Pense em ir aos asilos, orfanatos, hospitais, presídios, ás ruas... dar o seu abraço a quem, possívelmente, não vai ter nem um aperto de mão. Leia para eles, converse com eles. E ajude, sim, materialmente. Por que "saco vazio não fica em pé". E se amanhã - a vida dá voltas - você se encontrar na situação deles? Perder o emprego, o dinheiro acabar, os filhos lhe virar a cara? Aí você verá que a NOITE FELIZ de uns pode se transformar na NOITE INFELIZ de outros. A sua. 

..... queda no rendimento dos alunos nas provas de Portugês e Redação do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) - segundo foi amplamente divulgado esta semana - não é nenhuma novidade. Claro! É óbvio! Como vamos - nós todos mesmo - saber escrever direito se só queremos remexer a bunda, ao invés de botar ela para sentar e aprender a gostar de estudar? (SINAL VERMELHO).

..... EMMY de MELHOR ATRIZ! Parabéns, Fernanda "la" Montenegro. Já não era sem tempo! O mundo está descobrindo o que nós, brasileiros, já sabemos. Muito mais do que orgulho para ela, é para um país que precisa receber premios por toda genialidade que tem, dos verdadeiros artistas; e não ser visto lá fora pela mediocridade que "exporta" com tantos que se dizem artistas - "pagodeando" e "atochando" merda na nossa cultura - em "xôs" que só nos fáz envergonhar. (SINAL VERDE)

..... quando o resto do país - e até no exterior mesmo - quizer fazer uma festa com músicas (e coreografias) de bordel de nonagésima categoria, é só chamar bandas (metade mesmo) de música (?) com os novos ritmos baianos. O sucesso do "xô" para putas, mulherzinhas e homens (?) desclassificados - e descamisados, mostrando vulgar e constrangedoramente a bunda - vai ser total; tal e qual ao que se ouve tocar e se vê dançar nos salões das "casas de luz vermelha" quando os desordeiros (digo, perdão, pagodeiros) começam a "atochar" as incautas (será?) para depois do evento as "pagodear". Pagode - samba de verdade - tem letra decente para os pais deixarem suas filhas dançar (como o autêntico, genuínamente carioca) e não letra (tem?) indecente para os pais (se deixar suas filhas estes bregas frequentar) depois ir chorar quando elas engravidar. (SINAL VERMELHO).

..... está começando a mais bela estação do nordeste. Principalmente na Bahia. O verão, como sempre, é só alegria e diversão. (SINAL VERDE)

..... a ENCICLOPÉDIA do FUTEBOL BRASILEIRO virou ontem a sua última página com a morte, aos 88 anos, de um dos maiores mestres da arte de jogar bola de todos os tempos: NILTON SANTOS, o nome? Não! Nome tem quem hoje diz que joga, mas só quer é dinheiro no bolso. Uma marca. Nilton foi do tempo que jogar bola era arte e não palco para jogadores se tornar artistas. O ídolo do Botafogo e da Seleção vai fazer - aliás, já fazia - falta. Muitos de hoje deveriam se espelhar em vários de ontem. (SINAL VERDE).

..... "a casa caiu"... para a ARENA CORINTHIANS, em São Paulo. A mesma que - cuidado para a festa não se transformar em tragédia - vai ser a abertura da Copa. Quem for lá, é para antes pensar: se a ARENA não vai se transformar na própria sepultura. Cruzess!! Literalmente falando. (SINAL VERMELHO).

..... talento verdadeiro é assim: demora para aparecer, ter uma oportunidade, mas quando a tem, recebe "logo de cara" uma premiação. Foi o que aconteceu com CLAUDIA LAGE e JOÃO XIMENES BRAGA - autores da novela global "LADO A LADO" - que receberam o EMMY com a sua primeira novela. PRIMEIRA!! Parabéns. (SINAL VERDE)


                                                                                                               RENÉ SANFERR, 28.11.2013


EU MOSTRO A VIDA COMO ELA É.
E NÃO COMO VOCÊ OLHA E ELA NÃO É.


"Puta desclassificada fica na porta de casa esperando que os homens patrocine uma cervejada, para depois, como a maior descarada, levar para dentro de casa àquele que tiver a carteira mais recheada para lhe enrabar".
       (EXTRAÍDO DO ROMANCE "NÊGO FULÊRO...", de minha autoria, 1983)

"O que a nossa boca não fala, os ouvidos dos outros não ouve". - SANFERR, 21.07.1980

"A maior tristeza de uma mulher é se casar com um homem que vive na porta do bar. A não ser que ela também passe a gostar, vá acompanhar, para com os outros como puta se flertar, e o casal para casa voltar sem nada gastar, depois da descarada com todos dançar e se esfregar".
       (EXTRAÍDO DO ROMANCE "NÊGO FULÊRO...",. de minha autoria, 1983)

"Homem que é homem casado não leva a sua mulher para com outros se embriagar em mesa de bar. A não ser que ele seja um desclassificado que goste de ver na bunda dela todos a mão passar". - SANFERR, 20.09.2012

"Quando o homem quer humilhar, ele fáz questão de a mulher beijar com os mesmos lábios que lambeu outros rabos". - SANFERR, 19.11.2013

"Homem desclassificado é aquele que deixa a mulher com vários outros se embriagar na porta de um bar, ficando desmoralizado por não saber respeitar sua parceira de bebedeira". - SANFERR, 20.02.2001

"Quem é burro nasceu para ser trabalhador, ganhar pouco e não ser nada. Quem é inteligente nasceu para ser escritor, ganhar muito e ser tudo". - SANFERR, 04.03.2013

"Se o presente está difícil, invista no futuro para ele ser fácil e, diferente de hoje, ser incrível". - SANFERR, 10.10.2010

"O perdão é um perdão. E a desculpa é uma desculpa. A diferença entre um e outro, é a falta de noção para saber o que é sentir ter culpa". - SANFERR, 20.08.2010

"Orgulho para poucos homens é o que eles tem capacidade de escrever usando a cabeça. E vergonha para muitos é o que eles tem capacidade de fazer usando as mãos". - SANFERR, 29.03.2004

"Uma GRANDE MULHER sabe o que quer e vive de cabeça aberta para o mundo. Ao contrário da mulherzinha que, ao se comportar como uma vagabundazinha de copo na porta de um bar, a única coisa que ela quer é viver abrindo as pernas para todo mundo".
          (EXTRAÍDO DO ROMANCE "NÊGO FULÊRO...", de minha autoria, 1983)

"Com mulher feia e descarada, o homem com ela só se junta para a fazer de puta, mesmo assim se na hora ela esconder a cara". - SANFERR, 14.11.2013

"Mulher que corre atrás de um macho, é porque vários já lhe deram um pontapé no rabo". - SANFERR, 13.11.2013

"Mulher baixa com homem alto, ele diz que ela só presta e tem altura quando fica de quatro para lhe dar o rabo". - SANFERR, 25.11.2013

"Tem mulher casada que disfarça para não dar pinta de safada"
               (EXTRAÍDO DO ROMANCE "NÊGO FULÊRO...", de minha autoria, 1983)

"Para um experto, em esperto se fingindo de bobo, para enganar o tolo".
               (EXTRAÍDO DO ROMANCE "NÊGO FULÊRO...", de minha autoria, 1983)

