quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

PARA FUGIR DOS CENSORES, ELE MENTIU. ARTIMANHA DE GENIO!





CHICO BUARQUE
Ou, simplesmente, "Julinho da Adelaide", o outro?


     Talento, cultura e, na contramão, mesmice, mediocridade, falta de valor. Eis a questão. A humanidade - desde os primórdios quando parecia que caminhava, pois agora, num enlouquecido retrocesso, tem-se a impressão que ela está "capengando" - vive nos dois lados do muro, sem a menor possibilidade de algum ser-humano, seja ele quem for, ficar em cima dele. Ou se está no lado do talento e cultura ou, infelizmente, da mediocridade, arrastando-se nos passos trôpegos da mesmice, do "viver por viver", no "deixa a vida me levar", no "maria vai com as outras". Trocando em miúdos, acordar, levantar, cumprir seu karma num ofício que não lhe tráz benefícios, muito menos satisfações (a não ser uns poucos caraminguás) e no outro dia recomeçar novamente. Dia após dia, semana após semana, ano após ano, sem nada de novo no "front". Estes são, como diz o apresentador Faustão, os "normais". Já os que escolhem estar no outro lado do muro (reconhecimento profissional e social, sucesso), decidem ousar, arriscar, apostar em novos horizontes, porque acreditam em si mesmo, no seu potencial e competência - independentemente das críticas e opiniões desestimulantes dos invejosos - sobressaindo-se no que fazem, tornando-se uma notoriedade, uma personalidade. Isto porque tem algo a dizer (os intelectuais), a mostrar (os efêmeros talentos (?) "bundantes") ou fazer (artistas, criadores e cientistas).
     Este rosto sensual e enigmáticamente iluminado, sorridente, estampado na fotografia que ilustra o artigo de hoje poderia não ter o direito de estar aí SE tivesse seguido o caminho "normal" dos jovens na fase da escolha do seu futuro social, financeiro e político, SE preferisse continuar paquerando as colegas de turma da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, em São Paulo. Provávelmente teria casado (como o fez com a atriz Marieta Severo), teria filhos (como os teve), trabalharia na área e viveria uma vida insípida, igualzinha a milhões de brasileiros SE - e, graças à Deus, tem sempre o SE - a irmã, a cantora Miúcha, não tivesse lhe ensinado a tocar violão, SE o pai e a mãe, o historiador Sérgio Buarque de Hollanda e dona Maria Amélia, não recebessem em casa artistas como o poeta Vinícius de Moraes, seu futuro parceiro em memoráveis criações poéticas-musicais. Seu nome hoje poderia não ser conhecido, sinônimo de um dos maiores compositores da MPB, brilhando tão intensamente quanto seus colegas Tom Jobim, Miltom Nascimento, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Roberto Carlos, João Gilberto (que foi seu cunhado), etc. e tal.
     Seu nome é Chico Buarque de Hollanda. Um mito. Uma lenda viva na história recente das artes tupiniquins. Ou, por acaso, não seria "Julinho da Adelaide"? Este pseudônimo foi criado por ele para driblar a censura e compôr três canções. Mas, não demorou muito, a mentira foi descoberta e ele desmascarado. Apartir de então começou a exigir-se carteira de identidade para o registro das obras. Um mito não se fáz somente com talento. Tem de ter um "tempero" todo especial, umas estorinhas plantadas (marketing) inteligentemente aqui e acolá para "atiçar" a curiosidade alheia, o "diz que diz" popular. Sem essas, digamos, mentirinhas, muitos hoje não seriam quem são. Quando um anônimo, "zé mané" cria, inventa, ele é mentiroso; mas quando é um "fulano de tal", renomado, ele é gênio... (?) ... Chico poderia - se fosse escolher pelo lado errado do muro, dos "normais", dos anônimos - ser apenas mais um "mentiroso", principalmente quando, ao se apaixonar por uma moça e querer conquistá-la, fingiu ter sido vitíma de um acidente automobilístico. Chegou, pasmem!, ao cúmulo de comprar gaze, esparadrapo e mercúrio cromo para dar credibilidade a sua encenação. E, desta vez, como teria dito Odorico Paraguassú se o tivesse conhecido, não houve "desmascaramento" e a jovem donzela caiu na sua estória teatralmente concebida.
     Ele foi criado num excelente ambiente familiar onde a mediocridade e a vulgarida dos dias atuais (certas músicas, danças, palavrões e vestuário) não tinha espaço e o acesso as suas salas dava-se apenas a amigos de reconhecido valor artístico, cultural e intelectual. Pessoas que não tinham o que dizer, não tinham vez. Não foi à toa que Miúcha se casou com - o sempre introspectivo, inacessível e inatingível rei da bossa nova, mas competentíssimo - João Gilberto. Só que mesmo naquele clima onde se respirava arte do alpendre à cozinha, Chico parecia não estar nem aí, não tinha noção da oportunidade que o Todo-Poderoso lhe deu ao nascer num ambiente tão nobre. Nobre de intelectualidade, bom gosto e elegância. O guapo rapaz só queria saber de namorar, "azarar" as moçoilas encantadas com o brilho e magnetismo daquele olhar hipnotizador. A música para ele era apenas uma brincadeira exercida no porão do diretório acadêmico, no qual, juntamente com Toquinho, criava versões bem humoradas para canções famosas, de preferência achincalhando o presidente Castelo Branco ou fazendo gozação com o pessoal da jovem guarda. Somente em 1964, quando se apresentou no programa Primeira Audição, na TV Record, deu-se conta do valor que o destino colocou em suas mãos. (Antes tarde do que nunca!). No ano seguinte, lançou o disco "Pedro Pedreiro", uma canção com 60 versos (nossa!) na qual o personagem aguardava a chegada de um trem. (E que trem demorado pra chegar!). Em 1966, "A Banda" estourou no Festival da Canção, também na Record e, três anos depois, perseguido, Chico embarcou num avião para se exilar na França e Itália até março de 1970, quando, já de volta ao Brasil, tornou-se um dos compositores mais censurados pelo regime militar. "Apezar de Você", um samba, virou hino da oposição à ditadura. Mas nem tudo foi revolta e crítica no seu currículo. Houve momentos de extrema poesia e feminilidade, como em "Olhos nos Olhos" e "Folhetim". Músicas tão bem interpretadas por grandes vozes. (Isto não é uma história de vida, é uma sinopse de novela!).
     O Brasil e, especialmente, a MPB não poderia perder um criador (e criatura excepcional que é), um artista de primeiríssima grandeza, para os escritórios de arquitetura. (Não que lá também não tenha "gênios", claro!). Hoje ele não teria o brilho dos holofotes, os quais só se acendem para quem tem o que dizer, neste caso específico, cantar, cantar e cantar. Para quem, bem ou mal, "mora" na boca (maldita ou bendita) do povo, o qual vive - e foi feito (senão não seria povo) - para falar da vida, das mentiras e verdades, daqueles que, realmente, tem valor, importância. Do contrário, não criticariam, inventariam, caluniariam.
     Au-revoir para todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!

