quinta-feira, 1 de novembro de 2012

RAINHA NO (BOM) NOME E GUERREIRA NA (BOA) LUTA.


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          REGINA DOURADO.
             QUEM NASCEU PARA SER VITORIOSO, NÃO É UM FRACASSADO.
          ATÉ MESMO QUANDO PERDE, JÁ QUE É NO FALSO FRACASSO,
                     QUE SE VÊ UM VERDADEIRO VENCEDOR.


     O pensamento aí de cima, que usei como sub-título do artigo de hoje, prova que nem a doença - e consequentemente a morte - acaba com alguém que veio para deixar um nome marcado para sempre por seus feitos e obras. Infelizmente nem todos - a maioria - pensa assim; achando, errôneamente, que o TER  o fáz SER alguma coisa, alguém importante, sem se dar conta que passam a vida acumulando bens materiais e desprezando as riquezas intelectuais, que os transformarão em marcas eternamente. E é com a morte - esta nossa amiga que, cedo ou tarde, aparece para nos abraçar - que percebemos quem é quem. Desde sempre, bem lá atrás - nos primórdios da civilização - o homem tem com a morte uma relação de poder. (Por enquanto, até a vinda de Cristo, dela). E ela é respeitada, sempre o foi, como uma amiga (?) - ou inimiga ? - poderosa. Na sociedade romana (antiga) eles tratavam a morte como um espetáculo... (?) ... Segundo a crença, na mitologia era o rio Styx (Estige) que separava a vida da morte. O barqueiro Caronte era encarregado de transportar os mortos em seu barco com segurança até o submundo. E o homem - achando (sempre) que pode comprar tudo com o dinheiro - criou  o costume de se colocar uma moeda na boca do falecido para ele pagar a sua travessia do rio. Daí, então, as classes mais poderosas romanas decidirem fazer funerais públicos em forma de pomposos cortejos. Porisso dizia-se que os romanos faziam da morte um espetáculo... Já entre os índios navajos (outra cultura, outro tempo) - uma tribo da América do Norte - os enterros e cerimoniais funerários eram diferentes, já quele eles acreditavam que quando uma pessoa morre ela fáz um caminho longo e sofrido para o submundo. E os índios tinham de se assegurar que o morto não voltaria ao mundo dos vivos. O que, então, faziam? Primeiro removiam a pessoa "às portas da morte" para um lugar isolado onde somente os familiares e xamãs estavam autorizados a conviver com o moribundo, pois somente os familiares próximos estavam dispostos a enfrentar os maus espíritos que cercavam o enfermo. Não tão diferente de nossa cultura, quando nos instantes derradeiros é a família que nos assiste...
     Mas, e hoje? Séculos e mais séculos depois das crendices do povo romano? Algumas décadas depois das superstições do povo navajo? Não é novidade para ninguém que vivemos a era das grandes tragédias, principalmente as tragédias pessoais, vindas em forma dos mais variados tipos de doenças. Antes era a tuberculose, a peste negra (peste bubônica em épocas mais recentes) - terror da Idade Média, provocada pela bactéria Yersínia Pestis - que dizimou muitas vidas ao redor do mundo, especialmente 60% da população européia entre os anos de 1348 e 1350. Agora é a AIDS, a super-bactérias - infecção hospitalar provocada pela bactéria KPC (Klebsiela Pneumoniae Cairbapenemase), resiste a boa parte dos antibióticos - e para "coroar" este tríplice (e macabro) reinado, o câncer. O famoso, terrível - e temido - CA, "áquela doença", como dizem os ignorantes; como se o simples pronunciar da palavra atraísse a doença. (Fé em Deus, que é bom, só da "boca pra fora").  Cãncer. O mal do século? Ou o século com o mal? O certo é que o câncer virou moda; quem não usou, pode vir a usar... (?) ... Demos adeus a tuberculose, a peste negra e demos boas vindas a ele, pois parece que, infelizmente, chegou para ficar, se instalar - esperamos que não definitivamente - em nossa vidas, já que o mal tem simpatia por todos, não é preconceituoso, elitista e muito menos racista. Abraça heteros e gays, pobres e ricos, brancos e negros. E não tem distinção de idade. O câncer - este "nosso velho amigo" (?) - simpatiza com a pessoa, aproxima-se sem ser chamado e, quando menos percebemos, já está tão bem instalado em nossa residência ( o corpo ) que não temos mais como expulsá-lo. O cãncer é mais poderoso e perigoso que a AIDS. Ela é eterna - chega para ficar, "daqui não saio, daqui ninguém me tira" - mas fica na dela, quietinha, obediente (ao tratamento), enquanto o câncer apronta na surdina, na dele, só mostrando a cara geralmente quando não se tem mais jeito de lhe dar uma lição, a cura. Enfim, o câncer é o demônio, a peste negra dos nossos tempos. E tem feitos inúmeras vítimas, entre as pessoas comuns (o povvo) e gente importante (as celebridades), dentre os quais Steve Jobs, Hebe Camargo, Farah Fawcett-Majors, Jacqueline Kennedy, José Alencar, Andy Whitfield, e por aí vai... Já outros, mais espertos, receberam a sua visita, mas souberam a hora certa de mandá-lo embora. Martinho da Vila, Claúdia Jimenez, Drica Moraes, Reinaldo Giannechini, Lula, Dilma Rousseff, Ana Maria Braga, Olívia Newton-John, Ewan McGregor, Patrícia Pilar, Hérson Capri, Michael C. Hall, foram alguns que abriram a porta e mandou ele se retirar.