"Bar sem categoria só é frequentado por mulherzinha, nigrinha e puta vadia, que na cara nunca teve vergonha nem por um dia. A desclassificada que, por um copo de cerveja, depois vai dar a bundinha para cachaceiro que também nunca teve valor nem por um dia".
               (EXTRAÍDO DO ROMANCE "NÊGO FULÊRO...", de minha autoria, 1983)

"Quando quem prova que é melhor do que todos decide não se misturar com qualquer um, é porque ele quer mostrar que se decidir se juntar à qualquer um vai se rebaixar". - SANFERR, 12.08.2013

"Quem prova que não é um empregado de merda, mostra que fáz um trabalho que presta". - SANFERR, 27.09.1994

"Tem pessoa que nasceu merda e vai morrer cocô, porque, durante toda a sua vida, nunca fez uma obra de valor".
               (EXTRAÍDO DO ROMANCE "NÊGO FULÊRO...", de minha autoria, 1983)

"Se você não nasceu para ser trabalhador e pegar no pesado, prove que é talentoso; seja escritor e use o teclado do computador para, com o que fáz, lhe deixar cada vez mais orgulhoso". - SANFERR, 26.06.2012

"Mostrar que não tem, é melhor do que provar que tem, já que sempre vai ter alguém para tirar o que você tem e lhe fazer um ninguém". - SANFERR, 20.09.2013

"O pior bandido é aquele que não ataca com uma arma, mostrando logo de cara que é como cidadão um perigo". 
               (EXTRAÍDO DO ROMANCE "NÊGO FULÊRO...", de minha autoria, 1983)

"O dom de saber usar as palavras é a melhor arma para quem quer vencer e ter o poder por saber o que dizer e escrever". - SANFERR, 19.06.2013

"Se você dá ouvido a quem não presta, é porque você também é uma merda e fáz do seu ouvido um pinico". - SANFERR, 17.01.2011


                                                                                                                RENÉ SANFERR, 28.11.2013

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  P    A     T     R     O     C     Í     N     I    O


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

COMO A FALSIDADE É TERRÍVELMENTE SIMPÁTICA!


MATEUS SOLANO.
A AULA - E O SHOW - COM O MESTRE
DA INTERPRETAÇÃO.