                                                                                                                                                                                                   SANFERR. 27.01.2011







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 P     A     T     R     O     C     Í     N     I     O 

17 comentários:

  1. Sanferr merece todo o sucesso que tá fazendo na internet. Quem não gostar dele, não gosta, não convive com mais ninguém. Elegante, charmoso, sempre chic, o bom gosto pediu para morar ali e nunca mais saiu. Sempre despertou a atenção e a inveja de quem não tem a classe dele. Conversar com ele é um previlégio, a gente aprende, sabe de cada coisa. Eu entendi o comentário postado aqui semana passada pela leitora Domênica, que foi vizinha dele no condomínio, um lugar que segundo ele mesmo me disse, detestava. As pessoas não entendem, não aceitam o distanciamento que ele impões, sempre dentro de casa, lendo, escrevendo, falando com os amigos pelo telefone, tomando vinho, ouvindo música, vendo DVD. Coisas de intelectual. Ele sempre foi assim, desde que nos conhecemos. Eu brincava com ele dizendo que é mais fácil ver, falar com o Papa do que com ele. Mas nem porisso ele é metido, arrogante, tira onda. Ele só é discreto, caseiro. Quem conhece ele bem de perto, sabe disso. Se existe reencarnação, Sanferr deve ter sido um nobre, rei, algo assim, porque eu nunca vi um cara tão chic, não perde a pose, a classe por nada. E agora com o blog muita gente por aí deve tá se mordendo de raiva. Chico.