     E neste triste, infelizmente, estatística de pessoas que não conseguiu abrir a porta (da saúde) para dar um adeus ao câncer, temos a atriz Regina Dourado. A Bahia, emocionada, no último domingo se despediu dela no cemitério Jardim da Saudade, em Salvador. Alegre, espirituosa, uma baiana que, assim como muitos outros filhos talentosos da boa terra, sempre deu orgulho aos seus conterrâneos. Hoje se deixou vencer pelo câncer - mas não foi vencida pela morte, já que sua marca (nome) vai brilhar para sempre na memória de todas as gerações futuras - no último sábado, dia 27, no hospital Português, depois de dias sedada para ter, óbviamente, uma morte mais, digamos, confortável, sem dores. Regina Maria Dourado, natural de Irecê, nasceu em 22.08.1953 e desde cedo mostrou um talento invejável para as artes. Começou como apreseentadora de TV e lançou-se como atriz, seguindo para o Rio de Janeiro. Na época, muitos - sempre eles, os medíocres, que por não terem coragem de ousar acreditar em seu poder - disseram que era loucura, ela tinha emprego certo na televisão local... Mas Regina queria ser grande, uma estrela. (E conseguiu). Lutou muito, foram anos de batalhas para serem conquistadas, uma a uma, de cada vez, mostrando todo seu talento e competência, vencendo (tempos depois) o difícil caminho para chegar ao Olimpo das grandes artistas brasileiras. Seu último trabalho foi, já doente, como a Virgem Maria num espetáculo dirigido por seu irmãos, Oscar Dourado - outro baiano que orgulha a arte da terra de Jurema Penna - sobre a Paixão de Cristo. E o princípio, de projeção nacional, foi na novela Pai Herói, de Janete Clair, outra que sucumbiu à doença. Dona de um modo ímpar - sem exagero, eu diria até sui generis - de interpretar (quem não se lembra de Lucineide, em Explode Coração, de Glória Perez?), Regina deu vida a inúmeros personagens em obras inesquecíveis da TV brasileira, como, Caminhos do Coração, Bicho do Mato, América, Esperança, Andando nas Nuvens, O Rei do Gado, Tropicaliente, Renascer, Tereza Batista, O Sorriso do Lagarto, Felicidade, O Pagador de Promessas... É, não resta dúvida que - apesar de termos excelentes atores - a televisão está ficando pobre de intérpretes de primeira, pois, se aparece quatro, seis estão indo embora. Ela também brilhou - como rainha (regina) que era - na telona, em filmes como Corisco e Dadá, Corpo em Delito, No Coração dos Deuses...
     O câncer "botou pra correr" a tuberculose, mas tornou-se (mesmo) a peste negra da atualidafe. E, especialmente, o câncer de mama tem atingido muitas mulheres. Mesmo em 2010 o Nobel de Química ter premiado três dos seus piores inimigos (Richard F. Heck, EI-Ichi Negishi e Akira Suzki), o câncer está (aparentemente) longe de ser vencido. Muitos, belos e maravilhosos, visívelmente saudáveis, nem imaginam que hospedam na sua residência (o corpo) este terrível visitante. E dá-se graças à Deus ao descobrir-se (à tempo) que ele já chegou... Aqui no Brasil, o governo se empenha ao máximo em proteger a saúde das mulheres, tanto que, com a ajuda de uma ONG (Américas Amigas), a Marinha disponibilizou desde 2010 dois navios com mamógrafos - aparelho para fazer o diagnóstico - para viajar pela região amazônica. Segundo pesquizas, a cada 30 minutos, uma pessoa morre no país por causa da doença.
     Não se deve temer o câncer, pois se ele tiver de vir, vem; deve-se encarar e tratar. Ele não perdoa. É ele ou você. Poucos são os previlegiados que podem se orgulhar de tê-lo vencido, enquanto muitos são vencidos e vão para o cemitério antes da hora.
     Amanhã, dia 02 (Finados), é um dia de reflexão. Não na morte. Mas nos meios - principalmente as doenças - que nos levam à ela. Adoecer todos vão, mais cedo ou mais tarde; mas apenas poucos vão ser curados. Tratamento e fé em Deus são os melhores cuidados.
     Au-revoir para todos que me criticam ou aplaudem. Na próxima quinta-feira, se Deus quizer, aqui estarei. Eu aqui e vocês daí. C'est la vie!