     Não é difícil encontrarmos ao longo da nossa vida pessoas más, de péssima índole e caráter, que queiram - por este ou aquele motivo, às vezes nenhum, apenas por não gostar, simpatizar - nos prejudicar. E, como somos humanos - com todos os defeitos e qualidades da raça - mais difícil ainda é ficarmos imparciais, "dar a outra face à tapa", como nos ensinou Jesus Cristo. A maldade das pessoas - já que todos (todos mesmo) nós somos capazes de a praticar, em grau maior ou menor - não tem limites. A diferença entre a maldade maior e a menor, é a intenção com que a praticamos, pois tem pessoas que vivem conscientemente para fazer o mal e outras que fazem inconscientemente. Inconscientemente quando, por exemplo, prejudicamos a honra, moral e, consequentemente, a vida do outro por repetir, falar o que ouvimos. (O famoso "emprenhar pelos ouvidos"). Não vimos, não ouvimos a pessoa fazer e nem dizer o que um terceiro nos relatou - mentirosamente - e já passamos adiante para quartas, quintas e vigésimas pessoas. (A famosa "bola de neve"). Causando assim um estrago moral e social que nunca sabemos no que pode resultar. Caluniamos, difamamos e desmoralizamos, sem provas do que estamos falando, apenas porque outros estavam comentando. Então? Quando falamos adiante o que ouvimos lá atrás, isto não é uma maldade? (Quem não quer ser maldoso, fica de boca fechada, o famoso "não vi, não ouvi, não falei e não sei"). Esta é a maldade inconsciente, em grau menor, mas não deixa de ser. E vem sempre com a desculpa: "eu não sei, me disseram". E assim - inconscientemente maldoso - se espalha aos quatro ventos o que apenas um - conscientemente maldoso - criou e falou. A maldade nunca é antipática; muito ao contrário, ela só sai da boca de pessoas extremamente simpáticas, sociáveis, com um largo sorriso nos lábios. A (famosa) pessoa popular no bairro, na rua, que "vive" de porta em porta, de esquina em esquina, de bar em bar, a infernizar a vida dos demais com o que tem para inventar e espalhar. (E se da vítima, então, não gostar...). E é assim que a estória inventada por um, se torna história para sempre nos ouvidos e bocas de outros.
     Agora, maldade maior, já é mesmo um defeito de fabricação no caráter de quem é - conscientemente - ruim. Tem prazer em prejudicar o outro, seja para destruir ou alguma coisa (?) ganhar. A falsidade é o principal sintoma: aquela pessoa muito simpática, querida por todos, disposta a sempre ajudar e, principalmente, agradar com o que diz e fáz. A famosa "gente boa". (Que de boa, no íntimo, não tem nada). A dissimulação é outro sintoma: aquela pessoa que nunca diz o que realmente pensa, com medo de ser rejeitada, antipatizada. Camufla os seus sentimentos, a verdade que nunca diz, mentindo descaradamente para ser admirada, paparicada e jamais criticada. Sem nenhuma personalidade, pois esta é uma qualidade de quem mostra logo o que é, o que pensa e o que sente. (Observem!). Quem nunca vai ser falso e dissimulado é a pessoa antipática, ao contrário do que todos pensam. E sabe por que? (Observe!).  Porque é antipatizada - no meio artístico, por muito tempo, a colunista e crítica teatral Bárbara Heliodora, foi temida, respeitada e antipatizada por sempre falar a verdade - por se mostrar verdadeiramente como é. Dizendo verdadeiramente o que sente e pensa, doa a quem doer, goste quem quizer gostar; sem se preocupar em ocultar os seus sentimentos, idéias e opiniões.
     A maldade vem de quem menos esperamos, porisso se diz por aí: "dormindo com o inimigo", "cuspiu no prato que comeu", "amigo da onça", "amigo urso", "deu uma punhalada pelas costas"... (E eu falo neste assunto "de cátedra" pois já sofri há pouco tempo na pele, vivenciei esta situação e convivi bastante com pessoas assim que hoje eu não quero mais ver, principalmente pelas costas, um perigo!). Nunca - observem! - quem para nós é antipático, vai ter chance de nos trair, por uma simples razão: só deixamos ao nosso lado - e "comendo no nosso prato" - fazendo parte do nosso dia-a-dia, da nossa intimidade, o "amigo" (?), o "companheiro" (?), o "parceiro" (?), simpático, bonzinho, solícito e agradável. O antipático só fáz - às claras, verdadeiramente e não falsamente, mostrando logo para nós ser desagradável por suas palavras e ações que não queremos ouvir e saber - o que não gostamos. Este (o antipático) é que conosco NUNCA, JAMET, NEVER, vai "aprontar", decepcionar. Não vamos dar lugar...
     Na novela "Amor à Vida" (TV Globo), do excelente Walcyr Carrasco, o personagem Félix - interpretado magistralmente por Mateus Solano - é o típico solícito, bonzinho, simpático (e, consequentemente, agradável) para todos (todos que lhe interessa em alguma coisa) que convivem com ele. Paloma (Paola Oliveira), o seu principal alvo de inveja e desejo de aniquilamento, era chamada por ele de "meu doce". (Era, porque de agora em diante, no mínimo, será chamada de "meu salgado estragado", se fosse eu o autor). Depois de ter sido desmascarado - no capítulo de segunda-feira (18), numa cena de grandes atuações e uma direção milimétricamente ensaiada, como no teatro - ele já revelou todo o seu ódio, todo o seu nojo e desprezo pela irmã. Como resistir a uma pessoa assim?... Querida, simpática e adorável?... (Se todos nós observarmos bem, tivermos feeling, veremos o quanto de Félix - e Felícias também! - temos ao nosso lado, desfrutando de nossa companhia e intimidade como "amigos"). E - quando descobrimos a sua verdadeira cara, quando a sua máscara cai (e tem máscaras que não caem jamais) - a decepção e desilusão nos chega de uma forma tão intensa, esmagadora e devastadora em nossas vidas, que passamos a desconfiar de tudo e todos; nos fechamos para as pessoas, desacreditamos nelas; a mágoa endurece o nosso coração, por mais que queiramos continuar sendo como éramos antes do golpe, da traição. Pessoas maldosas na sua essência causam um estrago incalculável para nós e NUNCA MAIS seremos os mesmos. Foram tão simpáticas e falsas ao mesmo tempo, que hoje duvidamos de qualquer simpatia, já classificando e generalizando como falsidade. É como uma tsunami. E quem foi que já viu um lugar arrasado por uma tsunami se reerguer como antes?... Depois de sobreviver ao terrível golpe de uma traição, da decepção, de uma punhalada pelas costas, nos fechamos dentro de nós mesmos, do nosso próprio casulo e nos tornamos inacessíveis para qualquer outro tipo de relaconamento de amizade, muito menos afetivo. Passamos a viver "além" das pessoas, distante uma das outras, num mundo só nosso, sem querermos mais nos misturar com qualquer um que não seja digno, à altura de estar conosco. E só a força da fé, da renovação, é que nos fáz continuar. Sem deixarmos nascer - e crescer - dentro de nós o desejo de se vingar, por que seríamos assim iguais na maldade; e a vingança - podem acreditar! - não leva a lugar nenhum. O melhor que temos a fazer é "deixar passar", esquecer e "tocar a vida" para a frente, apagando da memória um passado que nunca mais vamos querer saber, riscando pessoas das páginas de nossa história. Deus - e a nossa família - é quem pode nos apoiar e neste momento difícil nos salvar.
     A maldade de Félix - como é novela, uma obra de ficção - está com os dias contados. E, apesar de "destronado", ele AINDA vai aprontar com sua canalhice e mau caratismo. Ele vai "comer o pão" - merecidamente, estou louco para assistir os próximos capítulos e ACREDITAR que, ao menos na ficção, o bem vence o mal - "que o diabo amassou". Na vida real, infelizmente - a verdade é sempre dura, cruel - não é "assim que a banda toca". O que vemos por aí são pessoas más e de caráter duvidoso, se "dando bem na vida". (Observem à sua volta!). Não é à toa que muitos dizem por aí que "o errado é que está certo". Destruindo totalmente - como vários outros ditados populares que não tem nenhum fundo de verdade - o que se diz (também) por aí: "aqui se fáz, aqui se paga". Quando, aonde? Adoecer, sofrer e morrer?... Todos nós - bonzinhos ou maus - vamos, um dia, mais cedo ou mais tarde, adoecer disto ou daquilo, sofrer por isto ou aquilo, e morrer. Então - reflitam e observem a realidade (contraditória) da vida, como verdadeiramente ela é e não como você pensa que é - todos, maldosos em grau maior ou menor, vão passar pelas mesmas provações, atribulações e sofrimentos. Existe "maus momentos" para todos. (Ou vão me dizer - contrariando o que vemos por aí - que somente os maus sofrem? Muito ao contrário...). Somente na ficção - para o autor "dar lição de moral", mesmo que, infelizmente, irreal - é que o mal no final vive a ilusão de terminar mal por ter praticado tanto mal. E sabem porque ninguém "paga" nada - infelizmente - de nada na vida real? Porque todos nós, humanos - com os defeitos e qualidades próprios da raça - também praticamos o mal, em grau maior (conscientemente) ou menor (inconscientemente)... E já que estamos falando em ficção, em 1988, na novela "Vale Tudo" (TV Globo), de Gilberto Braga, a sociedade se chocou com a "banana" que Marco Aurélio (Reginaldo Faria) deu para o Brasil. E com o final - literalmente - maravilhoso e principesco de Maria de Fátima (Glória Pires), tão igual ou pior do que o nosso Félix contemporâneo. Quantos "Marco Aurélios" não temos hoje - observem! - por aí "dando uma banana" para quem quer - graças à Deus AINDA temos pessoas assim, ao menos aparentemente - que a moralidade se perpetue. E quantas "Marias de Fátima" não temos (também) por aí se "dando bem" depois de tantas maldades, falcatruas, golpes e um mau-caratismo cinicamente exibido?... Gilberto mostrou - e o povo não gostou de ver os próprios defeitos da raça humana - a realidade da vida.
     Pessoas más, de péssimo caráter, nocivas e execráveis, sempre existiram. Desde Caim, Judas Iscariotes, Hitler, o seu "melhor amigo", e por aí vai... O ator Mateus Solano - para viver tão bem o personagem - deve ter conhecido várias, feito laboratório ao lado de muitas, inclusive no próprio círculo de amizades dele. E - convenhamos - o vilão é sempre mais charmoso, atraente e fascinante que o mocinho. (Na ficção, vejam bem!). Não é à toa que a maioria dos atores adora fazer um. Mateus Solano que o diga. Ao longo de sua trajetória, depois de trabalhos em novelas como Gabriela, Paraíso Tropical, Pé na Jaca, Viver a Vida, Morde e Assopra, deve ter sentido falta de um do "naipe" de Félix Cury. Nascido em Brasília, a 20.03.1981,  depois de 12 anos de carreira (o sucesso NUNCA chega logo) sentou no Olimpo dos grandes atores nacionais. E, por que não?, mundiais? Em Hollywood ele seria pago "à peso de ouro" depois do show de atuação que nos deu no capítulo de segunda-feira passada, deixando - só um telespectador atento observaria - Antonio Fagundes, Suzana Vieira e Natália Thimberg, monstros da interpretação, "de boca aberta" para o talento, competência e capacidade cênica do ator. "Amor à Vida", sem sombra de dúvidas, é o divisor de águas na sua carreira. O talento dele vem de família, já que é primo de Juliana e Gabriela Carneiro da Cunha. Boas atrizes, mas que não chegam - me desculpem pela verdade - "aos seus pés".
     A maldade no ser humano - nós - fáz parte do nosso histórico de vida. Matar o corpo ou roubar a honra, moral para difamar, tem o mesmo valor de pecado aos olhos de Deus. Portanto, ninguém está acima do bem ou do mal por que nunca matou outra pessoa corporalmente, se já matou moralmente. O ser humano - nós - fomos feitos para praticar "o bem sem olhar a quem". Mas não é assim que agimos. Quando nos deparamos com um Félix da vida, cuidamos logo de acusar, julgar e condenar. (E o perdoar? A pergunta que lá, na eternidade, junto de Deus, não vai calar, será esta: "Como você quer que Eu lhe perdoe, se você não perdoou?")... E o nosso "conscientemente" ou "inconscientemente" do início do artigo? E - de tanto desejar o mal (eu conheço uma pessoa que diz que quem lhe fáz o mal tem de pagar, e, no entanto, é ela que está sofrendo, sendo humilhada, perdendo a dignidade, pelas mãos do próprio marido) do outro - nos tornamos igual a quem nos fez tanto mal. A bondade é bela e a maldade é feia. Então, para que fazer o mal aos demais? Desejar-lhes o pior? Vai voltar pra nós mesmos, acreditem! Quando - já que o sofrimento é maior - não cair sobre, futuramente, o seu ente mais querido; ou seja, o seu filho. Nada pior do que o "olho por olho, dente por dente". A vingança volta pra você. 
     O tipo Félix da ficção existe na vida real como o mais falso daqueles que chamamos de amigo e irmão. A maldade é dissimulada como o diabo. Tem cara da alegria e não da tristeza. O Félix da ficção está sofrendo. (E, tomara, para dar a tal lição de moral, sofra mais). Mas, ao contrário da falsa ilusão que é uma obra de ficção, na vida real os Félix - e Felícias! - que andam por aí, estão vivendo cada vez mais melhor - observem o noticiário, à sua volta - sem se importar, "dar a mínima" para quem os chama de bandidos, sem moral, imoral... Andam, respiram, comem, bebem, se divertem, vestem, tem amigos e família como qualquer outra pessoa. Riem, adoecem, choram, sofrem, tem dificuldades. Ninguém tem escrito na testa "eu sou bom", "eu sou ruim". E o "sol vai sempre continuar nascendo para todos". Quem age certo ou quem age errado. (È a lei, a VERDADE da vida). Aqui, na terra - já que adoecer, sofrer e morrer é para todos - ninguém "paga" nada de nada. Mas, um dia, lá na eternidade...
     O ser humano - com todos os nossos defeitos e qualidades da raça - tem um Félix dentro de si. Intensa ou moderadamente.
     