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  2. Semana passada eu postei um comentário falando sobre inveja, despeito, e teve algumas pessoas que disseram que tô jogando confete demais em Sanferr. Gente, a prova dos 0 do talento, da capacidade, competência e cultura dele, tá aqui na internet toda quinta-feira. Só não vê quem não quer ou quem é invejoso mesmo. Tudo bem que algumas pessoa podem não simpatizar com ele, como acontece com todo mundo, né? Nem Jesus agradou a todos. Mas vamos dar a César o que é de César. Sanferr escreve bem, tem estilo, conteúdo e bota pra quebrar toda semana com textos cada um melhor que o outro. Despeitados, talento Deus só deu pra poucos previlegiados neste universo de bilhões de pessoas. Domênica.

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  3. A cada dia que passa eu me conscientizo que a decisão tomada pelo STF em junho de 2009 foi acertada. Nem todos precisam de diploma para escrever bem. E muito bem. Sanferr é um exemplo. Ele não estudou Jornalismo, mas é um mestre na arte do colunismo. Se dependesse de mim, como editor-chefe, ele já estaria conosco. Mas o presidente do Grupo ainda quer dar mais um tempo. Como diz Sanferr, c'est la vie. Sanferr inovou fazendo esse tipo de jornalismo numa mídia que cresce vertiginosamente a cada minuto, atingindo milhões de pessoas em todo o mundo. E também foi esperto. JORNAL E REVISTA SÃO LIDOS E JOGADOS FORA À SEGUIR. A internet, não. Ela fica lá para quem quizer acessar eternamente. Os textos não "morrem", não são esquecidos. Trabalho numa grande redação com dezenas de profissionais e sei o que estou dizendo. Francisco.

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  4. Estes últimos dias tem sido ma-ra-vi-lho-sos para mim aqui na ilha de Penha, Itaparica. Sol, praia, paqueras mil e vendo que a coluna SANFERRPRESS fáz sucesso também entre os nativos e turistas. Não perdemos tempo. Fazemos lobby mesmo. O sucesso do negócio é a publicidade. É dono de restaurante, bar, pousada, traseuntes, vendedores, taxistas, não perdemos tempo. Algumas pessoas já conhecem a coluna e estão acompanhando. Os elogios ao nível dos artigos não poderia ser melhor. Dizem que os jornais só trazem desgraça e miséria. O povo quer cultura, informação. A cada passo que nós damos aqui e em qualquer outra localidade, até em Nazaré, falamos da home-page. Cada vez mais me orgulho do amigo que tenho, de ser íntima dele. Bjs, Bjs, Vi.

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  5. Maravilha das maravilhas a trajetória de Sanferr aqui na internet. Todos estão lendo os artigos publicados semanalmente. Segundo informações, até brasileiros que moram no exterior e irmãos dos países de língua portuguesa. Sucesso total! Mesmo quem não tem coragem de postar um comentário aqui na coluna, não se cansa de tecer elogios ao talento do baiano. Tanto aqui em Minas, e acredito que em várias partes do país, estamos cansados de ler nos jornais e revistas, e ver nas reportagens de tv, profissionais sem a menor competência, apenas "diplomados", cometendo erros primários na profissão. Em SANFERRPRESS, siceramente, ainda não notei. Faculdade é importantissima, claro! Mas, o governo DILMA ROUSSEF deve, rápidamente, reavaliar o método usado atualmente no vestibular.
    Como diz Sanferr, o vestibular-loteria. Passa quem sabe ou tem sorte de riscar a letra certa da resposta. A PROVA DO QUE DIGO É A ABSURDA REPROVAÇÃO DA REDAÇÃO.

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  6. Sanferr é tudo isto que postam aqui sobre ele e muito mais. Eu o conheço de perto, frequenta a minha casa e a opinião é unânime com relação ao talento e caráter dele como pessoa. A primeira vista parece ser fechadão, inacessível, mas é uma criança brincalhona com 46 anos de idade. Basta ele se adaptar, gostar do ambiente, que se abre, relaxa. Toda vez que vem aqui em casa é uma festa. Além de educado, generoso, emotivo, um amigo de todas as horas. De telefonar várias vezes ao dia preocupado com uma simples gripe nossa. Nossos amigos aqui da Nova também já aprenderam a gostar dele. PP.