                                                                                                                                                                              
                                                                                                                 RENÉ SANFERR, 01.11.2012

a ESFINGE:
     "Fracassado na vida é quem é sepultado e logo pelo mundo não será mais lembrado, por não ter deixado uma obra para depois da morte ser reverenciado".

                                                                                                                                                                              
                                                                                                          RENÉ  SANFERR, 02.11.2011

de SANFERRPRESS para todos os leitores e colaboradores (patrocínios, doações):

     Leiam hoje, no blog (GOOGLE) SANFERRARTSCRIPT, a sinopse e o PRIMEIRO CAPÍTULO de ALTA SOCIEDADE.


                                                                                                                                                                                       
                                                                                                             RENÉ SANFERR, 01.11.2012

"A mediocridade se nota na pessoa que não cria nada, enquanto a grandiosidade se nota em quem cria tudo". - SANFERR, 01.12.2010

"Não venha me dizer que se arrependeu, se arrependimento é uma palavra que você nunca conheceu". - SANFERR, 29.10.2012

"Aquele que diz que está enganando o outro para obter vantagem, pode vir também a ele enganar se aproveitando da sua boa vontade". - SANFERR, 29.10.2012

"Não finja que não quer mais nada comigo para dos outros colher e me trazer, pois eu não quero saber de outros que comigo não tem nada a ver". - SANFERR, 30.10.2012

"Esfregue a verdade que você sabe criar e escrever na cara daqueles que nem uma mentira sabem inventar para falar e na sua cara esfregar". - SANFERR, 01.09.2011

"Quem nasceu com o dom para escrever, tem muito o que fazer para criar um mundo onde se possa melhor viver". - SANFERR, 07.02.1990

"Enquanto muitas vezes um merecido talento mora ao relento, a fama se esparrama numa cama sem merecimento". - SANFERR, 10.08.1990

"Ter emprego não é sinal que você empregou bem a sua vida. Trabalhar para empregar bem a sua vida, sim". - SANFERR, 01.05.2010

"O talento de alguns começa no show do desafinar, passa pelo ridículo do rebolar, dá uma dançadinha para não ter que cantar e termina no terrível espetáculo do só ter talento para envergonhar". - SANFERR, 08.01.2010

"Não olhe para quem ficou lá atrás, se esta pessoa não quis com você olhar para a frente". - SANFERR, 09.09.2012

"Não queira imitar o sucesso do outro, se o outro não sabe que você pode fazer sucesso para querer lhe imitar". - SANFERR, 06.03.2012

"Não passe pela vida por passar para em nenhum lugar chegar. Passe para chegar em algum lugar onde você possa se destacar". - SANFERR, 18.02.2003

"Se alguém preferiu o pinico ao seu trono, caia na real e se afaste da merda". - SANFERR, 06.12.1986

"Eu não preciso que você diga que eu escrevo bem, por que eu sei quando escrevo bem ruim". - SANFERR, 08.05.1998

"Se você não procura entender o que escrevo, procure se compreender quando alguma coisa procurar escrever". - SANFERR, 10.06.2005

"Se eu sei criar, você só tem de se conformar em invejar por não saber inventar". - SANFERR, 09.09.2012

"Se eu sou antipático porque escrevo um pensamento que é a sua verdade, então procure apenas ter conhecimento da mentira que lhe contam para ser simpático". - SANFERR, 09.07.2012

"Só se conquista a vitória depois de enfrentar muitas derrotas". - SANFERR, 10.08.2012

"Nem que seja a última coisa que você faça na vida, mas mostre que pôde na vida criar alguma coisa". - SANFERR, 09.12.2010

"Prefira andar de ônibus e viajar conhecendo o mundo, do que ter um carro e não sair do lugar não conhecendo nada do mundo". - SANFERR, 09.05.1985

"A estória da maioria das pessoas acaba com a morte. Enquanto a história de uma minoria se prolonga até depois da morte". - SANFERR, 02.11.1983

"Se você diz que não vive mentindo, em que mundo de mentira você vive?" - SANFERR, 01.04.1999

"Se para agradar ao mundo você precisa ser infeliz, seja feliz provando que pode enfrentar o mundo". - SANFERR, 10.03.2011

"Amizade é uma palavra bem fácil, mas amigo é outra bem difícil". - SANFERR, 02.06.2010

"Não posso me sentir verdadeiramente feliz, se possuo um amigo verdadeiro se sentindo infeliz". - SANFERR, 01.07.2012

"Não tenha inveja de quem pode voar, se você como ele nunca vai puder decolar". - SANFERR, 08.01.2012

"É na sepultura que se vê o fracasso da vida de uma pessoa e na altura de uma estátua que se admira a sua vitória". - SANFERR, 02.02.1987

"Áquele que lhe virou às costas por conta de uma única mentira, não merece que você o olhe de frente por conta de várias verdades". - SANFERR, 08.06.2010

"Vá atrás observando quem você escolheu para estar ao seu lado e veja se esta pessoa tem condições de ir para a frente". - SANFERR, 18.01.2011

                                                                                                                                                                                    
                                                                                                          RENÉ SANFERR, 01.11.2012



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