     Au-revoir para todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!

                                                                                                                                                             RENÉ SANFERR, 21.11.2013

a ESFINGE:
(UMA CITAÇÃO É APENAS A OBSERVAÇÃO DO PENSADOR
SOBRE FATOS, PESSOAS E ACONTECIMENTOS.
E, NA MAIORIA DAS VEZES, O AUTOR NÃO COMPARTILHA DA MESMA OPINIÃO
SOBRE O QUE FOI POR ELE OBSERVADO, ESCRITO E PUBLICADO)
"Cuide para a sua pequena maldade não se transformar numa grande falta de caráter"

                                                                                                                                                             RENÉ SANFERR, 10.02.1985


"SINAL VERDE,
 sinal vermelho"


..... o ESPORTE CLUBE BAHIA, no próximo domingo, tem de tratar a ARENA FONTE NOVA como uma igreja, templo e santuário. Antes de entrar no campo - lá na sacristia, digo, vestiário - se ajoelhar e com toda humildade rezar DIANTE de Deus. E não ter humildade - bobagem! - diante dos homens (o outro time) que só querem lhe arrasar, humilhar e criticar. (Humildade fáz se ter competência e talento?). Depois no campo PROVAR que no Campeonato Brasileiro tem o seu lugar. E como conseguimos - para os nossos inimigos e rivais nos mostrarmos superiores, melhores, colocando-os abaixo de nós, debaixo do "nosso chinelo"? - o nosso valor e que temos um lugar, provar? Com talento e competência para na cara deles esfregar. (Já que não vão NUNCA mesmo nada fazer para mostrar que tem as nossas qualidades!).  Agora - domingo - é MATAR ou ASSASINAR. É para entrar no campo (literalmente falando) de batalha para arrasar, aniquilar o rival. Destruir quem quer lhe diminuir. O talento - ACORDA, BAÊA!! - não se rouba. Então, meu time, você vai deixar o inimigo das suas mãos a bola tomar? A Bahia - e os torcedores do ESPORTE CLUBE BAHIA - querem ver o ÚNICO TIME da casa com duas estrela sem sair da constelação dos melhores do Brasileirão. "Destruímos um rival mostrando e provando que á ele não somos igual, e, no que fazemos, somos maioral", diz uma das milhares de citações de minha autoria, inclusive hoje (propositalmente) postada. Se domingo, ESPORTE CLUBE BAHIA, você perder - nunca vou deixar de torcer por você, óbviamente! - mas vai ser difícil de ENTENDER quem tem talento, competência e história, não colocar o rival debaixo dos pés para por baixo saber quem é você. (SINAL VERDE)

..... pois é, ALEXANDRE GARCIA! (Ontem no telejornal "Bom Dia Brasil", da TV GLOBO) . Não adianta nós, povo, invejar a Suécia por estar fechando os presídios, já que não tem criminosos por lá. Cá, entre nós, brasileiros, o governo precisa é cuidar do povo, educar e ensinar para mais tarde não ter que presídios criar para novos presos colocar. (SINAL VERDE)

.... balança, mas não cai. A ponte está dançando, gente!! O Brasil não é o país do samba? Pois, então? A ponte - em Iraí, divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina - está requebrando. (Deve estar contaminada com alguma "banda" - pela metade mesmo - baiana que foi para o sul "pagodear" ou "atochar" porcaria pelo lado de lá). Só faltou os técnicos-engenheiros do DNIT dizerem que a ponte "não vai perder o rebolado". Será que foi algum engenheiro "parvo" (e burro) que a construiu? (SINAL VERMELHO).

....é inacreditável que SALVADOR - ao menos a capital, com um decreto municipal - na Bahia, não tenha com o feriado homenageado ZUMBI dos PALMARES. Ontem (dia 20), em várias partes do país, festejou-se o Dia da Consciência Negra. Até em São Paulo a data é lembrada. Será que em Salvador - uma das capitais mais negras do nosso país - não se comemorou os 320 anos da HISTÓRIA de um dos maiores ativistas contra o racismo e o preconceito? Nem o Nêgo Fulêro - que nunca foi negro na cor, apenas no apelido - personagem de um romance de minha autoria com o mesmo título, faria tanta "fulerage". (Expressão genuinamente baianística!). Nós - negros, pardos, morenos - deveríamos pressionar os vereadores da capital baiana para ser criada uma lei sobre o assunto, o feriado. Tem tantos outros desnecessários. E justo este foi esquecido? (SINAL VERMELHO).

..... bombas explodiram NOVAMENTE no IRAQUE, matando e ferindo pessoas inocentes. E, mais uma vez, a Al-Qeada, é apontada como a principal suspeita. Até quando vamos ter de assistir na TV cenas tão violentas e agressivas contra o nosso irmão, o nosso semelhante? (SINAL VERMELHO).