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  7. Trocando email com Sanferr, ele me disse que o blog sobre textos e roteiros é mensal mesmo. Vai publicar os 4 capítulos iniciais de ALTA SOCIEDADE, apezar de ter 20 capítulos escritos. Só para dar uma amostra grátis. Bem pensado. Além de excelente colunista que ele já provou que é pro mundo todo agora vai nos presentear com seu outro lado: escritor. Já li os capítulos e é um novelão, como disse aqui semana passada. Fiz faculdade, mas não me sinto capaz de competir com a qualidade do texto do meu amigo. Não chego aos seus pés. Continuem acessando e verão. KK, Ilhéus.

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  8. Pronto, chegou a minha hora. Toda quinta, como faço diáriamente várias vezes ao dia, telefono para SANFERR e espero ele publicar o texto para postar meu comentário. Quase sempre eu já li, pois ele manda antes pra saber minha opinião. Hoje demorei, quis ler antes os comentários e dizer que estou orgulhosíssimo do meu querido Sanferr. É como se estivessem falando de mim. Nos conhecemos em fevereiro passado, mas sinto um carinho, um respeito, uma afeição tão grande, sem limites, por esse baiano. Pena que moramos em cidades tão distantes. Mas, quando estamos juntos, toda essa saudade é recompensada. Como disse Rafael semana passada, Sanferr é nosso orgulho. Toninho, SP.

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  9. Não tenho mais o que falar sobre a coluna SANFERRPRESS. Tudo já foi dito e, claro, torna-se repetitivo, lugar comum, dizer que tem conteúdo, informação e cultura. Justamente numa mídia que abrange todas as classes sociais, onde todos estão procurando dizer, fazer, mostrar algo. Alguns com valor, outros nem tanto. Enfim, mais uma vez, tenho de tirar o chapéu para um artigo de excepcional qualidade como este sobre o nosso querido CHICO BUARQUE. Vou tentar fazer ele saber da existência de SANFERR. Rogério, São Paulo.

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  10. Gostei de ver a atitude de homem do cantor de banda que postou comentário semana passada. Mandou bem, valeu, brother. Sanferr pode ter aquele jeito esquisito dele, fechadão, muita gente pensa que ele não gosta de aproximação, se misturar, tira onda, mas não é nada disso. Não tem nada a ver. Conheço ele, a família dele, do mesmo jeito que ele conhece a minha. Aqui na ilha é bem querido. Nunca vi um cara mais brother que ele, ele pode não gostar do mesmo tipo de música que todo mundo gosta, mas não fala mal. Respeita o gosto alheio. Ainda bem que toda esta confuzão foi explicada e ele tá de boa, feliz, aproveitando tudo de bom que tá acontecendo com ele. Se todo mundo tivesse a chance de chegar até ele, ficar perto, conversar, ia ver que é só o jeitão dele mesmo. Ele é mano, brother. Tô de boa com ele mais perto de mim. A., de Itaparica.

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  11. Chegou a celebridade que faltava na coluna do meu amigo: CHICO BUARQUE. Sou fã dele, daquelas que, sendo possível, não perco um show w compro todos os CDs, leio reportagens, etc. Fico imaginando qual foi a reação dele quando a filha disse que ia se casar com Carlinhos Brown, um músico tão diferente do estilo dele. Nunca li nada a respeito, mas deve ter sido um choque. OLHOS NOS OLHOS me fez chorar muito numa fase de minha vida. Parabéns, Sanferr. A sua seleção de personalidades está cada vez melhor. Malu de Castro.

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  12. Eu e minha família temos assinatura de muitos jornais aqui do Rio G. do Sul e assinatura de algumas revistas de circulação nacional. A maioria delas leio e levo pro consultório. Agora, depois que conhecemos Sanferr na viagem de revéillon, estamos recomendando a todos que acessem a internet e leiam a coluna. Estar na Bahia, conviver com Sanferr, foi uma boa coisa. Tem pessoas que já nasceram prontas para fazer, e fazer bem, a profissão que escolheram. Os autodidatas. Sanferr é uma delas. A coluna dele crsce a cada semana. O que já tem de leitores aqui no sul. Maria Eduarda.