..... e na BAHIA - com tantos bons artistas que a "boa terra" tem para se apresentar - vai começar, agora no verão (a mais bela estação da terra de todas as artes), a exibição de várias PORCARIAS, tocando aqui e ali, todos os dias. Para a alegria das "mulherzinhas" - envergonhando as GRANDES MULHERES baianas - que vão para os "xôs" remexer as bundinhas como as piores putinhas. (SINAL VERMELHO).

.....  a INTERNET e a falta de privacidade levou uma jovem a se matar depois que "alguém" - boba foi ela que não soube a fama, mesmo ruim, aproveitar - postou uma foto sua sem blusa na rede. 16 anos!! E o fim de uma vida. Que lástima! Criminoso é quem posta a foto e também são criminosos quem compartilha e depois - a famosa "bola de neve" - posta para outras pessoas. A internet é boa e má; assim como quem a usa para praticar maldades ou divulgar um bom trabalho. Cuidado com o que você posta e o máximo de atenção para quem olha. (SINAL VERMELHO).

..... roubo de cachorro!? Em Fortaleza (Ceará), THOR foi raptado quando passeava com sua dona na rua por motociclistas. (Passear de moto puxando um cão é inimaginável!). Se o bichinho honrasse o nome do fortão que lhe deram, os sequestradores veriam com "quantos dentes caninos se fáz uma mordida". (SINAL VERMELHO).

..... foi uma pena a GLOBO ter tirado do ar ANDRÉ MARQUES e a belíssima ANA FURTADO da atração do início da tarde, mas, acredito, que o talento dos dois será aproveitado logo, logo, na grade de programação. Agora - dando continuidade ao Jornal Hoje, as únicas coisas que presta na programação das emissoras no início da tarde, e que pessoas de bom gosto assistem - todos estamos assistindo ZECA CAMARGO dando um "show" no VÍDEO SHOW de competência com um novo formato do programa. Ontem morri de ri com a hilária Lília Cabral. Excelente! Gênio este Zeca para conceber uma idéia tão original. Só faço uma ressalva: porque a nata da nata dos contratados da emissora, que são os autores e diretores, não "dão o ar da graça"? Será que são tão INATINGÍVEIS e INACESSÍVEIS assim que não podem mostrar a cara? (SINAL VERDE)

                                                                                       RENÉ SANFERR, 21.11.2013

EU MOSTRO A VIDA COMO ELA É.
E NÃO COMO VOCÊ OLHA E ELA NÃO É.



"Destruímos um rival mostrando  e provando que à ele não somos igual e, no que fazemos, somos maioral". - SANFERR, 21.09.2013

"É melhor ficar em casa escrevendo do que ficar na rua sem saber o que está dizendo". - SANFERR, 18.04.2010

"Tudo o que você pensa que o seu inimigo não vai saber, é através de quem está bem perto e você pensa que é amigo, que vai contar para o seu inimigo saber tudo o que ele fez com você". - SANFERR, 18.11.2013

"Pedir para o marido de outra viajar com você, é pedir para ouvir dele que não vai a mulher deixar para ficar com você". - SANFERR, 11.11.2013

"O livro é um livro e o romance é um romance. Quem tem o que falar pode publicar um livro, mas somente o escritor pode publicar um romance". - SANFERR, 20.08.2013

"Tem mulher que dá o rabo para o homem que ela pensa que é macho, o qual, para outros homens, por dinheiro, lhes serve como viado".
       (EXTRAÍDO DO ROMANCE "NÊGO FULÊRO...", de minha autoria, de 1983)

"O pior inimigo de hoje foi o melhor amigo de ontem". - SANFERR, 10.07.2013

"Tem pais que precisam observar aonde colocou os filhos para, depois da escola se instruir, senão vão depois descobrir que os colocou num bordel para se prostituir". - SANFERR, 11.09.2003

"Quem fáz alguma coisa importante para o outro invejar, não vai invejar o outro que não fáz nada de relevante". - SANFERR, 14.11.2013

"Se você é um ninguém que não fáz nada para ser valorizado é porque não procurou ser alguém para fazer alguma coisa para ser admirado". - SANFERR, 10.05.2013

"Ficar sózinho não é castigo para ninguém, se, quando estava acompanhado, estava ao lado de quem é ninguém". - SANFERR, 20.02.1989

"Desprezado na vida vai ficar àquele que não fizer nada na vida para por todos ser admirado e por uns poucos criticado, já que desprezado é àquele que na vida não é lembrado nem para ser odiado". - SANFERR, 09.02.2011

"A maior falsidade é todo mundo se dizer baluarte da moralidade". - SANFERR, 10.06.2003

"Se quizer ouvir uma mentira para lhe agradar, é mais fácil logo me odiar, porque, da minha boca, você só vai escutar a verdade que eu tenho para falar". - SANFERR, 02.02.2010

"Já que nenhum homem é perfeito, uns não podem se achar no direito de nos outros colocar defeitos". - SANFERR, 20.08.2013

"Desmoralizar sem nada provar é coisa de quem gosta de tudo que é mentira espalhar para difamar". - SANFERR, 17.09.2010

"Não se afaste de quem nada tem hoje para lhe dar, por que, com as voltas que a vida dá, tudo pode mudar. E você amanhã precisar de quem quis ontem se afastar e não o encontrar para lhe ajudar". - SANFERR, 04.12.1991

"Não seja hoje empregado do dinheiro. Amanhã ele pode se tornar patrão do seu desespero". - SANFERR, 01.05.1983

"Cuide para a sua pequena maldade não se transformar numa grande falta de caráter". - SANFERR, 10.02.1985

"A bondade é bela e a maldade é feia". - SANFERR, 12.08.1980

"Deitado para não se cansar é como deve esperar o caluniado o dia que alguém tiver alguma prova para lhe acusar, condenar e deixar aprisionado". - SANFERR, 28.09.2010

"Morar numa casa espaçosa e confortável alugada, é sabedoria. Burrice é morar numa casa apertada e desconfortável comprada, já que da vida não se leva nada e morreremos um dia". - SANFERR, 20.04.2010

"Não se importe se pelo homem hoje você for rejeitado, já que por Deus amanhã você será abraçado". - SANFERR, 04.12.2002

"De tanto desejar o mal do outro, nos tornamos igual a quem nos fez tanto mal". - SANFERR, 29.10.2005

"Caluniamos, difamamos e desmoralizamos sem provas do que estamos falando, apenas porque outros estavam comentando". - SANFERR, 02.08.1999

"A maldade pode ser para maldosamente prejudicar ou, interessadamente, alguma coisa ganhar". - SANFERR, 20.O5.2005

"A dissimulação é uma ação com uma segunda intenção". - SANFERR, 10.05.2010

"A vingança não leva a nenhum lugar, a não ser o vingador se desgastar, e nada na vida mudar para a sua dor aplacar". - SANFERR, 18.10.2000

"Somente na ficção é que vivemos a ilusão do mal terminar mal por ter praticado tanto mal". - SANFERR, 06.01.2002

"O mau-caráter da ficção existe na vida real como o mais falso daqueles que chamamos de amigo e irmão". - SANFERR, 18.11.2013

                                                                                                        RENÉ SANFERR, 21.11.2013
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  P    A     T     R     O     C     Í     N     I    O

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

A BAHIA CULTA ESTÁ EM FESTA.