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  13. Hoje estou com tempo para falar sobre o personagem da semana da coluna SANFERRPRESS. Chico Buarque foi e continua sendo um compositor que pode despertar tudo em todos, menos indiferença. Não é por ser evangélica que não escuto outro tipo de música que não seja cristã. É bobagem, falta de conhecimento teológico e filosófico àqueles que repudiam, como dizem por aí, as coisas do mundo. Nós vivemos nele. É preciso conhecer tudo para, pósteriormente, julgar o que é ou não pernicioso. Sanferr continua se superando a cada semana. Mais uma vez dou graças ao Senhor por ele existir e nos trazer cultura e informação.Pastoratt.

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  14. Estive com Sanferr há poucos dias, tomamos banho de mar, e Vi estava com ele. Foi uma loucura!! Sanferr é mano mesmo. Valeu. Depois comento mais. Tô no trampo. Alexander.

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  15. É um imenso prazer acessar a internet para postar um comentário sobre esta nova coluna virtual. Fiquei sabendo ontem deste blog e acabei de ler as duas últimas crônicas. Daqui há pouco postarei meu comentário sobre Roberto Marinho. Chico Buarque foi um dos vários intérpretes brasileiros que coloquei na minha bagagem quando casei e vim morar aqui na França. Nosso Brasil está de parabéns! Ter na internet um colunista como Sanferr não é pouca coisa. Aurora, Nice (France).

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  16. Soube deste blog por acaso quando encontrei Sanferr logo depois do Natal, antes do Revéillon, almoçando com um amigo dele de São Paulo no restaurante Oceania, aqui no Farol da Barra, em Salvador (Bahia). Fomos vizinhos durante muitos anos e ele sempre me dava as peças, roteiros e textos em geral dele para ler. Acredito que, agora na internet, com toda essa visibilidade que está tendo, Sanferr irá chegar aonde quer, atingir seu objetivo. Talento não lhe falta. Sou guia de turismo e estou contribuindo com meu amigo, destribuindo os cartões de visita dele, quando tenho oportunidade. Minha esposa também fáz o mesmo no trabalho dela. Gostamos demais dele, da família dele. Nós dois ficamos comentando como um cara talentoso como ele ainda não tinha acontecido, quando muitos por aí, fazendo, dizendo e cantando m... estão na mídia. Finalmente agora vai ser uma questão de tempo. É só esperar pra ver. Pra quem não o conhece de perto, posso garantir que tudo o que estão dizendo dele é verdade, sobre caráter, a família, a generosidade, o coração de manteiga. Passei uma fase apertada há muitos anos, quando éramos vizinhos, Sanferr funcionário do Estado, e várias vezes ele me socorreu. Ainda era solteiro, morava numa rua próxima a dele, e naquela época a minha namorada, que é hoje minha esposa, achava ele meio esquisito, tirado. Depois, com o tempo, ela se tornou grande amiga dele. A internet, depois da coluna SANFERRPRESS, tem conteúdo, qualidade e bom gosto. Estarei, apartir de hoje, também sendo mais um comentarista deste blog. Parabéns, Sanferr! "Urso", lembra, amigão? Bons tempos!

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  17. SANFERRPRESS é bom demais!!!!
    O meu amigo SANFERR é melhor ainda. Fiquei uns dias chateado mesmo com os comentários que estavam postando aqui na coluna sobre mim, e decidi me calar, mas... Rarará! VOLTEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!! Não ia ficar muito tempo mesmo longe do bafafá deste blog. Com relação AOS OUTROS, Sanferr, estou INFORMANDO, TÁ?, que meu blog de NOTICIAS, e não FOFOCAS, da city (Pojuca) vai sair em breve. Não vai ser nenhum SANFERRPRESS porque não chego aos pés do PAPA do colunismo da internet, meu amigo, o bom, o gostoso, o charmoso, o tudo de bom SANFERR, mas vou tentar dar tudo de mim. DAR NO BOM SENTIDO. Genteeeeeeeeeeee, tenho de falar, vou falar, vou falar... Rarará! Sanferr me telefonava quase todo dia querendo saber porque tava chateado. E tava mesmo. Não com ele. Mas tavaaaaaaaa!! Passou. E ele veio aqui semana passada. Gente fina mesmo. E tem novidades. Mas eu não vou contar, não. RARARÁ! DB, de Pojuca (Djean Bruno). Que nome chic também eu escolhi como "artistico", né?

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