ANTONIO TORRES.
NUNCA É TARDE PARA UM TALENTO
SER RECONHECIDO SE DESDE CEDO ELE FOR PROVADO
E MOSTRADO ATRAVÉS DO QUE SE DEIXA ESCRITO.




     A Bahia está emergindo da mediocridade que estava mergulhada culturalmente nos últimos tempos - especialmente a musical - para a genialidade, com os intelectuais que estão voltando a ter seu lugar. Um lugar que - no meio erudito brasileiro e mundial - nunca deixou de existir; mas, no meio do povão, parecia não ter mais o que produzir, depois de Dias Gomes, Jorge Amado e outras mentes previlegiadas, "cabeças pensantes". Nós, baianos, precisamos ter o que comemorar, depois de estarmos sendo tão massacrados e humilhados mundo afora com as porcarias artístico-musicais (?) que uns e outros fazem por aqui. (Já não era sem tempo!). E não nos envergonhar diante das pessoas de bom gosto com o que é baixo e vulgar. Lá, em Roma, na época do fascismo, Mussolini - bom de lábia (devia ser escritor, pensador) que só ele! - perguntou ao povão na praça Veneza: "Quereis manteiga ou canhão?". E o vox populi (que nunca foi "a voz de Deus", desde "querem que liberte Jesus ou Barrabás?") bradou: "Canhão!". Resultado: Stalin e Hitler deram o que pediram. Na Bahia, infelizmente, devem ter (num péssimo momento) perguntado: " Querem porcaria na música ou bom gosto na cultura?"... A resposta - e agora, feriadão, é uma boa ocasião para você, meu caro amigo leitor, dar "uma volta por aí", pelos becos e ladeiras, praias, da "boa terra" e observar com seus próprios olhos e ouvir com seus próprios ouvidos toda esta porcaria - não preciso nem dizer, já que estamos todos à ver. E ouvir. Infeliz e desgraçadamente.
     A cultura baiana já fez tanta história que, segundo a lenda, "baiano não nasce, estreia". Mas, pelo amor de Deus, estrear coisas boas, marcantes e relevantes, que irão se perpetuar por várias gerações. E não "desimportantes" (?) que, dentro de poucos anos, ninguém vai mais lembrar. A famosa "importância momentânea". Sucesso hoje e esquecimento amanhã. Sucesso é consequência do talento. E, infelizmente, nem todos o tem. E talento não acaba depois de uma temporada; ele é eterno, imortal. Talento não aparece do NADA e, da mesma forma, desaparece no NADA. O sucesso - que é cria, filho do talento - quando é legítimo e não fabricado, não é imediatista. E só não é futurista - ou seja, eterno - quando é bastardo. O sucesso que hoje acontece aos montes por aí; mas amanhã não permanece.
     Só que nas letras, na arte das palavras, a Bahia não perdeu o rebolado e sempre está com grandes marcas (nomes) no mercado. De Jorge Amado no romance a Capinan na poesia. O que não falta na "boa terra" é um elenco de cabeças pensantes que só nos dá orgulho. E o que nos dá orgulho agora é uma boa notícia que nos chegou nos últimos dias do meio intelectual. A eleição de um dos nossos - mais uma vez - para a Academia Brasileira de Letras. Aliás, muitos do povão se perguntarão se é uma nova academia de ginástica. (Sic!). Triste reflexo do que acontece - ou na verdade não acontece - quando na Bahia o povo procura a bunda  requebrar. E não os neurônios para funcionar. A Bahia é um celeiro de muitos intelectuais; apesar de, últimamente, estarmos mostrando ao mundo que somos (também) uma privada cheia de porcarias musicais. E o escritor é um trabalhador aos demais superior, por não ser igual a todo trabalhador. Arrogância de quem sabe - e não tem culpa disso - usar as palavras? Não, realidade. Qual outro tipo de trabalhador - além do escritor - vai ter a sua obra, o que ele exerce como profissão, visto e comentado daqui a cem, mil anos? Ao contrário - mesmo sendo (vejam bem!) todas as profissões de extrema importância -  a verdadeira importância do imediatismo (hoje) não terá a menor relevância futurista (amanhã). As futuras gerações - esta é a realidade, por mais que pareça dura - nem vão saber quem foi o auxiliar de escritório, pedreiro, lojista, camelô, motorista, policial, recepcionista, cabelereiro, locutor, taxista, carteiro, motociclista, etc e "mais tais". (Ou vai?). E os ignorantes dizem que escritor não fáz nada; que o escritor é visionário, vive de sonhar. De inventar estórias. (Opinião de quem não tem competência para colocar a ponta do nariz aonde o escritor arrasta a sola do sapato). Só que são "estórias" que vão se perpetuar, ficar (e, às vezes, fazer) na "história". O escritor é superior por que - dependendo, claro! - com apenas um trabalho pode "arrumar a vida". Enquanto o simples trabalhador - o qual, ao contrário do escritor, precisa de um empregador - precisa de "toda uma vida" para ajeitar à sua vida. (Verdade ou mentira?). 
     Demorou anos para ser notado e divulgado no meio do povão - mesmo sendo conhecido, admirado e comentado no meio erudito - o trabalho do "ser" superior que é Antonio Torres. O baiano nascido em Sátiro Dias, em 13.09.1940. Ele que - se antes já nos orgulhava - agora engrandece ainda mais a "literatura baianística", como diria Odorico Paraguaçú, "cria" de outro escritor imortal, da terra de "todos os contos e santos", Dias Gomes. Antonio Torres, depois dos 70 anos, chegou ao Olimpo dos deuses da criação e hoje - além de um grande baiano reverenciado em todo mundo - é o filho mais ilustre, mais importante de sua terra natal. Após muitos trabalhos publicados. Em 1972 teve seu primeiro romance editado: "Um Cão Uivando para a Lua". É especialista em romance e crônicas. Mora no estado do Rio de Janeiro. Antonio Torres - como todo escritor e pensador - não é um homem comum, de hábitos comuns e uma vida comum, como a de todo mundo. (Por mais que ele queira e diga que tem). Ele é especial. Nasceu marcado - e vai deixar a sua marca, nome - para ser alguém de extrema importância, e não um ninguém sem nenhuma relevância. (A verdade é dura, cruel; mas é a verdade). Isto se nota até quando ele está entre, digamos assim, "os outros"; quando fala e todos notam a diferença crucial, assustadora e constrangedora, que existe entre ele e as outras pessoas. (Claro! Senão não seria capáz de fazer o que fáz!). O escritor fáz o seu trabalho; e não "o trabalho" que os outros - o chefe, o patrão - quer que seja feito, que manda fazer. O escritor é dono do seu próprio mundo e, como tal, vive num mundo à parte, diferente e bem distante do mundo de todo mundo. Porisso eu sempre digo que o escritor é um semi-deus. Co-autor (nas "estórias" da humanidade) do Criador. E escrever - ao contrário de qualquer outro emprego - não é para qualquer um, não é um dom dado para qualquer um, e, muito menos, se consiga com um diploma. Escrevendo não se ganha resultados (como salário, por exemplo) da noite para o dia, ao final de cada mês. É uma longa estrada, um árduo trabalho. Literalmente falando. Colocar "o preto no branco" é coisa para poucos. Raríssimos. Se fosse fácil - de acesso para todos - existiria faculdade para formar escritores, pensadores, cronistas, dramaturgos, etc "e mais tais". Somente quem  tem este poder - quer queiram ou não - é um semi-deus da criação. E o dinheiro - este vil metal que o simples trabalhador "sua bicas" para ganhar - é uma (merecida) consequência para quem sabe escrever bem. E sem o escritor precisar acordar cedo, sair de casa, ter patrão e carteira assinada.
     Saber escrever bem transforma o operário das palavras num "alto funcionário", cortejado pelas mais altas esferas do poder político, empresarial, religioso e social. O escritor e pensador - o qual, aos olhos do povão que (ignorantemente) pensa que só tem o poder quem tem dinheiro, é empresário ou fazendeiro (e quantos burros estão no meio deles) - torna-se "poderoso" na elite, no meio de quem admira uma boa leitura, justamente pelo que ele escreve, suas idéias e pensamentos. E, consequentemente - trabalho após trabalho apresentado, como a galinha que "de grão em grão enche o papo" - o dinheiro vai caindo, digamos assim, no seu "poleiro"; ou seja, no seu bolso. Presentes e fartas doações para o incentivar a escrever mais, não faltam. (Resta o escritor ter cabeça para guardar para o futuro). Pagamentos por artigos, pedidos disto e daquilo, enfim, o que ele pensa, escreve e publica, vale (muitas vezes) mais que muitos apartamentos, casas e fazendas. Quanto mais a marca (nome) do escritor  e pensador se tornar conhecido - o polêmico, então, fáz a festa - mais ele vai ganhar e pouco trabalhar, sem muito a camisa suar. Claro! A sua força vem da cabeça e não dos braços. Ele não precisa ser empresário, fazendeiro, receber uma herança ou ganhar na loteria para se tornar rico. A maior riqueza do grande escritor já nasceu com ele e dentro da cabeça dele por ele ser um grande pensador. Quem está começando, é só ter paciência, escrever muito e divulgar - seja de que modo for - o seu trabalho para se tornar comentado, admirado, elogiado. E , se for criticado, então, aí mesmo é que vai chamar a atenção. Então? O escritor é ou não é um trabalhador superior?...
     Grandes marcas (nomes) da literatura não são conhecidas do povão por uma simples razão: o povo não gosta - não aprendeu, não sabe valorizar o que é bom - de ler, se alimentar de ficção. Prefere viver a sua triste e dura realidade. A realidade dói no corpo durante todos os dias e a fantasia afaga o espírito em apenas um dia. A fantasia diminui o sofrimento diário, enquanto a realidade do "correr" dia-a-dia atrás de TUDO - para no final não ser NADA - é um sofrimento que nunca vai ter fim.
     O livro, o romance ou o pensamento de um grande escritor muda o mundo e o mundo de todo leitor. Podem (até) dizer que não, mas a semente que plantamos na cabeça e, consequentemente, a "pulga" que colocamos atrás da orelha dos leitores, aos poucos, dia após dia, se transforma numa grande árvore de conhecimento. Ou, então, num grande elefante. O elefante da dúvida ou da certeza, do certo ou do errado...
     A Bahia, além de Antonio Torres, tem outros escritores relevantes para a elite cultural, que não são importantes no meio do povo. Como, por exemplo, o romancista Hélio Pólvora. E ele não começou, "apareceu", de uma hora para outra. Ao contrário, aos 82 anos, em 2011, tivemos a grata surpresa de "descobrir" o seu lado ficcionista com "Inúteis Luas Obscenas". Enfim, é por estas e outras - e por estes e outros, como Torres e Pólvora - que a Bahia culta está (novamente) em festa.
     Para os gênios, temos a Academia Brasileira de Letras e a Fundação Casa de Rui Barbosa, outro baiano da melhor estirpe cultural, intelectual. Mas - a pergunta que não quer calar e se fáz necessária - para àqueles que se dizem criadores(?), artistas (?), compositores (?) e intérpretes(?), que "pagodeiam" a nossa cultura e "atocham" a nossa intelgência, temos o que? Infelizmente - e a verdade é sempre dura, cruel - não uma casa, muito menos uma academia. (A não ser que fundem a Academia da Musica Porcaria, que tal?). Mas o banheiro, o vaso sanitário, o esgoto e a fossa. Que deve ser o lugar para onde - tudo que não presta, artístico e culturalmente falando - se deve a merda mandar. O povão precisa ter genialidade e "barrar" a mediocridade para deixar de não ter opinião. Esta mesma mediocridade que hoje em dia está levando tudo que não presta para dentro dos lares. No Arquivo-Museu de Literatura (burro que bota a bunda para requebrar e esquece de colocar os neurônios para funcionar, sabe o que é isto?), na cidade do Rio de Janeiro, pode estar o antídoto para este veneno. Lá encontra-se o acervo de vários intelectuais brasileiros - e baianos também - que precisam ser vistos (e lidos) pelo povão que (para a sua ignorância intelectual) necessita de uma urgente solução. O Arquivo-Museu deve ser aberto ao povo e não somente a intelectuais-pesquisadores. A ignorância intelectual que fáz o povão não saber quem é (ou quem foi) Pedro Nava, Carlos Drummond de Andrade, Álvares de Azevedo, Rachel de Queiróz, Anísio Teixeira... Se o povão for perguntado sobre tais escritores, não saberão. Mas - se perguntados sobre merdas que se dizem artistas, cantores e compositores - logo responderão. Isto é a (péssima) política da falta de cultura. Ou, então, da "excessiva cultura" emburrecedora, tão popular como vulgar.
     Au-revoir para todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!

                                                                                                    RENÉ SANFERR, 14.11.2013

a ESFINGE:
(UMA CITAÇÃO É APENAS A OBSERVAÇÃO DO PENSADOR
SOBRE FATOS, PESSOAS E ACONTECIMENTOS.
E, NA MAIORIA DAS VEZES, O AUTOR NÃO COMPARTILHA DA MESMA OPINIÃO
SOBRE O QUE FOI POR ELE OBSERVADO, ESCRITO E PUBLICADO)
"Trabalhar como um simples trabalhador é fácil para qualquer escritor. Mas, trabalhar como escritor, não é fácil para um trabalhador qualquer".

                                                                                                             RENÉ SANFERR, 21.05.1983


"SINAL VERDE,
 sinal vermelho"


..... a FACULDADE de COMUNICAÇÃO (JORNALISMO) da Bahia está "distribuindo" diplomas? É o que temos a impressão - porisso que quase não vejo - quando assistimos "certos profissionais" falando, ao VIVO e em CORES (ou não seria dores para nossos ouvidos?), verdadeiros atentados a língua portuguesa. E na maior cara-de-pau (perdão, digo, simpatia), com o maior sorriso estampado na cara. (SINAL VERMELHO).

..... JOAQUIM BARBOSA - meu Deus, que homem competente e habilidoso para conduzir a JUSTIÇA BRASILEIRA - deveria TER O SEU LUGAR no Executivo. Daria um excelente presidente da República. (SINAL VERDE).

..... biblioteca incendiada em Belo Horizonte (MG). Como é que pode, meu Deus? O brasileiro não gostar de ler é uma coisa. Mas querer queimar a pouca leitura que lhe é dada de graça, é demais. Não que eu esteja dizendo que devem fazer - NUNCA FAÇAM, pelo amor de Deus! - mas, porque não queimam CDs de porcarias? Resposta: porque é mais fácil botar a bunda para remexer do que a cabeça para o que tem nos livros entender. (SINAL VERMELHO).

..... ainda está em tempo do PSDB mudar o seu jeito de pensar e "sonhar" - com grandes chances de realizar - em vencer as eleições presidenciais do próximo ano. Basta juntar AÉCIO NEVES e JOSÉ SERRA na mesma chapa. E não "dar a cara a tapa" mais uma vez para os seus opositores. Se cada um deles continuar "acendendo" a fogueira das vaidades pessoais, podem se "queimar" com as labaredas do PT. (SINAL VERDE)

..... água tratada para irrigar plantação de maconha? Que estória é essa? E o pior é que está acontecendo no nordeste, região conhecida pela falta d'água para as necessidades mais básicas como beber, preparar a comida (quando tem), lavar roupa, tomar banho... Um absurdo! (SINAL VERMELHO).

..... e nas FILIPINAS, a tragédia que (quase) devastou o país - por conta de um tufão (tomara que não tenham apelidado como CARMINHA - continua comovendo o mundo. E doações estão chegando de todas as partes. O Brasil - assim como o Vaticano - doou U$ 150 mil. Pouco. Mas, já é uma ajuda. Cadê os ricos para ajudar  os menos favorecidos? (SINAL VERMELHO).

..... JOÃO GOULART vai deixar o Rio Grande do Sul  e retornar à Brasília. Reencarnação? Não. Exumação. E depois dizem por aí que "o passado não importa". O passado, meu caro, é que fáz a HISTÓRIA. Nem que saiba "fugindo" da cova. (SINAL VERDE).

..... "quem nunca comeu melado, quando come se lambuza". Pobre - de espírito, classe e berço - quando acontece um acidente consigo ou vê um, corre logo pro celular. Em pleno meio da rua ou da estrada. (Observem!). Fica andando "de lá pra cá" parecendo que está convocando a Polícia Federal ou a SWAT. Ou, então - para ganhar um trocado a mais vendendo as imagens para estes programas que gostam da desgraça alheia - filmam tudo. Um horror! Uma baixaria total! (SINAL VERMELHO)

                                                                                              RENÉ SANFERR, 14.11.2013


EU MOSTRO A VIDA COMO ELA É.
E NÃO COMO VOCÊ OLHA E ELA NÃO É.


"Se existisse borracha para apagar da memória datas e pessoas, hoje eu apagaria datas e pessoas que foram uma desgraça na minha história"

"A mediocridade cultural está destruindo a sociedade atual". - SANFERR, 26.01.2012

"Não temos a obrigação de ser bom camarada, se conosco abusam da traição e usam a mão para nos dar predadas". - SANFERR, 12.09.2000

"Finja que não ouviu e faça que não viu. É a melhor política para quem não quer uma briga". - SANFERR, 17.04.1986

"O escritor não precisa saber fazer nada igual ao trabalhador. Ele já fáz tudo diferente que o trabalhador não sabe fazer por não ser um pensador". - SANFERR, 20.11.2011

"Muito sucesso que hoje acontece, amanhã não permanece". - SANFERR, 17.04.2013

"Nunca é tarde para um talento ser reconhecido se desde cedo ele for provado e mostrado através do que se deixa escrito". - SANFERR, 20.02.2012

"Feriadão é a extensão do domingão do povão". - SANFERR, 23.12.1990

"A maior riqueza do grande escritor já nasceu com ele e dentro da cabeça dele por ele ser um grande pensador". - SANFERR, 31.12.2010

"Não existe homem vitorioso e nem fracassado na vida, pois, no final da vida, todos os dois, da mesma forma, serão derrotados ao serem, como homens vitoriosos ou fracassados, sepultados". - SANFERR, 02.11.2002

"O maior fracasso de um homem na vida é passar pela vida e não fazer nada para marcar a sua passagem pela vida e depois ser lembrado". - SANFERR, 02.11.1988

"É na sepultura que acaba um dia o nome do homem sem cultura. Mas, é no monumento, que se perpetua o nome do homem com cultura para dele todos os dias se ter conhecimento". - SANFERR, 02.11.1986

"O povão precisa ter genialidade e barrar a mediocridade para deixar de não ter opinião". - SANFERR, 10.06.1999

"Trabalhar como um simples trabalhador é fácil para qualquer escritor. Mas, trabalhar como escritor, não é fácil para um trabalhador qualquer". - SANFERR, 21.05.1983

"O escritor é um trabalhador aos demais superior por não ser igual a todo trabalhador". - SANFERR, 16.08.2010

"O escritor é dono do seu próprio mundo e, como tal, vive num mundo à parte, diferente e bem distante do mundo de todo mundo". - SANFERR, 10.05.2013

"A realidade dói no corpo durante todos os dias e a fantasia afaga o espírito em apenas um dia". - SANFERR, 04.08.1980

"Já que todo mundo não é gênio por pensar e fazer tudo igual a todo mundo, pense e faça tudo diferente para não ser burro como todo mundo". SANFERR, 14.11.2013

"O livro, o romance ou o pensamento de um grande escritor muda o mundo e o mundo de todo leitor". - SANFERR, 09.05.2010

"O dinheiro que para o trabalhador chega com a maior dificuldade, para o escritor chega com a maior facilidade". - SANFERR, 20.06.2013

"A MULHER que nasceu para ser endeusada, não vive como mulherznha pelo homem humilhada". - SANFERR, 17.01.1989

"A MULHER é para ser por todos nós respeitada, idolatrada, admirada, cortejada e endeusada. E não por todos os homens criticada, menosprezada, ridicularizada e rebaixada". - SANFERR, 16.08.2013

"A MULHER é para ser amada. Ao contrário da mulherzinha que gosta de ser tratada como palhaça de tanto que é enganada por pensar que é amada". - SANFERR, 08.12.1988

"O homem tem de saber o que quer, se outro homem ou uma mulher". - SANFERR, 16.09.2000

"Só existe emprego importante quando o trabalho que se fáz é considerado relevante". - SANFERR, 18.01.2002

"Não se pode ser TUDO se o que se fáz é NADA". - SANFERR, 31.10.2000

"Não existe homem iluminado se por Deus não for abençoado". - SANFERR, 08.05.2013

"O escritor e pensador não deve ser confundido com suas palavras, com o que escreve, já que ele, do mundo, da vida e das pessoas, mesmo sendo um criador, também é um ser humano, expectador e observador". - SANFERR, 27.03.2001

"Você descobre o quanto preza com pessoas desclassificadas se relacionar, quando, provando que assim como elas não presta, costuma se sentar na mesa de um bar que gente que presta despreza, para ficar embriagada". - SANFERR, 04.12.2005

"Hoje não é ontem e amanhã não será hoje". - SANFERR, 02.06.2010

"Quem despreza o outro em tudo por inveja, é sempre aquele que não tem valor de nada e em tudo não presta". - SANFERR, 24.07.1985

                                                                                                               RENÉ SANFERR, 14.11.2013
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